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Perto do céu por AlphaCancri

Ver comentários: 1

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Palavras: 1774
Acessos: 672   |  Postado em: 20/04/2025

Capítulo 12

— Eu queria beijar você.

A frase de Marcela fez meu corpo inteiro se arrepiar. De verdade. Senti uma onda elétrica passear por dentro de mim. Mas fiquei envergonhada. Não estava esperando. Ao mesmo tempo, jamais seria capaz de não corresponder. 

Quando a boca dela encostou na minha, foi inevitável soltar um suspiro, quase um gemido. Senti o piercing dela tocar minha pele quando beijou meu lábio inferior. Nem lembrei que estávamos na varanda, de frente para a rua. Só me dei conta quando ela interrompeu o beijo. Entramos. Eu fiquei parada na sala enquanto ela fechava a porta que dava para a varanda. Quando se virou para mim, também pareceu um pouco encabulada. Eu estendi a mão, ela segurou, e nossos corpos ficaram quase colados. Aproximei nossos lábios de novo. Beijar Marcela fazia eu ter a sensação de que alguma coisa se encaixava dentro de mim. Como se tudo ficasse certo, no seu devido lugar. Sei lá, talvez fosse o efeito do vinho. 

Senti as mãos dela passarem suavemente no meu pescoço, meus ombros, minhas costas. As minhas mãos? Eu já não sabia onde estavam. Era como se eu não sentisse meu corpo com precisão. Ela parou o beijo, mas não afastou a boca da minha. Senti os lábios tocarem os meus enquanto ela perguntava:

— Quer ir pro meu quarto?

Balancei a cabeça. Não conseguia falar nada. Ela sorriu e me puxou. Entramos no cômodo, mas eu não olhei em volta. Nada além dela me importaria naquele momento. Voltamos a nos beijar. Senti as mãos dela me puxarem pela cintura. Ela sentou na cama, eu sentei no colo dela, com Marcela entre minhas pernas. Tirou minha blusa, acho que fui eu a tirar a dela. Minha boca não conseguia ficar longe da pele… 

Nos deitamos, ela por cima de mim, tirou minha calça. Eu estava totalmente entregue às mãos e aos lábios dela. Quando Marcela tirou o meu sutiã, pareceu me trazer um pouco de volta à realidade. E a realidade era que eu estava quase cem por cento nua embaixo dela. Uma onda de insegurança me preencheu. Com meu corpo, meus gestos, tudo… E se ela não gostasse? Se a química não batesse? Não sei se ela percebeu ou se foi pura coincidência, mas tirou a boca do meu pescoço e me olhou nos olhos. Achei que fosse falar alguma coisa, mas não disse nada. Não com palavras. Voltou a me beijar bem devagar, de uma forma que eu quase enlouqueci. Esqueci de tudo de novo. Só sentia Marcela. Enfiei minha mão por dentro da calça que ela ainda usava. Precisava sentir cada pedacinho de pele dela. Marcela começou a ondular em cima de mim, friccionando o corpo contra o meu. Não sei como consegui, mas tirei o sutiã dela. Nossos seios se comprimindo um contra o outro, me fez gem*r baixinho, dentro do beijo. Ela afastou a boca e disse quase sussurrando:

— Sua pele tá queimando…

Não me deu tempo de resposta. Voltou a me beijar, ainda dançando em cima de mim. Eu já estava em outra dimensão, sem volta. Os gemidos dela começaram a ficar mais altos e frequentes, a apertei mais contra mim, no mesmo ritmo. Marcela descolou a boca da minha, soltou um gemido alto, apertou meus braços e me deu a visão mais linda que eu já tinha visto em toda a minha vida.

*****

— Que horas você trabalha amanhã?

Perguntei, olhando para o teto do meu quarto. Ciça também estava deitada de barriga para cima ao meu lado. Agora as duas inteiramente nuas debaixo do meu lençol. Ela disse baixinho:

— Amanhã é feriado.

Rolei o corpo e me coloquei em cima dela:

— Feriado? De quê?

Ela acariciou meu rosto, colocando uma mecha de cabelo atrás da minha orelha:

— Feriado municipal… Dia da padroeira.

Não resisti e a beijei de novo. Depois perguntei:

— Então quer dizer que você pode dormir aqui hoje?

Ela sorriu:

— Se você me convidar.

Encaixei melhor meu corpo contra o dela. Falei propositalmente de forma sensual:

— Achei que tudo que a gente acabou de fazer já tinha sido um convite…

Ciça me agarrou. Capturou minha boca com vontade, antes de dizer:

— Irrecusável, aliás…

Trocou de posição comigo. Prendeu minhas mãos em cima da minha cabeça e me beijou. Na boca, no pescoço, no colo, nos seios. Depois desceu. Para mim, numa lentidão torturante. Passou pela minha barriga, pelo meu sex*, minhas coxas, depois subiu mais um pouco. Eu abri as pernas involuntariamente. Ela fez o que quis. Que também era o que eu queria. Orquestrou o meu prazer de uma forma irresistível. Depois subiu me beijando de novo. Senti meu gosto na boca dela e sorri:

— Preciso de um copo d’água.

Ciça riu no meu pescoço. Mas eu não estava brincando. Minha boca estava seca. A empurrei de leve e levantei da cama, nua. Bebi quase com desespero. Depois voltei para o quarto, com um copo cheio para ela também. Tomou o líquido, me olhando enquanto virava o copo. Eu já não sabia que horas eram, nem a quanto tempo estávamos naquela cama. Mas quando ela colocou o copo de lado e nossos olhos se conectaram, eu sabia que ainda não tínhamos terminado. 

 

 

Tomei um susto tão grande que me sentei na cama. Demorei alguns segundos para entender onde estava. Ouvi fogos de artifício. E música. Uma banda? Acendi a tela do meu celular: cinco e trinta e quatro da manhã. Ciça despertou ao meu lado e colocou a mão no meu braço. Olhei para ela quase em desespero:

— O que é isso?

Ela me puxou para voltar a deitar e respondeu:

— Alvorada…

Eu estava completamente confusa:

— Alvorada? Como assim?

Ela me respondeu de olhos fechados, com a voz sonolenta:

— É dia…

Foi interrompida por mais fogos. Depois continuou:

— Da padroeira, lembra?

Ela tinha dito, mas eu não sabia que no dia da padroeira se acordava a cidade como se estivesse acontecendo o apocalipse. 

— Isso é uma banda marcial?

Ela acenou com a cabeça:

— A banda da cidade… Eles passam pelas ruas tocando… e a comunidade acompanha…

Achei meio surreal. Estava irritada por ter sido acordada daquela maneira. E estava com sono, cansada. Acho que faziam só umas três horas que eu e Ciça tínhamos ido dormir. Peguei meu travesseiro e coloquei no rosto, tentando abafar o barulho. Percebi que Ciça levantou, afastei o travesseiro para ver o que ela estava fazendo. Fechou a janela da parte de dentro — só a externa estava fechada —, ligou o ventilador, voltou para cama e me abraçou.

Minha irritação diminuiu um pouco. O barulho realmente ficou abafado. Só os fogos eram mais altos. Me aninhei nos braços dela. Meu coração foi desacelerando e a adrenalina foi baixando. Em algum momento, eu dormi.

Acordei seis horas depois. Ciça me abraçava por trás. Rolei o corpo para olhá-la. Ela dormia tão profundamente que me desvencilhei com cuidado. Coloquei uma blusa grande, que ficava quase um vestido, e saí do quarto. Fiquei na dúvida se preparava um café ou o almoço. Mas uma xícara de café bem forte era indispensável para eu começar meu dia. Preparei uma mesa com o que eu tinha em casa. Pão, biscoitos, café, leite, manteiga… Tomei uma xícara e esperei Ciça para que pudesse comer comigo. Meia hora. E ela ainda não tinha acordado. Meu estômago roncou. Vou comer só um pãozinho. Enquanto eu mastigava, me peguei sorrindo. Aquela não tinha sido minha intenção ao convidá-la para jantar comigo. Pelo menos não conscientemente. Mas aconteceu. Em algum momento eu me vi envolvida. E foi tão natural que parecia que a gente já se conhecia, se reconhecia. Tudo se encaixou. O beijo, o sex*…

— Marcela!

Uma voz abafada me tirou dos meus pensamentos. Vinha da rua. Levantei e apareci na janela da sala, com a xícara na mão:

— Oi, tia, bom dia…

Ela sorriu:

— Boa tarde já… Vem almoçar com a gente.

Estendi minha mão mostrando a xícara:

— Tô tomando café agora.

Tia Rita balançou a cabeça de um lado para o outro:

— Isso é hora de tomar café? Assim não vai almoçar. Vai lá em casa, fiz uma lasanha maravilhosa… vai sair agora… atrasei porque fui à missa.

Eu agradeci:

— Não se preocupa, tia… Depois eu passo lá.

Ela saiu andando e falando comigo, precisando gritar um pouco à medida em que ia se afastando:

— Então tá bom… Deixa eu ir porque daqui a pouco tenho que voltar na igreja pra arrumar o andor…

Eu acenei para ela. Quando me virei, me assustei com Ciça parada na porta, completamente vestida.

— Você já vai embora?

Ela parecia tímida:

— Acho que sim… Pensei que sua tia ia subir.

Eu sorri e me aproximei:

— Ela só veio me convidar pra almoçar. Quer ir comigo?

A cara de Ciça foi de pânico:

— Não! 

Ela pareceu se arrepender do ímpeto com que respondeu e completou de forma mais suave:

— Obrigada…

Mostrei minha xícara já quase vazia:

— Fiz café. Vem…

A puxei pela mão até a cozinha. Nos sentamos e ela se serviu com um pouco de café com leite.

— Não vai comer nada? 

Fez que não com a cabeça:

— Não sou de comer de manhã.

Ela parecia diferente. De repente não era mais a Ciça da noite passada. 

— Conseguiu dormir bem?

Me olhou. E aí sim eu vi aquela Ciça. Sorriu:

— Muito bem. E você?

Sorri de volta:

— Maravilhosamente…

Completei rindo:

— Tirando a parte de quase ter morrido de susto com a… 

Não lembrei o nome. Ela me ajudou:

— Alvorada.

Fiz uma careta:

— Precisava ser tão cedo?

Ela riu:

— É por isso que se chama alvorada…

Quando terminou, foi até a pia e pegou a esponja para lavar as louças sujas, do café e do jantar da noite anterior. Eu tentei impedir, mas ela não cedeu:

— Quem não cozinha, lava.

Fiquei ao lado dela, que me passava as peças lavadas. Eu enxugava, depois guardava nas gavetas e armários. Quando terminou, disse, secando as mãos no pano de prato que eu segurava:

— Eu vou indo…

Senti vontade de pedir que ela ficasse. Mas não sabia se ela queria ficar. Só descobriria se me comunicasse:

— Você não pode ficar pra almoçar?

Ciça olhou para o chão:

— Você não vai almoçar na casa da sua tia?

Me aproximei dela, coloquei minhas mãos em sua cintura:

— Se você ficar, eu preparo um almoço pra gente.

Ela sorriu. E respondeu com os lábios nos meus.

 

 

Fim do capítulo


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Comentários para 12 - Capítulo 12:
Raf31a
Raf31a

Em: 20/04/2025

Você segue surpreendendo com suas histórias. Não achei que elas fossem para "cama" tão de cara. Mas foi tão natural que depois de ler nem dá para pensar em outro caminho. 

Nessa velocidade daqui a 2 capítulos elas estariam adotando 1 gato e morando juntas, mas tenha certeza que o caminho da história será ainda melhor. 


AlphaCancri

AlphaCancri Em: 21/04/2025 Autora da história
Hahahah lésbicas sendo lésbicas, né?! Levando as malas no segundo encontro, será?

Obrigada por acompanhar e comentar :)


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