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A Lei do Desejo por lenass

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Palavras: 1468
Acessos: 1637   |  Postado em: 06/02/2025

Capitulo 9

Na sala principal da delegacia, o clima estava carregado. Olívia havia se retirado para sua mesa, mas o peso da discussão parecia seguir cada membro da equipe. Gabriela passou direto pelo balcão, ignorando os olhares curiosos de alguns colegas. Lucas, por sua vez, ficou parado por um momento no centro da sala, os braços cruzados, como se tentasse juntar os pedaços da tensão que pairava no ar.

Ricardo e Fernanda se aproximaram do café, trocando olhares cúmplices.

— Alguém tem que dizer — começou Fernanda, com um meio sorriso. — Essa briga toda é exaustiva, mas não dá para negar que tem uma energia dramática que combina com novela das nove.

Ricardo balançou a cabeça, rindo baixinho.

— É, mas ao contrário das novelas, aqui o final feliz parece cada vez mais distante.

Enquanto isso, Gabriela se dirigia à sala de arquivos para buscar mais informações sobre casos semelhantes. Ela estava decidida a provar que seguir a lei era a única forma de fazer justiça. Hugo a encontrou lá, folheando papéis com raiva.

— Gabi — ele começou, a voz cuidadosa.

— Hugo. Se você veio me dizer para pegar leve, não sei se consigo.

— Não é isso — ele respondeu, encostando-se ao batente da porta. — Só acho que você está gastando muita energia lutando contra ela quando deveria estar focando no que importa.

Gabriela lançou-lhe um olhar incrédulo.

— O que importa? Hugo, isso é o que importa. A lei é a base de tudo o que fazemos. Se começarmos a ignorá-la, como vamos encarar a comunidade?

Hugo deu de ombros.

— E se ignorar a lei for o que salva uma vida? Como você vai encarar o espelho?

Gabriela hesitou, claramente desconfortável com a pergunta, mas Hugo deu-lhe um tapinha no ombro e saiu antes que ela pudesse responder.

Enquanto isso, na sala de Olívia, Lucas entrou sem bater. Ela estava digitando algo no computador, mas parou assim que o viu.

— Já veio me dar outro sermão? — ela perguntou, sem olhar diretamente para ele.

— Não vim brigar — Lucas respondeu, fechando a porta atrás de si. — Só quero entender.

— Entender o quê? — Olívia respondeu, erguendo uma sobrancelha.

— Você. — Ele cruzou os braços, estudando-a. — Você foi para o FBI, teve uma carreira que qualquer um aqui invejaria. Por que, com toda essa experiência, acha que quebrar as regras é a solução?

Olívia suspirou, girando a cadeira para encará-lo.

— Porque eu vi o sistema falhar. Várias vezes. E não vou ficar parada vendo isso acontecer de novo.

— Mas a que custo? — Lucas rebateu. — Quando você decide o que é certo sozinha, sem consultar a equipe, sem considerar as consequências, você não está ajudando. Está só criando mais problemas.

Olívia abriu a boca para responder, mas foi interrompida pela voz alta de Fernanda, que acabara de entrar na sala, carregando duas xícaras de café.

— Posso entrar? Ou vocês dois vão continuar nessa guerra fria até o fim dos tempos?

Lucas lançou-lhe um olhar irritado, mas Olívia deu um sorriso irônico.

— Entre, Fernanda. Parece que todos têm algo a dizer hoje.

— Ótimo, porque vocês estão me deixando exausta. — Ela colocou as xícaras na mesa e se recostou na parede. — Já pararam para pensar que vocês dois estão certos e errados ao mesmo tempo?

Lucas arqueou uma sobrancelha.

— E o que isso significa, exatamente?

— Significa que você, Lucas, precisa parar de achar que o mundo é feito de preto e branco. E você, Olívia, precisa lembrar que existe uma equipe aqui, e decisões grandes assim não são só suas para tomar.

O silêncio que se seguiu foi breve, mas pesado. Olívia cruzou os braços, enquanto Lucas olhava para Fernanda como se considerasse as palavras dela pela primeira vez.

— Tá bom — Fernanda continuou, vendo que os dois não tinham respostas. — Já fiz minha boa ação do dia. Agora resolvam isso antes que Gabriela exploda de novo e leve todo mundo junto.

Ela saiu, deixando Lucas e Olívia sozinhos novamente.

— Isso ainda não muda o que penso — Lucas finalmente disse, embora com um tom mais calmo.

— Nem o que eu penso — respondeu Olívia, sem hesitar.

Mas, pela primeira vez, parecia haver um entendimento implícito entre os dois, ainda que nenhum deles quisesse admitir.

Enquanto isso, na sala de operações, Ricardo e Hugo trocavam informações sobre o caso, tentando encontrar uma solução prática. A tensão era evidente entre todos os membros da equipe, mas, ao mesmo tempo, era claro que, juntos, eles poderiam encontrar uma resposta.

— Encontraram alguma coisa útil? — perguntou Gabriela, cruzando os braços.

— Além de um caos de opiniões, nada muito concreto — respondeu Ricardo, enquanto Hugo balançava a cabeça em concordância.

Antes que Gabriela pudesse responder, Lucas e Olívia entraram na sala, suas expressões revelando que a conversa anterior ainda os afetava. Fernanda veio logo atrás, com um ar deliberadamente despreocupado, mas claramente interessada na continuidade da discussão.

— Bom, já que estamos todos aqui, por que não colocamos tudo na mesa de uma vez? — sugeriu Fernanda, sentando-se no canto da mesa com uma xícara de café na mão.

— Concordo. Está na hora de resolvermos isso como equipe — disse Lucas, sua voz firme, mas sem hostilidade.

— Resolver o quê, exatamente? — retrucou Olívia, cruzando os braços. — Parece que o problema principal aqui é que ninguém confia no julgamento de ninguém.

— Talvez porque seu "julgamento" envolva encobrir um crime — Gabriela disparou, sua voz carregada de frustração.

— Um crime cometido por desespero, Gabi — rebateu Olívia, inclinando-se levemente para a frente. — Você realmente acha que processar uma senhora idosa vai trazer justiça? Ou só vai destruir ainda mais vidas?

Hugo interveio, levantando as mãos como se pedisse calma.

— Esperem, esperem. Não vamos começar outra guerra aqui. Podemos pelo menos concordar que o caso é complicado?

— Complicado é uma coisa, Hugo — disse Lucas, sua voz firme. — Mas justificar uma mentira como solução? Isso vai contra tudo que aprendemos.

— Nem tudo que aprendemos na teoria funciona na prática, Lucas — Olívia retrucou, encarando-o diretamente.

O silêncio que seguiu foi denso, carregado pelo peso de pontos de vista conflitantes. Cada membro da equipe parecia estar pesando suas próprias convicções contra a realidade do caso.

Fernanda, ainda sentada no canto da mesa, deu um gole em seu café antes de falar novamente, seu tom mais sério desta vez.
— Olha, gente, tem algo que estamos ignorando aqui: a senhora fez isso por amor à neta, ela poderia ter pego muitas peças, ou peças de valores maiores. Isso não apaga o que ela fez, mas muda o contexto. E estamos perdendo tempo brigando entre nós enquanto poderíamos encontrar uma solução que seja justa e humana.

Gabriela suspirou, esfregando a testa como se quisesse afastar a frustração.
— Então o que você sugere, Fernanda? Que deixamos passar? Que sigamos o plano da Olívia e finjamos que as joias apareceram do nada?

— Não exatamente — Fernanda respondeu, inclinando-se para frente. — Mas talvez possamos usar isso como uma oportunidade. Quem sabe conversar com o dono da joalheria? Ele pode decidir não prestar queixa. Isso evitaria que a senhora fosse processada e, tecnicamente, não estaríamos encobrindo nada.

Lucas balançou a cabeça, ponderando.
— Isso ainda parece estar no limite da moralidade, mas ao menos seria uma decisão em equipe. E, mais importante, não mentiríamos.

Olívia respirou fundo, hesitando por um momento antes de falar.
— Não é perfeito, mas pode funcionar. Desde que o dono aceite, claro.

Gabriela franziu o cenho, ainda relutante.
— E se ele não aceitar? Vamos simplesmente deixar por isso mesmo?

— Não — disse Ricardo, entrando na conversa. — Se ele insistir em prestar queixa, seguimos os protocolos. Mas acho que temos a obrigação de tentar evitar isso antes.

A sugestão parecia ser um ponto de equilíbrio. Gabriela ainda parecia desconfortável, mas ao menos não se opôs diretamente. Hugo olhou para ela, tentando incentivá-la.
— Gabi, isso não é sobre ignorar a lei. É sobre lembrar que justiça também pode significar compaixão.

Depois de um momento tenso, ela suspirou e assentiu, ainda que de má vontade.
— Tudo bem. Vamos tentar. Mas quero deixar claro que, se isso não funcionar, vou seguir o protocolo.

Olívia deu um leve sorriso, mas sua expressão mostrava cansaço.
— Justo. Vamos resolver isso antes que vire uma novela mexicana.

Fernanda riu baixinho, quebrando um pouco a tensão.
— Achei que já estávamos no meio da novela. E, pelo que parece, acabou o intervalo.

A equipe começou a se dispersar para organizar os próximos passos, mas o clima parecia um pouco menos pesado. Apesar das divergências, o diálogo havia plantado uma semente de cooperação — mesmo que ainda existissem arestas a serem aparadas.


Fim do capítulo


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