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Olhos de Lobo por Luma Ferrero

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Palavras: 3989
Acessos: 131   |  Postado em: 20/12/2024

Notas iniciais:

Eu não consegui postar esse capitulo na quarta, aconteceram alguns imprevistos, mas como forma de desculpa, vou postar esse capítulo hoje e amanhã mais um.

Capitulo 6 - A Esperada Aula

Só bastou um bom segundo dia de aula para Lana sentir-se em casa. Na segunda à noite após tomar um longo banho relaxante, a garota decidiu pegar o livro de defesa contra as artes das trevas, para poder ter certa noção de alguns feitiços e não chegar tão crua na sua esperada aula particular. Ela planejou sentar-se confortavelmente em uma poltrona perto da lareira no salão comunal e relaxar um pouco, mas quando chegou ao salão, encontrou Fred e mais alguns amigos ouvindo música e conversando.

- Ei Lana, vem aqui! – Disse Fred fazendo sinal com uma das mãos.

A garota se aproximou tímida apertando o livro contra o peito.

- Oi. – Disse ela com a voz meio fraca.

- E ai. – Respondeu alegremente um garoto alto e bonito com cabelos loiros. – Você é a novata que fez a senha errada ontem né, levou um belo banho de vinagre!

Se Lana pudesse se ver, provavelmente teria lembrado de um tomate de tão vermelha.

- Você a deixou sem graça, Ben. – Agora quem falara era uma garota negra com cabelos grandes e cacheados que usava óculos bem extravagantes. – Olá, meu nome é Annalise Bolton. – A garota estendeu a mão e cumprimentou Lana. – Esse idiota aqui é Benjamin Pattison. – Annalise apontou para o garoto loiro.

- E eu sou Rose Weasley. – Falou uma garotinha bem baixinha com cabelos cortados tipo chanelzinho.

Lana teve que rir da menininha e sua voizinha esganiçada. – Olá Rose. É sua irmã Fred?

- Não, minha prima.

- Aqui em Hogwarts somos ao todo. – A garota começou a sussurrar nomes e contar nos dedos. – Nove primos.

- Nossa! – Exclamou Lana.

- É, minha avó teve muitos filhos. – Comentou Fred. - Sentaiaí Lana, estamos ouvindo música. Eu consegui encantar este rádio para ele pegar ondas das rádios trouxas, estamos ouvindo a músicas deles.

Foi aí que ela percebeu que eles estavam ouvindo Justin Bieber, mas exatamente uma música que se chamava “What Do You Me”.

- Gostei da música. – Comentou Ben. - Ela tem uns sons estranhos né, parece ter uns instrumentos diferentes.

- É bem comum esse tipo de música entre os não bruxos. – Disse Lana se sentando ao lado de Ben.

- Você ouve bastante a música deles? – Perguntou Annalise.

- Sim, bastante! No Brasil a gente ouve bandas bruxas e não bruxas, até existem bandas bruxas que fazem muito sucesso entre os não bruxos.

- Sério? – Disseram os quatro de uma vez, incluindo a garotinha.

- Sim. – Falou Lana após rir da cara de espanto deles. – Esse artista se chama Justin Bieber, eu particularmente não curto as músicas dele, mas devo confessar que essa é muito boa.

O resto da noite passou em um piscar de olhos, a cada música que começava eles queriam saber, quem era o artista e a banda e alguns detalhes sobre os mesmos.

Annalise e Fred gostaram muito do tipo de música pop, ainda mais quando ouviram Born This Way da Lady Gaga. Já Ben pareceu gostar bastante de eletrônico e ficou apaixonado quando tocou Summer do Calvin Harris. Mas Rose não passou da terceira música, adormeceu no colo de Fred.

Fora as músicas o quarteto conversou sobre muitas outras coisas, contando histórias engraças e comentando sobre os outros colegas, vale esclarecer que os três eram do mesmo ano e foi Annalise que falara para Lana que as aulas começavam só as 9h, e também foi ela que ajudou Lana a entrar no salão comunal quando a mesma estava ensopada de vinagre.

- Lana se vai gostar de conversar com a minha prima Domi, ela também é apaixonada pela música trouxa.

A garota sentiu um frio na barriga assim que ouviu o nome de Domi.

- Domi parece ser uma pessoa muito legal, só que sei lá... – Lana mordeu os lábios pensativa.

- Ela te deixa nervosa? – Terminou Annalise.

Lana só balanço a cabeça afirmativamente.

- Quase todo mundo fica nervoso perto dela no início, quando eu a conheci senti até uma paixãozinha platônica.

- Hum, então você gosta de meninas! – Exclamou Ben com um sorriso safado.

- Não sei, talvez sim, talvez não.

- Talvez seja um pequeno efeito da parte Veela dela. - Disse Fred.

- Domi é parte Veela? – Perguntou Lana.

- Sim.

- Tá ai, a explicação, Veelas são seres extremamente sedutores, por isso que eu me sinto atraída por ela. – Lana levou as mãos a boca quando percebeu que tinha falado em voz alta que se sentia atraída por Domi. – Mas é claro que por ela ser meio Veela, é por causa disso que eu sinto esta atração.

Annalise cruzou as pernas e ajeitou os óculos se inclinando na direção de Lana.

- Dominique Weasley não é meia Veela, ela é um oitavo, a bisavó dela era Veela, é claro que ainda existe um efeito e coisas do tipo, mas a culpa não é só do pedacinho Veela dela. – Anna tomou fôlego. – Depois que ela se assumiu ano passado, Domi se comportou como uma verdadeira predadora sexual, e muitas garotas da escola conheceram o gosto daqueles lábios, e praticamente todas culparam a parte “Veela” que segundo elas era “irresistível”. Pobre garotas, mal sabem que o efeito Veela não funcionam em mulheres hétero e nem em homens gays, não é Fred.

Fred levou um susto quando Annalise disse seu nome. – Como vou saber, não sinto atração por ela porque ela é minha prima.

- Uhum sei! – Disse Ben fazendo uma cara desconfiada.

- Continuando. – Anna ajeitou os óculos mais uma vez. – Se você sente esta atração por Domi, quer dizer que algo dentro de você gosta de meninas nem que seja só uma parte de si.

Lana ficou parada olhando para Annalise longamente sem saber bem o que falar.

- Mas fique tranquila, Domi é tão cheia de atitude e ainda tem aquele ar selvagem, aqui em Hogwarts é normal meninas ficarem assanhadas por ela, além que você pode estar confundindo admiração por atração, há uma linha fina entre esses dois sentimentos.

- É deve ser isso. – Disse ela com uma voz duvidosa.

- O que você tem que fazer é encarar minha prima como uma amiga, por que vai por mim se ela vê que você está nervosa por causa dela, ela vai querer te deixar mais nervosa ainda. – Fred falava com uma expressão de conhecimento de causa.

- Agora o quer ficar comigo estava explicado! – Pensou Lana.

- Eu que o diga. – Ben falava com uma cara chateada.

Já Fred e Anna simplesmente riram.

- O Ben é todo apaixonado por Domi, e quando ela chega perto dele desencarna um espírito de gago, o pobre do garoto não consegue falar uma frase. – Annalise ria enquanto falava.

- A culpa é de Domi, ela faz de tudo para me deixar super nervoso, a irmã dela Victória é linda igual, mas é super de boa eu consigo trocar altas ideias com ela.

- Só se for na sua ideia, Victoria mal fala com você. – As expressões que Anna fazia quando falava eram as melhores.

- Domi tem uma irmã? – Perguntou Lana.

- Uma irmã e um Irmão, Victória é da Sonserina e está no sétimo ano e Louis é da Grifinória e está no terceiro ano. Se você vê Domi por aí com um garoto de uns treze anos ruivo esse é o Louis, já Victória é bem parecida com a irmã, mas tem um comportamento doce, é calma e bem responsável, tudo que Domi não é, ah e ela é mais alta. – Disse Fred.

 

O dia seguinte foi bem mais tranquilo, e logo de manhã Lana conseguiu colocar em prática o conselho de Fred. Domi inventou de se sentar ao lado dela no café, e esse ao lado quer dizer bem junto mesmo. No início Lana sentiu muita vergonha, mas após as caras feias de Fred tomou coragem e tentou se acalmar e deu certo, os três estavam em uma conversa muito boa até que foram interrompidos por um berrador. - Aquela cena deve ter sido bem constrangedora para Domi.

Na parte da tarde Lana só viu Domi de longe durante a aula de feitiços e mais tarde ficou sabendo, que antes da aula começar a garota tinha saído correndo da sala porque seu cabelo havia ficado vermelho.

- Estranho, pelo o que eu sei o cabelo dela só fica vermelho quando ela está com muita raiva ou empolgada. – Comentou Fred durante o jantar.

- Eu ouvi dizer que quando ela está sabe, “fazendo”. – Ben Falou fazendo aspas com as mãos. – O cabelo dela fica vermelho.

- Deve ser verdade, se partir do ponto da empolgação.

Lana ficou em silencio enquanto os amigos comentavam o ocorrido, ela se lembrara da cena na biblioteca e sentiu o costumeiro frio na barriga.

- Gente mudando de assunto. – Quem falava era Anna. – Vocês viram como o professor Radcliffe estava lindo?

O professor Gabriel Radcliffe dava aulas de feitiço e era considerado pelas alunas da escola o professor mais bonito, e realmente Lana tinha que admitir que ele tinha aptidão para a beleza, caucasiano, cabelos lisos e castanhos, barba sempre por fazer e olhos verdes, era um pouco magrelo e tinha baixa estatura, mas compensava no sorriso e na forma agradável de falar.

- Né. – Fred começou a falar com empolgação. - Ele estava tão atraente só de blusa branca e calça jeans.

Todos o olharam estranho.

- Meu caro amigo Fred, assume logo, não vou ter preconceito. – Disse Ben fazendo cara de sério.

- Cala boca idiota, eu só estava fazendo uma observação.

- Uhum, sei! – Disseram Anna, Ben e Lana ao mesmo tempo.

 

Naquela noite a 00:00 a brasileira teve a sua primeira aula de Astronomia. O professor era um centauro chamado Firenze. Lana nunca tinha visto um centauro antes de vir para Hogwarts. A aula era lecionada no grande salão, utilizando o céu encantado do lugar.

A brasileira já estava no lugar quando Domi chegou, o cabelo dela parecia um pouco molhado. Após sentar-se, a bruxa prateada começou a olhar em volta até encontrar o olhar de Lana, ela a encarou um tempo, depois só com os lábios disse.

– Não esquece o nosso compromisso amanhã, as 10. - Ela terminou a frase fazendo um dez com as mãos.

Lana acenou com a cabeça e sorriu.

E esse sorriso bobo ai em? – Annalise falou baixinho.

Lana desviou o olhar de Domi rapidamente. – Eu estou feliz por ter uma aula com um centauro. – Disse ela tentando encontrar uma boa desculpa.

- Aham, centauro, sei. – Annalise não precisou falar mais nada, seu olhar disse tudo.

Lana não continuou o assunto, mas quase não conseguiu prestar atenção na aula. Ficou pensando e pensando no que estava acontecendo dentro dela, ficava repetindo para si mesma que era só uma grande admiração. – Ela é uma Wheasley, sobrinha de Harry Potter, capitã do time de quadribol, tem sangue Veela, é linda, atlética e tem o sorriso mais encantador do mundo. Meu Deus Lana. – A brasileira se beliscou para voltar a realidade. – Eu realmente estou gostando de uma garota!

 

Quando acordou no dia seguinte a primeira coisa que veio na cabeça de Lana foi. - Hoje tenho aula com Domi. - Ela se esticou na cama e olhou no relógio, era oito e meia (nas quartas ela podia acordar mais tarde por ter a manhã vaga). Uma hora e meira, era tempo suficiente para tomar banho se arrumar, tomar café e chegar as dez na torre de astronomia, a garota obrigou Fred a levar ela até a torre no dia anterior, assim ela pode fazer um mapa do caminho e não correr o risco de se atrasar para a aula.

- Lana se arrume bem silenciosamente porque eu ainda estou com muito sono. – Anna estava deitada e falava com uma voz cansada.

- Se vai perder o café se não se levantar.

- Não quero café, quero dormir ontem fomos dormir quase duas e meia da manhã. Não sei como você não está cansada. – Annalise terminou de falar e virou de bruços, provavelmente pegando no sono instantaneamente.

- Não estou cansada, na realidade tenho a sensação de que tomei dois litros de energético. – Pensou a Brasileira. A garota resolveu vestir algo que não fosse o uniforme da escola, após a aula com Domi que ela imaginou que terminaria as onze, teria tempo suficiente de ir para o dormitório trocar de roupa antes das aulas que teria à tarde. Ela então escolheu vestir uma calça jeans bem colada junto com um tênis branco, e optou por uma blusa azul claro de manga longa e com um grande decote. - Só estou usando esta blusa decotada porque acho ela bonita, nada mais além disso.

Como havia programado, foi até o grande salão tomar café, em seguida pegou o mapa que havia feito e rumou para a torre de astronomia. A garota teve que subir muitas, mas muitas escadas já que a torre era a mais alta da escola. - Não sei o que bruxo tem contra tecnologia, socava umas escadas rolantes aqui e facilitava a vida dos alunos.

Quando chegou ao pé da última escada que levava ao ponto mais alto da torre, Lana começou a ouvir vozes vindo de lá, e era uma voz feminina e uma masculina. A garota foi subindo os degraus sorrateiramente para não ser notada e saber certinho o que estava acontecendo.

- Caramba velho, quase uma hora aqui e eu ainda não consegui. – A voz de Domi ecoou pela escada.

- Vai com calma, é só seu primeiro dia. – A voz masculina falou, era uma voz grossa e muito familiar. – Você precisa deixar a magia fluir pelo teu corpo.

Lana chegara a o último degrau a tempo de ver uma cena que a fez arder de ciúmes.

Um garoto alto e forte estava atrás de Domi esfregando suas grandes mãos másculas do ombro a palma da mão da garota.

- Sinta a magia fluir. – Dizia ele indo e voltando com as mãos.

Já Domi parecia estar bem concentrada com os braços estendido e uma mão sobre a outra apontando para a parede.

Lana via a cena completamente chocada, não era isso que ela esperava encontrar no topo da torre, não era aquela cena que a sua cabeça fantasiou.

Após alguns segundo de silencio, como um rosnado, Domi disse! – Estupefaça! – Uma rajada fraca de luz vermelha disparou contra a parede da torre.

A bruxa da Corvinal ficou tão feliz que começou a pular e gritar abraçando o garoto que estava as suas costas. – Eu consegui, eu consegui, fiz magia sem varinha. – Dizia ela empolgada. – Lana?

A brasileira levou um susto quando ouviu Domi dizer seu nome. A garota olhou para os lados tentando disfarçar que tinha acabado de chegar, mas nem tinha como.  - Eu... É... cheguei e vi que você estava ocupada então resolvi não atrapalhar.

- Você viu o que eu fiz? – Domi se aproximou animada.

- Sim, sim, você fez... É um feitiço sem varinha.

- Isso. – Domi parecia estar extremamente feliz. – Graças a você Zaki, cara tu é fera. Zaki está é...

- Lana Fernandes, nós já nos conhecemos. – Disse Zaki. – E ai Lana, tudo bem? – A voz de Zaki era grossa, profunda e sedutora.

- Sim. – Disse Lana com uma voz desagradável. – Você está matando aula?

- Não, não, tenho aula de estudo dos trouxas e adivinhação hoje de manhã, e não quero perder tempo fazendo estas matérias. – Ele sorriu. - Bom eu já vou. – Zaki pegou a jaqueta jeans que estava dependurada em cima de uma réplica de Marte. - Então marcado quarta que vem nove horas?

- Sim. – Respondeu Domi animada. - Logo vamos estar duelando só com as mãos.

- Tenho certeza que sim, você é uma bruxa muito talentosa. – Ele deu um grande sorriso e saiu.

- Você é uma bruxa muito talentosa! – Lana imitou Zaki com uma voz bem estranha.

- O que? – Perguntou Domi.

- Nada!

- Vamos começar? – Domi esfregou as mãos animada.

- Então Zaki está te dando aula? – Perguntou Lana, a garota já tinha se desinteressado totalmente da aula e agora só queria desvendar se estava rolando algo entre Domi e Zaki.

- Sim, descobri que na África os bruxos não usam varinhas, isso é incrível e é claro que não perdi tempo em pedi para ele me ensinar.

O que Lana estava sentindo naquele momento, era tão confuso e novo, que a brasileira não conseguia disfarçar. - Ele é bonito né! Alto forte.

- Você achou?

- Sim.

- Quer que eu fale de você para ele?

- Não. – Lana franziu a testa.

- Então vamos à aula. A tarefa de casa que a professora Lee pediu é impossível, provavelmente ela quis fazer os alunos enlouquecerem atrás de um contrafeitiço para as maldições imperdoáveis ou ela estava simplesmente muito chapada.

Lana ouvia o que Domi falava meio por cima, ela estava com muito ciúmes e ao mesmo tempo completamente encantada com a bruxa.

Domi também optara por não vestir o uniforme da escola, ao invés das vestes negras, ela escolheu uma blusa preta normal, com uma calça tectel também preta e tênis de corrida.

- A maldição cruciatus é a maldição da tortura e é de impossível bloqueio, mas para o bruxo que a está aplicando é necessário desejo em fazer outra pessoa sentir dor, se o bruxo não tiver esse desejo então ele não vai conseguir.

- Sabe, eu acho que o Zaki está a fim de você. – Lana havia cortado Domi. – Ele estava passando as mãos em você de uma forma tão estranha.

- É mesmo? – Domi parecia confusa. – Eu só achei que ele estava tentando me ajudar. Então continuando, a outra maldição é a Impérius e a ela você consegue resistir se tiver muita força de vontade.

- E sei lá, ele é alto e forte, tem uma voz bonita e mãos grandes e másculas, nossa, muitas garotas se derreteriam diante dele.

Domi levantou as sobrancelhas e cruzou os braços dando um longo suspiro. – Você realmente não quer que eu vá falar para ele que tu está afim?

- Não, não estou a fim dele.

- Ok então, mais uma vez continuando. A última maldição é a Avada Kedavra que é a maldição da morte, ela você consegue barra se jogar outro feitiço corpóreo que vá de encontro dela, como o estupóreo, mas mesmo assim é muito arriscado, você terá a obrigação de vencer o duelo se não o Avada Kedavra vai te atingir e você vai...

- Olha, eu realmente acho que Zaki está...

- Velho para de falar do Zaki! – Domi elevou o tom de voz e se aproximou de Lana em passos pesados. – Eu só quero aprender a usar magia sem a varinha com ele, só isso, se ele estiver a fim de mim, problema, porque eu gosto de garotas!

Quando terminou de falar, estava tão próxima de Lana, que a brasileira não teve outra reação a não ser ficar encarado os lábios de Domi que estavam a uns cinco centímetros de seus olhos.

- Desculpa. – Lana disse acuada. – É que cheguei aqui e tive essa impressão.

- Vou deixar uma coisa clara Lana, eu não gosto de músculos e altura, nem de mãos grandes e másculas. Eu gosto de mãos pequenas e delicadas. – Disse Domi segurando uma das mãos de Lana. -  Eu gosto de sentir um par de seios nas minhas mãos. – A outra mão passou pela cintura de Lana a puxando levemente para mais perto. -  E eu gosto muito, mas muito mesmo de lábios rosados e macios no qual me dá uma vontade torturante de beijar.

As duas ficaram paradas ali em silêncio por um longo tempo se encarando, Lana sentia sua respiração funda e seu coração acelerado, o perfume apimentado da bruxa prateada junto com o calor que emanava do seu corpo, envolvia Lana em uma áurea de sedução, na qual, naquele momento tudo que a brasileira queria fazer era se entregar! Lentamente Domi foi aproximando seus lábios dos dela.

A brasileira nunca na vida tinha se sentido tão nervosa, e nunca desejara tanto algo, mas naquele momento o tempo parou! tudo que ela vira e ouvira sobre a garota começaram a passar por sua mente.

O sex* na biblioteca terminado com Domi abandonado a garota peituda sozinha e nua, Annalise comentando que a bruxa prateada se comportava como uma predadora sexual. Naquele curto momento Lana decidiu que não seria mais uma presa para Domi. Buscando do fundo do seu ser, a garota conseguiu forças para se afastar. Empurrou Domi e deu dois passos para trás, ainda estarrecida por tudo que estava sentindo.

A bruxa da Corvinal olhou para Lana com um olhar extremamente confuso. – Mas, por quê?

- Eu não sou uma presa Dominique! – A brasileira se viu dizendo.

- O que?

- Não vou ser mais uma, entre muitas garotas que você já teve!

Domi levou uma das mãos a cabeça. - Acho que Fred andou falando coisas de mais para você! - Com isso ela tentou se aproximar mais uma vez, mas a Lana a empurrou novamente. - Você é louca garota? Até agora estava suspirando por mim, e do nada quer dar uma de difícil?

- Eu não sou dessas de só ficar, nada contra para quem curte, mas eu não gosto.

- Mas dá para ver que você está querendo.

- Eu, eu! – Lana cruzou os braços e olhou para baixo. – Estou confusa.

- É normal ficar confusa, Domi se aproximava exibindo aquele sorriso encantador. – Mas é por pouco tempo.

- Pouco tempo quanto? O mesmo tempo que você gastou com aquela garota peituda?

- Garota peituda?

- É a menina de cabelos castanhos quase ruivos e com peitos enormes que você pegou na biblioteca segunda na hora do almoço.

No mesmo instante o sorriso desapareceu do rosto de Domi, substituído por lábio pressionados, e um olhar sério, quase ameaçador. - Você estava me espionando?

- Não senhora, eu estava estudando na biblioteca sozinha quando você e a garota lá chegaram e começaram... Você sabe o que!

- E você ficou lá, olhando que nem uma tarada?

- Olha das três que estavam ali, pode ter certeza de que eu era a menos tarada.

- Você poderia simplesmente ter ido embora.

- Eu estava atrás da última estante, não tinha como eu sair sem que vocês me vissem.

- Você não tinha o direito...

- O que você queria que eu fizesse? – Lana falou elevando o tom de voz e levantando os ombros. – “Oi meninas desculpa ter que parar a trans* de vocês, mas eu estou aqui tá.” Eu não estava errada em estar na biblioteca, você estava errada, usou e abusou da garota e depois a deixou lá sozinha.

- Eu não devo satisfação a ninguém, muito menos a você! – Domi quase cuspiu aquela frase. -  Todas sabem o que eu quero e mesmo assim elas concordam.

- E que opção você dá, será que já notou o quanto é sedutora? O quanto esse seu sorriso afeta as pessoas?

Domi fuzilou Lana por alguns segundos.  – Você realmente acha que pode me dar uma lição de moral? você nem me conhece! – A bruxa prateada pressionou os maxilares e fechou as mãos em punho. – Bom, Nossa aula acabou e não precisa vim quarta que vem, é melhor achar outra pessoa

Fim do capítulo


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