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Corações Entrelaçados por Scrafeno

Ver comentários: 2

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Palavras: 1814
Acessos: 1182   |  Postado em: 30/11/2024

Capitulo 10

 

- Acho que pizza de calabresa é a melhor que existe - eu dizia, enquanto terminava de arrumar a sala para que nós pudéssemos assistir e comer as pizzas. 

- Mas essa de margherita é perfeita - Mariana comentava, enquanto trazia a pizza e duas taças na mão. 

Lais já estava bem acomodada no sofá, com o controle da TV na mão. Depois que organizamos tudo, nos servimos, ouvindo a abertura da animação. 

Nós três comemos duas pizzas pequenas, pois eu tinha formas pequenas e não costumo cozinhar para muitas pessoas, geralmente é só para mim. Eu e Mariana tomamos vinho, e ficamos as três jogadas no sofá, com Lais deitada entre nós. 

Quando o filme acabou, olhei para Lais, que já dormia. Dei um sorriso de canto e desviei o olhar para Mariana, que me olhava com um sorriso no rosto. 

- Vou só deixar ela lá em cima, já volto - falei, e ela confirmou com um gesto de cabeça. - Vai colocando uma música para a gente - pedi, enquanto eu colocava minha taça em cima da mesinha de centro, antes de pegar Lais nos braços. 

Com Lais nos meus braços, subi as escadas, a coloquei debaixo do edredom e ajustei o quarto, com aquele frio que ela ama. Antes de descer, fui até o banheiro, olhei-me no espelho com as mãos na pia, e balançava a cabeça em positivo, como se me dissesse que, caso ela tentasse me beijar, eu iria deixar. Respirei fundo, soltando o ar pelo nariz e vi o espelho embaçar. 

Quando cheguei ao último degrau, vi Mariana de costas, com o cabelo solto, usando minha blusa preta, com a perna esquerda sobre a direita, a taça de vinho apoiada na coxa. Dava para ver um pedaço da corrente dela. Ela girava a taça, fazendo o líquido mexer, e sua cabeça estava direcionada para a taça. 

A sala estava silenciosa, exceto pela música suave ao fundo - "Bem que se quis", de Marisa Monte. Ela acertou em cheio. As luzes da sala estavam apagadas, e só a luz da TV refletia nela, criando uma atmosfera tranquila. Antes mesmo de caminhar até ela, suspirei novamente 

- Ela dormiu rápido hoje, geralmente ela dá mais trabalho... desculpe pela demora - falei, e ela virou para me olhar. Nossos olhos se encontraram, e um sorriso surgiu em nossos rostos. 

- Não demorou - ela respondeu, finalizando a frase com um sorriso de canto que a deixou ainda mais linda e fofa. 

Andei até o sofá e me sentei ao seu lado, com o corpo voltado para ela. Minha taça, que estava vazia, enchi até a metade e dei um longo gole, precisava de coragem líquida. 

- Você acertou na música - ela sorria, não só com a boca, mas também com os olhos, que brilhavam. 

- Imaginei que gostasse... Como é mesmo? "Faz o coração bater no ritmo da calma" - balancei a cabeça em concordância, enquanto ria do jeito descontraído dela. 

- Você tem uma boa memória. 

- Tenho mesmo... - Respiramos fundo juntas, aparentemente ela também estava nervosa. - Eu acho uma graça você assim. 

- Assim como? - perguntei, enquanto ela esvaziava a taça. 

- Assim, nervosa, envergonhada. Sabia que você demonstra tanto? - Ela levou a mão até a minha e a encostou em seus lábios, deixando um beijo no dorso da minha mão. - Você é tão bonita, Helena. 

- Acho que você gosta de me ver vermelha - ela apenas balançou a cabeça confirmando, enquanto sorria, alternando o olhar entre minha boca e meus olhos. - Você também é muito linda... É... acho que você gosta de me deixar assim... sem palavras. 

- Eu não planejei isso, mas acho que é exatamente o que acontece quando você conhece alguém com quem se sente tão à vontade... - Fiquei mais envergonhada do que eu já estava, o vinho não estava fazendo o efeito esperado. - Não precisa ficar envergonhada, apesar de ficar muito linda, tão corada. - Ela levou a mão até o meu rosto, fazendo um carinho na minha bochecha, e se aproximou. 

Trocamos olhares com nossos rostos próximos. Senti seu perfume, sua respiração, o toque dos seus dedos, que de forma carinhosa desceram até o meu queixo, me puxando suavemente para mais perto. Quando nossos lábios finalmente se tocaram, foi de uma leveza, como se fosse um teste, uma descoberta do outro. 

No início, minha mão hesitou, mas, ao sentir o sabor do vinho em sua língua, foram parar em seu rosto. Deitei minha cabeça para intensificar o beijo. Era uma mistura de emoção, expectativa e vulnerabilidade. 

Nunca imaginei que poderia sentir tantas coisas, o toque dos seus lábios nos meus, sua língua ansiosa pela minha boca, fazendo nossas línguas se esbarrarem, se lutarem e se degustarem. 

Ela interrompeu o beijo, colocou sua taça em cima da mesinha de centro e, em seguida, pegou a minha, me olhando nos olhos, colocando-a também sobre a mesa. 

Naquele momento, não precisávamos dizer nada. O primeiro beijo foi suave, carinhoso, afetuoso. Mas, quando sua boca voltou à minha, havia urgência. Nosso corpo pedia por isso. Suas mãos me puxaram para mais perto. Eu coloquei minhas duas mãos na nuca dela. Eu a queria perto, sentia o calor de seu corpo em resposta ao nosso beijo. Suas mãos passeavam pelas minhas costas, parando na minha cintura, puxando-me para si. 

A música que tocava combinava perfeitamente com o que estávamos vivendo: "Beija eu, beija eu, beija eu, me beija". Sorrimos no meio do beijo, como cúmplices. Ela me fitava nos olhos, quase como se sorrisse com aqueles olhos azuis, que estavam mais escuros pela luz da sala. 

- Você estava escondendo de mim que beijava tão bem - ela me fez rir novamente. 

- Acho que era você quem estava escondendo... toda misteriosa. - Ela me puxou e eu deitei a cabeça em seu ombro. 

- Você me acha realmente misteriosa? 

- Acho, você é... um grande mistério para mim. 

- Como assim? 

- Me sinto confortável com você, mas, ao mesmo tempo, sinto que ainda estou descobrindo várias camadas suas. Cada vez que nos vemos, há algo novo. 

- Ah, eu sou só uma pessoa normal - ela riu, passando a mão pelos meus cabelos. 

- Normal? Você até pode ser, mas não sei... você tem esse jeito único, algo que me prende a cada palavra sua, a cada olhar... - Ela fez uma pausa no carinho que fazia em meus cabelos e olhou para mim, como se tentasse decifrar algo. - Não é só o beijo, é tudo. Como se você estivesse me dizendo mais do que palavras, e eu adoraria entender o que está por trás disso. 

- Você realmente acha que sou tão enigmática? - Ri, me sentindo tímida, mas ao mesmo tempo encantada com o jeito dela de falar. 

- Sim, mas eu gosto disso. Gosto de ter o mistério para explorar. 

Ela me abraçou mais forte e sussurrou: 

- Mas eu já descobri que você tem um sorriso que me faz perder a linha... E que, de alguma forma, me sinto mais eu mesma quando estou perto de você. 

- Então, eu fico me perguntando o quanto de mim você realmente conhece. Porque, de alguma forma, você me faz querer mostrar tudo... sem medo, sem reservas. - Não consegui esconder o sorriso que surgiu nos meus lábios. - Eu acho que é porque você me faz sentir que posso ser completamente eu mesma também. Sem precisar me esconder ou me preocupar com o que os outros pensam... - Ela me olhou nos olhos e me deu um beijo rápido. 

O beijo foi suave, quase como uma confirmação silenciosa de tudo o que não precisávamos dizer em palavras. Quando ela se afastou, seus olhos brilharam de uma forma que eu nunca tinha visto antes. 

- Eu quero que você saiba que me sinto da mesma forma. Com você, tudo parece mais fácil, mais leve. - Ela falou com uma sinceridade que me tocou profundamente. 

Me aproximei, sem pressa, deixando que o momento se estendesse. Quando nossos lábios se encontraram novamente, foi como se tudo ao nosso redor desaparecesse. Só existia eu, ela, e a vontade de tê-la mais perto. 

Não conseguia ouvir mais a música, somente o som das nossas bocas juntas, das nossas respirações entre um beijo e outro. Minha mão passeava pelo seu ombro e voltava para sua nuca. A intensidade do beijo fazia com que eu não quisesse parar, mas o celular dela tocou, fazendo-a interromper o beijo e finalizar com um selinho rápido. 

Ela não se afastou para atender e não parou de me olhar, nem de me dar carinho. Me deitei mais ainda em seu ombro enquanto ouvia ela dizer para alguém que estava ocupada, mas que depois de repetir isso algumas vezes, finalizou com um "Ok, estou indo." 

Mariana me lançou um sorriso, colocou o celular em cima da mesinha com um pouco de dificuldade, já que não queria que eu saísse de seu ombro. 

- Vou ter que ir ao restaurante - ela me olhou nos olhos. - Me deixa lá fora? 

- Vai assim? - falei, me referindo às minhas roupas, que estavam com ela. 

- Não, vou lá no seu banheiro me trocar..., mas antes - ela me puxou pelo queixo e me deu um beijo intenso. Levou os dedos até a minha nuca, entrelaçando-os no meu cabelo, me fazendo suspirar com sua pegada. Sentia meu corpo pegar fogo, e um frio na barriga me consumir. - Agora sim. - Ela finalizou o beijo com um selinho e se levantou do sofá, com um sorriso no canto da boca. 

Saiu, me deixando sozinha... sozinha não, estava eu e Marisa Monte. Toquei meus lábios enquanto um sorriso brotou, me fazendo balançar a cabeça negativamente, mas me sentindo confortável com isso, com ela ali, com o beijo. Sentia meu coração bater forte. 

- Vamos? - Ela andava enquanto fazia um coque no cabelo, pegando suas coisas. Nós seguimos para fora de casa. - Eu amei esse teu jardim. 

- Deve ser porque você mora em apartamento - ela confirmou com a cabeça, demonstrando que fazia sentido o que eu falava. 

Ela ficou do lado de fora, e eu no portão. Ela olhava nos meus olhos. Eu gosto disso, não me sinto mais tão nervosa assim quando ela faz isso. 

- Falando nisso, vamos marcar de vocês irem lá, aproveitar a piscina. Tem um espaço lá que você vai amar - ela falou, colocando uma mecha do meu cabelo para trás da orelha, enquanto eu confirmava nossa ida. 

Ela se aproximou e me deu um beijo rápido de despedida, mas cheio de significado. Ficou abraçada comigo, com o rosto próximo. 

- Obrigada pela noite... foi muito melhor do que a pipoca do cinema - ela riu, beijou minha testa e saiu em direção ao carro. 

 

Fim do capítulo


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Comentários para 10 - Capitulo 10:
Mmila
Mmila

Em: 14/12/2024

Uau! Que clima bom!

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Marta Andrade dos Santos
Marta Andrade dos Santos

Em: 30/11/2024

Com   certeza é amorzinho. 

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