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Corações Entrelaçados por Scrafeno

Ver comentários: 2

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Palavras: 1883
Acessos: 985   |  Postado em: 30/11/2024

Notas iniciais:

ontem eu acabei postando o cap entrecortado, por isso irei postar novamente kk

Capitulo 9

 

Depois de tudo o que aconteceu com a Victória, tentei, por várias vezes, esquecê-la. Não de maneira definitiva, mas pelo menos tentar parar de pensar nela o tempo todo. Eu acreditava que, para isso, precisava conhecer outras pessoas. Um ano após a partida dela, comecei a tentar. Minhas noites de sexta-feira passaram a ser no circuito dos bares gays, sempre acompanhada da minha amiga Luana, que me incentivava e dava aquela ajudinha para me aproximar de algumas mulheres. Beijei várias bocas, mas não senti nada. Era como se estivesse dormente, como se minha alma tivesse deixado de habitar meu corpo, e todo o prazer se fosse. 

Com o tempo, percebi que esse caminho não funcionava para mim, e parecia que nada mais iria funcionar. Conheci outras pessoas com quem me identificava, a companhia era agradável, mas ainda assim, não era o suficiente. O beijo não tinha sabor, e eu não sentia vontade de ir além, o que fazia com que essas pessoas se cansassem de esperar por um momento meu. 

Apesar de me sentir bem na companhia de outras pessoas, nunca me sentia realmente diferente. Não me pegava nervosa, não me preocupava com as palavras que dizia, não reparava nas roupas nem me importava com os cheiros. 

Foi só depois do meu encontro com Mariana que percebi algo diferente - e isso me agradou. Gostei do nervosismo que ela me causava, da maneira como ela conseguia me deixar corada de vergonha, do perfume dela e das conversas que fluíam de forma tão natural. 

 Naquele encontro, Mariana despertou em mim sentimentos que estavam adormecidos, coisas que eu nunca imaginei que poderia sentir de novo. Todo aquele clima de conhecer alguém, de redescobrir a emoção de uma conexão verdadeira, foi tão intenso que, quando ela se foi, quase não consegui dormir.  

Passamos a semana inteira trocando mensagens, às vezes conversávamos por ligação. Ela me tirou totalmente da rotina de chegar em casa e ficar na solidão. Sim! Eu ainda estava só, mas não estava mais solitária. 

Chegando na quarta-feira, eu já estava louca para chegar em casa e conversar sobre o meu dia. Tirei minhas roupas que estavam espalhadas pela casa, como sempre, entrei na banheira quente, afim de tirar o estresse. Peguei meu celular e lá tinha uma mensagem dela. Conversei com ela um pouco, ainda com o corpo debaixo da água quente, sentindo aquela sensação boa. Eu estava gostando de toda aquela leveza.  

Fiz uma massa e me sentei em frente à TV, quando um convite dela chegou como notificação no meu celular. A proposta era: cinema na sexta-feira. Aceitei a proposta e bloqueei o celular. Estava vendo uma série de ficção científica, onde o mundo acabaria em quatrocentos anos. - Gente, em quatrocentos anos, não tem nem o cheiro do meu fóssil - eu ri da minha própria piada. - Meu Deus, quem eu estou me tornando? 

 

Geralmente, minha sexta-feira é a mesma: comer besteira em frente à TV. Mas, nessa sexta-feira em específico, eu iria sair totalmente da rotina e estava muito feliz com isso. Na sexta-feira, cheguei e corri para me arrumar, tomei um banho rápido, o suficiente para tirar o peso do escritório. Mas, antes mesmo de me vestir, Larissa me ligou. Atendi esperando que fosse uma conversa sobre o encontro ou algo do tipo, mas ela queria que eu ficasse com Lais para ela ir a um encontro. Então, eu abri mão do meu encontro para ela ir ao dela. 

Liguei algumas vezes para Mariana, mas ela não atendeu. Esperei que ela chegasse ou me retornasse, e não me arrumei o suficiente para ir ao cinema, já que não iríamos mais. Contudo, eu a esperei, já que ela não chegou a me retornar. 

Na hora marcada, a buzina foi tocada na frente da minha casa. Um sorriso surgiu no meu rosto, mesmo que não fôssemos sair. Eu ainda iria vê-la. Abri o portão de short jeans, uma blusa grande e um chinelo. Ela estava saindo do carro. Olhei-a de cima a baixo.  - Que mulher linda! 

- Vou ter que ficar com a Lais - falei, esperando que o sorriso dela sumisse, mas não sumiu. 

- Tudo bem... ela já está aí? - ela me abraçou, deixando aquele perfume na minha roupa e me deu um beijo na bochecha. 

- Não, Larissa vai deixá-la aqui. - Ela balançou a cabeça. - Quer ficar e jantar com a gente? 

- Quero! - Ela travou o carro e eu a puxei pelo pulso. - Eu estava no restaurante, só vi que tinha ligado no caminho. 

- Era só para falar da Lais, espero que não fique chateada. 

- Claro que não, eu adoro a sua sobrinha. - Fui puxando-a ainda pelo pulso até a cozinha.  

- Quer beber algo? Chá? Café? 

 - Ah, eu queria um café. - Balancei a cabeça, ligando a chaleira. 

 - Eu adoro café feito na chaleira, bem raiz. 

 - Eu também... - Sorri, começando a preparar o café. - Como foi seu dia? 

 - Normal, só números e leis. E o seu? 

 - O mesmo, só cortei e cozinhei. - Nós duas rimos. - Mas, na verdade, passei o dia inteiro pensando no nosso encontro. - Com certeza, eu estava vermelha. - Não, no nosso encontro não... Em você. 

 - Em mim? Ou na pipoca do cinema? - Ela riu baixinho, daquele jeito fofo. 

 - Também. - Eu sentia o olhar dela em mim, mas, aparentemente, estava nervosa demais para corresponder. Se a olhasse, eu não ia conseguir esconder. - O que acha de fazermos uma noite de pizza? 

 - Como assim? - Quando finalmente a olhei, ela me encarava com atenção. 

 - A gente pode fazer pizza em casa e ver um filme, o que acha? 

 - Mas será que tem tudo aqui pra fazer? 

 - Sem problema. Quando a Lais chegar, a gente sai pra comprar. - Um sorriso disfarçado surgiu no canto da minha boca. - Você gosta de pizza? 

 - Acho suspeito quem não gosta. 

 - Você vai comer a melhor pizza da sua vida hoje! 

Preparei o café e servimos em duas xícaras. Me sentei ao lado dela, já que não havia mais bancos disponíveis. - Você escolhe o filme. - Ela apenas balançou a cabeça, virando o rosto na minha direção. 

 - Você é ainda mais bonita de pertinho. - Eu sorri de orelha a orelha, não conseguindo esconder. 

 - Principalmente quando sorri assim. - Ela se inclinou para perto e me deu um beijo carinhoso na bochecha. - Seu café está perfeito. 

 

Ficamos ali, próximas, conversando sobre coisas que aconteceram na semana. Estávamos fazendo exatamente o que fizemos na semana, só que dessa vez, cara a cara. 

Larissa buzinou e nós duas saímos. Lais me abraçou, e na sequência abraçou Mariana. A diferença é que ela subiu nos braços de Mariana, ficando abraçada com ela. 

 - Vem cá - Larissa falou, e eu me aproximei da porta do seu carro. - Por que não me lembrou que o encontro de vocês era hoje? 

- Pensei que lembrasse. E, já que estava pedindo, esse cara deve ser um gato - falei ironicamente. 

- Não é um homem. - Levei a mão à boca, eu realmente estava perplexa com aquilo. - É a Fernanda. Resolvi dar uma chance, mas não significa que vá acontecer algo... pode tirar esse sorrisinho da sua cara. 

- Quem está rindo aqui? - falei, totalmente debochada. - Cuidado, qualquer coisa, me liga. 

- Desculpe atrapalhar seu encontro... - Ela respirou fundo, olhando a hora no celular. - Você prefere que eu fique? 

- Não, pode ir, vamos fazer a noite da pizza. 

- Estou orgulhosa de você. Agora já vou, te amo. - Depois de fazer um coração com as mãos, Larissa fechou o vidro e acelerou o carro. 

- Então... - Olhei para Mariana. - Vai lá olhar se tem tudo que você precisa. - Nós duas fomos para a cozinha, enquanto Lais ficou na sala. 

Eu abri o armário e a geladeira e deixei que ela mesma verificasse tudo. Não sei se é uma mania, mas até a data de validade dos produtos ela olhava. 

- Ok, tem tudo, então literalmente mãos na massa. - Ela foi em direção à sala e voltou com Lais, elas estavam de mãos dadas. - Certo. - Ela levantou Lais, colocando-a em cima da bancada. Mariana dobrou as mangas de sua blusa branca, me fazendo rir. 

Subi as escadas e fui para o meu quarto, peguei um short e uma blusa para que ela não sujasse a roupa que estava vestindo. 

- Trouxe para você não sujar sua roupa. - A entreguei. Ela olhou para a roupa, olhou para mim. 

- Tem um banheiro ali. - Apontei e ela seguiu. 

Eu limpava a bancada com a ajuda de Lais, que cantava uma música infantil de um dos desenhos que ela assiste. Não demorou para Mariana chegar vestindo minhas roupas, um short de tecido preto e uma blusa também preta. 

- De qual sabor você quer a pizza, Lais? - Mariana perguntou, fazendo Lais se assustar. 

- E eu posso escolher? - Lais falou de maneira fofa, completamente inocente. 

- Claro que sim, e eu vou te explicar tudo. Eu vou te ensinar, aí da próxima vez, é você quem vai fazer. - As duas deram uma batida de mão no alto, me fazendo rir. 

Me sentei na bancada e deixei que as duas cozinhassem juntas. Fiquei admirando-as e sentindo aquela sensação de conforto no peito. Além de bater forte, eu estava extremamente feliz, meu sorriso estava ali, impresso em cores na minha face. 

- Primeiro, deixamos tudo limpo como sua tia fez. O primeiro passo é a massa, porque precisa descansar um pouco. - Mariana falava enquanto sorria, ela estava amando aquilo. - Depois da massa pronta, vamos deixar ela descansando aqui. - Mariana empurrou uma vasilha grande com a massa para a ponta da bancada. - Depois, vamos separar tudo o que vamos usar. - Lais balançou a cabeça em confirmação enquanto prestava toda a atenção em Mariana. 

- Eu posso colocar o queijo? 

- Pode, Lais, mas antes você precisa lavar as mãos. - Falei e a tirei de cima da bancada. A pequena saiu da cozinha correndo, me fazendo rir. 

Fiquei ao lado de Mariana, era um clima suave, como se eu estivesse me acostumando a ficar na presença dela. Ela me olhou nos olhos, seu olhar transparecia cumplicidade, enquanto ela cortava fatias finas de calabresa. 

- Sabe, eu nunca fui muito boa em fazer pizza. Sempre que tento, acaba queimando. - Falei em voz baixa, já que ela estava tão próxima. 

- Eu te ensino, então. Não se preocupa. - Ela me respondeu sorrindo, parou de cortar só para penetrar os olhos nos meus. Desviei o olhar, sentindo aquilo me consumir por dentro, respirei fundo. 

- Bom, pelo menos a pizza não vai queimar, né? - Eu tentava quebrar aquela tensão. 

- A menos que eu queime o meu coração com esse olhar, né? - Ela me falou com um sorriso tímido no rosto, me deixando sem palavras. Voltamos a nos olhar. 

- Gente, já lavei as mãos, posso colocar o queijo agora? - Lais entrou na cozinha com as mãos cheias de espuma e, pelo cheiro, era sabonete. 

 

Fim do capítulo


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Comentários para 9 - Capitulo 9:
Mmila
Mmila

Em: 14/12/2024

Clima bom esse de paquera.

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Marta Andrade dos Santos
Marta Andrade dos Santos

Em: 30/11/2024

Tá rolando um clima.

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