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Corações Entrelaçados por Scrafeno

Ver comentários: 2

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Palavras: 2070
Acessos: 1123   |  Postado em: 20/11/2024

Notas iniciais:

Capitulo extra do nada kkkkkkkkkkkkkkkkkk

Me sigam no instagram para ver as atualizações 

@Scra.feno 

 

Xerooo!!!!!!!!!

Capitulo 8

 

- Onde você está? - Eu estava em ligação com Larissa, perguntava aos prantos  

- O que houve? 

- A gente pode se encontrar? 

- Vem naquela cafeteria aqui perto do hospital. 

Eu já tinha ido várias vezes naquela cafeteria, então sabia muito bem o lugar. Limpei as lágrimas que caíam com o dorso da mão e dirigi rápido; eu só queria chegar logo. 

Entrei na cafeteria e logo vi a mão de Larissa balançando, me mostrando onde ela estava, em uma das últimas mesas. Seu semblante era de cansaço, e eu automaticamente me senti mal por fazê-la correr como louca por minha causa. Ela é médica, e seus plantões são exaustivos, mas ela faz o que gosta e o que a faz bem. 

- Oi - ela levantou e veio me abraçar. - O que houve? - me sentei ao seu lado no mesmo banco acolchoado, de cor vermelha. 

- Sabe a Mariana? ... Ela me fez sentir coisas e... eu fui para a terapia hoje e... - Respirei fundo enquanto minhas lágrimas desciam. Ela literalmente limpou minhas lágrimas e esperou que eu me acalmasse. Eu encarava a mesa, sempre respirando fundo para não surtar. - Eu senti que estava traindo a Victória, porque ela foi a última pessoa de quem me apaixonei, na verdade, foi só ela, só com ela... - baixei a cabeça e deixei que as lágrimas me tomassem. Eu sei, parece extremo demais, mas quando eu a perdi, eu pensei que nunca mais iria me sentir assim por alguém. 

- Helena, você não está fazendo isso. Ela é o amor da sua vida e nunca deixará de ser, mas isso não pode te impedir de amar outras pessoas e sentir coisas por alguém como a Mariana. Tenho certeza que, seja onde ela esteja, ela está feliz. 

- Ela me convidou para sair hoje. - Ela segurou minha mão e colocou entre as suas, demonstrando todo amor e carinho que sente por mim. 

- Isso é ótimo. Você vai, vocês vão conversar, se conhecer melhor e você vai se permitir. - Ela levantou a mão, chamando a garçonete, logo em seguida pedindo dois cafés. - Você precisa entender que a Victória morreu. Você tem que seguir em frente. E se você está sentindo essas coisas depois de cinco anos, não significa que está a traindo nem que está traindo seus próprios sentimentos por ela. Significa que você a ama, mas se atraiu por alguém que é uma boa pessoa, e que se atraiu por você. Você vai viver isso! Você vai sair com ela! - Nos abraçamos e ficamos assim por alguns minutos. - Eu amo você, e só quero o seu bem. A Laís iria amar se você namorasse o anjo dela um dia. - Dei um sorriso de canto, abraçando-a mais forte. 

Ficamos ali por uma hora, conversando sobre o encontro. Eu não me sentia segura, ainda estava em dúvida, ainda me sentia um pouco mal, mas resolvi decidir se iria ou não mais tarde. 

Saí de lá direto para casa. Eu queria me sentir melhor para ir vê-la, até que ela ligou pedindo o endereço. Pensei um pouco e acabei enviando por mensagem. Tomei um banho e fiquei perambulando pela casa no início da noite. Eu já me sentia melhor, e sabia que ela iria vir. 

Próximo das dezenove horas, comecei a me arrumar. Nada demais. Eu queria ir, mas algo dentro de mim fazia aquele medo e receio ficarem atrapalhando a minha vontade. Na hora exata, ouvi a buzina de um carro na frente de casa. Coloquei algumas coisas na bolsa e saí. Antes mesmo de começar a andar até o carro dela, eu sentia um nervosismo enorme. Caminhei devagar, cabeça baixa, olhando para os meus pés. Mas assim que levantei a cabeça, lá estava ela, em pé, escorada no carro, usando uma calça preta e uma camisa de botão. Ela estava incrivelmente linda, só esperando que eu me aproximasse. 

- Você está linda - ela falou antes de me dar um beijo no rosto e abrir a porta do carro para que eu entrasse. 

- Você está maravilhosa - falei, sentindo meu rosto corar. Ela tirou as mãos do volante e me olhou. 

- Você está bem? - Virou novamente para frente e ligou o carro para que a gente saísse dali. 

- Estou. E você? - Ela só confirmou com a cabeça, enquanto um sorriso não saía do seu rosto. - Aonde vamos? 

- Gosta de comida japonesa? 

- Sim, muito! 

- Então, conheço um lugar perfeito. - Mariana era uma mulher linda, e o seu cheiro devia marcar a todos. O jeito como ela dirigia era charmoso. Ela deve ser desse mesmo jeito dentro da cozinha de seu restaurante: charmosa e empoderada. 

Alguns segundos de silêncio me deram brecha para pensar e finalmente me sentir bem ali. Mesmo no silêncio, ela me fazia bem, e isso me acalmou. 

Tocava uma música calma na rádio. Ela não parecia nervosa, e espero que eu também não, mesmo que eu estivesse muito. Chegamos no restaurante, um lugar que eu nunca tinha ido, por mais que já tivesse passado em frente. Andamos uma ao lado da outra até a porta. Ela se identificou, e um rapaz nos levou até um lugar separado. Não tinha ninguém ao redor, também não tinha cadeira, só uma mesinha que parecia uma mesa de centro. Vi ela tirar o sapato, então fiz o mesmo com o meu salto, nos sentamos em cima de algumas almofadas. 

Era uma sala privativa. O ambiente era acolhedor e sereno, com paredes de madeira escura que emanavam uma sensação de elegância e simplicidade. O tatame, que cobria o piso, estava impecavelmente arrumado, com seus quadrados de palha tecida dispostos de forma ordenada. O espaço, embora simples, transmitia uma sensação de refinamento e harmonia. 

No centro da sala, uma mesa baixa de madeira escura repousava sobre o tatame, decorada com uma toalha branca de linho sutilmente dobrada, ao lado de pequenos pratos e xícaras de porcelana. Pequenos detalhes, como um arranjo minimalista de flores em um vaso de cerâmica, complementavam o ambiente, oferecendo um toque de suavidade e delicadeza. 

As portas com suas telas de papel translúcido deixavam a luz suave do ambiente externo filtrar, criando um jogo de sombras suaves nas paredes e no piso. A luz natural, misturada com a suave iluminação das lanternas de papel que pendiam discretamente do teto, criava uma atmosfera tranquila e acolhedora. O ar parecia reverberar com a tranquilidade típica dos espaços japoneses, com o ambiente interior transmitindo um silêncio quase reverente. 

À medida que meu olhar se movia ao redor, tive a sensação de que tudo no espaço foi projetado para proporcionar paz e introspecção. 

- Você já veio aqui antes? Nunca imaginei que um lugar assim pudesse ser tão... tranquilo. - Ela me perguntou, enquanto ainda ajeitava seu corpo no chão. 

- É a primeira vez. Eu sempre passei na frente e achei bonito, mas nunca entrei. Agora entendo por que dizem que é quase como um refúgio. 

- Aqui é mesmo. O dono daqui é meu amigo. - Ela me olhou sorrindo enquanto ajeitava a blusa. - Por que contábeis? 

- Bom... eu tenho facilidade com os números e é isso. - Sorri de uma maneira descontraída. - Meus pais são psiquiatras e minha irmã é médica, mas eu preferi o escritório. 

- E o fato de você estar sempre ou quase sempre de preto, é porque gosta? 

- Ah... para roupa eu sou bem neutra, odeio cores chamativas, preto e branco literalmente, mas eu também amo vermelho. E você, qual sua cor favorita? 

- Azul. Eu gosto muito de azul. Meus pais pensavam que eu era um menino e compraram tudo azul... - Ela parou para pensar um pouco e me encarou. - Eu estava nervosa antes de chegar. Achei que ia ser meio estranho, sabe? Mas... você parece ser muito mais tranquila do que eu imaginei. 

- Ah, sério? Eu pensei a mesma coisa sobre você! De longe, você parece tão... confiante. - Eu tentava ler seus olhos, tentava ver nervosismo nela, mas não encontrava nada, o que me deu a impressão de que ela não demonstra tanto o que sente. - Mas agora que estamos aqui, acho que podemos relaxar, né? Não precisa ser tão formal. - Eu dizia isso para ela, mas aquelas palavras também serviam para mim. 

Nem fizemos os pedidos, as coisas começaram a chegar para nós, e só o fato de eu não ter escolhido o que ia comer já gostei. Isso demonstra o quão segura ela é, mesmo que tenha falado sobre seu nervosismo. Deve ser normal. 

- Eu adoro comida japonesa. E você? - Perguntei enquanto aproveitávamos aquele combinado maravilhoso. 

- Adoro também. Acho que é um tipo de comida que pede mais atenção, mais presença. Cada prato é tão simples, mas cheio de significado. - Ela fez uma pausa, como se refletisse sobre a escolha das palavras. - Acho que tem algo de muito especial em ser simples, você não acha? 

- Eu concordo. Acho que a simplicidade é algo que estamos todos buscando, de uma forma ou de outra. - Ela sorriu pela minha resposta, enquanto levava uma das peças até a boca, sem nenhuma dificuldade de usar o hashi, ao contrário de mim. - Eu não sou muito boa em demonstrar, mas gosto de conversar com pessoas que têm essa calma, essa sensibilidade. Me faz querer estar mais presente no momento. 

- Eu também sou assim... uma pessoa mais observadora, eu diria. Às vezes parece que a gente vive em um mundo tão agitado que é difícil encontrar momentos assim, de... tranquilidade. 

A gente tinha tanto papo que eu nem tinha tempo para ter nervosismo. Ela tinha um sorriso tão lindo, o jeito como se portava, tudo o que falava sobre ela, sobre sua profissão, os idiomas que falava e como foi morar na Itália. Eu mal vi o tempo passar. 

- Vamos pedir a conta? - Ela perguntou, olhando para o relógio. 

- Falei que na próxima eu pagava. - Ela sorriu de canto e balançou a cabeça em negativa. 

- Eu te convidei, eu pago. Na próxima, se você me chamar, você paga. - Eu não tive como responder ou refutar algo. Foi-lhe dada a conta, ela fez o pagamento com o próprio celular, e o rapaz nos acompanhou até a porta. Ela abriu a porta para mim outra vez, me fazendo sentir aquela sensação boa, aquela sensação de paz. 

- Então, gostou da comida? 

- Eu amei, aqueles bolinhos são deliciosos. 

- Sim, é muito sobre a harmonia, não é? Não é só o sabor, mas a maneira como tudo se encaixa. Acho que deveria ser assim na vida... equilibrada, sem excessos. 

- Acho que você está certa. Eu sempre busquei isso, mas é difícil, né? - Ela balançou a cabeça me olhando, sorrindo. 

Ela me fez rir o caminho todo até em casa. E assim que o carro parou, e eu me dei conta de que ela teria que ir, eu só... não queria que ela fosse. Ela se inclinou, segurou meu queixo e deixou um beijo na minha bochecha. 

- Obrigada pela noite, Helena - ela falou com um sorriso, olhando em meus olhos e fazendo um carinho na minha bochecha com o polegar. - Podemos marcar outro dia? Eu adoraria sair novamente com você. 

- Claro que podemos, só me chamar, você já sabe onde eu moro. - Falei, tirando dela um sorriso enorme. Tirei o cinto e abri a porta. O carro dela tinha seu cheiro, e agora eu também. Dei a volta no carro para entrar em casa, quando ela abriu a porta e me puxou pelo braço, me dando um abraço apertado e mais um beijo. 

- Boa noite - ela me deu as costas, entrou em seu carro e me esperou rodar a chave do portão. 

- Boa noite! - Falei, dando tchau para ela, que, ao me ver entrar, saiu. 

Por alguns minutos, me pus escorada no portão. Meu coração batia rápido, podia sentir o sangue correndo em minhas veias, minha respiração estava descompassada e com uma sensação tão boa. Eu estava leve. No final, fiz uma boa escolha ao sair com ela. Espero que não tenha sido a última vez. Sorri com a ideia de vê-la novamente. Talvez eu pareça uma adolescente descobrindo o amor. Talvez... só talvez. 

 

Fim do capítulo


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Comentários para 8 - Capitulo 8:
Josebel
Josebel

Em: 11/05/2025

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Mmila
Mmila

Em: 14/12/2024

Já é um começo bom.

Pensando na atual situação psicológica da Helena, já é um alento o que está acontecendo.

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