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o nosso recomeco (EM REVISAO) por nath.rodriguess

Ver comentários: 4

Ver lista de capítulos

Palavras: 3472
Acessos: 1741   |  Postado em: 16/11/2024

capitulo vinte e um: revelacoes

A grande porta da casa se abre ao tocarmos a campainha e nos deparamos com uma senhora de mais ou menos 60 anos, que nos recebe com um sorriso acolhedor.

— Olá, boa noite. Você devem ser Dra Anna e Dra Maria Fernanda, por favor, entrem.

— Obrigada — respondemos juntas

Entramos e ela nos acomoda na sala de estar, que só esse cômodo já era o metro quadrado da minha casa, com certeza.

— A Dra Baldez já deve estar descendo, aceitam uma água ou um café?

— Não, obrigada. – Digo

— Fiquem à vontade, com licença.

Fernanda espera a governanta sair e sussurra um “uau” no meu ouvido, sorrio para ela e começamos a conversar amenidades e reparar o quanto a casa da Dra Baldez era linda.

É quando a vimos descer as escadas. Juro que achei que ela ia estar em um dos diversos vestidos elegantes, mas ela estava com uma blusa branca básica, uma calça jeans de cós alto e descalça. Mas pera, ela não estava sozinha. Estava de mãos dadas. MEU DEUS, ELA ESTAVA DE MÃOS DADAS. DE MÃOS DADAS COM UMA MULHER.

— Anna... Oi. — Deu um sorriso e veio me abraçar — Fernanda, que prazer te ver aqui.

— Oi, Dra Baldez. – Respondemos juntas

— Que bonitinho, ainda respondem juntas. — Ela dá um sorriso pra gente — Meninas, quero que conheçam a Renata, minha esposa.

— Olá! — Renata sorri e vem nos abraçar também.

— Eu não sabia que... Você era casada — Faço mais uma constatação do que uma pergunta

— Ninguém sabe, nos casamos há poucos meses em uma cerimônia íntima só para nossos familiares. Nós não queríamos muita exposição. Quando é minha vida pessoal, eu gosto de manter o mais sigilosa possível, nunca sei quem pode me derrubar e me importo com quem eu amo. — Ela e Renata trocam um olhar cúmplice — Sentem-se.

— Estamos juntas há dois anos — Renata explicou sorrindo, olhando para a Dra Baldez com cara de apaixonada. — E vocês?

— Estamos juntas há menos de um mês. Inclusive, a pedi em namoro esses dias. — Sorri para Fê que ficou ruborizada

— Meninas, eu trouxe vocês aqui, por três motivos: primeiro, para resolver o caso da Anna. Segundo, porque preciso de mais duas aliadas naquele lugar. Terceiro... Anna, Maria Fernanda sabe no que estamos trabalhando?

— Não. Eu não contei pois era um segredo seu e você pediu que não contasse pra ninguém.

— Do que vocês estão falando? — Maria Fernanda pergunta

— Estão roubando dinheiro da empresa e pedi que Anna cuidasse disso.

— Linda, não te contei, pois, era segredo. — Olho para ela pedindo compreensão com o olhar

— Tudo bem, amor. E você descobriu? 

— Descobri. 

Renata observa as feições da Dra Baldez que parecem mudar, um misto de ansiedade e preocupação parecem tomar conta dela, sua esposa lhe lança um olhar preocupado e rapidamente ela trata de mudar de assunto.

— Bem, antes de vocês perderem essa noite maravilhosa falando de trabalho, que tal abrirmos um bom vinho? A noite ainda é longa, vocês me acompanham até a sala de jantar?

— Claro – Respondo

Renata aperta a mão de leve no ombro da sua esposa, aquilo parecia um lembrete silencioso de que ia ficar tudo bem. As duas eram tão lindas juntas. A Dra Baldez era uma mulher negra, tinha em torno de 45 anos, ela era aquela mulher chique no escritório que usava vestidos caros, mas não extravagantes. Lábios grossos e olhos castanhos, os cabelos viviam alisados no trabalho, mas aqui conosco ele estava natural e eu posso notar seus lindos cachos, ela está sem maquiagem – o que era uma raridade – visto que sempre estava maquiada, arrumada e em cima de um salto.

Seguimos para a sala de jantar, onde uma mesa impecavelmente posta nos aguardava. A decoração era elegante, mas sem ostentação. Os pratos servidos refletiam o mesmo equilíbrio: simples, mas impecavelmente preparados.

Durante o jantar, as conversas fluíram entre amenidades e confidências veladas. Renata, com seu charme descontraído, se revelou uma ótima contadora de histórias, arrancando risadas até mesmo de Fernanda, que ainda parecia processar tudo. Ela era uma mulher engraçadíssima, devia ter uns 40 anos, um pouco mais nova que a Dra Baldez, era branca, cabelos pintados de uma tinta que eu tinha certeza de que a cor era aquela famosa “morena iluminada”, e de iluminada ela tinha muita coisa, pois seu papo era bom e agradável. Estávamos conversando animadamente quando o assunto parou nas nossas carreiras.

— Eu sou dentista, desde muito novinha eu quis ser cirurgiã para transformar sorrisos e melhorar a autoestima das pessoas. Sou especialista em bucomaxilofacial, a área cirúrgica e diagnóstica é tudo pra mim, sou realmente apaixonada pelo que eu faço. – Renata começa falando

— Nossa, Dra Baldez, você se casou com uma pessoa completamente fora da área jurídica, isso é bom ou é ruim? – Maria Fernanda pergunta

— Não precisa me chamar de Dra Baldez aqui, Fernanda – Ela sorri – Me chame de Roberta, aqui é meu santuário. Posso ser eu mesma e relaxar, então chega de formalidades, já basta no escritório – Ela ri – E sim, é uma coisa boa pois eu chego e aqui é meu lar. A gente fala sobre nossas carreiras sim, mas tudo tem um limite aqui dentro, não ficamos focadas no trabalho se não surtamos, no começo foi bem difícil ajustar isso. Começamos depois do casamento – Ela dá um beijo na mão de Roberta — E vocês duas? Sempre quiseram ser advogadas?

— Eu sempre quis ser promotora de justiça, na verdade – Respondo – Depois fui me apaixonando pela advocacia quando iniciei, peguei alguns casos criminais e fiquei absolutamente apaixonada pela área, até que fui trabalhar no escritório e fui designada para o setor de civil.

— Nossa, completamente diferente do que você queria! – Roberta exclama – E como você faz para suportar? Deve ser difícil trabalhar no que não gosta.

— É difícil sim, mas a gente acaba se acostumando. Se eu fizer um bom trabalho, fico satisfeita, mas não quero ficar no setor de civil para sempre. Eu quero voar alto.

— Apesar de você não gostar da área de civil, você consegue ser uma das melhores do seu setor e isso é impressionante. Na verdade, foi isso que me impressionou – A Dra Baldez olha nos meus olhos – Quando eu via aquela menina de civil no setor de criminal olhando tudo com olhar avaliador, fazendo networking e conversando com meus associados, eu quis saber mais sobre ela – Disse se referindo a mim – Aquela vez que conversamos, quase uma madrugada no escritório, pois pudera, quem chega tão cedo no trabalho? – Ela ri – Eu já sabia tudo sobre você.

Ouço todas as palavras da Dra Baldez e aquilo soa como música para os meus ouvidos. Como assim ela me stalkeou? E ela continua:

— Você tem o meu apoio como advogada júnior, Anna. – Ela sorri – Mas preciso saber se já encontrou as respostas que precisa.

A pergunta me pegou de surpresa. Olhei para Fernanda, que parecia tão curiosa quanto eu sobre onde aquilo levaria.

— Você diz sobre o que aconteceu com Beatriz Duarte? Não sei se encontrei respostas... Mas eu tenho uma certeza: quero seguir a minha vida sem que isso me assombre. A minha carreira é tudo pra mim, o meu passado não pode afetar meu presente – Olho direto para Maria Fernanda – Nem o meu futuro.

Fernanda segurou minha mão sob a mesa, um gesto que me trouxe um conforto inesperado. Dra. Baldez notou o gesto, e um sorriso quase imperceptível cruzou seu rosto antes que ela continuasse.


— Anna, o que você passou se chama “Confusão”. Alguém do seu passado resolveu aparecer na sua vida e você se deixou levar. Eu entendo. Faz parte da vida. Mas o importante é manter o foco. E agora, mais do que nunca, precisaremos disso. Sua posição na empresa está complicada, eu recebi a solicitação de Roberto para o seu desligamento, eu recusei e arrumei uma briga com ele, te coloquei de férias por 15 dias para você sair do foco, deixar de ser o assunto do momento, mas não sei até quando isso vai durar. Quando retornar ao trabalho, preciso que esteja no seu foco, ok? Você não descerá mais para o setor de civil, eu te coloquei junto comigo. Preciso de uma associada pessoal, não estou dando conta de administrar empresa, finanças e ainda resolver meus casos. Você cuidará de todos eles. Se você se sair bem, conversamos sobre o cargo de advogada júnior. Posso confiar em você?

— É claro que pode confiar. Eu não sei nem como agradecer a senhora pelo apoio e pelo carinho comigo – Digo com os olhos marejados – E peço desculpa se a minha atitude impensada tenha causado tanto transtorno, você pode contar com o meu empenho.

— Quando retornar, Diana lhe auxiliará.

Aquela conversa parecia ser uma espécie de preparação. Precisava contar para ela o que eu havia descoberto, mas algo me dizia que estávamos prestes a entrar em águas turbulentas.

— Parabéns, Anna! – Diz Renata – Deixa eu levantar para te dar um abraço

Ela me abraça e sussurra no meu ouvido: “— Ela de TPM é um saco. Prepare-se!”

Damos uma gargalhada juntas e em seguida Fê resolve me abraçar também.

— Parabéns, amor! Estou muito orgulhosa de você, nossa!

— Sem você não conseguiria nada disso, obrigada Fê – Dou um sorriso para ela, que ruboriza

 

Depois do jantar, enquanto Fernanda e Renata conversavam animadamente sobre receitas de algum prato que tem lagosta. Cozinhar era o hobby das duas. Dra. Baldez se levantou e me chamou para acompanhá-la ao escritório. O ambiente era tão sofisticado quanto o restante da casa, mas havia algo de acolhedor nele. Talvez fosse o aroma amadeirado, ou a luz quente que iluminava os livros de Penal e Constitucional perfeitamente alinhados nas prateleiras.

— Anna, acredito que há algo que você precise me contar. — Ela foi direto ao ponto, cruzando os braços enquanto me observava atentamente.

Eu respirei fundo, sentindo o peso do que estava prestes a dizer.
— Dra. Baldez... Eu investiguei o que você pediu. Analisei cada trans*ção, cada documento suspeito. E... eu descobri.

— Descobriu? — Ela inclinou a cabeça, um vinco surgindo entre as sobrancelhas.

— Sim. — Engoli em seco antes de continuar. — É o Dr. Proetti. Ele está desviando dinheiro da empresa.

A reação dela foi imediata, mas contida, como se tentasse processar tudo de uma só vez. Sua expressão oscilou entre a surpresa, a mágoa e, por fim, algo que parecia ser um misto de raiva e tristeza.

— Proetti? — Ela repetiu o nome como se o próprio som fosse impossível de acreditar. — Você tem certeza?

— Absoluta. Reuni documentos, notas fiscais, transferências. Tudo aponta para ele. Inclusive, nesses documentos que estão nesse pen drive – Entrego a ela – Ele tentou culpar Roberto caso alguém tentasse investigar alguma coisa, ele seria o bode expiatório e levaria toda culpa.

Ela deu um passo para trás, apoiando-se na beirada da mesa como se precisasse de algo sólido para não desabar. Por um momento, pareceu perdida, e isso me partiu o coração. Dra. Baldez sempre foi a imagem da firmeza, da frieza, uma rocha sólida. Vê-la assim me fez sentir um aperto no peito.

— Eu conheço Gustavo há mais de quinze anos... — A voz dela saiu baixa, quase um sussurro. — Ele estava comigo desde o começo. Eu confiei nele como se fosse da minha família.

— Eu sei... — murmurei, sentindo o peso da dor dela como se fosse minha.

Ela passou as mãos pelo rosto, respirando fundo algumas vezes antes de se recompor. Mas quando voltou a olhar para mim, havia algo novo em seus olhos: determinação.

— Você tem provas suficientes para levá-lo à Justiça?

— Sim, mas precisamos agir com cautela. Se ele suspeitar de algo, pode tentar apagar os rastros.

Dra. Baldez assentiu lentamente, cruzando os braços novamente. Era evidente que o profissionalismo começava a prevalecer sobre a emoção.
— Anna, obrigada por ter feito isso. Eu sei que não foi fácil para você, mas o que fez hoje... foi muito mais do que ser uma boa advogada. Foi ser uma pessoa íntegra.

— Eu fiz o que era certo.

Ela me encarou por um longo momento, antes de sorrir de leve, um sorriso que não chegava aos olhos.
— Certo. Vamos lidar com isso. Mas, primeiro... preciso de um momento.

Ela virou-se para a janela, encarando a noite lá fora. Eu sabia que era meu sinal para sair, então deixei o escritório, dando a ela o espaço que precisava.

Enquanto me afastava, pensei em como aquela noite havia começado com sorrisos e leveza, e agora estava marcada por uma verdade difícil de digerir.

Voltei à sala, procurei por Maria Fernanda e Renata, ouvi risos vindo da área gourmet e fui em direção até lá. Quando cheguei, a garrafa de vinho já estava quase no fim — o que chamou minha atenção, visto que Fê era fraca para bebida — Ela me viu parada à porta e me lançou um olhar demorado, os olhos brilhando mais do que o normal e as bochechas visivelmente coradas. Eu conhecia aquele olhar: um misto de diversão e provocação. 'Agora', ele parecia dizer. Eu ri baixinho, balançando a cabeça em negativa, mas sem conseguir esconder o sorriso. — E Roberta?

Renata notou a interação, mas não fez nenhum comentário. Em vez disso, mudou de assunto, talvez para aliviar o peso que eu ainda trazia no semblante.
— E Roberta? — perguntou, o tom carregado de preocupação genuína.

Soltei um suspiro antes de responder.
— Ela pediu um tempo para ficar sozinha. Acho que precisa organizar os pensamentos.

Renata assentiu, seu rosto refletindo compreensão e preocupação.
— Vai ser um processo difícil para ela. Roberta é forte, mas às vezes esquece que não precisa ser sozinha.

Seus olhos encontram os meus, sinto necessidade de falar a minha experiência com “segurar B.Os”

— Você pode ser o apoio que ela precisa — continuei. — Acho que, mais do que nunca, ela precisará de pessoas que realmente se importem ao lado dela. Eu, você, Fernanda, Diana.

Renata deu um meio sorriso, inclinando a cabeça de leve, como quem considera uma responsabilidade que já assumiu antes mesmo de ser verbalizada.
— Sempre estarei ao lado dela. Roberta pode contar comigo... assim como você, Anna – Ela se vira para Fê – E você também, Maria Fernanda.

Fiquei sem palavras por um momento. Havia algo na intensidade de Renata que a fazia parecer uma âncora em meio a tempestades. Antes que eu pudesse agradecer, Maria Fernanda tropeçou ligeiramente ao tentar se levantar.

— Acho que está na hora de ir embora. — Disse, rindo e lançando um olhar cúmplice para Renata, que apenas ergueu as mãos em rendição.

Saímos dali com um misto de emoções: o peso do que estava por vir e a leveza que aquela noite – que ainda não havia terminado – ainda me traria.

XxXx

— Amor... Eu acho que bebi um pouquinho além da conta – Ela começa a rir de si mesma enquanto apoia a bolsa na sua perna para procurar a chave de casa

— Só um pouquinho? – Digo – Quando eu e a Dra Baldez saímos daquela sala a garrafa estava cheia

— Achei. Abre para mim? – Pede

— O que eu vou dizer aos seus pais quando eles te virem assim? – Digo preocupada, mais com o pai dela do que com a mãe

Abrimos a porta e para minha sorte, não tinha ninguém na sala. Tudo parecia estar escuro, os pais da Fê não estavam em casa e eu suspiro aliviada. Graças a Deus.

Ouço um miado e algo se esfregando e passando pelas minhas pernas. Era um gato preto e branco, gordo, que parecia estar feliz com a presença de Fernanda, pois começa a passar pelas pernas dela e a ronronar.

— Mamãe chegou, meu amor – Ela diz, pegando o gato no colo – O que você quer? Quer comer, né? Eu só sirvo para isso – Revira os olhos

— Que lindo, qual nome dele? – Pergunto, tentando passar a mão em sua cabeça, mas ele me olha desconfiado e se afasta

— León. – Sorri – Adotei numa feira, no shopping. Amo gatos. – Diz enquanto coloca ele no chão e pega o pote de ração no armário. — Prontinho, gatão.

— Bem, a mocinha está entregue e eu já vou indo. Amanhã temos jogo cedo, que horas passo para te buscar?

— Ah, não. Dorme aqui comigo – Faz beicinho e envolve os braços em meu pescoço – Por favor, amor.

— Amanhã tem jogo, linda. Tenho que dormir em casa para me arrumar e pegar as coisas que vou usar: uniforme, chuteira etc. – Tento justificar

— Dorme aqui e amanhã passamos lá. Olha, você não pode deixar uma mocinha indefesa dormir sozinha.

Ela diz essas palavras passando o nariz pelo meu pescoço, e meu corpo responde antes que eu consiga pensar. O ambiente escuro, o tom de voz baixo, quase rouco, e a forma como ela continua me provocando desde que saímos da casa da Dra. Baldez são mais do que suficientes para fazer minha mente vagar por caminhos nada inocentes.

Eu deveria dizer não. Amanhã temos jogo cedo, e há um milhão de razões práticas para voltar para casa. Mas, naquele momento, nenhuma delas parece importante.

— Está bem, Fernanda. Você venceu. — Minha voz sai quase como um sussurro.

O sorriso dela é de pura vitória, e antes que eu possa processar qualquer outra coisa, ela me puxa pela mão, como quem não quer perder um segundo sequer.

Afinal, algumas noites não foram feitas para terminar cedo.

Ela me leva até o quarto e quando chegamos, ela fecha a porta atrás de nós, trancando-a. Ela me dá um sorriso malicioso e a puxo pela cintura, a fazendo olhar para mim, ela passa a mão pelo meu rosto e sorrimos.

— Você é linda... – Eu estava apaixonada naquele sorriso

Ela me interrompe com um beijo e passeia suas mãos pela extensão do meu corpo, que começa a se acender com os toques e as mordidas no meu lábio inferior que ela me dá durante o beijo. Ela vai tirando minha blusa e desabotoa meu sutiã, que por sorte, desabotoava na parte da frente. Meus seios ficam à mostra e ela continua me beijando. Seu toque, seu cheiro, seu sabor... Tudo aquilo me anestesia e eu me sinto completamente rendida a ela.

— Deixa eu lhe sentir... – Pediu, com a voz rouca de desejo.

— Eu sou sua, Maria Fernanda. – Sussurro em seu ouvido

Ela vai desabotoando minha calça e vai descendo lentamente, a ajudo a tirar e ela me olha com desejo, com vontade, como se fosse me pegar a qualquer momento. Eu costumava ser mais ativa nas minhas relações, mas com Fê era diferente. Eu queria que fosse diferente, ela tem um poder surreal sobre mim e eu gostava disso.

Também tirei seu vestido, a deixando só de calcinha. Nossas mãos percorriam nossos corpos entre carícias, beijos, lambidas. Ela me colocou na cama com carinho e encaixou-se entre as minhas pernas, o que separava nossos sex*s era apenas um tecido, que eu estava louca para tirar dela. Não me importei, rasguei sua calcinha e ela soltou um gemido baixo. Ela estava quente, muito quente. Seu mel escorria e eu podia sentir seu desejo, coloquei minha mão em seu sex* e percebi o quanto ela estava molhada. Posicionei-me melhor e deixei que nossos sex*s se encostassem, ela rebol*va seu ventre contra o meu e isso me deixou totalmente descontrolada, a puxei para um beijo e comecei a rebol*r embaixo dela, coloquei a mão na sua bunda e dei um tapa que com certeza iria deixar marca, era a vingança pelo ch*pão que ela me deu. Pelo menos não era visível. Os nossos gemidos começaram a ecoar e se intensificar pelo quarto, explodimos em um gozo mútuo.

Fernanda cai por cima de mim e abre um sorriso safado. Ela queria mais.

— Tá querendo e não tá sabendo pedir, né? — brinquei, enquanto ela mordia o lábio inferior de forma quase inocente, mas que eu sabia ser tudo menos isso.

— Hum... rum... — Murmurou, com aquele brilho nos olhos que só ela tinha.

Assumi o controle, inverti nossas posições, e decidi que a noite estava longe de acabar. Se ela queria mais, eu daria. Afinal, estar com Maria Fernanda era mais do que desejo; era como encontrar algo que eu não sabia que procurava.

Fim do capítulo

Notas finais:

Adiantei o capítulo! 

Uma tortura fazer vocês esperarem até domingo, visto que me atrasei semana passada e quero recompensar vocês de alguma maneira. 

Gente, o que acharam? 

Contem pra mim, por favor!

Leio todos os comentários e respondo TODOS.

Andei conversando com algumas meninas no instagram e estou amando o feedback de vocês e o quanto estão empolgadas com a história. 

Gratidão!

Instagram: @rodriguesnathh 

Até quinta, meninas! 


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Comentários para 20 - capitulo vinte e um: revelacoes :
Lea
Lea

Em: 08/01/2025

ERREI, não é Diana o par da Dra Baldez!

Dra Roberta Baldez,casada e com uma mulher.AMEI!!

Quais serão os próximos passos,diante das novas descobertas? Os culpados terão que cair.

E Beatriz, está muito quieta. Já é para ficar desconfiada.

E esse jogo de futebol, será que a Alessandra estará por lá,com a Bruna?

Responder

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Marta Andrade dos Santos
Marta Andrade dos Santos

Em: 18/11/2024

A traição vem sempre de quem mais confiamos. 


nath.rodriguess

nath.rodriguess Em: 20/11/2024 Autora da história
Na arte e na vida!


Responder

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Socorro
Socorro

Em: 17/11/2024

quarteto fantástico... Mulheres fodas .. 

Esperando a Anna acabar com esses babacas..

próximos capítulos com fortes emoções.. Que venham!!!!


nath.rodriguess

nath.rodriguess Em: 20/11/2024 Autora da história
Irão vir! Emoções fortíssimas.


Responder

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Mmila
Mmila

Em: 16/11/2024

Uau!!!!

Dra Baldez, casada .....

Enfim parece o sol vai brilhar para a Anna.

Maria Fernanda, é o potinho do final do arco-íris que a Anna encontrou.

Vamos aguardar o desenrolar do problema da Anna no escritório.


nath.rodriguess

nath.rodriguess Em: 20/11/2024 Autora da história
Maria Fernanda é um amor, vocês não fazem ideia do quão gostoso é escrever sobre ela.


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