Capitulo 44
Nunca Te Amarei -- Capítulo 44
Kristen colocou a cabeça no vão da porta e disse sorridente:
-- Hora da senhorita ir para casa!
Luciana se levantou no mesmo instante.
-- Sério? Estou livre? -- a falta de sono havia-lhe acentuado as olheiras -- Nem acredito.
Kristen se inclinou para beijá-la na cabeça.
-- Pois acredite, não será dessa vez que você verá o sol nascer quadrado.
-- Se Deus quiser, nem dessa vez, nem nunca mais.
-- Foi mais fácil do que pensei, só precisei ameaçar ligar para o presidente, caso o delegado não estipulasse uma fiança, que ele arregou na hora.
-- Você tem o contato do presidente Lula?
-- Não, mas tenho o contato do Perácio.
-- Quem é o Perácio?
-- Perácio é o presidente da Escola de Samba Grande Rio, desfilo lá todo ano, sabia?
-- Você está brincando, né?
Kristen balançou a cabeça.
-- Não importa, o que importa é que deu certo, ele estipulou o valor da fiança, inclusive, já paguei e você pode ir para casa. Aliás, gostaria que fosse para o meu apartamento -- ela disfarçou o constrangimento que sentia, brincando com a chave do carro -- Pedi para o vovô levar a sua mãe e o Dudu para lá. A dona Matilde está muito preocupada com você.
-- Se-seu apartamento? -- o convite inesperado a fez gaguejar. Não podia nem imaginar porque Kristen lhe fazia tal convite, mas certamente aceitaria -- Claro, se a minha mãe e o meu filho estão lá, não tem porque não ir.
Kristen podia sentir os olhos castanhos percorrendo sua figura esbelta sem a menor cerimônia. Ela usava um blazer vermelho, elegante e discreto. A calça preta muito justa, revelando as pernas longas e bem torneadas.
-- Então vamos sair logo desse lugar deprimente.
Luciana balançou a cabeça num gesto afirmativo enquanto tentava ignorar um gigante sentimento de ansiedade que surgia dentro de si. Ficou observando Kristen abrir a porta, com o coração aos saltos e respiração pesada. Céus, que loucura! Só esperava ter tomado a atitude correta. Seu último desejo era parecer estar sendo atirada, no entanto, não podia esquecer as palavras sábias de Jefferson: "Mantenha ela por perto que um dia vocês se entendem". Pois bem, era o que faria. Grudaria em Kristen até ela ceder ao amor.
Kristen entrou em seu carro e segurou a direção com firmeza, suspirando. Sua maior preocupação no momento, era provar a inocência de Luciana. Embora lhe faltassem provas, ela acreditava piamente na culpa de Letícia. Ela esteve no carro aquele dia e, para Kristen, a moça nunca inspirou confiança. Mas como conseguir evidências do seu envolvimento nessa armação e, o mais importante: Qual o motivo?
Com ar preocupado, Matilde examinou o rosto da filha. Apesar das olheiras e o semblante preocupado, Luciana parecia menos abatida em relação ao início da tarde.
-- Você está com uma aparência bem melhor, filha.
-- Impressão sua, mamãe. Eu me sinto como se precisasse passar um mês no Caribe.
Jefferson se intrometeu na conversa de mãe e filha.
-- E por que não? Seria ótimo para você e para Kristen.
-- Eu no Caribe? -- perguntou Luciana -- Fazendo o quê, o dia todo?
-- Relaxando -- respondeu Jefferson.
-- Ora, ora, Jefferson -- disse Kristen, irritada -- Eu tenho uma empresa para comandar.
-- E eu -- disse Luciana -- Assim que me sentir melhor, pretendo procurar um novo emprego.
-- Nem pense nisso, Luciana. Enquanto você não se livrar dessa acusação absurda, vai ficar em casa sossegada.
Luciana olhou para Kristen com um ar de súplica nos pálidos olhos castanhos.
-- Por favor, Kris, peça para o advogado se empenhar ao máximo. Eu preciso provar a minha inocência, o que direi para o meu filho no futuro? Não sei se suportarei tal vergonha.
-- Não diga isso, minha filha. Claro que o advogado vai dar o máximo de si. Ele é pago para isso, não desanime. Você não parece, mas é bem dura por dentro.
--Tal mãe, tal filha -- afirmou Luciana.
Matilde sorriu com orgulho.
-- E eu tenho certeza que a Kristen vai ficar de olho no andar do processo.
-- Darei o melhor de mim, dona Matilde.
-- Eu acredito -- disse Luciana, sinceramente.
Eduardo tocou na perna da mãe.
-- Mamãe, tô com sono.
Luciana pegou o filho no colo.
-- Já vamos dormir, meu amor.
-- Não querem tomar um café, comer alguma coisa? -- perguntou Kristen -- O Rick ainda não voltou, mas deve ter algo pronto na geladeira.
-- Eu adoraria, Kris, mas está tarde -- respondeu Luciana.
Apressando-se, Kristen tirou o irmão do colo de Luciana e levantou no alto.
-- Eu que vou colocar esse garotão para dormir-- ela deu um beijo na bochecha do garoto -- Você quer ouvir uma história?
-- Querooooo -- ele comemorou -- Do Naruto.
-- Ah não! Naruto não! Naruto é muito chato. A noiva cadáver é bem melhor.
-- Kristen! -- Luciana exclamou, indignada -- Meu filho não tem maturidade para isso.
-- Nem eu -- comentou Jefferson.
-- Vocês venceram, vamos de Naruto -- concordou Kristen. Ela pegou o casaco e a mochila do menino.
-- Não se preocupe, Luciana. Cuidaremos do Dudu com todo prazer.
-- Isso mesmo, ele vai dormir comigo para se caso acorde de madrugada, ter alguém por perto -- disse Jefferson, afagando os cabelos loiros do garoto.
Naquele momento Rick entrou na sala.
-- Boa noite, vejo que já estão se sentindo em casa -- ele deu uma olhada pela sala -- Almofadas pelo chão, farelos de bolacha no sofá, copos em cima da mesinha...
Dona Matilde olhou envergonhada para Luciana.
-- É sério o que ele está falando?
Todos riram.
-- Ninguém dá bola para o Rick, mãe -- A expressão de Luciana era de riso.
-- Rick, calado, é um poeta -- comentou Kristen.
Luciana levantou.
-- Em que quarto vou dormir?
A ideia de estar debaixo no mesmo teto que Luciana, outra vez despertaria lembranças as quais Kristen vinha tentando esquecer. Porém, como nada é tão ruim que não possa piorar. Rick teve a magnífica ideia:
-- Ah, não! Você vai dormir no quarto da Kristen -- ele falou, sem a menor percepção da realidade -- Para que desarrumar mais um quarto? Só para me dar mais trabalho?
Luciana pensava em alguma desculpa quando sua mãe interviu.
-- Sim, fique no quarto da Kristen, minha querida. Além de mais prático, ficarei mais tranquila se não ficar sozinha.
Luciana sentiu o rosto em chamas. Céus! Ela olhou para Kristen e percebeu um brilho estranho nos olhos verdes. Ela também estava constrangida, concluiu corando ainda mais.
-- Eu... Bem, eu não quero atrapalhar a Kristen, mãe. Já incomodei demais.
-- Você não me incomoda, Lú. Não se preocupe com isso.
A caminho do quarto preparado para Eduardo, Kristen teve um pressentimento. Aquele convite foi um erro. Um erro enorme e sem volta. Por outro lado, se o seu objetivo maior era cuidar de Luciana, teria mais êxito hospedando-a no seu apartamento.
Kristen teve o bom senso de esperar até que todos passassem a frente, quando segurou Rick com força pelo braço.
-- E então, Rick? Encontraram a Letícia?
Ele fitou-a bem dentro dos olhos.
-- Varremos a cidade. Fomos em todos os lugares que ela costuma estar e não a encontramos.
-- Hum, logo imaginei. O que o Fred está fazendo?
-- Está vigiando a casa dela. Em algum momento ela vai ter que aparecer.
-- Ótimo -- Kristen balançou a cabeça num gesto afirmativo enquanto tentava ignorar um terrível sentimento de apreensão.
O apartamento de Kristen continuava exatamente como Luciana conhecera. Espaçoso e lindo. Das janelas dos quartos se avistava o azul intenso do mar. Sozinha no quarto, Luciana olhou ao redor, intrigada. Porque Rick deu essa ideia, quando haviam tantos outros quartos no apartamento? Para provocá-las? Ou para obrigá-las a reviver o tempo que ficaram juntas? Talvez não fosse nada disso, ela concluiu, procurando não pensar mais no assunto. Afinal, encontrava-se ali por uma razão determinada e tinha de manter-se lúcida e focar em sua defesa.
Donatella começava a descer as escadas quando uma hipótese lhe ocorreu. E se alguém desconfiasse da Letícia? E se a torturarem até ela confessar? A ideia a apavorou, mas só por um segundo. Nesse caso terei que tomar uma atitude, pensou.
Encontrou Leticia na sala de estar, tomando um drinque. Ao vê-la, ela se levantou com um sorriso nos lábios.
-- Ah, finalmente, dona Donatella! Pensei que estivesse se escondendo de mim.
-- Eu não me escondo de ninguém -- Donatella foi até o bar de onde voltou com um copo na mão -- Então o plano deu certo.
Os olhos de Letícia se iluminaram.
-- Tudo como planejamos.
-- Meus planos sempre dão certo. Bem, então vamos brindar -- Donatella ergueu o copo, olhando para ela -- Ao sucesso do nosso plano! -- mesmo perfeito, o plano lhe causava arrepios de medo. Se Kristen se envolvesse, poderia ser perigoso. Muito arriscado. No entanto, havia bastante em jogo e ela não podia se acovardar.
Leticia respondeu ao brinde com um sorriso satisfeito. Esperava mesmo ter muito sucesso, o dinheiro prometido é a garantia de anos de tranquilidade na Europa.
-- Qual é o próximo passo, dona Donatella?
-- Você vai ter que ficar escondida por um bom tempo antes de embarcar em um avião.
-- Porque a senhora acha isso?
-- Você pensa realmente que a Kristen não vai se meter para defender a Luciana? Eu conheço a minha filha, a essa hora já deve ter alguém atrás de você.
-- Será?
-- Com certeza. Sabe porque eu digo isso? Porque seria isso que eu faria. Então, é isso que a minha cria fará. Se é que já não fez.
-- Céus, que loucura! Não havia pensado nisso.
-- Você ficará escondida até a poeira abaixar. Vou chamar uma pessoa que vai te levar a um lugar que será impossível te encontrarem. Tudo bem?
Letícia concordou. Só esperava ter tomado a atitude correta. Seu único desejo era ir para a Europa, no entanto, não podia se arriscar.
Estava chovendo e, quando Kristen foi à sacada, a brisa a fez estremecer. Era de madrugada e ela deveria estar na cama, ou melhor, na cama com Luciana, mas entrou no seu quarto e nem sequer a olhou. Preferiu fugir da tentação de beijá-la e abraçá-la ardentemente. No entanto, despiu-se e entrou no banho. Tomou uma ducha fria para desanuviar a mente. Quando terminou, secou-se, vestiu calças de algodão e uma camiseta preta, calçou uma havaiana e deixou o quarto em silêncio para não acordá-la.
Tocou de leve o parapeito com os seus dedos. Estava com um problemão, ainda não havia bolado um plano e, quanto mais tempo demorasse, mais difícil ficaria de resolverem o caso, pensou enquanto tomava café na varanda. Se estiver certa e Letícia for realmente a culpada, provavelmente a malandra já está se preparando para fugir.
Normalmente, aquela era a hora que analisava os documentos enviados pelos gerentes dos restaurantes e consultava os relatórios do despachante. Ultimamente levava muito a sério as suas responsabilidades, mas naquela noite não conseguia concentrar-se...
Luciana tinha-se deitado depois das onze e não conseguiu dormir. Kristen não havia se deitado e isso a deixou muito triste. Penteou o cabelo, pegou uma blusa sobre a poltrona e saiu do quarto. Quando chegou na sala de estar viu que as luzes da sacada estavam acesas e a porta de vidro ligeiramente aberta.
-- Não está com sono ou está me evitando?
Ao ouvir a voz de Luciana atrás de si, Kristen se virou sorrindo.
-- Confabulando.
Luciana sorriu.
-- Bem seu tipo tramar planos mirabolantes.
Kristen achou graça.
-- Mas estou preocupada, tem alguém me superando em matéria de conspiração.
-- Está falando sobre as drogas em meu carro?
-- Sim -- ela respondeu apoiando-se no parapeito.
-- E para você essa pessoa é a Letícia.
-- Eu já lhe disse mil vezes, não gosto das atitudes dela. Letícia não é confiável. Ela é uma cobrinha.
A expressão de Luciana era de riso.
-- Você namorou com ela, não se esqueça. Eu até acho que ela mudou bastante desde a época que namorou com você. Está mais responsável, simpática.
-- Mulheres como Letícia não mudam, apenas trocam de pele. Além disso, ela nunca foi sua amiga de verdade. Tudo o que fez, se passando pela mãe do Dudu, foi tirar proveito da situação e não para te ajudar.
-- Kris! Eu me recuso a acreditar em tamanho disparate!
-- Ora, Luciana, encare a realidade. Quem mais poderia colocar as drogas no seu carro?
-- O que ela tem a ganhar com isso?
-- Ainda não sei, mas vou descobrir.
-- Eu não posso imaginar Leticia fazendo algo parecido -- de repente, um pensamentos terrível passou pela cabeça de Luciana -- Se a minha prisão vier à tona, estarei perdida.
Ao notar rugas de preocupação na testa de Luciana, Kristen se arrependeu de ter tocado naquele assunto.
-- Como assim?
-- Qualquer juiz ficará contra uma traficante em uma disputa judicial pela guarda de uma criança.
Kristen engoliu em seco. Luciana passou a mão pelo rosto.
-- Entende agora porque tenho que provar a minha inocência urgentemente? -- ela olhou séria para Kristen -- Nesse caso, concorda comigo?
-- Concordo, mas ninguém vai tirar o Dudu de você.
Luciana balançou a cabeça discordando.
-- Ninguém? Até você disse que faria isso. Esqueceu?
Infelizmente, Kristen foi obrigada a concordar.
-- Eu só queria assustá-la -- confessou, encabulada -- Nunca pretendi realmente lhe fazer algum mal.
-- Sério que nunca pensou em brigar na justiça? Achei que se uniria a Donatella nessa empreitada -- disse ela, em tom excitado.
-- Não concordo com a Donatella, nunca me uniria a ela para nada. Você é uma mãe zelosa e o Dudu te ama -- Kristen sorriu, como se pedisse desculpas -- Nesse caso seria atentar contra a felicidade do meu próprio irmão.
-- Eu entendo. Você só queria me assustar, me punir.
-- Eu estava magoada e com raiva, mas nunca seria capaz de te fazer mal -- confessou.
-- Bem, conseguiu me assustar, e sei que mereci -- Luciana sentia-se cheia de alegria, quase como se já tivesse sido inocentada. Estava tão cheia de confiança que nem seus trajes transparentes lhe causavam embaraço -- Apesar de ter me enrolado em tantas mentiras sobre o meu passado, meu amor por você sempre foi verdadeiro e sincero. Você tem que admitir que éramos um casal sensacional.
O rosto de Kristen estava impassível. De repente, para imensa surpresa de Luciana, ela se aproximou, segurou-a pelos ombros e puxou-a para bem perto.
-- Você está muito bonita, Lú.
O elogio a pegou totalmente desprevenida, fazendo-a corar.
-- Obrigada.
Prestes a perder a compostura de vez, Kristen a encarou.
-- Eu quero te dizer que... -- Kristen segurou-lhe o queixo, forçando-a a encará-la -- Eu...
-- Ahhhhh... Que preguiça! -- Rick levantou os braços, se espreguiçando, mas parou com os braços no ar no momento que as viu -- Jesus! Que susto, parecem dois fantasmas.
Assustada, Kristen se afastou, trêmula e indignada.
-- O que você faz aqui a essa hora?
-- Estou com fome, vou fazer um lanchinho na cozinha. Também querem ou já estão saciadas? -- destilou o veneno e saiu rebol*ndo.
Kristen achou mais prudente ignorar o comentário. Pegou sua caneca vazia e partiu em direção a cozinha. Para seu desagrado, Luciana a seguiu.
-- O que você ia falar antes do Rick chegar?
Kristen entrou na cozinha, colocou a caneca na pia e puxou uma cadeira para sentar-se.
-- Não vamos mais falar nisso, Lú. Pelo menos por hoje.
-- Mas estou curiosa -- ela disse, angustiada -- E tem mais, ainda não conversamos sobre a sua mãe.
Kristen a encarou.
-- Estava evitando comentar sobre ela. Porque francamente, não sinto nenhuma disposição para falar sobre Donatella. Mas você tinha que lembrar.
-- Não tem como não lembrar. Ela é o meu maior pesadelo.
-- Alguém quer um pedaço de bolo bruxa? -- perguntou Rick, mas ninguém respondeu.
-- Eu sei. Aliás, esta é uma das razões pelas quais estou indo visitá-la nesta sexta-feira.
A notícia iluminou o rosto pálido de Luciana.
-- Você vai conversar com ela? Ora, mas isso é ótimo.
-- Sei não, Donatella é complicada, não sei se vou conseguir algo de positivo.
-- Alguém quer um pedaço de bruaca cearense? -- perguntou Rick, colocando um pratinho cheio de um tipo de panqueca feito de farinha de trigo, leite e açúcar.
-- Provavelmente, Donatella nem saiba o que aconteceu. Então, nem vou tocar no assunto.
-- Seria tão bom se ela não ficasse sabendo.
Ao vê-la tão animada, Kristen não teve coragem de contradizê-la.
-- É uma possibilidade, Donatella ultimamente anda estranhamente confinada, mal sai do apartamento.
-- Acho que vou preparar Vaca Atolada para o almoço. O que vocês acham? Será que o povo vai gostar?
-- Você falou com a Letícia? -- perguntou Kristen.
-- Vou preparar um Caldo de Quenga, também -- disse Rick, pensativo.
-- Não falei com ninguém ainda e confesso que não tenho a menor vontade. Pensa na vergonha que estou sentindo.
-- Acho que vou preparar aquela receita de mentira doce que aprendi na internet.
-- Melhor que não fale para ninguém, mesmo. Estamos pensando apenas em Letícia e Donatella, mas sabe-se lá quem mais pode estar envolvido.
-- Você vai cuidar disso? -- perguntou Luciana.
-- Vou fazer o que posso, prometo -- Kristen se levantou, foi até Luciana e beijou-a na cabeça -- E agora trate de descansar e nada de preocupações, ouviu bem? Voltaremos a conversar sobre isso pela manhã.
-- Baba de moça! -- exclamou Rick -- Vou preparar Baba de moça para sobremesa. Com vai agradar em cheio aos meus não convidados.
Fim do capítulo
Comentar este capítulo:
Mille
Em: 11/11/2024
Esse Rick é muito metido kkkk empatou a reconciliação das duas.
Donatella precisa de mais susto do Artur, a vaca não deixa ninguém em paz. E Letícia talvez sua viagem a Europa seja pra sete palmo do chão, cuida vai simbora.
Bjus e até o próximo capítulo
Vandinha
Em: 15/11/2024
Autora da história
Olá Mille!
Obrigada pelo comentário.
Beijos e até.
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Marta Andrade dos Santos
Em: 11/11/2024
As duas cobra Letícia e Donatela.
Vandinha
Em: 15/11/2024
Autora da história
Olá Marta!
Obrigada pelo comentário.
Beijos. Até.
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Mmila
Em: 11/11/2024
Esse Rick é um desnecessário em certos momentos. Mas é muito engraçado.
Te esperta Kristen, tua mãe é a víbora em pessoa, e tá sobrando veneno pra todo lado.
Acho que ela já deu vcabo da Letícia. Só acho.
Vandinha
Em: 15/11/2024
Autora da história
Olá Mmila!
Obrigada pelo comentário.
Beijos. Até.
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Vandinha Em: 15/11/2024 Autora da história
Olá Brescia!
Obrigada pelo comentário.
Beijos. Até.