Capitulo 43
Nunca Te Amarei -- Capítulo 43
Luciana estava nervosa, mesmo sabendo que não tinha infringido nenhuma lei, ser abordado dessa forma, era assustador.
-- O que aconteceu? -- perguntou com a voz trêmula.
-- Recebemos informações anônimas de que o seu veículo está transportando drogas.
Luciana ficou horrorizada.
-- Jamais, jamais faria isso. Nunca usei drogas, sequer cheguei perto de qualquer tipo de droga. Jesus! Isso é um grande equívoco.
-- Sendo assim, não há problema algum em revistarmos o seu carro. Não é mesmo?
Luciana engoliu em seco.
-- Não, claro que não. Podem revistar, eu não fiz nada de errado.
-- É o que veremos, moça.
-- Incrível como todos dizem a mesma coisa -- resmungou o segundo policial, enquanto entrava no carro.
-- Fique encostada no carro, seremos breve -- disse o primeiro.
Kristen parou à entrada da cozinha. Estava descalça, vestia uma bermuda jeans e uma camiseta preta com o nome de uma banda inglesa. Cruzou os braços, fechou os olhos por um instante. Kristen pensava mais uma vez no sonho que acabara de ter. Cruzando a cozinha, teve a curiosidade de parar e olhar através da janela. Viu uma tarde de novembro com trovoada depois de uma manhã ensolarada e quente. Um vento forte castigava as árvores da praça lá embaixo, do outro lado da rua, como se quisesse arrancá-las. Lá se foi a sua tarde de surf na praia do Arpoador. Finalmente se aproximou da mesa e sentou-se sem descruzar os braços. Tinha tanta coisa pra fazer, mas o desânimo e a preguiça sugavam as suas forças de lutar contra o desejo de ficar jogada no sofá.
Descruzou os braços e desviou o olhar da mesa para o celular em cima do balcão. Como se pressentisse, como se soubesse, levantou-se, no momento exato que o aparelho tocou. Deu uma olhada no visor e atendeu.
-- O que aconteceu, vô?
-- A Luciana foi presa.
-- O que?
-- A Luciana foi presa -- ele repetiu, o tom de voz ligeiramente mais alto. Como se ela não tivesse ouvido da primeira vez, a voz ansiosa dele -- Estou indo agora para a delegacia.
-- O que aconteceu? Qual o motivo da prisão? -- ela quase gritou -- Pelo amor de Deus, vô, me fala o que está acontecendo.
-- Ainda não sei direito o que aconteceu, a dona Matilde acabou de me ligar pedindo ajuda -- ele fez uma pausa para respirar, depois, continuou -- Vou chamar o Vicente de Paula para defendê-la, ele é um dos melhores do país.
Sem se dar conta do gesto, Francesco desligou o telefone sem se despedir.
Com o braço direito estendido e a mão segurando o aparelho, Kristen sussurrou um palavrão e sentou-se à mesa outra vez.
-- Que velho mal educado, desligou e nem me disse em que delegacia ela está! O que eu faço agora?
Kristen não conseguiu ficar sentada, levantou-se e começou a caminhar ao redor da mesa.
-- Não posso ficar aqui sem fazer nada, preciso agir.
Rick parou na porta observando-a com curiosidade.
-- Que show da Xuxa é esse? Tá xiliquenta, tá?
Kristen se virou irritadíssima.
-- Ah, resolveu aparecer, seu preguiçoso. Não trabalha mais? Quando eu mais preciso do meu secretário, não posso contar com ele.
-- Sou secretário do lar, se o assunto for culinária, receita de berbigão, varrer sujeira para baixo do tapete e outras coisitas mais, pode contar comigo, caso contrário, nem vêm.
Kristen o encarou em silêncio.
-- Mas se quiser me contar o que está acontecendo, sou ótimo ouvinte.
-- Não, já que você é um simples secretário do lar, não tem porque te revelar algo tão grave -- Kristen pegou o celular e ligou para Francesco -- Atende, vô, atende -- porém o avô não atendeu e a ligação caiu na caixa postal -- Ai que droga!
Rick ergueu a cabeça. Seus olhos e pensamentos estavam coçando de curiosidade.
-- Acabo de me promover a secretário para assuntos aleatórios. Manda aí, missão dada será missão cumprida.
-- Engraçadinho, interesseiro, mas estou precisando, então, vou relevar -- ela suspirou fundo antes de revelar -- A Luciana foi presa.
Rick ficou catátonico e de boca aberta.
-- Vou desmaiar -- sussurrou.
-- Deixa para desmaiar depois. Agora preciso que você descubra o que aconteceu e em qual delegacia ela está. Preciso entrar em ação.
Rick nem respondeu, saiu da cozinha como um raio.
-- Caramba, o que a curiosidade não faz.
Luciana respirou fundo e abriu os olhos vagarosamente. Não conseguia encarar a realidade. Ainda sem se mexer, tentava localizar-se naquela sala. Observou a janela com grades e os vidros pintados que bloqueavam toda a iluminação que vinha de fora. Resolveu fechar os olhos novamente enquanto pensava o que fazer. Começou a ficar ainda mais angustiada ao constatar que esperar era a sua única opção.
Algumas horas depois, além da necessidade de falar com alguém, precisava ir ao banheiro. Levantando-se, caminhou em direção a saída. Todavia, a porta estava trancada. Tentou forçar empurrando, mas não obteve sucesso. Começou a gritar tentando chamar a atenção, mas percebeu que havia sido esquecida.
"Que pesadelo terrível!, se Kristen estivesse ao seu lado, com certeza já teria resolvido esse mal entendido", pensou. Chorando, voltou a sentar-se na pequena poltrona posicionada no canto da sala.
Enquanto entrava na delegacia de forma tempestuosa e mal educada, Kristen era inundada por uma enxurrada de emoções. Embora separada de Luciana, ela continuava sendo o seu grande amor. Não estava sendo fácil manter o disfarce de desapaixonada.
-- Rick.
-- O que?
-- Existe a palavra desapaixonada?
-- Claro que existe. Significa que não sente paixão; que deixou de estar apaixonada; desprovido de amor. Porque?
-- Por nada -- ela parou diante do balcão da recepção e tamborilou os dedos sobre o mármore gelado -- Quero falar com o delegado responsável pelo caso da Luciana.
O policial levantou a cabeça e a encarou surpreso.
-- Que Luciana?
-- A minha ex namorada.
-- Hum, deve ser a traficante -- comentou, ironicamente.
Kristen deu uma gargalhada.
-- A Luciana não tem capacidade nem pra vender balinha de goma no sinaleiro, imagina vender drogas.
-- As aparências enganam, moça.
-- Verdade, pra mim você parece porteiro de boate.
Rick tomou a frente dela.
-- Escuta, autoridade máxima da recepção, dá pra gente conversar com o delegado?
-- Não, o delegado Pizeta está muito ocupado e não pode atender agora.
-- Tudo bem, nós vamos embora, então.
-- Nós vamos? -- Rick achou inacreditável.
-- Vamos, você não ouviu a autoridade aí dizer que não podemos falar com o delegado Punheta?
-- Pizeta -- corrigiu o policial.
-- Dá na mesma -- ela piscou para Rick -- Vamos -- Kristen esticou o braço e bateu no porta canetas que se espatifou no chão.
-- Droga -- ele resmungou e se abaixou para catar as canetas.
-- Desculpa, policial -- ela puxou Rick pelo braço e correram em direção ao corredor -- Vem logo.
-- Tá louca! Vamos ser presos.
-- Vamos nada. Agora temos que achar a sala do Punheta.
Caminharam pelo corredor olhando as plaquinhas fixadas nas portas com os nomes dos profissionais.
-- Olha Kris, é essa a sala do delegado Pive... -- ela já havia entrado.
A porta foi aberta num estrondo. Todos na sala se levantaram assustados.
-- O que significa isso? -- o senhor de meia idade de paletó amarrotado imediatamente puxou o telefone para chamar reforços.
Francesco rapidamente interviu.
-- Calma doutor, é a minha neta -- ele se virou para Kristen -- Que modos são esses, menina? Seu pai não te deu educação?
-- Não.
Francesco enrubesceu. O delegado voltou a sentar-se.
-- A senhorita não pode entrar dessa forma.
-- Eu sei, mas foi a única forma que encontrei para entrar -- ela aproximou-se da mesa e apoiou as duas mãos sobre ela -- A Luciana não é traficante. Ela pode ser mentirosa, falsa, traidora, ardilosa, egoísta, mas traficante nunca.
-- Kristen -- Francesco tocou em seu ombro -- Estamos resolvendo isso, meu amor.
Ela encarou o avô.
-- E o doutor Vicente de Paula?
-- Ele está em uma conferência no Copacabana Palace.
Kristen se virou para Rick e fez um sim com o dedo, chamando-o para perto.
-- Chama o Fred e mais uns dois seguranças e vão buscar o Vicente de Paula.
-- É pra já. Amo chefiar operações.
-- Rick, não -- Francesco com todos os seus problemas de mobilidade devido a idade, não conseguiu impedi-lo -- Meu Santo Ambrósio de Milão. Isso não vai dar certo.
-- Nada é mais importante que o habeas-corpus da Luciana.
-- Existem algumas condições para que isso aconteça -- disse o delegado.
-- Ah, sei lá. Também não consigo entender de tudo, né? -- Kristen cruzou os braços -- E a fiança?
-- Será que podemos esperar o advogado?
Mesmo contrariada Kristen concordou.
-- Posso vê-la, delegado?
-- Por enquanto, não.
-- Como não?
-- Porque não.
Kristen se aproximou do avô.
-- O senhor ouviu isso? -- ela viu o avô apenas levantar as sobrancelhas -- Vai permitir isso?
Francesco suspirou fundo e não respondeu. Kristen pegou o celular do bolso e começou a discar.
-- Vou ligar para o Ministro da Justiça -- ela virou-se para a parede com o aparelho junto ao rosto.
-- Não será preciso, vou permitir que a veja -- ele se levantou e foi até a porta -- Aguardem aqui, vou chamar um dos homens para acompanhá-la.
Depois que o delegado saiu, Francesco a questionou.
-- Você conhece o Ministro da Justiça?
-- Eu não, mas o senhor conhece.
-- Eu nunca falei com o Lewandowski.
-- Mas já falou com o Carlo Nordio. Até almoçou com ele antes de vir para o Brasil.
-- Mas ele é o Ministro da Justiça da Itália!
-- E o delegado perguntou?
-- Não nega ser filha da Donatella -- resmungou.
-- Também, não precisa esculachar, né vô.
O delegado retornou acompanhado de um policial.
-- Acompanhe o cabo.
Kristen riu.
-- Tá rindo de que? -- perguntou o delegado, já irritado.
-- Nada, não. Só achei engraçado acompanhar um cabo.
Assim que Kristen saiu, o delegado se virou para Francesco.
-- Com todo respeito, o senhor é um cavalheiro, mas a sua neta é muito irritante.
O policial abriu a porta e Kristen entrou. Uma sensação de tristeza a invadiu imediatamente. Luciana, normalmente a personificação da vivacidade e da força, estava ali, no canto da sala, encolhidinha no sofá com uma expressão vazia, como se estivesse perdida em outro mundo. Ao ver aquela cena, seu coração se despedaçou. Sentiu vontade de colocá-la em uma caixinha e levá-la para casa.
-- Luciana -- ela chamou, tentando manter a voz firme, mas ela falha miseravelmente.
Luciana levanta a cabeça de maneira brusca ao ouvir o seu nome. A mudança em sua respiração não passa despercebida por Kristen, deixando-a curiosa sobre o que está se passando em sua mente.
-- Kristen, é você? Meu Deus, como é bom ouvir a sua voz! Você veio me tirar daqui?
Kristen sentiu-se momentaneamente atordoada pela intensidade da pergunta de Luciana, questionando-se sobre o que poderia ter causado tal reação tão emocionada. Alívio, esperança, amor?
Uma tensão pairou no ar, fazendo um arrepio percorrer a espinha de Luciana. Kristen ficou calada, como se ela estivesse tentando decifrar algo. Essa reação deixou Luciana ainda mais inquieta, enquanto esperava ansiosamente por sua resposta, sem saber ao certo o que ela iria dizer.
-- Sim, claro -- sua resposta finalmente saiu, firme, sem nenhuma dúvida.
Ao ouvir a resposta de Kristen, Luciana sentiu alívio.
Perdida em pensamentos e emoções conflitantes, Kristen seguiu em direção à ela. Precisavam conversar, as perguntas se multiplicavam em sua mente. Eram inúmeras as questões que rodopiam em sua cabeça, mas no momento só queria fazer uma pergunta.
-- O que aconteceu?
O silêncio na sala é opressivo, e uma sensação de instabilidade parecia pairar no ar, como se a própria realidade tivesse desmoronado.
-- A única coisa que posso dizer é que estava rodando com o meu carro de volta para casa quando uma viatura da polícia me parou e começou a revistar o carro -- Luciana cai num choro compulsivo.
Com pressa, Kristen se sentou ao lado dela e a abraçou, preocupada com seu estado.
-- Calma, eu estou aqui para ajudá-la.
-- Eu não sei de onde apareceu as drogas, Kris. Não faço a menor ideia. Só fui com a Letícia até o bar da Angel, o dia estava tão lindo. Eu não fiz nada de errado, juro.
-- Eu sei que não fez, acredito em você -- seu sorriso sincero para ela e a proximidade física entre elas reviveu lembranças de um passado compartilhado. A sensação de tê-la tão perto é avassaladora, seus joelhos tremem e seu coração parece que vai fugir de dentro do peito. É difícil lidar com esses sentimentos, mas ela tinha que se concentrar em seu papel de defendê-la e não deixar que suas emoções interferissem. Concentrou-se em respirar profundamente, para que Luciana não percebesse a tempestade que se agitava dentro dela. Por mais difícil que seja, precisava manter a compostura e cumprir sua promessa de tirá-la daquele lugar miserável -- Estamos apenas aguardando o advogado chegar para tirarmos você daqui.
Luciana deu um sorriso aberto, enquanto lançava sobre Kristen um olhar penetrante e com uma voz carregada de sinceridade, agradeceu:
-- Obrigada, meu amor.
O coração de Kristen disparou de um modo que nunca sentiu, uma mistura de fascínio e apreensão. Suas mãos tremem enquanto se levanta do sofá e reúne forças para falar.
-- Tá na cara que alguém armou para você e nós vamos provar. Porém, nesse momento vamos concentrar as nossas forças em tirar você daqui. Depois cuidaremos do resto.
-- Claro -- o mais importante de tudo era que Kristen acreditava nela e suas palavras mostravam que estariam juntas nessa batalha e isso a enchia de força -- Estou pronta para lutar, e eu não recuarei diante desse desafio.
Kristian a presenteia com um sorriso iluminado, realçando ainda mais sua beleza. Em seguida, deu um passo na direção de Luciana, aproximando-se perigosamente. Seu perfume requintado atingiu seu olfato de forma avassaladora, fazendo-a estremecer por completo. Seus olhos verdes musgos permaneciam fixos nela, intensificados por seu sorriso.
-- Você é corajosa, Lú, sempre foi -- ela se abaixou e beijou os cabelos castanhos com carinho -- Espere mais um pouquinho, ainda hoje estará dormindo em sua cama desconfortável, nem que para isso eu precise implodir esse prédio.
Luciana sorriu.
-- Eu acredito, Kristen Donato ergue as mãos, estala os dedos e seus homens me tiram daqui. Muito romântico.
-- Acho que muito violento, isso sim.
Luciana continuava sorrindo feito uma boba.
-- Você realmente acha a minha cama desconfortável?
-- Muito pequena, parece a cama da barbie.
-- Engraçadinha, você bem que gostava de dormir nela.
-- Se não me falha a memória, a gente dormia bem pouco, a maior parte do tempo...
O assunto havia tomado um rumo que deixou o clima bem quente.
-- Enfim, preciso ir. Caso contrário você vai passar a noite nesse sofá. E você não quer isso, não é mesmo?
-- Com certeza que não.
-- Logo imaginei.
Kristen se virou para sair, mas Luciana a deteve.
-- Você vem me buscar, não é mesmo?
-- Claro, daqui a pouco estarei de volta.
Kristen encontrou-se com Rick e Fred no corredor.
-- Então, trouxeram o advogado?
-- Trouxemos, chefe -- respondeu Fred -- Deixamos ele com o senhor Francesco.
-- Ótimo -- ela ia entrando na sala do delegado, mas resolveu voltar -- E, como foi? Ele veio de boa?
Os dois se entreolharam.
-- Sim -- respondeu Rick.
-- Não -- respondeu Fred.
-- Sim ou não? Fala Rick.
-- Ele não queria vir pois era o momento da sua apresentação no seminário, então, tivemos que tirar ele a força de cima do palco.
-- Hummm...E como fizeram isso?
-- Demos voz de prisão e o algemamos -- ele se virou para Fred -- Eu sabia que um dia ainda ia usar esse meu brinquedinho.
-- Com que alegação vocês deram voz de prisão?
-- Se recusar a defender a nossa Lú não é um motivo justo?
Kristen pensou um pouco antes de responder.
-- É.
-- Isso vai dar uma merd* tão grande, chefe.
-- Não se preocupe, Fred, nada vai acontecer. Deixa comigo -- Kristen apoiou a mão sobre o ombro do homem musculoso -- Agora, tenho mais uma missão para vocês.
-- E qual é, chefe?
-- Achar a Letícia e trazê-la até mim. Mas sem requintes de crueldade, por favor.
Fim do capítulo
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Mille
Em: 05/11/2024
Oi Vandinha
Kristen colocou o delegado no bolso kkkk
Letícia vai levar uma apertada da Kristen.
Bjus e até o próximo capítulo
Vandinha
Em: 11/11/2024
Autora da história
Olá Mille!
O dificil vai ser encontrá-la, amiga. Só Leticia poderá revelar a verdade.
Beijos querida.
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Brescia
Em: 05/11/2024
Boa noite autora .
Mas a Letícia não é amiga da Lu?
Só algo inesperado que faça sofrer a Lu para Kristen deixar de lado essa falsa imagem de que não a ama mais e sair correndo para ajudá-la.
Vandinha
Em: 11/11/2024
Autora da história
Olá Brescia!
A Leticia era mais uma colega de trabalho do que verdadeiramente uma amiga. E quando pintou uma chance de ganho facíl de dinheiro, ela não pensou duas vezes.
Beijos. Até.
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HelOliveira
Em: 04/11/2024
Amei esse capítulo Kristen foi tudo de bom.....Kkkk
E agora quero ver o que a Letícia vai fazer ou como vai chegar até ela junto com esses dois kkkk
Vandinha
Em: 11/11/2024
Autora da história
Olá HelOliveira!
Não vai ser facíl não. Nossos amigos vão ter que ser bem espertos.
Beijos. Até.
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Zanja45
Em: 04/11/2024
Kkk! Amei esse capítulo! Kristen é demais!
Só quero ver o que Fred e Rick irão aprontar pra trazer Letícia até ela.
Vandinha
Em: 11/11/2024
Autora da história
Olá Zanza45!
Não vai ser facíl encontrar a traidora, mas desistir jamais!
Beijos. Até.
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Marta Andrade dos Santos
Em: 04/11/2024
Eita a Letícia vai se dá mal kkkkkk.
Vandinha
Em: 11/11/2024
Autora da história
Olá Marta!
Por mais que se esconda, em algum momento, Leticia vai ser pega. Aguarde.
Beijos, querida.
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Vandinha Em: 11/11/2024 Autora da história
Olá patty-321
Tudo pelo dinheiro, infelizmente.
Beijos.