Ooooi, leitoras, espero que estejam tendo um bom início de noite!
Boa leitura!
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Capitulo 33 – Apenas um detalhe
Sofia
– Eu não acredito que estou prestes a fazer isso... – Ela me olha pelo reflexo do espelho enquanto termina de dar os últimos retoques em sua maquiagem. – Pelo menos, se eu não tivesse aceitado esse maldito convite... – Ela lamenta, conforme finaliza o delineado com um lápis prateado, deixando o seu rosto ainda mais iluminado.
– Isso já faz mais de um mês, Júlia... – Encosto o queixo por cima do seu ombro e olho para o nosso reflexo.
Eu com meu conjunto de blazer e shortinho azul e a Júlia com o seu, de calça e cropped rosa chá – que eu até podia fingir odiar, mas que no momento estava adorando porque era mais uma coisa para afrontar a minha mãe – formávamos um par e tanto.
Lindas, perfeitas.
Sinceramente, quem consegue olhar para nós duas e não enxergar um casal?
Bem, aparentemente, toda a minha família.
Bufo, desanimada.
– Você não devia se torturar tanto assim, amor. – Digo enquanto enlaço os meus braços em sua cintura. Com o meu pai se recuperando nas últimas semanas, pude voltar ao tópico “eu notei que você me chamou de amor duas vezes, hein?”, e ela se justificou dizendo que falou no calor do momento, mas que não sabia ao certo se deveria ter me chamado assim. Obviamente, eu disse que ela poderia me chamar como quisesse e quando quisesse, e passei a chamá-la da mesma forma também.
Mas voltando ao assunto, é claro que eu fiquei chateada quando nos encontramos – há mais de um mês atrás – e ela me disse que não tinha conseguido contar a verdade para a minha mãe, que a Dona Marta, mais uma vez, tinha a manipulado e imposto as suas próprias vontades, a convidando para essa palhaçada de ser madrinha do João de novo e organizando essa festa de aniversário...
Mesmo tendo ficado surpresa e estranhado a decisão da Júlia de contar toda a verdade – logo para a minha mãe – aquilo havia me enchido de esperança e expectativa, então é óbvio que fiquei bastante frustrada, e que a gente discutiu e eu falei que ela deveria ter deixado eu ir junto, porque se eu estivesse lá ela não teria como ter desistido.
Mas, bem, como falei, já faz semanas que isso aconteceu, e eu não entendia porque ela continuava a tocar no assunto e a sofrer tanto com isso. Quer dizer, eu até que entendia, um pouco.
– Como não vou me torturar, Sofi? – Ela se vira para olhar diretamente nos meus olhos. – Se eu tivesse sido mais forte, a gente não precisaria estar passando por isso agora. – Ela volta a nos olhar pelo espelho. – Eu coloquei nós duas em mais uma situação de merd*, porque sim, sempre dá pra piorar... – É a sua vez de bufar.
Por “situação de merd*” ela queria dizer todos nós termos que pagar de família feliz e unida, ela sendo a nossa madrinha e eu e o João Pedro sendo os seus afilhados, porque com certeza seria assim que todos nos veriam nos próximos minutos.
– Mas eu só posso estar ficando mesmo maluca. – Ela ri, sem muito humor. – Se até me confessar eu me confessei. – Admite aquilo para mim.
– Quê? – Pergunto, sem saber se achava cômico ou desesperador. – A minha mãe te obrigou a fazer isso também? – Pergunto, irritada.
– Ela não me obrigou, só me aconselhou que seria apropriado estar “em estado de graça e em dia com Deus” – Ela soa de um jeito que eu consigo imaginar perfeitamente minha mãe dizendo aquilo, tanto que só de ouvir sinto o meu estômago revirar. – Mas eu acho que fui por mim, pra ver se eu me sentia menos culpada... – Ela não chega a completar a frase, mas fica óbvio que a confissão não tinha surtido grandes resultados.
– E você se confessou mesmo, tipo, tudo? – Procuro saber, num misto de curiosidade e preocupação.
– Claro que não. – Ela volta a encarar o meu olhar por um breve momento. – Bem, eu disse que eu tinha me apaixonado por uma garota, e que essa garota era alguns anos mais nova... – Olha para o espelho, esticando a pálpebra com a pontinha dos dedos. –Muitos anos mais nova. – Ela sorri, nervosa.
– Eu espero que esse padre não esteja lá hoje, porque não vai ser muito difícil olhar para nós duas e deduzir quem é a garota mais nova. – Tento levar aquilo na brincadeira, fazendo uma piada com a situação para diminuir a tenção, mas o tiro acaba saindo pela culatra. Merd*.
– Droga... – Ela xinga, nervosa, fazendo com que o traçado do delineado passe um pouquinho do lugar desejado. – Acho que eu não parei pra pensar nisso na hora. – Lamenta, angustiada.
– Tudo bem, Jules... Pensa que daqui a algumas horas isso vai ter ficado pra trás e que a gente vai estar livre dos olhares alheios... Sozinhas... – Sussurro a última parte no seu ouvido, sorrindo.
Graças à minha queridíssima mãe, eu e a Júlia não poderíamos comemorar o seu aniversário a sós, como eu gostaria. Então tínhamos combinado de fazer uma espécie de “pré-aniversário” na casa dela, mais tarde. Inclusive, já estava tudo certo para eu passar a noite lá.
Na manhã seguinte, aí sim, iríamos para a minha casa e nos prepararíamos para a fatídica festa.
Eu havia preparado uma surpresa para ela e também comprado alguns brinquedinhos – vocês sabem quais – de leve, claro, não queria assustá-la, ou que ela achasse demais, até porque ainda não sei exatamente do que ela gosta.
Também não é como se eu super soubesse, mas eu já tinha usado uma coisinha ou outra com uma das meninas com quem fiquei. Ah, e usado umas outras sozinha também porque ninguém é de ferro, vai.
– Aliás, nós bem que podíamos adiantar essa comemoração, fazendo tipo uma “pré-pré-comemoração”. – Brinco, puxando o seu blazer rosa e roxo para baixo, deixando um dos seus ombros à mostra.
– Sofia... Para... – Ela adverte com um sorrisinho sexy que acaba escapando pelo cantinho dos lábios.
Se ela tivesse ideia do quanto aquilo me deixava louca: me negar uma coisa enquanto os seus olhos e o seu rosto por inteiro queriam me dizer exatamente o oposto.
– Por favor, Jules... – Provoco, fazendo beicinho. – Nós já vamos ter que fingir pra todo mundo que somos quase madrinha e afilhada... Se a gente fizer isso agora vai ser mais fácil de não esquecermos o que somos de verdade... – Digo contra o seu ouvido, passando os lábios pelo lóbulo da sua orelha e me deliciando com a sua reação refletida no espelho.
– A gente vai borrar toda a nossa maquiagem, Sofi. – Ela sorri, sem fôlego, enquanto roço o meu nariz em seu pescoço. – E já estamos vestidas. – Constata o óbvio, para ver se eu mudo de ideia.
– Eu ainda não passei o batom, e... seria mais fácil se não estivesse de calça. – Provoco, maliciosa. – Mas posso lidar com isso... – Digo enquanto tateio pela sua calça, colocando uma das mãos por debaixo do tecido até parar em cima da calcinha de renda, onde acaricio de leve.
– Sofia... – Ela se contorce e sussurra baixinho, provavelmente sentindo arrepios com aquele meu toque. – Alguém pode chegar aqui. – Ela apoia as mãos contra a minha cômoda, ficando meio que apertada entre o móvel e eu.
Sua bunda empina quase que imperceptivelmente, pressionando de levinho o meu baixo ventre e a minha intimidade, o que é o suficiente para me deixar dolorosamente excitada. Merd*, ela pensa que eu não percebo essas coisas, mas sei o que está fazendo.
– Eu já te disse, Jules, eu sempre tranco a porta quando você tá aqui. – Não apenas por cuidado, claro, mas também porque eu que não seria louca de arriscar ter que dividi-la com mais alguém da minha família.
Pelo menos, quando está no meu quarto, ela é só minha.
– O que me diz? – Pergunto quando ela se vira para mim e os nossos olhos se encontram. Lambo e sugo a pele do seu pescoço, como se estivesse beijando-a na boca.
Se eu borrasse o seu batom ela provavelmente me mataria. Pior do que isso, ela ficaria puta e isso acabaria com todo o clima, então prefiro não arriscar.
Ela gem* baixinho, em resposta, e morde os lábios em seguida, para abafar qualquer possível som.
– Não podemos demorar. – Sussurra, com a voz entrecortada, e eu abro um sorriso, realizada.
– Não vamos... – Puxo-a pela mão, guiando-a até a minha cama.
A essa altura, eu já sabia exatamente aonde tocá-la caso quisesse fazer com que goz*sse rápido, então, não é como se eu não soubesse do que estava falando.
Ela cai sentada na minha cama, com as duas mãos apoiadas sobre o colchão, e eu a olho por alguns segundos, admirada.
– Tira a calça. – Exijo, com a respiração pesada.
Ela faz aquilo, atendendo rapidamente ao meu pedido e eu apenas observo, extasiada.
Me inclino na sua direção e levo os dedos até as laterais da sua calcinha, abaixando-a e passando o fino tecido pelas suas pernas, as quais ela abre e levanta o suficiente para facilitar o meu trabalho.
Mais uma vez, fazendo o que eu gostaria de estar fazendo na sua boca – caso não estivesse de batom – me delicio com a carne do seu pescoço, lambendo, ch*pando, mordendo...
Enquanto faço isso, escorrego os dedos pelas suas pernas até chegar lá, onde passo os dedos por toda a sua vulva até constatar que ela já está bastante molhada, caralh*... Sua lubrificação saindo da sua entrada e melando a bocet* por inteiro.
– Senta na minha boca. – Ordeno, mandona, indo até um dos meus travesseiros. Deito ali, minha boca já salivando, em expectativa.
Muito obediente – até porque não podíamos perder muito tempo – ela sobe em cima de mim e engatinha pelo meu corpo até chegar na altura do meu rosto, onde coloca uma perna de cada lado.
Puxo-a pela cintura, posicionando-a exatamente onde desejo e aperto a sua bunda com força, fazendo com que sua bocet* vá de encontro com o meu rosto. Me enterro e me afundo nela, ch*pando, lambendo e ficando completamente embriagada com o seu cheiro e, principalmente, com o seu gosto.
Ela se segura na cabeceira estofada da minha cama, para trazer um pouco mais de estabilidade, deduzo, e passa a rebol*r bem gostoso, como se estivesse me montando. Deus, a fina camada de pelos que ela tem ali em contato com os meus lábios envia uma espécie de corrente elétrica por todo o meu corpo, que se concentra bem no meio das minhas pernas.
Ela esfrega e pressiona a bocet* contra o meu queixo, de propósito, e a sensação me leva ao delírio. Desesperada, levo a minha mão para dentro do meu short, ultrapassando também o tecido fino da minha calcinha e quase gozo, sentindo o meu clit*ris inchado e duro contra os dedos.
Bem nesse momento a gente escuta algumas batidas na porta.
– Sofia? Júlia? Já estamos quase saindo. – Minha mãe grita do outro lado, só que eu não paro. – Falta muito aí? – Ela pergunta e acabo soltando uma risada, que é completamente abafada pela pele molhada em torno da minha boca.
A Júlia olha para mim, preocupada, mas eu só me afasto minimamente para lançar um sorrisinho e volto para o seu clit*ris, sugando-o com um pouco mais de intensidade, como quem quisesse dizer um “me diz você: falta muito aí?”
Caralh*, que delícia... porr*. A sensação dele durinho e todo inchado na minha boca é tão gostosa que tenho a impressão de que posso goz*r a qualquer momento. Ela também não está muito longe disso, já que a sua lubrificação se espalha e escorre não só pelos meus lábios, mas pelo meu queixo e mandíbula.
– Responde alguma coisa. – Sussurro a ela, notando que tinha ficado boquiaberta, perdida entre o prazer e a surpresa do inesperado. – Eu tô meio ocupada aqui. – Provoco, soprando as palavras na sua bocet* ensopada, e ela se desfaz.
– Nós estamos quase... quase prontas... – Diz com a voz entrecortada, ofegante, enquanto pressiona minha cabeça entre suas pernas.
Rio baixinho, tendo a certeza de que ela está quase pronta para goz*r, isso sim.
Safada.
– Tudo bem... Só não demorem. – Minha mãe diz com uma ausência de mau humor que é até de se desconfiar, mas eu simplesmente ignoro, não conseguindo pensar em mais nada conforme escuto os seus passos cada vez mais distantes dali.
– Você ouviu, precisamos nos apressar. – Provoco, percebendo que ganhamos a nossa privacidade de novo.
– Então me faz goz*r logo, porr*. – Pede, exigente, e eu, muito obediente também, volto a sugar o seu botãozinho endurecido, pressionando-o entre os lábios com tanta força que ela volta a ter novos espasmos, me indicando que já está lá. – Oh... – Gem* baixinho e leva a mão até a boca para abafar os gemidos mais altos que estão por vir.
Levo uma das mãos até um dos seus seios, por debaixo da mini blusa, e aperto o seu mamilo entre o polegar e o indicador. Aquele último estímulo a mais é o suficiente para fazê-la goz*r. Ela derrete na minha boca, o corpo todo convulsionando e desfalecendo em cima do meu.
– Agora você tá pronta. – Dou um tapa de leve na sua bunda, sorrindo.
– Você ainda vai me deixar louca, sabia? – Ela sorri, colocando a calcinha de volta no lugar.
– Acho que já estamos bem loucas. – Sorrio de volta para ela ao levantar da cama, ajeitando o meu cabelo.
– Agora a gente precisa mesmo ir. – Ela me apressa, enquanto procuro o meu batom vermelho entre as maquiagens espalhadas pela minha cômoda. – Se a gente demorar mais um segundo a sua mãe bate aqui de novo. – Ela deixa escapar uma risadinha. – E eu também quero chegar um pouco antes, pra conferir o piano e o som. – Não consigo não sorrir com aquilo, conforme termino de passar o batom.
Por mais que tenha sido ideia da minha mãe escolher a Júlia para cantar e encerrar a cerimônia – o que era bizarramente estranho em todos os níveis possíveis – eu não podia estar mais feliz por ela. Ver a Júlia cantar era um sonho, independentemente do contexto. Tanto que eu insisti muito para que ela aceitasse.
– Você não vai mesmo me dizer que música vai cantar? – Insisto mais uma vez. Já estava cansada de perguntar, mas não custava continuar tentando.
– Não... – Ela ri da minha insistência. – Mas é uma cerimônia de crisma, então não espere que eu vá cantar Taylor Swift. – Zomba.
– Idiota. – Mostro o dedo do meio.
Ela ri e depois encurta o espaço entre nós duas para me dar um beijo suave o suficiente para não borrar os nossos batons.
Passado o susto com o meu pai, nós nos permitimos voltar a relaxar de novo e, de todas as nossas fases, essa era a melhor de todas. Tanto que eu não tinha nenhuma intenção de passar para a próxima.
xxx
Vocês já precisaram passar por um Sacramento da Confirmação?
Oficialmente, é assim que essa cerimônia se chama. Fui obrigada a aprender isso nos últimos intermináveis quarenta minutos que estamos aqui devidamente sentados ouvindo o bispo dar a sua “Missa Ritual da Confirmação”.
Aliás, ele já olhou tantas vezes para mim e para Júlia enquanto falava sobre o perdão dos pecados, que, sinceramente, eu duvido muito que ele não tenha sacado tudo em uma breve constatação.
Enfim, o caso é que se você nunca precisou passar por isso não se esqueça de agradecer aos seus pais mais tarde, porque deixa eu te contar: não tem nada mais chato do que ouvir todos os ritos da celebração, as leituras bíblicas e do salmo e, como se não bastasse, ainda ter que fazer orações.
Talvez seria mais fácil se eu não fosse o tipo de pessoa que tem um milhão de pensamentos por segundo, o que não era o caso, tanto que eu já tinha tido diversos pensamentos intrusivos só nos últimos minutos.
– A partir de agora seguiremos com a crismação propriamente dita. – O bispo anuncia, me tirando dos meus devaneios, e eu mal acredito nos meus ouvidos.
– Graças a Deus. – A Júlia diz baixinho no meu ouvido e eu dou uma risada. – Se ele continuasse falando sobre remissão dos pecados e ressurreição da carne, eu juro que...
– É, eu também. – Completo aquilo por ela, para que não precise entrar em mais detalhes, e a gente compartilha um sorriso.
Logo em seguida, o catequista faz a apresentação dos crismandos:
– Senhor Bispo, estes são os nossos irmãos e irmãs que percorreram um caminho de formação na vida cristã e desejam, hoje, receber o sacramento da Crisma.
Eu não sei dos outros “irmãos”, mas o que o meu realmente deseja ganhar no dia de hoje é uma festa e um headphone para jogar – ou para ouvir seus pornôs com melhor qualidade, vai saber – que minha mãe prometeu dar para ele caso fizesse um ano de preparação e fosso crismado.
O bispo então pede para os crismandos – com seus padrinhos ou madrinhas – entrarem solenemente em procissão e eu fico com muita pena da Júlia nessa hora, porque se já é chato assistir, imagina ter que participar.
O catequista traz um tal de “Óleo do Crisma” e a galerinha avança, um a um, até junto do bispo, acompanhados pela madrinha ou pelo padrinho.
A Júlia – que com certeza é a madrinha mais gostosa e a única pessoa para quem estou dando a devida atenção, além do João – precisa colocar a mão direita no ombro do queridíssimo afilhado, vulgo o meu irmão, e dizer o seu nome.
Então o bispo umedece o polegar da mão direita em um jarro, que eu deduzo que seja o recipiente que contém o óleo, coloca a mão na testa do meu irmão – assim como em cada um dos crismandos – e traça uma cruz.
Para o meu alívio, a cerimônia em si não dura muito mais que meia hora.
Amém.
– Agora encerraremos esta cerimônia com a apresentação da nossa madrinha, Júlia Almeida. – O bispo anuncia e o meu coração erra algumas batidas.
Todos retomam aos seus lugares conforme ela caminha até o piano, se sentando e abrindo o compartimento onde fica o teclado.
Ela olha para a multidão, a procura do meu olhar, e quando finalmente o encontra, nós inspiramos fundo, como se compartilhássemos da mesma respiração. Sussurro um “você consegue” e ela volta a olhar para o piano, se concentrando e entrando em sua própria sintonia.
Assim que as primeiras notas são tocadas, identifico a música que ela havia escolhido. Era “Hallelujah”, na versão de Jeff Buckley. Olho em volta e vejo que minha mãe mantém o sorriso forçado de sempre. Já o meu pai está com uma expressão bastante verdadeira estampada no rosto, na verdade, ele parece um tanto emocionado, com os olhos querendo transbordar a qualquer momento. E ele não é o único. Olho ao redor, ampliando o meu campo de visão, e percebo que ao menos quatro senhoras estão com os olhos cheios d’água.
Também sinto vontade de chorar, talvez só não pelos mesmos motivos. A música é linda e tinha ficado ainda mais comovente na sua voz. Mas o que me deixa realmente comovida é ver o quanto a Júlia nasceu para aquilo, como se tivesse sido criada pelos Deuses para cantar. Ou pensar no quanto ela tinha trabalhado duro para chegar até aqui.
Aos olhos dos outros que a conheciam, até podia ter passado desapercebido... essas mudanças quase que imperceptíveis. Mas eu reconhecia cada uma delas, e me orgulhava de cada pequeno avanço que a Júlia tinha conseguido dar em sua vida, nos últimos meses.
E o que me deixava ainda mais emocionada era saber que eu fazia parte disso, que estive do seu lado, incentivando-a a ir atrás da sua felicidade, independentemente se eu fosse fazer parte dela ou não, porque no fundo eu só queria que ela fosse feliz.
Baby, I've been here before
(Querida, já estive aqui antes)
I've seen this room and I've walked this floor, you know
(Vi este quarto, andei neste chão, sabe)
I used to live alone before I knew ya
(Eu costumava viver sozinho antes de conhecer você)
And I've seen your flag on the marble arch
(E eu vi sua bandeira no arco de mármore)
And love is not a victory march
(E o amor não é uma marcha de vitória)
It's a cold and it's a broken Hallelujah
(É uma fria e sofrida Aleluia)
Ela canta aquilo, olhando diretamente nos meus olhos, e fica um pouco difícil saber se ela está feliz. Quero dizer, não aqui, mas... comigo. Acho que nós compartilhávamos do mesmo sentimento, como se vivêssemos em uma melancólica felicidade. Não podíamos dizer que não éramos felizes juntas. Eu tenho vivido os melhores momentos da minha vida, graças a ela. Mas não deixava de ser um pouco melancólico, uma felicidade que não podia ser compartilhada com quem mais amávamos, que, por coincidência ou não, se tratavam das mesmas pessoas.
A música chega ao fim e a Igreja inteira se desfaz em aplausos. Nós somos os primeiros a levantar e aplaudi-la de pé, mas não demora muito tempo para que os demais presentes copiem o nosso gesto e façam o mesmo. Eu olho para ela, com um sorriso sincero, as lágrimas escorrendo.
Acho que isso era o que deixava tudo ainda mais triste: não saber por quanto tempo aquela felicidade iria durar.
xxx
Quando achei que finalmente tínhamos nos livrado dessa pataquada, o que minha mãe inventa? Sim, uma sessão de fotos com toda a nossa família.
Oh Deus, dai-me paciência.
Mas é claro que a Dona Marta não perderia a oportunidade de esfregar na cara de todas as suas amigas da Igreja o quanto a nossa família era linda e unida, por mais que estivéssemos bem longe disso.
– Primeiro todos juntos. – O fotógrafo anuncia, apontando para o painel montado diante de nós.
Aposto que aquilo tinha sido coisa da minha mãe também, e que ela mesma tinha feito aquele painel. Haviam muitas flores e arranjos – bregas, diga-se de passagem – e o fotógrafo tinha acabado de colocar um banco na parte da frente.
– Os meninos podem se sentar, enquanto os adultos ficam atrás. – Ele coordena e eu reviro os olhos.
“Adultos”
Deus, alguém avisa que nesse caso eu deveria estar em pé e não sentada nesse maldito banco?
A Júlia se posiciona atrás de nós, entre o meu pai e a minha mãe, e tenho certeza de que ela está gostando disso tanto quanto eu, ou seja, não está.
– Agora uma só da madrinha com os garotos. – Pede o fotógrafo, retirando o banco do lugar com a ajuda do meu pai, que logo se afasta em seguida, acompanhado da minha mãe.
Novamente, a Júlia se posiciona no meio, parando entre nós dois, e a foto é tirada.
– Você se importa de uma só com a madrinha e o crismado agora? – O fotógrafo me pergunta, com um sorrisinho.
“É um bem que você me faz”, penso, de mau humor, enquanto me afasto dali.
– Você é madrinha da garota também? – Ele pergunta para a Júlia, assim que termina de tirar a foto desejada.
– Na verdade, não. – Ela responde, sem jeito e irritada ao mesmo tempo.
Na verdade, a gente se come escondido.
– Mas vocês parecem bem próximas, né? – Ele olha para nós duas e não consigo não dar um sorrisinho. – Bom, que tal uma foto das duas juntas? – Ele sugere, e a gente volta para o painel.
A Júlia vai a passos lentos, como se pudesse evitar o inevitável.
Nos posicionamos para a foto, ficando lado a lado. Ela pensa em colocar a mão na minha cintura, e hesita um milhão de vezes, não sabendo ao certo qual era o lugar certo para ela, até que coloca em cima do meu ombro esquerdo, e eu sorrio para ela, colocando a minha mão sobre a dela.
– Perfeito. – O fotógrafo diz olhando para o visor da câmera, parecendo satisfeito com o que quer que esteja vendo.
Bem, pelo menos alguém aqui estava satisfeito com alguma coisa, porque a Júlia está com uma cara péssima.
– É... Vocês me dão licença? – Ela diz, friamente, e dispara para qualquer lugar do salão, sumindo entre as pessoas.
Eu faço menção de ir atrás dela, mas então escuto o fotógrafo atrás de mim novamente:
– Agora uma dos irmãos. – Anuncia, sorrindo.
Mas que maravilha.
Reviro os olhos, agora tendo a certeza de que tudo aquilo realmente tinha sido ideia da minha mãe: esse fotógrafo e a exigência de tirar umas duzentas mil fotos com cada integrante da família em uma configuração familiar diferente.
Sorrio forçado para ele, mas quando meu irmão se aproxima e se posiciona ao meu lado, o meu sorriso é sincero e sai de forma espontânea e natural, afinal, querendo ou não, eu amo aquele garoto.
Assim que ele dá o último clique, vazo dali o mais rápido que posso antes que ele me mande tirar uma foto com um terceiro irmão ou com mais alguém da minha família que por acaso eu tenha me esquecido da existência.
Dou uma rápida passada pelo salão da Igreja, a procura dela. Não tendo sucesso, decido ir ao banheiro.
– porr*, finalmente te achei. – Digo assim que a encontro com as mãos apoiadas sobre o balcão da pia. Parecia que tinha acabado de lavar o rosto, antes de eu entrar.
– Você tinha razão. Esconder é uma merd* e... eu não sei até quando vou conseguir aguentar isso. – Ela diz e eu me aproximo, percebendo que está bastante abalada.
– Júlia... – Coloco uma mão sobre o seu ombro.
– É como se a minha vida toda fosse uma mentira. Como se tudo isso fosse uma grande mentira, porr*. – Ela suspira, chateada.
– Nem tudo... Você é a da nossa família, não é? É madrinha do João Pedro e a melhor amiga da minha mãe. No meio disso tudo, nós duas somos apenas um detalhe. – Tento amenizar, mas acho que não funciona muito bem.
A Júlia quem tinha o dom de amenizar as coisas, não eu.
– Detalhe? – Ela ri de um jeito debochado. – Se as pessoas que estão aqui soubessem de nós duas o assunto seria apenas esse. Você sabe disso, não é? – Ela pergunta, preocupada.
– Mas ninguém sabe, Júlia. – Já era uma droga ninguém saber, agora sofrer por antecipação? Era um pouco demais para minha cabeça. – Ei... – Encosto minha testa na dela, colocando as duas mãos nela, uma de cada lado do seu rosto. – Isso já vai acabar. – Digo me referindo à cerimônia, é claro. Não podia dizer o mesmo dessa situação, até porque dar um ponto final a ela não era algo que dependia somente de mim.
– Vai, não vai? – Ela encosta o seu nariz no meu, as nossas bocas se tocam e, provavelmente muito cansada de ter que fingir, ela me dá um beijo.
– Sofia, você tá aqui? A mamãe... – A sua voz surge como um relâmpago atrás de nós duas, e não dá tempo de fazer muita coisa antes de... – Espera... – O João Pedro paralisa por alguns instantes na entrada do banheiro, parecendo processar o que tinha acabado de ver. – Quando as mulheres dizem que vão ao banheiro juntas, é isso o que ficam fazendo? – Ele pergunta, embasbacado.
Eu caminho até ele a passos rápidos e puxo-o para dentro do banheiro pela gravata, fechando a porta logo em seguida.
– Cacete, isso é sério? – Ele olha para nós duas, parecendo finalmente entender o que tinha presenciado.
Eu olho para Júlia, e fica evidente nos seus olhos que ela está pensando no mesmo que eu.
Merd*, não tem para onde correr.
– É. Eu e a Sofia... Nós... – Ela se perde no meio das palavras, ou na própria linha de raciocínio.
Estamos se pegando? Tendo um caso? Namorando escondido? Cometendo todos os pecados possíveis e inimagináveis?
Aposto que tudo isso está passando pela sua cabeça nesse exato momento.
– Estamos juntas. – Decido dizer por ela.
– Eu nem sabia que você gostava de mulher. – Meu irmão diz a ela, perplexo.
– Nem eu! – A Júlia fala aquilo de um jeito tão sincero e espontâneo que eu não consigo deixar de sorrir.
– Espera, o que isso significa? Que você agora é a minha... – Ele começa, parecendo estar verdadeiramente confuso.
– Significa que eu continuo sendo a sua madrinha e que estou te pedindo, implorando, na verdade, que isso fique só entre a gente. Por favor... – Ela suplica, nervosa. – A Marta não pode saber, não assim... – Lamenta.
– Essa é a preocupação de vocês? Que eu conte pra ela? – Ele procura o nosso olhar, parecendo até um pouco ofendido. – Relaxem, eu nunca falaria nada. – Ele nos lança um sorriso solidário. – E eu que não sou doido de mexer nesse vespeiro, porque quando a mamãe souber... porr*... – Ele ri, nervoso.
– É, porr*. – A Júlia repete, compartilhando do mesmo sentimento.
– Tá, e o que você veio fazer aqui? Além de tentar descobrir o que as mulheres fazem dentro de um banheiro? – E causar a maior DR da história, porque o quanto eu vou ouvir da Júlia depois disso aqui não está escrito.
– A mamãe queria apresentar a tua crush pra umas véias aí... – Ele responde para mim com um sorriso irritante.
– Ótimo. – A Júlia diz antes que eu cogite falar qualquer coisa. – Isso só melhora. – Fala, de mau humor.
– Tá, já deu o seu recado, agora pode vazar daqui. – Empurro ele para a porta.
– Ei, qual é o ship de vocês? – Pergunta, parando na abertura da porta.
– O quê? Nós não... – A Júlia começa, mas eu a interrompo, depressa.
– É Soju. – Admito, e vejo a Júlia franzir a testa, confusa, ao mesmo tempo em que me olha com uma carinha de apaixonada, coisa que só a Júlia sabia fazer.
– Eu shippo Soju, só pra deixar claro. – Ele sorri para nós duas. – Mais tranquilas agora?
– Vai embora... – Digo, contrariada, mas não consigo esconder o meu sorriso.
– Obrigada. – A Júlia diz, verdadeiramente agradecida, e ele finalmente sai do banheiro, nos deixando a sós novamente.
– Ai, puta merd*... – Ela leva as mãos até o rosto, exasperada. – A gente tá perdida. – Enterra os dedos em seu couro cabeludo.
– Júlia... Não é pra tanto. Você não devia se importar tanto com o mané do meu irmão.
– Foi o João Pedro, Sofia, mas podia ser qualquer um. A gente tá no banheiro feminino, poderia muito bem ter sido...
– A minha mãe, eu sei. Mas não foi, tá? Você precisa relaxar um pouco, Júlia, ou então vai acabar surtando de novo. – Digo me lembrando do que aconteceu quando ela dormiu no meu quarto uma noite antes daquele maldito jantar.
– A gente precisa tomar mais cuidado.
Eu diria que a gente precisa contar a verdade, mas é claro que eu não entraria nesse assunto nesse momento.
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Eu não sei como ela conseguiu fazer aquilo, mas quando finalmente saímos daquele banheiro – depois de uns longos minutos de sofrimento – a Júlia conseguiu virar uma chave e fingir que nada tinha acontecido, como se o nosso segredo não tivesse vazado.
– Então essa é a famosa madrinha do João Pedro? – Uma mulher de uns quase sessenta anos com a cara toda rebocada de cirurgias plásticas pergunta para a minha mãe, sem tirar os olhos da Júlia.
– A Júlia já faz parte da família, está mais para a nossa primogênita. – Meu pai intervém.
Primogênita??? Era só o que me faltava mesmo, não bastava a Júlia ser a melhor amiga da minha mãe, madrinha do meu irmão e quase ter sido a minha e o fato de todos a verem como a nossa tia, agora ela era a minha irmã mais velha???
Eu juro que desisto da minha família.
Procuro o olhar da Júlia, contrariada, e vejo que ela está se segurando para não rir. Pelo menos o seu bom humor tinha voltado.
– Você tem a voz de um anjo, querida. – Uma segunda mulher se dirige a ela, com um sorriso exageradamente forçado, e fica claro porque eram amigas da minha mãe. –
Com certeza foi o ponto alto da cerimônia.
– Sem dúvidas... – A primeira mulher complementa a segunda. – Vocês têm um tesouro com vocês – Ela olha para a nossa família, radiante.
Meu, meu tesouro.
– Marta, você pode nos ajudar com os arranjos? – Uma terceira mulher aparece.
– Claro. – Minha mãe responde, prontamente. – Vocês podem me esperar no carro. – Se direciona a nós quatro.
– Eu te ajudo. – Meu pai se prontifica.
– Olavo, o seu coração... – Minha mãe adverte.
– O meu coração vai muito bem, obrigada. – Meu pai retruca, de bom humor, conforme pisca o olho para nós três.
– Tudo bem. – A Dona Marta acata, vencida. – Júlia, leva os meninos para o carro, sim? Depois daqui vamos parar em um restaurante para almoçar. – Ela anuncia antes de deixar nós três a sós.
– Vem, vamos embora, maninha. – A Júlia provoca, compartilhando uma risada com o meu irmão, e eu reviro os olhos, fingindo um completo mau humor.
Nunca admitiria que na verdade eu estava contente. Aliviada mesmo por finalmente poder compartilhar aquilo com alguém.
E que bom que era com ele.
Fim do capítulo
Boa tarde, leitoras do meu coração!
Confesso que eu estava morrendo de saudade das duas juntinhas desse jeito.
O que acharam do capítulo?
Coloquei um hot pra matar a saudade, mas foi curtinho porque semana que vem pretendo trazer um hot mais elaborado kkkk
Inclusive, estou aceitando sugestões. Quais brinquedinhos elas poderiam usar??
Ah, e quem aí acertou que o João Pedro seria a primeira pessoa a saber sobre Soju?
O que acharam da reação dele?
Essa festa de aniversário da Júlia promete! Aguardem os próximos capítulos, porque teremos muitas emoções vindo aí!
E não esqueçam de favoritar a história!
E de me favoritar como autora!
E de comentar!
Como vocês já sabem, leio todos os comentários e fico extremamente feliz com cada um deles. Além de ser, de fato, o melhor termômetro para me ajudar a saber como a história está chegando para vocês!
Mais uma vez, obrigada por estarem comigo durante todo esse tempo!
E obrigada pelas leitoras que estão chegando agora!
Obrigada pelos comentários, pelo engajamento, pelo carinho e por tudo!
Então é isso, até o capítulo 34, no "pré-aniversário" da Júlia!
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Em: 03/09/2024
. Boa noite autora.
Amei esse capítulo, foi sufocante, mas ao mesmo tempo hilário, sorri muito até o final.
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Em: 03/09/2024
Que bom que foi o irmão dela que ficou sabendo, primeiro, e dando apoio. Mas quando a mãe da Sofia ficar sabendo aí vai entornar o caldo, o circo vai pegar fogo.
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Em: 02/09/2024
Muito bom!
O João é jhô. De outro mundo! Que menino maneiro.
Eu já tô achando que a mãe da Sofia "cerca demais a Júlia ". Acho que queria ser igual e a vida seguiu esse rumo pra ela.
Enfim, ado ado, cada um no seu quadrado.
Achando fogo demais essas duas. #SOJU.
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Em: 02/09/2024
Que capítulos cheio de emoções...Adorei!!!!
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S2 jack S2
Em: 02/09/2024
Que capítulos cheio de emoções...Adorei!!!!
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nath.rodriguess
Em: 01/09/2024
Ahhhhh eu amo essa história ????????????????
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Zanja45
Em: 01/09/2024
Essa festa de aniversário da Júlia promete! Aguardem os próximos capítulos, porque teremos muitas emoções vindo aí!
Resp.: Esses capítulos estão cada dia mais emocionantes. Não quero perder essa festa de aniversário por nada. Se a do crisma já foi bombástica, a da comemoração promete mais ainda. Até porque, Sofia já está preparando algumas surpresinhas pra Júlia. Então, Alina, vou ficar na expectativa, tomara que até lá eu consiga marcar presença.
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Zanja45
Em: 01/09/2024
Ah, e quem aí acertou que o João Pedro seria a primeira pessoa a saber sobre Soju?
Resp.:Eu não acertei, pois apostei que Marta já soubesse dessa relação, baseado no comportamento dela frente a Júlia e outras conversas que ela já teve, inclusive com a própria Júlia.
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Zanja45
Em: 01/09/2024
Inclusive, estou aceitando sugestões. Quais brinquedinhos elas poderiam usar??
Resp.: Julia poderia usar uma cinta de penetração dupla que iria estimular tanto a ela quanto a Sofia ao mesmo tempo.( Como o hímem de Sofi não se rompi facilmente, seria muito bom ela utilizar algum desse tipo). E a própria Sofia já falou sobre a utilização de sex toy pra perder a virgindade. - Não necessariamente precisa ser desse tipo que sugeri.
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Zanja45
Em: 01/09/2024
Coloquei um hot pra matar a saudade, mas foi curtinho porque semana que vem pretendo trazer um hot mais elaborado kkkk
Resp : E que hot, viu?! Então, matou em grande estilo, porque me deixou prendendo a respiração, de tão parada que fique, vendo Sofia se estimulando ao mesmo tempo que comia a Júlia.
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Zanja45
Em: 01/09/2024
O capítulo foi excelente. O casal SoJu, estavam vestidos a rigor, espetaculosamente bem apresentáveis, as vestes de uma contrastando com a da outra. A festa de Crisma que tinha tudo para ser monótona, teve seus momentos divertidos e surpreendentes. A começar pelo aquecimento de Julia e Sofia, protagonizando uma cena bem quente.( Nós levando as raias da loucura, com tanto tesão que elas demonstraram). E alguns momentos icônicos.- como aquela história de Júlia ser considerada a " primogênita" da família. - muito engraçado pra não ser desesperador- , depois de tantas alcunhas, mais essa. - Ninguém merece- Realmente, ter um relacionamento em segredo tem seus prós e contras. E cada situação que a pessoa tem que suportar e não dizer nada, que acaba sendo estressante. No entanto, em meio a tudo isso, pode se tirar um pouquinho de felicidade, ver a Júlia cantando, foi muito emocionante, e compartilhar isso com quem se ama, torna - se mais aceitáveis àqueles lugares em que se não queria estar. Para além disso, ainda teve as interações por meio da fotografia, que foi magnífico, ver as duas pousando juntas, mesmo em meio a indecisão como deveriam se portar. Entretanto, houve um momento ímpar, Julia já desgastada de ter que suportar algumas coisas calada e cansada disso tudo, se dispersa . O que faz com Sofia vá prontamente a procura dela e o desfecho e um beijo e a chegada de João Pedro ao banheiro, e descobrindo sobre as duas ( João Pedro é um garoto muito amigável, e se dá muito bem com a irmã, muito bonita a atitude dele). Portanto, esse episódio foi muito completo e cheios de surpresas, pois teve uma gama de interações e muitas coisas boas aconteceram, apesar de ter situações que deixaram o casal SoJu em estado de indecisão de como se portar. No mais, o que precensiamos foi algo tão singelo e prazeroso que fez até que esquecessemos que o processo de crismar João Pedro seria uma coisa chata. - Porque não foi.
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Em: 01/09/2024
O capítulo foi excelente. O casal SoJu, estavam vestidos a rigor, espetaculosamente bem apresentáveis, as vestes de uma contrastando com a da outra. A festa de Crisma que tinha tudo para ser monótona, teve seus momentos divertidos e surpreendentes. A começar pelo aquecimento de Julia e Sofia, protagonizando uma cena bem quente.( Nós levando as raias da loucura, com tanto tesão que elas demonstraram). E alguns momentos icônicos.- como aquela história de Júlia ser considerada a " primogênita" da família. - muito engraçado pra não ser desesperador- , depois de tantas alcunhas, mais essa. - Ninguém merece- Realmente, ter um relacionamento em segredo tem seus prós e contras. E cada situação que a pessoa tem que suportar e não dizer nada, que acaba sendo estressante. No entanto, em meio a tudo isso, pode se tirar um pouquinho de felicidade, ver a Júlia cantando, foi muito emocionante, e compartilhar isso com quem se ama, torna - se mais aceitáveis àqueles lugares em que se não queria estar. Para além disso, ainda teve as interações por meio da fotografia, que foi magnífico, ver as duas pousando juntas, mesmo em meio a indecisão como deveriam se portar. Entretanto, houve um momento ímpar, Julia já desgastada de ter que suportar algumas coisas calada e cansada disso tudo, se dispersa . O que faz com Sofia vá prontamente a procura dela e o desfecho e um beijo e a chegada de João Pedro ao banheiro, e descobrindo sobre as duas ( João Pedro é um garoto muito amigável, e se dá muito bem com a irmã, muito bonita a atitude dele). Portanto, esse episódio foi muito completo e cheios de surpresas, pois teve uma gama de interações e muitas coisas boas aconteceram, apesar de ter situações que deixaram o casal SoJu em estado de indecisão de como se portar. No mais, o que precensiamos foi algo tão singelo e prazeroso que fez até que esquecessemos que o processo de crismar João Pedro seria uma coisa chata. - Porque não foi.
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Zanja45
Em: 01/09/2024
Essas duas juntas pegam fogo. A cena delas no quarto foi maravilinda. Muito excitante. E a chegada de Marta bem na hora " h", foi pra interromper qualquer foda, mas a delas não. - porque pra elas podia ser até uma rapidinha, mas qualquer, de jeito nenhum - Elas estão perdendo o medo, pois, mesmo após Marta se fazer presente, elas deram prosseguimento ao que tinham começado. - Dessa vez Marta, não consegui atrapalhar nada, mesmo chegando num momento impróprio.
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