Capítulo 22 – A crise do caminhão
Bruna acordou com Gael em sua cama. Ela ainda estava bem sonolenta e normalmente demorava para acordar totalmente e demorou alguns segundos para conseguir ver de fato a cena à sua frente. O menino tentava equilibrar uma pequena bandeja em cima da cama com a ajuda de Alice e tinha um sorriso enorme estampado em sua feição. Ele não pareceu estranhar que ela usava roupas de sua mãe tamanha a sua animação por Bruna estar ali.
– Bom dia, tia Bru!
Bruna tentou recuperar-se de seu sono com mais rapidez que o normal, mas era uma tarefa muito difícil para ela.
– Bom dia – ela usou as forças que tinha para falar, ainda com a voz embargada, sendo seguida de um grande bocejo.
Ela não conseguia ouvir exatamente o que era falado, mas sabia que Gael estava tagarelando sem parar. Algo sobre como havia preparado um café da manhã para ela.
– Obrigada, meu amor – Bruna agradeceu sincera, sentando-se no sofá cama e conseguindo finalmente abrir melhor os olhos.
– Você amou? Eu sei que você gosta de requeijão porque já vi você comendo na escola. Então eu que fiz o seu pão. Mamãe ajudou e fez o café.
– Eu amei! – ela falou sinceramente, lançando um olhar alegre e mais acordado para Alice que assistia a cena com um sorriso carinhoso.
Para demonstrar o quanto havia gostado, Bruna prontamente deu uma mordida no sanduíche e Alice lhe entregou um copo d’água, pois sabia que Bruna normalmente acordava com sede. Aquele pequeno gesto a fez lembrar-se de como a mulher a conhecia bem.
– Está uma delícia!
Gael já tinha começado a tagarelar novamente, falando sobre brincadeiras que poderiam fazer assim que ela terminasse de comer, mas Alice o interrompeu.
– Vamos dar um tempo para a Bruna comer e acordar.
– Mas ela não vai ter que embora, né? – Gael perguntou, implorando com o olhar – Ela pode ficar com a gente, não pode, mãe?
– Claro – Alice sorriu – Mas talvez ela tenha planos.
– Eu não tenho – Bruna falou rapidamente sem nem pensar – Bom, na verdade só à noite – adicionou lembrando que havia marcado de sair com a prima e alguns amigos.
– Então você passa o dia com a gente! – Gael falou animado, pulando do seu lugar e quase derrubando a bandeja com comida.
– Tudo bem, tudo bem – Alice falou evitando o acidente – Agora vamos dar um espaço para a Bruna.
Relutantemente Gael aceitou ficar um pouco com o irmão que assistia televisão na sala.
– Eu tentei segurar ele o máximo que podia – Alice explicou – Mas ele acordou às seis da manhã e estava desde então insistindo para vir te ver.
– Que horas são? – ela perguntou procurando seu celular.
– Já passou das dez – Alice falou divertida com a expressão chocada de Bruna – E eu coloquei seu celular para carregar – apontou um canto do escritório.
– Obrigada.
Antes que Bruna se desse conta do que estava fazendo, já havia levantado e dado um beijo rápido em Alice, que nem reclamou do seu costumeiro mau hálito matinal.
Parecendo finalmente totalmente acordada naquele momento, Bruna já tinha suas faculdades mentais perfeitamente em ordem e repensou toda a ideia de passar o dia com a Alice.
– Eu posso ir embora depois do café se você quiser – ofereceu.
– E por que eu ia querer isso? – Alice sorriu-lhe lindamente e Bruna quase esqueceu das inúmeras razões daquilo ser uma má ideia.
– É sábado. Você não quer passar o dia sozinha com os meninos? Não tem planos?
– Eu adoraria passar o sábado com você – ela respondeu sincera, fazendo Bruna sorrir.
– Será que não vai ser um problema? – ela ainda estava receosa – Sabemos que seu filho é um fofoqueiro que vai falar sobre isso para a escola inteira.
Alice gargalhou concordando.
– Você veio trabalhar de babá, qualquer coisa que ele fale as pessoas vão atribuir a isso.
Claro, ela era a babá. Bruna não conseguiu impedir o aperto em seu coração. Ainda assim, ela não queria ir embora e chocou-se com a constatação de que um dia com Alice e seus filhos parecia muito mais atrativo do que deveria.
– Podemos aproveitar a deixa – Alice insistiu e aproximou-se para beijá-la delicadamente, depois de sussurrar – Eu quero que você fique.
Aquele foi todo o argumento que Bruna precisava. Ela terminou o seu café e depois encontrou com Alice que foi esperar com os filhos na sala.
Gael rapidamente foi até ela requisitando sua atenção enquanto Enzo permanecia hipnotizado pela televisão.
=====
Alice estava feliz. Ela nem conseguia se lembrar da última vez que se sentira tão feliz! Bruna estava brincando com Gael e Enzo no chão da sala, enquanto ela terminava o almoço. Da cozinha ela conseguia ouvir as gargalhadas de Gael e a voz de Bruna vindo da sala. De tempos em tempos ela ia dar uma olhada, quando podia dar uma pausa com a comida. Até Enzo que normalmente ficava vidrado na televisão enquanto ela cozinhava aos sábados de manha, saiu da frente da tela e foi brincar no chão, quando eles começaram a brincar de carrinho. Bruna e Gael construíram uma pista enorme que ocupava grande parte do chão da sala, com construções de blocos indicando que havia uma cidade em volta. Enzo amava veículos diversos e tudo que tinha roda. Era comum vê-lo deitado no chão, empurrando um carro para frente e para trás. No entanto, dessa vez ele não estava deitado e sim brincando ativamente na pista.
Alice estava praticamente hipnotizada pela cena à sua frente. Ver Bruna com seus filhos aquecia o seu coração de uma maneira completamente inevitável. Ela estava completamente perdida, ela sabia. Ela tinha plena consciência de que os seus sentimentos por aquela menina já tinham alcançado um patamar irreversível. Tê-la ali naquele sábado de manhã, como se ela fizesse parte daquela rotina era intenso. Se Alice tinha ainda alguma dúvida de que queria Bruna em sua vida permanentemente, aquilo havia acabado naquele momento. Parecia que tê-la ali era tão certo que Alice nunca mais queria um sábado de manhã diferente. Ela queria poder cozinhar nos fins de semana ouvindo a gargalhada dos filhos e a voz gostosa daquela mulher. Ela definitivamente não queria apenas sex* casual. Ela não queria mais que sua relação com Bruna ficasse em uma bolha separada do restante de sua vida. Ela queria Bruna em todos os momentos de sua vida. Ela queria mais! Muito mais! Tudo! E aquela constatação não a deixava com medo, ela estava pronta. O único problema é que ela sabia que Bruna ainda não estava pronta. Ela poderia ser paciente. Ela sabia que valeria a pena. Ela faria qualquer coisa por mais momentos como aquele!
De repente a magia e seus pensamentos foram interrompidos por um conflito entre os meninos. Enzo pegou um caminhão azul da mão do Gael.
– Estava comigo! – o mais velho disse pegando de volta.
Antes que Alice pudesse falar para Gael deixar o caminhão com Enzo, porque ele era menor, Enzo bateu no irmão.
Alice nem teve tempo de intervir.
– Não acredito que o Enzo bateu no irmão! – Bruna falou com uma voz de repreensão que rapidamente fez Enzo começar a chorar – Fala para ele, Gael!
– Eu não gostei! – disse o menino com a voz chateada.
Aquilo fez com que Enzo aumentasse ainda mais o choro, deitando-se no chão, esperneando.
– Que bobeira, Enzo! Quem devia estar chorando é o seu irmão. Você que machucou ele! – Bruna continuou não sentindo-se intimidada pela reação do mais novo.
Enzo continuou chorando e gritando, debatendo-se no chão, fazendo com que algumas das construções fossem derrubadas. A cena fez o coração de Alice apertar e parecia que a alegria que sentia estava se esvaindo, cedendo lugar para uma dor latente.
– Acalma o seu coração e o seu corpinho para você não se machucar – Bruna falou calma, mas firme.
Mesmo com ele se debatendo, ela o afastou, quase tendo que arrastá-lo no chão, para que não estivesse perto de nada que pudesse machucá-lo ou que ele pudesse quebrar.
O menino não fez menção de que iria parar o choro, mas Bruna voltou a brincar com Gael como se nada estivesse acontecendo. O coração de Alice apertou mais e a culpa já tão conhecida foi reaparecendo.
Ela não aguentou mais ficar apenas de expectadora e foi até Enzo para pegá-lo no colo.
– Ele vai parar daqui a pouco. Só deixar ele se acalmar um pouco e extravasar – Bruna falou, interrompendo-a.
Ela sabia que Bruna estava tentando ajudar. Ela sabia! Mas o instinto materno foi mais rápido.
– Eu sei como acalmar o meu filho.
Ela foi grossa. Ela soube no segundo que as palavras saíram de sua boca, mas era tarde demais. Bruna poderia deixar para lá, mas era a Bruna...
– E eu sei o que estou falando! Eu lido com essas crises do Enzo praticamente todo dia.
Aquilo fez Alice tensionar mais ainda e ela parou no meio da sala. Bruna continuou.
– Você falou ontem que valoriza o que eu faço, então confia em mim – Bruna insistiu.
Tudo dentro de Alice falava que ela tinha que pegar Enzo no colo, apertá-lo bem forte e nunca mais soltá-lo. Mas o olhar de Bruna fez ela lutar contra tudo que seu corpo queria e ela saiu da sala retornando para a cozinha o mais rápido que podia sem correr. Ela segurou com força a bancada da cozinha, como se estivesse prendendo o próprio corpo para não ir até o filho. O choro de Enzo sendo como uma agulha em sua pele. Cada grito, mais uma agulha entrando mais forte, causando mais dor.
Ela teria lidado com aquela situação de uma forma completamente diferente. Enzo teria o caminhão que queria e provavelmente ela distrairia Gael prometendo alguma coisa que ele queria muito. Talvez não fosse o mais certo, mas não teria mais choro. Nem gritos. Alice odiava os gritos de Enzo e ela fazia tudo o que podia para evitá-los a qualquer custo.
Ela ficou ali agarrada à bancada sentindo que os segundos se arrastavam enquanto o seu filho mais novo continuava a gritar.
Ela ouviu Bruna e Gael brincando, tentando chamar a atenção de Enzo indiretamente. Bruna pegou um trem. Enzo amava trens. De repente os gritos pararam e o choro parou. Alice esperou alguns segundos. Contou até 10 algumas vezes e foi até a porta dar uma olhada. Enzo brincava com o trem como se nada tivesse acontecido. Bruna olhou para ela sorrindo de uma forma quase arrogante como se dissesse "não falei?".
O coração de Alice amoleceu de novo e ela sorriu. Voltou para a cozinha e terminou o almoço.
=====
Bruna estava tendo o melhor dia! Nunca em um milhão de anos ela pensaria que passar seu fim de semana com alunos e ainda ter que resolver uma crise do Enzo seria tão agradável. Mas ali estava ela, almoçando com Alice e seus filhos e ela não gostaria de estar em nenhum outro lugar.
Como instinto ela foi ajudar Enzo a almoçar, mas Alice a impediu, da mesma forma como fizera mais cedo na hora de trocar a fralda do pequeno.
– Você não é mais a babá, você é minha convidada e não está aqui para trabalhar – falou de forma carinhosa e Bruna teve que se segurar para não a beijar.
Era bom ouvir aquilo. A sensação que ela havia sentido na noite anterior quando Alice saiu para o casamento na companhia de Gustavo se esvaiu como mágica. Afinal de contas, Alice havia retornado sem o ex marido para casa, onde Bruna a esperava. E agora as duas estavam passando o sábado juntas, na companhia das crianças.
Algo havia mudado desde a noite anterior. Bruna conseguia sentir na sua pele arrepiada e no bater diferente do seu coração. O único problema era que ela não estava disposta ainda a analisar exatamente aquela mudança e o que ela significava.
Eles almoçaram em um clima leve e Bruna decidiu aproveitar ao invés de fixar os pensamentos em questões das quais ela não queria respostas. Ela só queria curtir o seu maravilhoso sábado! Por mais que ela e Alice não pudessem se beijar ou ter o tipo de contato físico que normalmente tinham quando estavam juntas, era impossível não sentir no ar a intimidade das duas. Por mais que Gael fosse esperto, ele ainda era uma criança e Bruna agradecia por ele não entender o que os olhares que elas trocavam significavam. Ou o quanto as duas adoravam a presença uma da outra e procuravam qualquer pequena desculpa corriqueira para se tocarem como encostar no braço na hora de falar ou roçar as mãos ao passarem a louça uma para a outra ao arrumarem a mesa. Qualquer adulto ali naquele dia conseguiria descobrir em segundos que as duas tinham uma relação que ia muito além de professora e mãe de aluno.
Após o almoço, depois que Alice colocou Enzo para dormir no seu quarto, as duas jogaram vídeo game com Gael e o menino não pareceu achar estranha a relação das duas, competindo nos jogos e implicando uma com a outra. Como quando Bruna ficou empurrando Alice com o quadril para ela se desconcentrar. Ou como quando Alice colocou as mãos nos olhos de Bruna para ela não poder mais ver a televisão. Ou ainda como elas se juntaram para fazer cosquinha no Gael e os três quase que rolaram no tapete da sala, gargalhando juntos e parecendo uma... família. Bruna concluiu sentindo o coração bater mais forte.
Gael insistiu que assistissem a um filme e os três aninharam-se no sofá para assistir “Encanto”. Gael estava agarradinho em Bruna, quase em seu colo e Alice aproveitou a distração do menino para sentar-se bem pertinho. As duas estavam com as pernas se encostando e o braço de Alice estava atrás dela, por cima do sofá. Quando Gael pegou no sono, Bruna acabou praticamente encostada no peito de Alice, sentindo-se segura e feliz em seus braços.
Bruna levantou a cabeça e seus olhares se encontraram logo antes dos seus lábios. Elas não se beijavam desde aquela manhã e parecia tanto tempo! Foi um beijo gentil, sem línguas e sem nenhum movimento brusco para não acordar o menino fofoqueiro. Ainda assim aquele foi talvez o beijo preferido de Bruna. O melhor de toda a sua vida.
– Oi – Alice falou com um sorriso tão lindo que por um breve segundo Bruna desejou ter aquilo todo dia.
– Oi – ela respondeu talvez com um sorriso tão grande quanto.
– Eu estava com saudades disso – Alice continuou falando em um tom bem baixinho antes de beijá-la mais uma vez.
– Eu também – Bruna sussurrou mais por estar sem voz do que por Gael.
Ela sentia-se sem forças. Não conseguia impedir os sentimentos de tomarem conta e naquele momento ela nem queria. Ela só queria aproveitar aquele corpo quentinho de Alice perto do seu e o carinho que sentia por aquele menino em seus braços. Eles pareciam uma família e a constatação assustou Bruna.
O filme acabou, mas elas não fizeram menção de se mover. Apenas ficaram ali, curtindo a presença uma da outra e trocando alguns beijos de vez em quando, enquanto conversavam em vozes sussurradas sobre qualquer coisa só para continuarem ali, naquela bolha mágica. Só levantaram quando Enzo acordou e o barulho fez Gael também despertar.
Já estava no final da tarde e ela precisava ir embora. Ela tinha que se arrumar para encontrar com a prima, mas se sentiu um pouco relutante em ir. Gael tentou convencê-la a todo custo de dormir mais uma noite e Alice ficou em silêncio, deixando-a responder, como se também desejasse que Bruna continuasse ali. Ela queria ficar, Gael queria que ela ficasse, Alice queria que ela ficasse, até Enzo parecia ter se acostumado com sua presença incomum ali. Mas ela sabia que tinha que ir. Os motivos não pareciam mais tão importantes, mas ela sabia.
– O que acha de fazermos um passeio e levarmos a tia Bru em casa? – Alice sugeriu e aquilo pareceu animar de novo o Gael que já havia começado a lacrimejar com a sua partida.
– Sim! – ele praticamente pulou.
– Você não precisa – Bruna falou.
– Eu quero! – Alice disse olhando para ela de um jeito que Bruna achou que derreteria ali mesmo.
O caminho até a sua casa parecia muito mais curto que o normal. Gael foi falando sem parar, animado para saber onde ela morava, enquanto Bruna tentava fingir que não conhecia muito bem aquele carro ou que não tivera inúmeros orgasmos ali. Aqueles pensamentos não pertenciam aquele momento!
Quando chegaram, Bruna queria convidá-los para entrar, mas ela sabia que não podia. Sua irmã estava em casa e aquilo seria difícil de explicar quando Gael contasse para a escola inteira.
Ela e Alice trocaram um longo olhar antes de se despedirem, sabendo que naquele momento queriam trocar um último beijo. Ao invés disso trocaram um último olhar cheio de promessas e Bruna ficou esperando no portão até que o carro sumisse de sua vista para entrar em casa.
Ela ficou ali pensando naquela família que não era dela até a confusão estar tão grande em seu coração que ela precisou se forçar a parar de pensar em Alice, o que não era uma tarefa fácil. Finalmente ela entrou e foi se arrumar para encontrar com sua prima.
Fim do capítulo
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Zanja45
Em: 19/05/2024
Boa tarde, Carol!
Gostei muito desse capítulo.
Adorei a forma como Bruna resolveu os conflitos entre os irmãos Gael e Enzo. como conhece o comportamento da pessoa autista, soube como agir com Enzo. - Mostrou que ele estava errado em bater no irmão, deu espaço que ele necessitava para se recuperar. Foi muito bonita essa atitude dela.
Até o próximo!
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Zanja45
Em: 19/05/2024
Alice, está com os quatros pneus arriados pela Bruna. Já tem consciência do que “ a menina”, como ela chama, representa para ela. Se tinha alguns resquícios de dúvida em relação a isso, foi sanada, no final de semana que compartilharam momentos maravilhosos em família.
Todavia, Bruna, apesar de ter gostado de passar o fim de semana com Alice e os filhos dela, ainda não sente segura para analisar a mudança nos seus sentimentos em relação a Alice.
Os ciúmes, se não me engano, que você falou que vão acontecer daqui para frente, vai ser da parte de Alice ou da Bruna? Estou curiosa para saber.
E essa saída de Bruna para encontrar com a prima dela, tem alguma relação com o que você citou na questão dos ciúmes?
Até breve!
Carol Barra
Em: 20/05/2024
Autora da história
Alice já aceitou mesmo! Agora falta Bruna tomar um pouco de coragem!
Os ciúmes serão de parte da Alice e não terão nada a ver com a saída dela. No próximo capítulo vocês vão ter uma ideia rs. Vai sair na quarta-feira!
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Mahinju
Em: 18/05/2024
Meu nível de ansiedade estava nas alturas na espera desse capítulo.
Agradecida Autora
Que capitulo fofo com esse sábado em família, Alice já decidiu, agora é espera o tempo de Bruna.
Carol Barra
Em: 20/05/2024
Autora da história
Espero não ter desapontado sua ansiedade rs
Agora falta mesmo a Bruna ter mais coragem!
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patty-321
Em: 18/05/2024
Tão lindos esses momentos. Uma família fofa. Alice já está toda entregue, falta a Bruna. Amei o capítulo. Demais. Bjs
Carol Barra
Em: 20/05/2024
Autora da história
Que bom que gostou! Bruna precisa mesmo de mais coragem pra se entregar!
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Mmila
Em: 18/05/2024
Que fofa será essa família!
Carol Barra
Em: 20/05/2024
Autora da história
Elas são uma fofura mesmo com esses meninos!
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Marta Andrade dos Santos
Em: 18/05/2024
Tá complicado em Bruna.
Carol Barra
Em: 20/05/2024
Autora da história
Pois é... ela precisa de mais coragem
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jake
Em: 18/05/2024
Que sábado maravilhoso a presença de Bru junto as crianças com Alice mostrou o quanto elas podem ser felizes...parabéns Carol e mto obrigada pelo cap.
Carol Barra
Em: 20/05/2024
Autora da história
As duas estão começando a ver uma realidade possível! Falta a Bruna ter coragem!
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NovaAqui
Em: 18/05/2024
Família linda e feliz
Elas merecem muito
Gostando muito mesmo
Louca para ver o Gael fofocando na escola kkkk
Carol Barra
Em: 20/05/2024
Autora da história
Bruna encaixa direitinho mesmo nessa família!
Mas sabemos que nosso fofoqueiro de plantão vai falar tudo na escola!
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S2 jack S2
Em: 18/05/2024
Que capítulo perfeito!
Estou apaixonanda por essa família. Eu sou muito fã da Alice, uma mãe solo, criando dois filhos, sendo que um, demanda cuidados especiais, eu fico imaginando quantas mulheres/mães não vivem essa mesma realidade. E ter a Bruna na vida dela, é o equilibrio, a paz, o amor...tudo que Alice precisa.
Carol Barra
Em: 20/05/2024
Autora da história
Essa família está muito fofa mesmo! Adoro colocar uns capítulos leves só pra gente aproveitar a paz. A Alice realmente faz muita coisa e essa é a realidade de muitas mães, infelizmente. Ter a Bruna na sua vida é realmente muito importante!
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Carol Barra Em: 20/05/2024 Autora da história
Bruna sabe muito bem como lidar com o Enzo e suas crises. Falta a Alice aceitar o filho como é e buscar uma ajuda extra!