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Ao Norte de lugar nenhum por shoegazer

Ver comentários: 5

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Palavras: 1741
Acessos: 943   |  Postado em: 01/05/2024

Retratos renunciados

A parte mais difícil foi convencer minha mãe de que aquilo era uma boa ideia. Ela achava aquilo péssimo em todas as esferas, sem contar o notável descontentamento com o fato de termos mexido em suas coisas pessoais. Minha tia se prestou a explicar de que, já que ela não estava contribuindo com nada além de brigar conosco e virar a cara, tivemos que nos virar como podíamos.

Escolhi não falar nada para meu pai e nem para a sua irmã. No entanto, um convite havia sido feito.

“Terá um jantar de negócios aqui nesse final de semana. Gostaria que viesse para ser minha companhia. Tem uns amigos que quero te apresentar também. Dizem que querem finalmente te conhecer.”

― É o evento da elite daquela cidade, Teodora – dizia Catarina entre os dentes, em um sorriso malicioso sentada na minha cama– coisa grande. Tenho certeza que tua família inteira vai estar lá.

― Justamente por isso estarei indo – voltei a falar, colocando o travesseiro do seu lado.

― Vai confrontar sua vovó querida na frente de toda a sociedade? – ela levantava uma das sobrancelhas, curiosa. Neguei com um aceno.

― Nada de tão grandioso assim – voltei a olhar pra ela – e, além do mais, nós temos que ir, de qualquer jeito.

― Não sei se quero ir pra casa... – disse ela me puxando pela camisa – Está ótimo aqui na casa da minha sogra.

Ri envergonhado do seu comentário, mas não pude deixar de aproveitar a aproximação e a beijar. Não entendia como sua presença se tornou algo tão comum na minha vida a ponto de que soa estranho o fato de pensar que ela não esteve ali o tempo todo, e sim de um tempo pra cá.

É como se aquele tivesse que ser o seu lugar. Não me importava como estava com ela, seja andando até algum lugar ou a vendo ler, ou somente se prestar a me encarar de volta. Gostava quando ela se deitava do meu lado e acariciava seu cabelo, até a fazê-la dormir, ou quando estávamos em momentos mais íntimos, e nossos corpos se roçavam até a hora que o cansaço era mais forte do que a vontade de estar ali.

Mas, infelizmente, por mais que quisesse que minha vida se resumisse a ficar com Catarina o dia todo, tinha outros problemas para resolver, e eles tinham acabado de chegar, tentando dar um cumprimento tímido para a visita, e logo indo para o quarto.

― Já falou pra sua mãe sobre isso? – perguntou Catarina enquanto ainda me abraçava. Neguei, e ela fez uma careta – Por quê?

― Não sei se é a melhor hora...

― Mas, seu pai já até mandou as passagens – ela franziu o cenho – uma hora ou outra, tu vai ter que falar.

Pressionei os lábios, relutante. Continuei sem ter uma resposta melhor do que esse mero gesto de confusão.

― Bom... – ela se levantou, assentindo com um aceno – Vou te ajudar com isso.

Pegou o casaco da cadeira, me fazendo estranhar completamente aquela atitude. Vestiu e procurou logo pelo gorro.

― Você vai sair? – perguntei ainda mais confusa.

― Vou dar uma volta, andar um pouco... – assim que o colocou, pegou a bolsa e colocou de lado – Acho que vocês precisam de privacidade.

E, dando como vencida, concordei com um aceno. Ela me beijou mais uma vez e se despediu de mim, saindo pela porta da frente, e para piorar, levando minha chave.

Passei um tempo ali até que tive coragem de ir para o quarto da minha mãe. Dei algumas batidas na porta, e ela falou para que eu entrasse. Estava olhando um álbum de fotografias, com um ar nostálgico. Não era aquele que ficava na sala, e sim outro que ficava guardado no quarto, dentro de uma caixa com outras coisas. Foi ali que, vendo algumas coisas com minha tia, soube do meu pai.

 Sentei ao seu lado. Era ela, minha mãe e umas primas. Ela estava bem no meio. Não devia ter mais do que dez anos, assim como a outra que era ela, meus avós e minha tia, com aquele cabelo alto, todo desfiado.

Passou a página, e me deparei com outra. Era minha tia, o marido e os amigos deles. Ela está bem no meio junto com ele, e o sorriso deles é tão largo que ofusca quem estivesse ao redor. Pedi para ver a foto, e ela me entregou. Levei os dedos até os detalhes do rosto.

― Engraçado, Téo – dizia minha mãe, também encarando a imagem – na minha cabeça eles eram todos tão adultos, e hoje em dia eu vejo que eram só meninos... Olha essa.

A outra foto é ele segurando minha mãe, apertando-a contra um abraço. Ela sorria, quase gargalhando. Devia ser no quintal de casa essa foto. Tem mais fotos deles, mas, logo uma me chama atenção. É uma amassada, mas que ainda dá de identificar que se trata de um rapaz junto a minha mãe, os dois ainda bem jovens.  Não demoro pra reconhecer que se trata de Tadeu.

― Um dia, eu acho que vou ser capaz de perdoar o que aconteceu com a gente – ela dizia em um tom amargo – mas, esse dia ainda não é hoje.

E segurou minha mão com firmeza, chamando atenção.

― Você não acha que as coisas vão se resolver só porque quer bater de frente com a família dele, não é?

― Não, mas...

Apertei a sua de volta, olhando-a.

― Pelo menos, eu tentei. Nós tentamos, certo?

Ela deu um sorriso contido, acariciando minha bochecha. Acabou não respondendo, mas, só aquele gesto era a resposta suficiente.

― Fique com a foto – ela a entregou em minhas mãos – eu não tive coragem de jogar fora...

Coloquei a foto de lado e me deitei do seu lado, apoiando minha cabeça em seu ombro, encarando as outras fotos do álbum. Apontei para aquela em que ela estava com o companheiro de minha tia.

― Quando foi isso?

― Nossa, sim – minha mãe voltou a sorrir – faz tanto tempo, foi quando...

Ouvi ela falar por um bom tempo, até que minha tia chegou, e quando viu do que falávamos, resolveu se juntar a nós. Catarina apareceu próximo da hora do jantar, com alguns livros em sua sacola. Era engraçado ver todas nós juntas na hora de comer.

Essa foi uma cena que se repetiu até o dia de irmos. Elas nos deixaram até o aeroporto e, em uma despedida acalorada, minha mãe beijou meu rosto e abraçou com firmeza.

― Téo, qualquer coisa... – ela se virou pra mim, arrumando meu cabelo pra trás – Me liga, tá bom? Não esquece de mim.

― E vê se não demora pra voltar como antes, viu? – minha tia falou logo que me abraçou e começou a me encher de beijos, como ela bem costumava fazer – E, Catarina, venha nos visitar em breve também! Adorei te conhecer.

― Digo o mesmo, foi maravilhoso estar com vocês – ela sorriu e voltou a abraça-las, dando um breve aceno antes de nos despedirmos – Até a próxima!

Nos despedimos passando pelo guichê, e seguimos por um voo tranquilo. Só que, no entanto, a inquietude ainda tomava conta de mim. Sei que Catarina tinha percebido, mas não perguntou nada. Somente segurou minha mão e a acariciou devagar. Encostei minha cabeça em seu ombro e fechei os olhos.

Logo que desembarcamos, tive a surpresa de que meu pai tinha ido nos buscar. Assim que me viu, deu um largo sorriso e abriu os braços e me deu um forte abraço.

― Fizeram? – disse ele pegando minha mochila e logo indo falar com Catarina, pegando a dela – Só trouxe isso? Cadê sua mala?

Eu hesitava isso, já que pensava no peso do que realmente levava ali. Seguimos para seu carro, no qual nos perguntou como estava lá.

― Frio – respondi em seguida, já sentindo o calor que vinha do lado de fora – muito.

― Está inverno agora lá, né? – ele continuava a falar, já virando a rua – Lembro bem...

Não conseguia pensar em outra coisa que não fosse chegar em sua casa e entregar logo isso. Catarina tinha sugerido que eu fizesse isso só no dia em que todos estivessem juntos, mas, não parecia justo. Não sabia qual seria a reação dele ou até mesmo a minha.

A viagem foi rápida. Assim que paramos na frente de sua casa, peço pra descer para falar com seus pais. Cíntia, sua mãe, logo me abraça, assim como seu pai.

― Que bom que está de volta, Téo! Cris, a Teodora!

Ele saiu do quarto, meio desacreditado no que tinha acabado de ouvir. Assim que me viu, logo foi ao meu encontro, dando seu abraço desajeitado.

― E não é que tu voltou mesmo?

― O quarto está arrumado, então... – Cíntia voltou a falar, mas logo dei um pigarro.

― Eu agradeço, de verdade, mas, dessa vez... Vou ficar lá com meu pai.

Eles me por um momento confusos, mas, assentiram. Ela deslizou a mão até meu ombro, como se me confortasse. Já Cristiano se prestou a olhar com desagrado para a irmã, dando as costas e voltando para o quarto.

― Bem, pelo menos já sabe que tem o seu lugar em nossa casa.

Me despedi mais uma vez, prometendo voltar no outro dia. Catarina foi até a frente e beijou meu rosto, segurando meu queixo. Todo gesto dela que vinha daquela forma me fazia arrepiar.

― Qualquer coisa, é só falar, tá bom? Até amanhã.

Voltei para onde estava meu pai. Ele continuava animado, dando a partida e seguindo para a casa.

― Mandei arrumar seu quarto – Tadeu me olhava de soslaio, voltando a encarar a frente – trocar as colchas, colocar toalhas limpas, fiz compras pro café da manhã...

Ele continuou falando, mas não conseguia me prender ao que ele dizia. Assim que chegamos, peguei a mochila, que parecia pesar mais do que antes, assim como minhas pernas que pareciam travar a cada passo, com a certeza de que aquele momento era inevitável. Por um lado, eu queria desistir e deixar tudo aquilo pra lá, mas, do outro...

― Sua tia está vindo amanhã pra cá também, disse que...

― Pai.

Parei de caminhar ali mesmo, entrando na sala. Ele me olhou surpreso, mais pelo fato de ter o chamado assim do que por ter simplesmente parado. Peguei a mochila, abri e tirei o envelope, entregando suas mãos.

― Quero que o senhor veja isso.

Fim do capítulo

Notas finais:

A casa caiu pra cascacu, rs.


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Comentários para 34 - Retratos renunciados:
Brescia
Brescia

Em: 06/05/2024

Oieee.

Só cego não vê que elas se amam, a felicidade do a estampada quando se encontram,rs.

Responder

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Brescia
Brescia

Em: 06/05/2024

Oi autora.

Agora é que veremos se o pai da Téo realmente quer um recomeço sem medos.

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Marta Andrade dos Santos
Marta Andrade dos Santos

Em: 03/05/2024

Caiu mesmo a jararacuçu esta lascada.

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Mmila
Mmila

Em: 02/05/2024

Contando os minutos para o próximo capítulo.

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edjane04
edjane04

Em: 02/05/2024

Tic tac, tic tac... Tá chegando a hora!!! 

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