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Ao Norte de lugar nenhum por shoegazer

Ver comentários: 5

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Palavras: 1835
Acessos: 954   |  Postado em: 30/04/2024

Destinatário desconhecido

 

 

Eu acabei acordando primeiro. Ela dormia tranquilamente do meu lado, com o corpo brevemente descoberto, e me prestei a cobri-la e beijar seu rosto, afagando-o devagar, no qual resmungou, deu um sorrisinho contido e parecia voltar ao estado de sono em que estava. Levantei, fui até o banheiro, me vesti e sai do quarto. Minha mãe já estava de pé, fazendo o café da manhã.

― Bom dia, meu amor – dizia ela assim que me aproximei, puxando uma cadeira e a encarando de costas para mim – Dormiu bem?

― Dormi sim – encarava o chão no mesmo momento – obrigada por perguntar.

― Sua namorada ainda está dormindo?

― Ela não é... – Hesitei antes de continuar, o que foi suficiente para que minha mãe olhasse por entre os ombros e risse com ironia, no estilo “vou fingir que acredito”.

Ouvi um barulho por trás. Ao ver pela fresta do final do corredor, vi minha tia olhando na minha direção, fazendo um gesto de silêncio. Tinha ido pro quarto da minha mãe. Talvez eu tivesse que a distrair, mesmo que não fosse exatamente com o conteúdo que desejava.

― Na verdade, eu não sei o que temos.

― Quando eu tinha sua idade, também não queria compromisso com ninguém – ela voltava a falar, ainda de costas pra mim – ainda mais com você pequenininha. Tinha outras prioridades, mas...

E se voltou pra mim, já levando a garrafa de café para a mesa.

― Você nunca trouxe nenhuma menina pra ficar aqui – disse dando com os ombros – ou pelo menos não que eu saiba...

― Não é como se a senhora gostasse da... – E deu um pigarro de reprovação. Ela não gostasse nem que o nome fosse citado – daquela lá.

― Mas, dessa eu estou gostando – e franziu o cenho, séria – ela parece ter a cabeça no lugar.

Ri envergonhada, dando com os ombros. Não sei se realmente se encaixava nisso, mas...

― Pelo menos uma coisa boa tinha que vir de lá – minha mãe voltava a falar, e voltei a olhar pra minha tia, que segurava um envelope, assentindo com a cabeça.

― É... – Respondia distraída, até que ela fez um sinal positivo e guardou o papel por debaixo da roupa. Ela tinha encontrado alguma coisa – Mãe, eu vou acordar a Catarina, tá bom? Já volto.

Minha tia gesticulava de novo para que eu seguisse para o quarto. Fiz exatamente o que havia dito, mas ela não respondeu, voltando a se enfiar debaixo das cobertas. Fomos tomar café, e minha mãe saiu para o trabalho, prometendo voltar para o almoço.

Sentia a excitação correr por entre meus dedos e, assim que ela passou pela porta e ouvimos o barulho do portão fechando, fomos até o quarto de minha tia.

― Eu vi a Elisa mexendo no guarda-roupa faz uns dias, meio acuada – dizia ela fechando a porta como forma de precaução – e isso me deixou encucada, sabe, Téo? Por causa de toda essa situação com teu pai, enfim, só que eu não vi nada demais até que me veio na cabeça uma coisa...

E puxou debaixo do travesseiro o envelope que tinha visto anteriormente com ela.

― Que se tivesse alguma coisa demais ali, seria em um lugar em que ninguém iria procurar normalmente – e o dispõe na cama – e, adivinha o que achei atrás do guarda-roupa? Foi uma dificuldade pra tirar isso sem fazer barulho.

Peguei o envelope pesado, sem saber o que esperar. Ao mesmo tempo que queria saber o que poderia ter ali, tinha receio. Entreguei-o para minha tia. Ela iria saber o que fazer melhor do que eu, com uma pitada maior de coragem que só ela tinha.

Então, ela abriu e jogou o conteúdo que tinha ali no colchão.

Inúmeras cartas, papéis e anotações. Nos entreolhamos, e ela pegou um daqueles envelopes, escrito em letras chamativas “devolvido ao remetente.” Era algo que se repetia várias vezes nelas. Pegou uma delas, abriu e se sentou, analisando o conteúdo.

― “Tadeu, sei que não responde a minhas mensagens e nenhuma das minhas ligações, mas, gostaria que soubesse que nosso bebê já tem cinco meses, e eu ando enjoando pra caralh*, sério... Tem dia que só o caldo que a mamãe faz que segura no meu estômago...”

Peguei um deles, e abri. Dentro, tinha um ultrassom, gasto, já borrado.

“Caso ainda não acredite na minha gravidez”, lia comigo mesmo, “aí está. É uma menina, e decidimos colocar o nome de Teodora em homenagem a minha avó. Vou continuar falando dela até que entre na sua cabeça que você vai ser pai de um filho nosso.”

― Olha, Téo – minha tia mostrou uma foto pequena de um bebê no colo – é você – e olhou para trás da imagem – “Teodora, duas semanas”.

― Tudo isso voltou? – perguntava confusa, ainda com o papel em mãos – Por que ela continuou mandando?

― Pensou que uma hora ele ia receber e responder... – ela respondia em um tom sóbrio, voltando a mexer naquela papelada – Ah, isso! Estava procurando isso aqui, pela data...

Era um outro envelope, no qual ela abriu, mas, só começou a ler quando se certificou do que se tratava.

― “Eu quero que toda a sua família vá pro inferno, e que, se o demônio existir, você sente no colo dele junto com a vagabunda da sua mãe e daquela sua irmã. Tudo bem que você não respondeu a uma mensagem minha e finge que eu não existo depois de meter um filho em mim, mas, sinceramente, não precisavam falar daquele jeito comigo, e o pior pra mim é o seu silêncio. Primeiro que a Teodora não é uma bastarda, ela é tão neta tanto quanto qualquer um dos filhos daquela mulher pra ela falar com deboche da minha filha. Ela tem um pai, mesmo que não tenha tido coragem de assumir, e outra...

Ela engoliu em seco, visivelmente incomodada, mas, ainda assim, continuou.

― “Eu exijo o mínimo de respeito com minha família. Nós te acolhemos como se fosse parte de tudo isso, e eu me indigno que deixe que falem isso de Clarice. Primeiro, tratam sua filha como um lixo, agora quer que eu aceite que fale da minha irmã e do meu cunhado como se fossem uma doença? Sem contar que ainda tiveram coragem de se referir a minha mãe como uma prostituta só porque ela se separou do meu pai...”

Gesticulei para que ela continuasse, sem me importar com o que viesse depois.

― “Eu pensei que você fosse diferente, Tadeu. Isso me machuca muito. Você era meu melhor amigo, o homem mais doce e gentil que conheci, mas agora, só se esconde atrás da sua mãe enquanto tenho uma filha pra criar. Esse tempo todo você nem teve coragem de entrar em contato comigo, mesmo que eu tenha te ligado e até cogitado ir atrás de você, mesmo contigo me ignorando, pra pelo menos conhecer Teodora. Preferiu mandar com que elas devolvessem tudo o que mandei e ainda fazer aquele tipo de proposta. Eu não quero. O que eu quero é que todos vocês se fodam, que eu vou criar a minha filha sem precisar de você ou qualquer merd* que tenham pra oferecer, e sabe por quê? Porquê ela não precisa disso, e nunca vai precisar, e se depender de mim... Ela não vai nem saber quem você é.”

Ouvi a tudo estarrecida. Já minha tia parecia conformada com aquelas palavras. Em meio a aquilo, um convite de um papel rosa, já gasto.

― É do seu aniversário de um ano... – disse ela concordando com um aceno, e me entregando o papel.

“Você está convidado pra festa de um aninho de Teodora”, lia meu nome escrito na letra de minha mãe, assim como o “para o pai e família”. Aquilo era como um soco no estômago que só confirmava, mais uma vez, o pior que podia esperar delas. Era uma mistura de decepção, com um ódio latente e frustração.

― É, Elisa realmente guardou muita coisa pra si... – minha tia voltava a dizer, ainda olhando pra cartas que se amontoavam ali.

― Como é que ela guardou isso até de vocês? Não consigo entender... – dizia cerrando as sobrancelhas em meio a tudo aquilo – Até da vovó?

― Você conhece sua mãe... – ela voltou a dizer – Ela nunca foi de compartilhar as coisas, sempre pensa que vai resolver tudo sozinha pra ela “não incomodar” – e fez as aspas com os dedos – tanto que só vim saber que ela estava te esperando quando não deu mais pra esconder.

Isso era típico dela mesmo.

― E isso é só o que a gente sabe – disse dando com os ombros – vai saber as coisas que foram ditas por ligação, que ela deve ter jogado fora, e outra, Teodora... Vai saber se o teu pai não tentou falar com ela e também foi ignorado?

― Ainda assim, não justifica...– respondia entre os dentes – E se ele soubesse e só fingiu que não sabia? Não duvido nada vindo deles, sério...

― Ele gosta muito de você pra ser fingimento – ela tocou meu braço, como se me chamasse a atenção – acredito mais na hipótese de que se aproveitaram do fato dele ser medroso e nunca ter coragem de vir atrás do que realmente dele saber e fingir que não sabe.

― A senhora acha isso mesmo?

― Sim, Téo – seu tom ainda era compassivo – Sem contar que... Ele mentiu que era um coitado que não tinha onde cair morto, né? Aí que ele não viria atrás, com medo de ser descoberto e a mamãezinha sádica dele fazer alguma coisa, até mesmo com Elisa...

Ela tinha razão.

― Porque ele foi embora daqui, Teodora, a mando dos pais, isso eu lembro bem. Ele não queria ir, mas, sabe-se lá o que foi dito que convenceu ele a voltar pra casa e nunca mais falar nada. Receio, vergonha se a gente soubesse a verdade, enfim, são tantas possibilidades, mas...

Suspirou baixo, levando meu cabelo para trás.

― Pelo menos, você está fazendo diferente.

Começou a arrumar os papéis de volta no envelope com cuidado e, assim que terminou, os entregou em minhas mãos.

― Acho que já sabe o que fazer com isso.

Assenti e me levantei, indo a abraçar com firmeza antes de voltar pro meu quarto. Fui até Catarina, a balançando para acordá-la.

― O que foi, Téo? – dizia com sua voz sonolenta se virando pra mim – Aconteceu alguma coisa?

― Aconteceu – e coloquei o envelope do seu lado, chamando atenção. Ela olhou curiosa, pegou os óculos e o pegou – Dá uma olhada no que tem aí.

Sentei ao seu lado, a encarando. Assim que abriu, pegou um dos papéis e começou a ler o conteúdo, me olhou de volta ainda mais surpresa.

― Puta merd*, Teodora! – e guardou o papel de volta, me encarando – E agora, vai fazer o que com essa bomba?

― Acho que agora nós já temos o que fazer.

 

 

Fim do capítulo

Notas finais:

É, se ela não quis falar por bem, elas deram um jeito de confirmar o que já sabiam... E agora, o que será que vai acontecer?

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Comentários para 33 - Destinatário desconhecido:
hanabloom
hanabloom

Em: 19/05/2024

tia te amo

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Brescia
Brescia

Em: 06/05/2024

Bom dia autora.

Acho que a Catarina estar ali foi tudo que a Teo precisava para se recarregar, parece que tudo se encaixa e a Téo agora tem como tirar tudo a limpo, com o apoio do seu amor.

Ah! essa tia é nota 1000!

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Mmila
Mmila

Em: 02/05/2024

Vai dar ruim pro outro lado. Só quero ver o posicionamento  pai da Theo nisso tudo, porque dos demais já está claro.

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Marta Andrade dos Santos
Marta Andrade dos Santos

Em: 30/04/2024

Agora a jararaca veia vai morder o próprio rabo kkkk.

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edjane04
edjane04

Em: 30/04/2024

Agora a jiripoca vai chiar, ah se vai!!

A hora da cascacu já chegando!!! 

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