Bom dia, leitoras, mais um capítulo para vocês, espero que gostem!
Não deixem de comentar.
Capitulo 16 – Uma dama assim
Júlia
– Ninguém deveria deixar a Júlia num canto.
Meus olhos começam a se encher de água no mesmo instante que ela termina de dizer aquelas palavras.
Me sinto completamente transparente, aos seus olhos, como se ela conseguisse enxergar dentro da minha alma, como se fosse capaz de ler meus pensamentos mais inalcançáveis, meus sentimentos mais particulares.
Estou atônita. Tento me ater ao que acabou de acontecer. Ela tinha feito isso? Foi real? Merd*. Olho para ela, confusa, enquanto me esforço a processar tudo aquilo. Sua respiração oscila enquanto suas bochechas vão ficando cada vez mais vermelhas.
– Se vocês me dão licença... – Ela se levanta e apenas caminha na direção do jardim, deixando todo mundo para trás, inclusive eu.
– Sofia! – A Marta grita, mas sua filha já está longe do nosso alcance de visão quando termina de pronunciar o seu nome.
– Espera, isso é uma frase de Dirty Dancing? – O Seu Olavo pergunta, quebrando o silêncio – e o clima hostil que se formou ali – e eu faço um grande esforço para segurar o meu riso nervoso.
Aquilo era típico dele, fazer a gente rir em meio ao caos.
– Minha nossa, eu não sei o que deu nessa garota. Ela tem um temperamento tão difícil, mas com certeza isso passou de todos os limites... – A Marta volta a conseguir formular uma frase completa depois de um tempo.
– Eu... Eu... Acho que vou atrás dela. – A Emma gagueja enquanto levanta da sua cadeira.
Por um momento, eu tinha até me esquecido de que ela estava ali, e acho que não tinha sido só eu, pela forma que todos a olham com certa surpresa.
Meu peito inflama, eu que deveria ir atrás dela. Aquilo era sobre mim, não sobre ela.
– É claro. – A Marta fala, atordoada. – Eu vou pegar um pano para te ajudar a limpar isso. – Diz se direcionando ao Clóvis, dessa vez.
Ele está bastante molhado, desde sua camisa (onde o estrago está definitivamente pior), até a sua calça bege clara e possivelmente os seus sapatos sociais, também. Olho para minha própria roupa, e vejo que tinha um pouco de tequila respingada ali também.
Mas aquilo não me chateia, pelo contrário. Passo os dedos em uma das manchinhas e deixo escapar um sorriso, por eu ter uma prova em mim de que aquilo tinha acontecido mesmo, de que ela realmente falou todas aquelas coisas, na frente de todo mundo.
– Tudo bem, eu tenho outra camisa na minha mala. – O Clóvis fala limpando o excesso do líquido com um guardanapo de tecido e se levanta da mesa.
Mala.
Aquela palavra me traz para a realidade.
Lembro da minha que também está aqui, e que eu preciso ir embora. Não posso ficar depois de... tudo. Eu acho.
Levanto da mesa e atravesso a sala, mas paro perto da escada quando percebo que a Marta me acompanha.
– Hum, eu vou arrumar as minhas coisas, também. – Digo para ela.
– Você não precisa fazer isso Júlia. Nenhum dos dois. – Ela diz fazendo referência ao Clóvis e eu. – Foi ela quem errou. Eu não entendo... O que ela estava pensando? Ela sabe o quanto isso era importante para mim, ela fez de propósito, só para me atingir.
A Marta diz crente de que tudo gira em torno dela, sendo que isso estava bem longe de ser sobre ela.
– Acho que a Sofia só precisa de...
– Uma boa lição. – Ela me interrompe. – Nós sempre fomos tão moles com ela, você principalmente, e olha como ela te retribuiu.
Eu não precisaria ser tão mole se você não fosse tão dura.
– Eu ia dizer que ela precisa de espaço.
– Viu o que eu digo? Você não pode passar a mão na cabeça dela sempre que ela faz uma merd*, Júlia.
– Por favor, Marta, não pega pesado com a sua filha... – Faço questão de dizer aquela palavra, como se aquilo pudesse fazer ela se dar conta de quem a Sofia é na vida dela, antes de qualquer coisa. – Deixa que eu resolvo isso, tá? Amanhã eu converso com ela e ela se desculpa comigo, pode ser?
– Só que não é só com você que ela tem que se desculpar. Afinal, não foi em você que ela jogou aquela coisa.
Clóvis.
Eu precisava resolver isso, também. Mas não agora.
Minha amiga se afasta, vencida, pelo menos, por ora, e eu começo a subir os degraus em direção ao quarto dela, onde deixei as minhas coisas.
Abro a porta, e já sinto falta dela naquele espaço, porque nunca é o mesmo lugar quando ela não está aqui, sempre parece que está faltando alguma coisa, que está faltando o mais importante. Olho para a piscina inflável – que ela deixou cheia, em um cantinho do lado do guarda-roupa por provavelmente concluir que eu ainda dormiria aqui com ela, essa noite – e sinto vontade de chorar. Mas não posso desmoronar agora, não ainda. Abro minha mala e começo a guardar algumas coisas que eu tinha deixado no seu banheiro, como minha escova de dentes e meu estojo de maquiagem. Estou abaixada sob minha mala quando sinto alguém atrás de mim.
– Você está aí. – O Clóvis entra pela porta entreaberta e me sinto estranha, de repente. Aquele lugar era nosso, não dele. Não é como se tivesse espaço para ele aqui.
– Quando a Marta comentou que a garota era muito diferente dela, eu não imaginei que fosse tanto assim. – Ele para em pé do meu lado. – Ela sempre se comporta desse jeito? – Ele diz naquele tom, e fecho os olhos, tentando controlar a minha respiração, e a minha raiva.
Estou tão irritada. Não tinha me dado conta disso até estarmos sozinhos agora.
– Quando tem babacas por perto, normalmente, sim. – Aquilo sai de mim sem eu nem perceber, mas não me sinto arrependida por isso.
– Como é que é, Júlia? Eu não acredito que vai ficar do lado dessa garota que se acha a militantezinha rebelde.
Meu corpo inteiro ferve e a palma da minha mão esquenta. Quem ele acha que é para falar dela assim? Ele nem a conhece...
Minhas bochechas estão quentes de tanta raiva. Será que foi a mesma raiva que ela sentiu quando ele falou aquelas coisas sobre mim, durante o jantar? Porque sei foi, eu entendo a reação dela, eu seria capaz de fazer o mesmo, no seu lugar.
– Não fala mais da Sofia desse jeito, tá? – Ele pode me criticar à vontade, eu não me importo, mas está muito enganado se acha que vai poder falar qualquer coisa sobre ela na minha frente. Já basta o que eu preciso ouvir da Marta, sua própria mãe, sem poder dizer nada. – E já que tocou no assunto, nós vamos falar sobre isso, mas não agora. – Sou firme.
Meu pensamento não está nele, está nela. Eu queria ir atrás dela, ouvir dela, por que ela fez aquilo? Mas meu corpo paralisa, de repente, não sabendo ao certo se eu seria capaz de lidar com a sua resposta.
Estou cruzando o jardim quando a vejo sentada na beirada da piscina, com seus pés e metade das suas pernas mergulhadas na água. Suas feições estão tristes e ela está um pouco encolhida, muito diferente da Sofia que acabou com o nosso jantar. Ela levanta a cabeça, em minha direção, e os seus olhos encontram os meus, daquela forma automática. Tenho vontade de ir lá imediatamente, mas logo noto que ela não está sozinha. Não sei como não notei antes, na verdade, já que a Emma está bem do seu lado, suas mãos quase se tocando.
Seus olhos doces e indefesos me levam para um outro lugar, para uma outra fase de nós duas, a fase da Sofia pré-adolescente que precisava de mim mais do que tudo. Minha mente volta de repente para o dia em que dei o videogame de The Last Of Us no seu aniversário de treze anos. Nós jogávamos juntas quase todos os dias e ela ficou tão empolgada ao ponto de eu precisar ficar a lembrando de que ela precisava comer, fazer o dever, estudar para as provas, enquanto a Marta ficava tentando me convencer de que dar aquele presente tinha sido uma péssima ideia.
Agora eu só queria ter ignorado tudo isso e tê-la deixado ficar ali comigo por mais tempo. O máximo de tempo possível. Quando ela parecia precisar só de mim. Quando não havia mais ninguém no nosso caminho. Éramos tão felizes, juntas, como não nos demos conta disso antes?
Eu só queria poder dizer que ela não precisa ficar assim por causa disso, que o Clóvis não importa, que nada disso tem importância alguma. Só nós duas. Só que eu e ela fiquemos bem, isso é o que importa. Mas não faço isso. Apenas desvio o olhar e caminho reto em direção a saída com a Marta e o Clóvis logo atrás de mim.
– Tem certeza que precisa fazer isso? – A Marta me tira de meus pensamentos, me forçando a desviar o meu olhar para ela. – A sua casa deve estar uma bagunça. Vocês podem ficar aqui, sem problemas. Eu falo com a Sofia. Ela vai pedir desculpas, para vocês dois, eu tenho certeza.
– Não... Vai ser melhor desse jeito. E não deve estar tão ruim assim, com certeza eu vou achar algum espaço para dormir.
Eu espero.
– Se você acha melhor assim... – Ela diz apoiando a mão no meu ombro. – Mais uma vez, eu te peço desculpas pela minha filha, Clóvis. – Ela se volta para ele.
– Está tudo bem, Marta. Esses jovens de hoje em dia são assim mesmo, sem limites. – Ele diz aquilo e eu reviro os olhos.
– Eu vou com a minha moto e você leva a minha mala, pode ser? – Pergunto, impaciente.
– Espera, Júlia. – Ele pega no meu braço. – Tem certeza?
– Tenho, além do mais, eu posso precisar dela amanhã.
Chego primeiro do que ele, o que é um alívio. Entro em casa – só agora percebendo o quanto senti falta do meu próprio espaço – e vejo quadrados de papelão pelo piso, pó de cimento, e uma pequena abertura no teto, isso só na parte da sala. Mas poderia estar pior, pelo menos é do eu tento me convencer.
Estou tentando dar uma geral no lugar quando faróis iluminam boa parte daquele cômodo. Encosto a vassoura em um cantinho da parede e vou ao seu encontro.
– Hum... não precisa tirar a sua mala. – Digo quando vejo que é o que ele está prestes a fazer, depois de tirar a minha do porta malas do seu carro. – Na verdade, nós precisamos conversar antes.
Ele apenas assente e fecha a porta com um pouco mais de força do que o necessário, o que me faz dar um pequeno salto, com o barulho. Mas eu não vou dar para trás agora.
– E sobre o que exatamente você quer conversar, Júlia? – Ele pergunta enquanto se senta no meu sofá.
Sobre tudo?
– Em primeiro lugar, eu odiei a forma com que você olhou pra Sofia o jantar inteiro, como se tivesse algo de errado com ela, como se você achasse estranho o fato dela ter uma namorada, ou algo assim.
Tinha uma lista de coisas que estavam na minha cabeça, mas, por algum motivo, aquela foi a primeira delas que pensei em falar.
– Tá, e você não acha nem um pouco estranho, então?
– É claro que não. – Digo sem deixar nenhuma dúvida.
– Não é o que você dizia na época da faculdade, quando aquela sua colega de turma deu em cima de você uma vez, lembra?
Droga.
Eu me lembrava, infelizmente. Eu não correspondi, é claro – na época aquilo nem passava pela minha cabeça, ao menos, não desse jeito – e aí acabei comentando com alguns colegas e aquilo se espalhou. Eu não fui nada gentil com a garota, pelo contrário, e hoje eu morria de culpa. Se pudesse voltar atrás, agiria de forma diferente. Até porque hoje eu entendo que o que fiz fazia parte de como eu vinha tentando ignorar isso a todo custo. Desse meu lado que me esforço tanto para esconder, até de mim mesma.
– Eu cresci e abri a minha mente, a Sofia me fez ver as coisas de uma forma diferente, na verdade. Você também deveria fazer o mesmo. – Digo, por fim.
– Eu sinceramente não entendo essa sua obsessão por essa garota, Júlia. – Eu sinto o meu rosto formigar e esquentar ao mesmo tempo. – Aliás, você a deve ter mimado bastante, para ela agir desse jeito, achando que tem algum direito sobre você.
“E ela tem? Muito mais direito do que você?”, tenho vontade de dizer.
– A Sofia pode ser um pouco imatura, às vezes? Sim. – Digo aquilo mais para mim mesma do que qualquer outra coisa. – Mas dê alguns anos a ela e você vai ver...
Tenho certeza de que a Sofia vai se tornar uma mulher foda, até porque ela já é essa pessoa incrível, muito melhor do que eu, do que a Marta ou do que o Clóvis.
– Já você... não acredito que vá mudar. – Concluo aquele meu raciocínio.
– O que está querendo dizer com isso? – Ele pergunta, visivelmente irritado.
Boa pergunta, a onde eu queria chegar com aquilo?
– É que você é tão babaca, às vezes... – Deus, o que deu em mim? Mas não consigo parar.
– Eu? Até agora eu nem sei porque estamos discutindo. A garota estraga o jantar e você fica puta comigo?
– Não é por ela que estamos discutindo.
– Ah, não? Porque você não parou de falar dela desde que chegamos aqui.
Fico um pouco sem reação. Aquilo era verdade, mas não era sobre ela, era? Pelo menos não só sobre ela.
– Clóvis... A verdade é que nós não temos nada a ver. Você não gosta que eu beba, e eu não vou parar de beber. Você diz que cantar foi só uma “fase” para mim, enquanto que ter a possibilidade de voltar a cantar um dia, muitas vezes, é a única coisa que me sustenta, que me mantém firme. – Acabo desabafando, me expondo muito mais do que eu queria.
Era quase vergonhoso a Sofia ter precisado virar aquele copo para me fazer acordar. E nem estou falando apenas daquele copo. Mas, bem, que bom que ela virou.
– Como que você queria que eu soubesse que era algo tão importante para você, se você nunca quis me contar? Se você nunca se abriu comigo desse jeito?
– Talvez porque você nunca quisesse ouvir.
– É o que você adora fazer, não é? Me colocar como o vilão da história sempre que pode, igualzinho fez da outra vez.
– Olha, Clóvis, eu não posso fazer nada se você faz merd*, entende? E você sabe muito bem o que aconteceu da outra vez.
Ele bufa, impaciente.
– Mas que merd*, Júlia... Eu ia me mudar para cá, sabia? Já tinha acertado tudo no meu trabalho, ia conseguir tocar uns negócios em uma empresa parceira, eu ia comprar uma casa, uma casa para nós dois...
Não consigo não revirar os olhos. Ele fala como se eu precisasse de uma casa, como se eu não tivesse conquistado a minha própria sem precisar da ajuda dele.
– Eu ia te pedir em noivado. – Ele continua. – A Marta já sabia disso, por isso estava se empenhando tanto com esse jantar. Eu ia contar quando aquela... – Ele faz uma pausa, parecendo medir suas palavras antes. – Quando a sua querida afilhada se meteu.
– A Sofia não é a minha afilhada... – Quantas vezes eu teria que dizer aquilo, a todo mundo? – E como pôde achar que eu iria me sentir bem com isso, com você anunciado aquilo na frente de outras pessoas, sem conversar comigo antes? Você ao menos se deu o trabalho de saber se era o que eu queria?
– Júlia, você me conhece há anos, eu só queria fazer uma surpresa para a minha... – Ele parece desistir de terminar, no meio do caminho. – Não sei como você pode estar falando essas coisas. Eu te amo, você sabe disso.
Eu achei que soubesse, achei que soubesse o que era ser amada por alguém, achei que aquilo era o máximo que eu poderia ter de uma pessoa, porque eu nunca tive muito. Até ela começar a me fazer sentir essas coisas e a me dar algo que nunca ninguém me deu antes. Algo que achei que jamais poderia ter, que jamais merecia ter.
– Como pode dizer que me ama, se você sequer curte o meu jeito? Se você sequer se importa, ou respeita o que eu sou?
– Não acredito que você comprou aquele discurso, Júlia... O discurso dela, de uma garota, pelo amor de Deus...
– Isso não tem a ver com ela, tem a ver comigo... – Vou me dando conta daquilo conforme eu falo. – Eu bebo tequila direto, eu nem mesmo tenho um vestido, roo as minhas unhas quando fico estressada. Sou controversa, mas sincera. Tenho um maço de cigarros na minha bolsa no lugar de um batom. Eu amo musicais e comédias românticas, e odeio aquele escritório, sempre acabo me esquecendo de que não posso falar sobre política. Às vezes eu não sou assim tão educada, falo muitos palavrões, principalmente na minha mente...
Digo tudo aquilo e vou me sentindo um pouco mais leve a cada palavra.
– Já tentaram me dizer que eu não sou uma "dama de verdade" por causa disso. – Continuo. – E você foi uma dessas pessoas, ainda é, a todo instante, mas sabe, eu sou uma “dama” tipo foda pra caralh*, porque sou uma dama assim. E eu não preciso de uma bengala na minha vida. Acho... acho não, eu sei, que posso caminhar com as minhas próprias pernas de agora em diante.
– Deixa eu adivinhar, eu sou essa bengala? – Ele não contesta, apenas faz uma pergunta quase que retórica, contrariado.
– Não foi o que eu quis dizer. – Tento amenizar as coisas, quase sentindo um pouco de pena dele agora.
– Acho que foi exatamente o que você quis dizer, e você sabe disso.
É, eu sei.
Fim do capítulo
Bom dia, leitoras!
O que acharam da Júlia defendendo a Sofia (mais conhecida como sua futura mulher kkkk) a todo o momento??
Particularmente, eu tô muito orgulhosa da Júlia e dos passos que ela conseguiu dar desde o início da história para que fosse possível chegar nesse ponto aqui.
Claro que ainda não vai ser fácil para ela, e que ela ainda vai dar algumas derrapadas ao longo do caminho (não matem ela, por favor kkkkk), mas é um processo e como já disse antes, ela vai chegar lá!
Ah, outra coisa: Eu me inspirei muito na música "Lady Like" nesse capítulo (que inclusive é o mesmo nome que eu dei pro cap, só que em português). Essa é uma música da cantora Ingrid Andress (que eu me inspirei muito para a criação da Júlia), então, se tiverem a oportunidade, ouçam e depois vão olhar a tradução da letra, vale a pena e de quebra vocês ainda vão ver como ela estava vestida no jantar! Link do clipe: https://www.youtube.com/watch?v=Gr9VJkiDG4I
Eu considero o capítulo do jantar um divisor de águas para a trama, ele sempre teve uma importância muito grande na minha cabeça desde os primórdios da criação dessa história. Então começaremos a ter uma certa "virada de chave" de acontecimentos, a partir de agora.
Para as ansiosas de plantão e que shippam Soju fortemente (como eu) se preparem que agora está perto, viu??
Obrigada por estarem aqui, obrigada pelos comentários, obrigada por não terem desistido de mim e da minha história e também queria agradecer vocês que estão chegando agora, se sintam bem-vindas aqui, sempre!
Não esqueçam de deixar um comentário para eu sentir como a história está chegando para vocês, tá?
Até segunda-feira que vem, e preparem o coração porque teremos muitas emoções nesses próximos capítulos!
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Letticia.lima
Em: 25/06/2024
Até que em fim a Júlia deu um fim nisso com o Clóvis.
Estou amando tanto essa história, já estou ansiosa pro desenrolar dos capítulos
And.nunes
Em: 30/04/2024
Ah questão da diferenca de idades drlas me lembrou uma série que tô morrendo de sds..
Vc assistiu??? Perfeita.
alinavieirag
Em: 01/05/2024
Autora da história
Oooi, qual o nome da série, você lembra?
A única com esse tema que me vem na cabeça agora é Gypsy, eu amei, pena que foi cancelada na primeira temporada, tinha tudo pra ter um desenrolar muito interessante!
Mas me diz o nome dessa que você viu, fiquei curiosa agora!
And.nunes
Em: 01/05/2024
Oie.
Gypsy assistir, muito boa. Mas infelizmente foi cancelada.
A serie que falei é blank the serie, é um dorama Gl tailandês. Tá no YouTube.
É bem interessante. Pensei que já conhecia. A 2temp é pra começar agora em maio.
Bom da uma olhadinha, os Gls vão conquistar o mundo kkk
Bom feriado. ????????
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And.nunes
Em: 30/04/2024
Que bom que Julia falou o que estava sentindo pro Clóvis. Esperar ela fazer igual coma Marta.
Bom a Emma é gente boa merece alguém que ame de verdade. Não aguem como a Sofia que já tá com o coração domado. Kkk
Bom, já tá na hora delas se acertarem de vez...
Aguardar os próximos capítulos... tô gostando muito.
alinavieirag
Em: 01/05/2024
Autora da história
Ooooi! Seja muito bem-vinda por aqui, viu?
Fiquei imensamente feliz em saber que está gostando da minha história!
Sim, a Júlia ainda possui muitas verdades "presas na garganta" para serem ditas, principalmente em relação à Marta, até o final da história, essas verdades vão vir à tona, com certeza!
E sim, a Emma é uma personagem que eu gosto muito, então com certeza ela terá o final feliz dela!
Obrigada mais uma vez por estar aqui.
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Zanja45
Em: 30/04/2024
Bom tarde, querida Alina!
A defesa de Julia para com Sofia, foi libertador para ela, porque tinha muita coisa emperrada na garganta dela. E, Clóvis se lascou, quando foi falar o que não devia da Sofia. Júlia, aceitava calada, apenas os revés de Marta que é mãe de Sofia. Mas Clóvis “ Quem é ele na fila do pão?”. – Ninguém importante. – porque numa escala de “ 0 a 10”, ele é o zero a esquerda. - Não serve para nada. - Aliás, serve sim. Só para "encher chouriça ". Por que o cara é pedante.
E, após os desfechos da festa, então? Não poderia ficar impune as balburdias ditas pelo Clóvis em relação a Sofia. Ela é digna de receber de Júlia toda a proteção do mundo. Não deixando senhor ninguém dizer um aí dela. E, foi o que a mesma fez, colocou o " Sr. Perfeito", no lugar que merecia, quando o chamou de babaca, bengala e outros adjetivos. - Mandando - o ir embora de sua vida.
Até mais!
alinavieirag
Em: 01/05/2024
Autora da história
Bom dia, Zanja, querida!
Queria aproveitar para agradecer os seus comentários (cada um deles). Ando com meu tempo bastante limitado e fracionado por causa da minha faculdade (não sei nem como estou dando conta de continuar escrevendo!), então não estou conseguindo responder todos os comentários de vocês, infelizmente. Mas eu leio todos, sempre, e os seus, em especial, possuem uma sensibilidade incrível, de verdade. Você consegue ler e sentir exatamente o que eu quero passar com a história, até o que está nas entrelinhas e que muitas vezes eu nem cheguei a colocar em palavras, você capta muito bem. Enfim, seus comentários são sempre um ótimo termômetro para mim, para eu saber como a história está chegando pra vocês, e, além disso, sempre deixam o meu dia melhor, por isso, continue, por favor!
Sobre o seu comentário em questão, sim, a Júlia conseguiu se sentir um pouco mais livre com essa conversa, claro que ela ainda possui muitas amarras, e muitas verdades "presas na garganta", principalmente em relação à Marta, mas, aos poucos, vai conseguir se livrar de algumas delas.
Até mais!
Zanja45
Em: 04/05/2024
Oi, Alina!
Percebi, mesmo, que você está um pouco ausente de responder aos comentários. Cogitei que você estivesse muito ocupada com o curso que está fazendo. Mas fique tranquila, entendo seu lado. Não vou ficar chateada contigo. Até, porque é perceptível que você lê nossos comentários, isso é bem visível quando lemos cada capítulo e notas de início e fim de cada episódio.
Quanto a interagir com a história, não tenho motivos para te deixar na mão, porque, primeiro, gosto do que você escreve. - Diga - se de passagem, muitíssimo bem. Segundo, você é comprometida com que está fazendo, então, isso tudo são pontos positivos para que continuemos contigo.
Você é motivadora. Nos chama “na chincha" como algumas pessoas falam, quando necessário. Então, continue escrevendo pela gente que estamos sempre presente, adubando tua “plantação” .
Eu, as vezes, estou sem vontade nenhuma de expressar minha opinião, mas por você, coloco de lado toda a “preguiça mental” e deixo um comentário. Porque a considero uma escritora incrível, dona de um vocabulário extenso e um profissionalismo surpreendente.
Até breve!
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patty-321
Em: 29/04/2024
Parece que a Júlia acordou mesmo. Conseguiu conversar com o Clóvis e acho que vai acabar aí esse relacionamento. Marta é um saco, não enxerga um elefante. É que bom que a Jules defendeu a Sof. Bingo!!!!
alinavieirag
Em: 01/05/2024
Autora da história
Sim, a Marta é uma personagem bem difícil, né? Entendo o ranço de vocês, pois também tenho kkkkk
Obrigada por comentar sempre e desculpa por não estar conseguindo responder tudo, estou muito ocupada com a minha faculdade, dividindo meu tempo entre o curso e a escrita, mas eu sempre leio todos e os comentários de vocês deixam o meu dia muito mais leve e feliz, obrigada e continue comentando, por favor!
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Mmila
Em: 29/04/2024
Sim, Sofia / Júlia, são fo..
Sim, esse jantar foi um divisor de águas.
Tudo é um processo, portanto vamos aguardar as cenas dos próximos capítulos.
Muito bem autora.
alinavieirag
Em: 01/05/2024
Autora da história
Oooi, sim, pode aguardar porque ainda teremos muitas emoções nos próximos capítulos, obriga pelo comentário e pelo carinho, viu?
E desculpa por não estar conseguindo responder tudo, estou muito ocupada com a minha faculdade, dividindo meu tempo entre o curso e a escrita, mas eu sempre leio todos e os comentários de vocês deixam o meu dia muito mais leve e feliz, obrigada e continue comentando, por favor!
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bfz
Em: 29/04/2024
Tarda mas não falha!
que bom que a Júlia acordou pra vida e se colocou como prioridade.
Espero que agora ela se concentre no que ela quer e entenda o seu sentimento.
alinavieirag
Em: 01/05/2024
Autora da história
Oooi, sim, a Júlia deu um passo e tanto, vai agir um pouco diferente a partir de agora, apesar de que ainda vai ter algumas dificuldades para superar!
Obrigada por comentar sempre e desculpa por não estar conseguindo responder tudo, estou muito ocupada com a minha faculdade, dividindo meu tempo entre o curso e a escrita, mas eu sempre leio todos e os comentários de vocês deixam o meu dia muito mais leve e feliz, obrigada e continue comentando, por favor!
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