Bom dia, leitoras!
Hoje são "dois capítulos" de uma vez só, espero que gostem!
Capitulo 15 – O Jantar: PARTE 1
Sofia
Minha cabeça parece vagar sem direção enquanto vejo a Emma rodopiar com o que talvez seja o décimo vestido que ela experimenta em menos de dez minutos. Aliás, quantos vestidos essa garota tem, afinal?
Tento me concentrar naquilo, mas minha cabeça não está aqui. E tinha sido assim o dia todo. Desde a noite passada parece que alguma coisa – ou uma porção delas – saiu do lugar dentro da minha cabeça, e do meu coração. A conversa que tive com a Júlia, e tudo o que ela tinha me dito, fica ressoando dentro da minha mente, de novo e de novo, como a droga de um disco arranhado.
Eu não sei como ela tinha conseguido guardar aquilo por tanto tempo, só para ela. Eu nem sou capaz de mensurar como deve ter sido passar por tudo aquilo. Quero dizer, eu não consigo imaginar como seria a minha vida se eu tivesse que ter convivido apenas com a minha mãe, sem nenhuma outra referência – já que eu sempre tive a Júlia por perto.
Mas a Júlia, desde que sua mãe morreu, teve apenas a Dona Marta com quem contar, sendo que ela tinha acabado de sair de uma péssima referência de mãe. Acho que eu nunca tinha parado para pensar naquilo e, desde ontem, era tudo no que eu pensava agora.
– Maria? – A única garota loira que me chama por esse nome, pede pela a minha atenção.
– O quê? – Pergunto assim que consigo retornar minimamente para o “Planeta Emma”.
– Eu perguntei se você acha que esse azul fica melhor do que o branco. Mas, do jeito que sua cabeça tá zoada, acho que eu poderia ir até pelada para esse jantar que você nem se importaria, pelo jeito. – Ela diz meio emburrada, me mostrando uma Emma nervosa que eu ainda não conhecia.
O Vini ri, nos lembrando da sua presença enquanto se esparrama ainda mais em cima da cama que ele divide com ela.
– E você, Vini? Só fica aí rindo e nem pra me dizer alguma coisa. – Ela reclama, pegando uma porção de vestidos que estão em cima da cama e marcha em direção ao banheiro.
– Eita, gente, mas sobrou até pra mim? – Ele diz um pouco antes dela bater a porta na “nossa cara”. – Acho que alguém aqui está meio nervosa com esse jantar... – Ele insinua.
É, parece que o mundo inteiro está nervoso com esse jantar, e não só a Emma. Aliás, se tem uma pessoa aqui que poderia ter o privilégio de estar totalmente imparcial com essa merd*, esse alguém é ela. A propósito, a única coisa boa desse jantar é que ele fez o meu pai dar uma pausa nas viagens de trabalho. Já faz dias que a gente não se vê.
– Nunca vi a Emma assim, se preocupando com um jantar? É... – O Vini suspira. – Parece que alguém aqui mexeu mesmo com o coração da nossa Salva-Vidas. – Ele termina com um sorriso e eu me sinto meio culpada. Por tudo.
A Emma com certeza merecia muito mais do que aquilo, muito mais do que eu poderia dar.
– Sei que pareço uma pessoa horrível por não ter te chamado, Vini... – Mudo de assunto. – Mas acredite, você ainda vai me agradecer por não ter ido nesse jantar. Já tô morrendo de culpa por ter metido a Emma nessa.
E eu não estava nem mentindo.
– Não se preocupe, pequena Maria, eu vou ficar bem, e até já tenho outros planos para essa noite.
– Ah, é? – Pergunto com um sorriso insinuante no rosto. – Posso saber quem é o sortudo? – Provoco.
– O nome dele é Murilo.
– Espera, eu ouvi bem? O nosso Murilo? – A Emma sai do banheiro vestindo um vestido branco, com uma cara um pouco melhor do que a de quando entrou.
– O seu eu não sei, mas espero que seja o meu depois dessa noite. – O Vini responde em um tom animado e esperançoso.
– Tem certeza que estamos falando do mesmo Murilo?
– Sim, Emma, o novato do posto seis.
– Estranho, meu radar nunca apitou com ele, e olha que já fizemos algumas rondas juntos.
– Deve ter quebrado. – O Vini provoca.
– Hahaha, engraçado. Ou você só tá se iludindo, de novo. – Ela diz enquanto se analisa no espelho.
– Juro que fico até emocionado com sua credibilidade comigo, Emma, emocionadíssimo. – Diz ele com ironia.
– Ai, Vini, não é isso. Só não quero que você quebre a cara. Não tem coisa pior do que se apaixonar por alguém que é hétero.
– Tem sim, se apaixonar por alguém que não é hétero, mas que ainda está em processo de negação. – Aquilo sai de mim, sem querer.
– É verdade, isso definitivamente é uma merd* maior ainda. – A Emma concorda comigo. – E pode ser bem o caso dele, por isso o meu radar não apitou.
– Eu preciso conhecê-lo primeiro para saber em que processo ele está, não acham? – O Vini responde, de mau humor.
– É, justo. – A Emma diz e sorri para mim.
Sinto o meu celular vibrar dentro da minha mochila, olho para a tela e o nome “Júlia” aparece, junto com umas duzentas notificações da minha mãe, incluindo ligações perdidas, mensagens de texto e de voz. Nem fodendo que eu vou olhar isso agora. Deixo tocar até parar.
– Vini, você vai mesmo poder nos levar? – Confirmo com ele.
– Se você não se importar de chegar na sua grande mansão em um Gol dos anos 90, sim.
– Bobo.
– Droga, a gente tá muito atrasada, né? – A Emma me pergunta, preocupada.
– Não. – Minto, não querendo pressioná-la ainda mais. – E nós iriamos nos atrasar de qualquer forma, quero passar no mercado antes.
– Sua mãe mandou você comprar alguma coisa? – Ela pergunta enquanto dá os últimos toques à sua maquiagem.
– Não, eu vou comprar uma tequila, na verdade. – Eu respondo e ela me olha com uma certa dose de preocupação.
– Não é algo muito forte para um jantar em família?
– Se tratando da minha família? Não, não é.
Ela ri.
– E tem certeza que você vai mesmo com essa roupa, Ma? Tá linda em você, é claro, é só porque do jeito que você fala que sua mãe é...
– Mais um motivo para eu ir assim, então. – Ela ri mais uma vez e volta a se olhar no espelho.
– O azul. – Eu digo.
– Quê?
– Eu prefiro o vestido azul. O branco valoriza o seu bronzeado, e o azul destaca os seus olhos. Entre o seu bronzeado e os seus olhos, eu fico com os seus olhos.
– Viu só? Quando sua cabeça está aqui, você é muito boa, porque sempre sabe o que dizer.
É, talvez ela estivesse certa.
Só que minha cabeça nunca está aqui, sempre está com ela. E saber o que dizer não a fez mudar de ideia.
xxx
Vejo que a “Senhora Inquisição” está plantada no nosso jardim, pronta para me receber, assim que descemos do carro do Vini.
Maravilha, essa merd* tinha começado bem.
– Posso saber onde... – Minha mãe diz assim que coloco os pés para dentro do portão, mas para na metade do seu raciocínio ao ver que estou acompanhada. – Ah, boa noite, Emma. – Ela se esforça em ser minimamente educada, sem alcançar bons resultados. – Você nos dá uma licencinha? – Ela diz olhando para a Emma e já me levando para um canto do nosso jardim.
– Onde você estava até agora para chegar aqui uma hora dessas? Já não basta o seu pai que sempre atrasa, que nunca está aqui... E que roupa é essa? – Ela vai emendando uma coisa atrás da outra enquanto me examina dos pés a cabeça: Desde minhas botas vermelhas, até a saia rosa levemente rodada e transparente que eu havia colocado por cima do meu short jeans preferido, passando pela minha blusa branca em detalhes vermelhos, até chegar nos meus brincos vazados em formato de corações avermelhados.
– Calma, mãe, uma reclamação de cada vez, ou então a senhora vai ter um derrame. – Debocho.
– E o que essa garota está fazendo aqui? – O seu nível de revolta parece aumentar cada vez mais enquanto tenta falar em um tom mais baixo, vendo que a Emma não está assim tão distante de nós.
– Eu convidei a Emma, Marta, então, por favor, espero que trate ela bem. – A Júlia caminha em nossa direção e meu coração bate forte a cada passo seu.
Eu quase perco o ar ao ver como ela está vestida: Saltos altos, a roupa inteiramente vermelha, composta por um terninho de calça social meio justa nas coxas, alargando apenas depois dos joelhos; uma blusa vermelha e extremamente colada e curta que deixa boa parte da sua barriga à mostra (é claro), e, por fim, um casaco que ela está usando aberto por cima.
– Tudo bem. Eu não tenho mesmo tempo para isso, de qualquer maneira. – Minha mãe cede para a Júlia, parecendo vencida, e eu fico sem reação com essa inversão repentina de papéis. – Lide com isso, então. – Minha mãe declara para a Júlia e se afasta, ficando com a palavra final, é claro.
– Desculpa, meninas. – Vejo que a Júlia se esforça para conseguir se direcionar a nós duas como um “casal”. – A sua mãe está surtando com esse jantar. Ela até já queria ter começado a servir as entradas, mas a convenci de esperar você e o seu pai chegarem. – Diz olhando só para mim, dessa vez.
– A minha mãe está sempre surtando comigo e com o meu pai, com ou sem jantar.
– Mas de uma coisa ela está certa, você... quero dizer, vocês, demoraram, né? E você também não atendeu as minhas ligações... Pensei que não vinha mais.
– Eu disse que viria. – Olho diretamente para ela, fazendo-a lembrar da nossa conversa de hoje cedo.
– A culpa foi minha, na verdade. – A Emma se justifica, meio sem jeito. – Eu que demorei para escolher um vestido.
– Parece que valeu à pena, né? – Ela diz enquanto analisa a Emma brevemente, e, por algum motivo, gosto da cara que ela faz nessa hora. – Ficou muito bem em você.
– A Júlia está certa.
– Júlia? – A Emma me olha num misto de surpresa e sarcasmo. Definitivamente se lembrando muito bem do dia do meu salvamento.
Merd*.
Mas ela ainda ouviria aquele nome umas mil vezes só essa noite, de qualquer maneira, então melhor que o ouvisse por mim de uma vez.
– Algum problema? – A Júlia pergunta com um pouco de desconfiança e confusão em seu rosto.
– Nenhum, é só... um nome familiar. – A Emma diz aquilo enquanto olha para mim e fica claro que pretende voltar nesse assunto em um segundo momento. – E muito bonito, também. – Ela disfarça, ou pelo menos tenta.
– Obrigada. – A Júlia agradece não muito convencida. – Vamos entrar?
Nós caminhamos pelo jardim iluminado até passarmos pela entrada principal da casa, e a primeira coisa que vejo – além de um garçom devidamente uniformizado, o que estranho bastante – é ele.
Estremeço.
– E essa menina tão... colorida? – O Clóvis dá um sorriso falso na minha direção.
Quer dizer, não é possível que só eu tenha achado isso.
Pensei que não fosse possível odiá-lo mais do que eu já odiava antes, mas eu estava errada. Ver ele pessoalmente aumentou ainda mais o meu nível de ranço, e ele mal tinha aberto a boca ainda.
– Sofia, esse é o Clóvis. – A Júlia diz atrás de mim, enquanto segura os meus ombros com as duas mãos, como se quisesse (e pudesse) me proteger dessa situação com esse seu gesto.
E eu até acharia engraçado, se mil coisas não estivessem passando pela minha cabeça nesse exato instante. Como o fato dele parecer ainda mais imbecil pessoalmente, vestindo essa camisa polo branca, por exemplo.
– Essa é a Sofia e a... namorada dela, Emma. – A Júlia faz questão de nos apresentar, por mais desconfortável que esteja parecendo ser para ela. – Você deve se lembrar da Sofi, é claro, ela é a minha... nós somos... – Ela acaba se perdendo nas palavras.
Tá vendo? Até ela se recusava a fazer aquela maldita associação.
– Amigas. – Decido intervir.
Amigas? Nós estávamos passando bem longe disso nas últimas semanas, mas o que eu poderia dizer?
– Ah, é uma longa história, mas a Júlia era para ter sido a madrinha da Sofia... – Minha mãe aparece e começa com o seu show de horrores.
Era incrível como a Dona Marta não perdia a oportunidade.
Acho que ela estava contando aquela história mais para a Emma do que para o Clóvis, porque eu aposto que ele já sabia daquilo de cor e salteado a uma altura dessas, mas, mesmo assim, ele tinha parado para ouvir, fazendo o “bom moço e cavalheiro gentil”. O que me irrita ainda mais.
Me afasto dali o mais rápido que consigo.
Eu não precisava ouvir aquilo. Eu já conhecia muito bem aquela história, e o pior de tudo, sabia como ela terminava.
– Parece que eles vão ter assunto para uma vida inteira agora. – A Júlia chega atrás de mim sem que eu perceba, e meu coração dá um pulo.
– É por isso que eu trouxe isso. – Digo tirando a garrafa de tequila de dentro da minha pequena mochila.
– Sofi... – Ela empurra a minha mão para baixo, para que eu esconda a garrafa, mas, ao mesmo tempo, seu olhar se ilumina com aquilo.
Derreto um pouco sempre que ela me chama assim, ainda mais hoje, que ela tá uma puta gostosa nessa roupa.
Ela acena com a cabeça para a cozinha, e eu a sigo até lá.
– E o João Pedro? – Pergunto ao colocar a tequila em cima da ilha, notando a ausência do meu irmão naquele núcleo familiar bizarro.
– Ele foi dormir na casa de um amigo, pelo o que parece.
Como é que é?
– E minha mãe está bem com isso?
Por que eu tinha que vir para essa porr* (e ainda ser xingada por me atrasar), quando meu irmão não precisava nem estar aqui? Enquanto o afilhado era ele, não eu? Mas não sei como ainda me surpreendia com essa merd*.
– Ah, você sabe como a sua mãe é...
– Sim, eu sei, ela me odeia.
– Sofia... – Ela me repreende, mas deixa o assunto morrer ali, provavelmente porque não conseguiu pensar em uma explicação melhor.
– Está tudo bem mesmo, Sofi? – Ela me examina enquanto eu pego alguns limões na geladeira.
A sua pergunta não tinha mais nada a ver com o meu irmão, ou com a minha mãe. Era sobre nós duas que ela estava querendo saber, dessa vez.
– Não sei, está? – Era ela quem tinha que me dizer.
– Vai ficar. – Seu sorriso sai fraco enquanto pega dois limões da minha mão e tira uma faca do nosso faqueiro. – Ou você já viu algo dar errado quando se tem tequila?
Na verdade, sim, se levarmos em conta todos os porres e apagões que já tivemos ao longo desse um ano...
– Não precisa responder, pode guardar pra você. – Ela diz enquanto sorri, concluindo o que eu estava pensando, e eu mostro o dedo do meio para ela.
Uma brincadeira totalmente nossa que lembra os velhos tempos, e os bons momentos que tivemos dentro dessa cozinha. Pena que não éramos só nós duas, não mais.
– A Marta mudou o lugar onde guarda o açúcar? – Ela pergunta procurando em volta.
– Deve estar no segundo armário.
– A sua educação? – Ela pergunta em tom de deboche, entrando na minha brincadeira.
– Idiota. – Retruco.
Ela sorri enquanto parece checar algo em mim.
– A propósito, essa roupa ficou linda em você. Mais Sofia Maria impossível. – Ela diz saindo do modo “brincadeira” e entrando no modo “estou falando sério”. Percebo isso só pelo seu tom de voz e pela expressão em seu rosto.
– A sua amiguinha odiou. – Digo com os cotovelos apoiados no balcão enquanto brinco despretensiosamente de tirar algumas facas do nosso faqueiro e acabo me sentindo a Drew Barrymore no primeiro filme da franquia Pânico.
– Bem... eu amei. – Ela tira os olhos por um momento da caipirinha que está preparando para me olhar e me desfaço um pouco. – E é o que importa, não? A porr* desse jantar não é para mim, afinal? – Ela resolve voltar a brincar percebendo para onde aquela conversa estava nos levando.
Nós trocamos um sorriso.
– É... E você está...
– Já sei o que vai dizer... – Ela me interrompe. – Que essa não sou eu de verdade... que essa é a minha versão de quando estou com o Clóvis, ou com a sua mãe... – Ela diz enquanto sacode a coqueteleira.
– Não, eu ia dizer que você está linda, Jules, para qualquer versão sua.
***Continua...***
Fim do capítulo
Bom dia, pessoas lindas!
Esse jantar deu tanto pano pra manga que eu resolvi dividir ele em dois capítulos kkkkk parte 1 e parte 2, para facilitar a leitura.
O que vocês acharam das roupas das nossas meninas?
Espero que estejam gostando (NÃO DEIXEM DE COMENTAR NESSA PRIMEIRA PARTE TAMBÉM, POR FAVOR) e nos falamos no próximo capítulo que já está disponível!
Boa leitura!
Comentar este capítulo:
Elliot Hells
Em: 05/08/2024
A Frase "da Sofia de que pior é gostar de hetero que passa pelo processo de negação se enquadra drasticamente ao atual momento.
Pena não poder melhorar com uma dose de tequila.
Sobra o brinde - As heteros que passam pelo processo de negação e que de forma penosa a gente ainda cai nessa cilada horripilante.
Zanja45
Em: 23/04/2024
Oi, boa noite!
Vou começar falando das vestimentas da Emma. Já que foi por ela que principiou a descrição. Que indecisão dela, experimentar 10 (dez) vestidos em menos de 10(dez) minutos, ou seja, quase 1(um) vestido por minuto. Para no final de tudo, entre branco e azul – Ela decidir pelo branco. – Evidenciando o bronzeado dela. Mas a Sofia, achou que o azul ficaria melhor nela. – Destacando os olhos da Emma. (Sofia tem lábia, viu?! - Mas, também não mentiu a respeito). Notei que faltou mais detalhes sobre as vestes da Em.
Sofia quis causar (impactar) escolhendo vermelho, branco, rosa, cores vibrantes. – o intuito maior dela foi contender com a mãe. - E acertou. Marta ficou escandalizada com as vestimentas da filha. (Saia transparente, shortinho jeans, botas vermelhas, blusa branca com detalhes vermelhos, brincos vermelhos vazados). Olha, vermelho é a cor do amor, da paixão. Em contrapartida, se fossem combinadas, Julia escolheu a cor do sangue, do pecado. – Parecidíssimas com as cores selecionadas pela Sofia. (Blusa vermelha, mostrando a barriguinha, calça apertada até os joelhos, com alongamento no restante do comprimento, blazer combinando, saltinhos). Look deixou Sofia admirada com tanta beleza. Ficou, como diz Sofi – “[...]puta de uma gostosa[...]”. Kkkkkk! Júlia acertou nas escolhas das roupas e acessórios. – Mandou ver – Aprovadíssima por Sofia, que a todo instante não deixava de trocar olhares com Jules. Aiai!
Alina, apesar de Júlia com suas escolhas de vestimentas ter deixado Sofi com "olhos famintos",(rsrsrsr!). Emma, também não ficou atrás, não. O vestido branco, que a mesma escolheu, diz muito sobre ela, o que ela faz, porque destacou seu bronzeado, que está ligado ao seu estilo de vida. (surfista, Salva-vidas). Representa a paz. jeito tranquilo e Zen de ser.
Já Sofi, com suas cores vibrantes, trouxe um pouco dela também, extrovertida. Audaciosa. Alegre.Provocante. Instigante.Moleca. Amorosa. Apaixonada. Contempla tudo numa pessoa só, por isso a variedade de cores das suas vestes.
A Júlia veio fechando tudo, atraiu toda atenção para si, com uma tonalidade única, vermelho, a cor do sangue, do amor, da paixão, da violência, da guerra. Isso recai muito sobre a pessoa que ela é de verdade e o que mostra ser. Ela é uma pessoa apaixonante, só a espera de alguém que a ajude despertar e florescer.
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Zanja45
Em: 22/04/2024
Bom dia, Alina!
O diálogo entre Jules e Sofia estava tão bom. Que pena que acabou. Fazer o quê? Esperar até semana que vem.
Até mais!
P.S.: Excelente capítulo.
alinavieirag
Em: 22/04/2024
Autora da história
Bom dia Zanja, já postei a continuação desse capítulo! Tá como "Capítulo 15 - O Jantar: PARTE 2" espero que goste!
Zanja45
Em: 22/04/2024
Oi, obrigada!
Vi depois.Rsrsrs! Não esperava duas partes, hoje, mas como postou em dobro, vou ficar feliz na mesma proporção.
Bjs! :)
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