Capitulo 34
YANA KIMK
- Você já tem uma decisão, filha? - Meu pai me perguntou.
- Posso lhe dar a resposta na segunda? Preciso pensar um pouco mais.
- Tudo bem filha, mas não pense muito. Acho importante resolvermos isso antes da minha próxima viagem. - Seu Roberto falou animado. - Não quero que seus tios tenham motivos para criticar a minha decisão. Espero que a empresa continue com a minha família, que no caso é somente eu e você.
Sem pressão, pensei. Mas a verdade era que tinha muita coisa envolvida e eu já sabia que iria ficar no cargo de presidente de qualquer jeito. Só estava adiando o máximo possível.
- Que bom que o senhor seguiu meu conselho e está viajando mais. Já conheceu alguém interessante?
- Alguns, mas nada sério. Estou apenas me divertindo. - Era engraçado que os papéis estivessem trocados. Agora parecia mais que o meu pai era o jovem aventureiro da família e eu a velha trabalhadora. Ri com esse pensamento.
- Do quê está rindo?
- Só achei engraçado a maneira como o senhor falou. Porque é a primeira vez que o vejo realmente aproveitando a sua vida. Fico feliz.
- Obrigada filha, você me incentivou bastante.
- De nada, pai.
- Mas me conta, você e a Lívia estão bem? - Era normal que meu pai estivesse curioso, afinal Lívia e eu não fazíamos questão de esconder nossa proximidade nos últimos dias.
- Sim papai. Decidi ser verdadeira com o que estava sentindo e descobri que a Lívia tem sentimentos por mim também. Estamos namorando. - Era tão bom finalmente falar sobre esse assunto com meu pai.
- E você está feliz?
- Estou muito feliz. É tudo que eu sempre quis.
- Então já posso me iludir com um casório e meia dúzia de netinhos? - Comecei a tossir sem parar. Sua pergunta me pegou de surpresa.
- Calma papai! Um passo de cada vez.
- Ta bom, mas não demorem muito. Estou ficando velho.
- O senhor ainda vai viver muito. Pare de falar essas besteiras. Quero o senhor comigo para sempre.
- Prometo que vou tentar. - Papai me abraçou e passamos o resto da tarde juntos em meu escritório. Era bom tê-lo por perto, principalmente agora que ele estava dedicado a conhecer o mundo e cada tempo com ele era precioso.
No final da tarde passei em algumas lojas para comprar algumas coisas para esse final de semana. Estava sem biquínis descentes. Aproveitei para comprar alguns para a minha namorada também. E nessa história de comprar só o necessário, saí do shopping com diversas sacolas e em sua maioria eram mimos para Lívia.
Busquei minha namorada as 19hs. Cris tinha me passado a localização da casa na praia e estávamos seguindo para lá.
- Nossa amor, você comprou a loja inteira? - Lívia disse enquanto olhava as sacolas com seus presentes. - Eu amava quando ela me chamava de amor.
- Só umas coisinhas.
- Vida, o carro tá lotado de sacolas e ainda ficou algumas lá em casa. - Ela sorriu.
- O que posso fazer se tudo que olhava me fazia pensar em você? - Usei minha mão livre para alcançar a sua. - Deixa eu te mimar um pouco. Você é minha namorada.
- Vai usar essa desculpa todas as vezes que me encher de presentes?
- Não, também vou usar em outras ocasiões. - Brinquei e Lívia empurrou meu ombro de leve.
- Me sinto mal por não poder te dar nem um terço do que tem nessas sacolas. - Desviei meu olhar da rua para lhe olhar. Ela parecia realmente triste.
- Você não precisa me dar nada amor. Não comprei essas coisas na intensão de te fazer se sentir mal. Tudo que preciso você já me dar.
- Mas não é a mesma coisa. Não tenho dinheiro para lhe dar nada tão valioso. - Percebi que Lívia tinha realmente ficado pensativa. Minha intensão nunca foi aquela. Mas entendia seu lado, ainda mais lhe conhecendo. Ela sempre foi muito independente e teve que resolver as coisas sozinha desde muito nova.
- Você não tem agora, mas tenho certeza que seus livros vão ficar famosos e você vai vender muitas cópias. Não se esqueça que eu estou namorando uma das melhores escritoras do país.
- Acha mesmo que meus livros podem se tornar tão conhecidos?
- Tenho certeza. E quando isso acontecer, quero me tornar sua mulher troféu. Anota aí. - Brinquei.
- Você não seria uma boa mulher troféu.
- Por que? - Coloquei a mão no peito, ofendida.
- É viciada em trabalho. Passaria o dia com ansiedade por não estar fazendo cálculos e administrando as coisas.
- É, talvez você tenha razão. - Caímos na gargalhada.
Passamos o resto da pequena viagem conversando sobre a vida. Era maravilhoso me atualizar de tudo sobre a vida de Lívia. Queria recuperar todo o tempo perdido. Queria me tornar presente em sua vida novamente.
***
Depois de uma hora, chegamos ao nosso destino. Cris e Karen Vinheram nos receber. Assim como seus pais. Eles eram muito simpáticos. Logo deixamos nossas coisas em nosso quarto e trocamos de roupa. A casa era muito confortável e bonita, a mãe de Cris estava empenhada em deixar tudo perfeito para o jantar. Me ofereci pra ajudar juntamente com Karen, enquanto Lívia e Cris estavam na sala com o aeu Célio, pai de Karen.
- Meninas, vocês podem ir cortando esses legumes, enquanto faço o preparo da proteína.
- Pode deixar Dona Juliana.
A mãe de Cris estava muito feliz com o fato de ter a filha e a enteada juntas depois de anos. Karen me contou que Juliana sempre foi gentil com ela, e quando o seu pai casou com ela, ela lhe recebeu de braços abertos. Apesar de Karen ainda ter contato frequente com a sua mãe, ela se dava super bem com Juliana.
- Ana, estamos tão orgulhosos que você concluiu o seu mestrado. Seu pai já contou para a família toda. - Juliana comentou.
- Obrigada tia Ju, não teria conseguido sem o apoio de vocês. E tenho novidades.
- Sério, me conte quais as novidades?
- Recebi uma proposta de emprego em uma empresa que fica aqui em Santa Catarina. Se tudo der certo, posso até voltar a morar aqui. - Aquela informação era nova para mim também, Karen sempre gostou de morar em Nova York, ela já estava lá há muitos anos. A proposta de emprego devia ser muito tentadora para fazer ela considerar morar aqui de novo.
- Uau, meus parabéns. Espera até o seu pai saber que vamos ter você mai perto da gente.
- Nossa Karen, isso é ótimo. Meus parabéns. - Estava feliz por ela.
- Obrigada. Ainda estou a procura de um apartamento para me estabelecer aqui, mas nada que eu não consiga resolver até o mês que vem. Eles querem que eu comecer logo após as festas de final de ano.
- Se quiser, minha família tem alguns apartamentos na cidade. Posso ver se tem algum disponível para você. É só me dizer a localização do seu emprego que consigo o mais próximo. - Falei.
- Yana, isso seria perfeito.
- Então depois você me passa todas as suas preferências e vou ver o que consigo.
- Muito obrigada amiga.
- Você é uma ótima amiga Yana, que bom que minhas meninas tem você para ajudá-las. - Juliana me olhou com ternura. Eu sorri para ela.
O jantar foi tranquilo, Karen passou a noite contando sobre o seu tempo em Nova York. Seu pai fazia questão de saber cada detalhe. Cris estava estranhamente quieta. Assim que tivesse uma oportunidade iria conversar com ela para saber como ela estava se sentindo.
Como já estava ficando tarde, Lívia e eu desejamos boa noite para todos e fomos para o quarto de hóspedes.
- Estou tão cansada. - Lívia disse ao abrir a sua mala. Ela estava separando umas roupas e alguns produtos de higiene pessoal.
- Eu também, vamos aproveitar esse final de semana para descansar. - Me sentei na cama.
- Sim, vai ser bom. - Lívia se aproximou de mim e afastei um pouco as pernas para que ela se acomodasse. Coloquei minhas mãos em sua cintura. - Estou feliz em estar aqui com você.
- Também estou, meu amor. - Lhe dei um beijo delicado nos lábios. Estava adorando essa intimidade que estávamos tendo.
- Quer tomar banho comigo?
- Só se for agora. - Me levantei pegando Lívia no colo. Ela ficou surpresa e deu um gritinho.
- Eu consigo andar. - Ela protestou.
- Mas eu quero você aqui, bem perto de mim. - Lili, sorriu. Fui com ela no colo até o banheiro. Depois lhe coloquei no chão, mas não deixei com que ela se afastasse. - Estou com saudade.
- Temos que resolver isso. Não posso deixar minha namorada sentindo a minha falta. - Ela tirou a minha camiseta enquanto depositava beijinhos em meu corpo. Depois abriu o zíper da minha calça e se abaixou até que estivesse na altura do meu quadril.
- O que está pensando em fazer, mocinha? - Lívia me encarou intensamente.
- Preciso cuidar da minha mulher. - Ela colocou as mãos na lateral do meu quadril e deslizou minha calcinha lentamente. Engoli em seco, sua atitude me deixava nervosa.
- Tem outras pessoas na casa, meu amor. - Tentei alertá-la.
- É só você não gritar tão alto. - essa mulher me deixava cada vez mais surpresa. Com essa frase ela me calou. Pelo menos até ela começar a me provocar.
Lívia também se livrou das suas roupas e me puxou para o box. Ligou o chuveiro e passou sabonete em mim. Ela fazia questão de limpar cada parte do meu corpo com movimentos lentos. Era torturante e ao mesmo tempo prazeroso. Lhe beijei, não aguentava mais suas provocações. Ela me encostou na parede e me virou de costas para ela. Agora minhas mãos estavam espalmadas na parede e Lívia me provocava com suas mãos. Ela passeava por meus seios e depois brincava com minha intimidade. Apertei firma os meus lábios para evitar de gem*r tão alto. Ela não tinha a menor dó de mim, passou a usar sua boca, e me tocava em todos os lugares que queria.
- Amor, não estou aguentando! - Apelei.
- Só mais um pouco, ainda não estou satisfeita. - Lívia deslizou dois dedos lentamente em meu sex*. O que me fez gem*r alto. Tapei a minha própria boca, para abafar meu desespero. Seus movimentos de vai e vem era constantes e ritmados. Os mesmo tempo em que ela estimulava também a minha região de maior prazer. Não estava mais aguentando, a qualquer momento iria goz....
Tudo no meu corpo explodiu em um milhão de pedacinhos, senti uma corrente elétrica de prazer me dominar. Me entreguei aquela sensação, enquanto Lívia me abraçava por trás e segurava meu corpo.
- Isso amor, é assim que eu quero você . - Ela dizia. Eu apenas conseguia gem*r e me apoiar no seu corpo, minha pernas estavam tremendo. Puxei o ar uma, duas e três vezes até que meus batimentos voltassem ao normal. - Você não tem noção de como fica linda se derretendo em minhas mãos. - A cada frase sacana que ela falava, o meu corpo correspondia com leves espasmos. Me sentia tão sexy sob o toque de Lívia, ela sabia exatamente como me dar prazer, e isso me surpreendia.
Me virei de frente para ela e olhei para o chão, não sei porque, mas meu rosto estava queimando de vergonha. Ela tocou na ponta do meu queixo e me fez encará-la. Lhe dei um sorriso tímido. O que estava acontecendo comigo?
- Você é tão fofa. - Ela beijou meus lábios delicadamente. O que só me desejá-la ainda mais. - Não fique com vergonha de mim.
- Só estou surpresa. - Admiti.
- Por quê?
- Você sabe exatamente o que fazer, sabe como me tocar, sabe o que me excita e sabe o que falar. Só estou surpresa com essa sua nova versão. Mas é uma surpresa boa.
- Você gosta?
- Gosto muito. - Meus braços estavam envolta do seu corpo.
- Que bom. Eu apenas te desejo tanto que não consigo me controlar. Quero fazer com você tudo que sempre tive vontade. Quero aprender sobre o que você gosta e quero realizar todos os seus desejos. Eu amo a intimidade que estamos construindo.
- Eu também quero isso. Quero tudo com você.
Não esperei Lívia me respondeu. Lhe suspendi e ela colocou suas pernas ao redor da minha cintura. Saí do banheiro e coloquei Lívia deitada na beira da cama, afastei suas pernas para ter acesso ao seu ponto de prazer. Me ajoelhei e admirei seu corpo. Não provoqueo ou demorei, apenas provei seu sex* com toda a vontade que estava. De todas as formas que queria. Lívia gemia com meus toques, ela estava se contorcia, suas mãos estavam cravadas no meu cabelo, enquanto pressionava minha cabeça. Ela estava tão molhada, era o paraíso. Lambi, ch*pei e beijei. Só parei quando a senti goz*r na minha boca.
Quando sua respiração se acalmou, deitei e lhe puxei para deitar em meu peito. Nos cobri com o lençol, e fiquei sentindo o cheiro dos cabelos recém lavados da minha namorada. Lhe envolvi com os meus braços e me deixei levar em um sono profundo e tranquilo.
Fim do capítulo
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