Mais um capítulo narrado pela Júlia pra vocês, espero que gostem!
Capitulo 5 – Eu odeio você
Júlia
Ela tinha feito aquilo de propósito, ou só estava com tanta raiva que deixou escapar sem querer?
Não sei exatamente no que estava pensando, mas pra mim foi uma forma clara de dizer "eu não quero mais que você vá no meu quarto, não quero mais esse tipo de relação." E tá, aquilo me deixou muito mal, se é o que querem saber. Tanto que o sermão que a Marta quis me dar e todas as vezes que tive que reafirmar que a filha dela não fumava comigo pareceram pequenos diante do que a Sofia me fez sentir com essa sua atitude.
Mas não deixa de ser compreensível, da parte dela, principalmente depois daquela noite, do que eu tinha dito e do clima estranho que ficou. Um lado meu tentava amenizar as coisas me dizendo que fiz o que fiz porque estava muito bêbada. Mas a minha parte consciente e responsável sabe que eu não posso culpar todos aqueles champanhes. Eu estava mais do que acostumada a beber coisa bem mais forte do que aquilo e nunca saí falando aquelas coisas pra ninguém.
Merd*, eu jurei que ela fosse me beijar. E o pior de tudo: uma parte de mim ficou na expectativa para que isso acontecesse. Quero dizer, eu só fiquei ali parada, se ela realmente quisesse eu não teria me afastado, teria? Toda vez que penso nisso sinto um arrepio que atravessa todo o meu corpo, uma mistura agonizante de medo, remorso e desejo.
A culpa é toda minha, talvez, se eu não tivesse dito o que disse, a gente ainda estaria como antes. Eu nem deveria a achar sexy, pra início de conversa, muito menos falar isso em voz alta, e muito menos ainda dizer isso a ela.
Além do mais, nada disso faz muito sentido. Não era tarde demais pra esse tipo de coisa? Digo, achar atrizes e cantoras gostosas não conta, conta?
Por exemplo, eu acho a Dakota Johnson muito gata a ponto de me fazer querer ver um filme da Marvel no cinema pela primeira vez, só por causa dela, mas isso nunca significou nada pra mim. Ao menos, até o momento, afinal, se realmente não significasse nada por que eu estaria perdendo o meu tempo pensando nisso agora?
– Júlia? Onde está com a cabeça hoje? – O Rafael, um dos meus colegas de trabalho, pergunta e ouço alguns risinhos na nossa mesa.
Ah, querido, você não iria gostar de saber.
Odeio o fato de em uma empresa – quando se trabalha com muitas pessoas – todo mundo acabar meio que parecendo estar no ensino médio de novo. Eu sempre evito almoçar no refeitório, mas tem dias, como hoje, que eu não consigo arranjar uma boa desculpa pra pular essa fogueira.
A verdade é que na maioria das vezes eu finjo não estar aqui e emitir nenhuma opinião é o que me salva. É a única forma de passar pela uma hora e meia de almoço – que parece durar muito mais do que isso – ou de enfrentar conversas repletas de um vazio de significados sem maiores danos. Mas isso nem é o pior, o pior mesmo é quando o assunto da vez passa por alguma questão social e eu tenho que ficar lembrando a mim mesma do quanto preciso dessa porcaria de emprego.
Teve só uma vez que eu não consegui manter a minha indiferença, quando começaram a fazer comentários homofóbicos e então precisaram me ouvir falar o restante do almoço inteiro sobre como é sofrido estar no armário e o lance todo de você não saber se vão te tratar da mesma forma depois. Porque eu vivi isso de perto com a Sofia e sei o quanto foi doloroso. Fala sério, aquilo era uma droga, quem em sua sã consciência optaria por passar por uma merd* dessas se não fosse inevitável ou intrínseco de cada pessoa?
Depois desse episódio, começaram a me olhar com outros olhos no escritório e a fazer perguntas e comentários estranhos do tipo "você vai muito a bares gays, ou coisa do tipo?" ou "você é muito bonita, Júlia" como se uma mulher lésbica não pudesse ser bonita – o que não é o caso aqui – mas tudo bem, eu não me importo.
Até mandaram o pessoal do marketing fazer uma postagem sobre o Dia Internacional do Orgulho LGBT pela primeira vez naquele ano. Pelo menos teve um lado bom disso tudo, se parar pra pensar.
xxx
– Me diz que você está em casa agora. – A Marta fala assim que atendo a sua ligação.
– Sim, estou trabalhando de casa hoje. – Respondo enquanto termino de preencher uma coluna no Excel e enfio uma colherada de banana com granola na boca.
A uma hora e meia de convívio com os meus colegas, no dia anterior, tinham me feito dar valor aos dias de home office que eu ainda poderia pegar.
– Por que? – Termino de mastigar. – Aconteceu alguma coisa? – Estranho um pouco o seu contato inesperado.
Ainda mais depois de lembrar que ela tinha um almoço com alguns amigos do Seu Olavo hoje.
– Hm, não. É que eu acabei deixando o João Pedro levar alguns amigos lá pra casa e agora que estou aqui as piores coisas estão passando pela minha cabeça. Coisa de mãe, sabe?
– Uhum, sei. – Concordo. Mesmo realmente não sabendo, poderia imaginar. Se ser a madrinha já era um sufoco, imagina ser a mãe? – Você quer que eu vá lá checar se está tudo bem, não é? – Antecipo o seu pedido.
– Você faria isso por mim? Ah, Júlia, o que eu faria sem você?
Não sei, mas o que você faria comigo se soubesse...
Ah, Marta.
Não estava nos meus planos ver a Sofia tão cedo, não depois da nossa briga. Mas visto a minha "camisa" de adulta responsável no mesmo instante que termino a ligação. Mesmo contra a minha vontade, a fidelidade que eu tinha com a Marta em relação às "crianças" sempre veio em primeiro lugar. Por esse e outros motivos eu estava bem, bem fodida.
O som de pessoas falando, água esguichando e música invade os meus ouvidos quando estaciono a minha Harley Davidson Softail Standardem preta em frente à casa da Marta. Entro pelo portão de pedestres com a minha chave reserva que ela tinha me dado há um bom tempo, para qualquer emergência.
Não sei o que estava esperando encontrar. Talvez qualquer coisa – até mesmo os meninos assistindo um pornô ou algo assim. Não que fosse algo que eu imaginaria de fato, mas a Sofia me falava tanto que eu não duvidava mais.
Tem umas vinte e poucas pessoas na área da piscina, uns dentro e outros fora da água, a maioria garotos. Mas não é isso que chama a minha atenção. Está tocando Paint The Town Red da Doja Cat em alguma caixinha de som via bluetooth quando a vejo dançar em volta da piscina, na área do travertino.
Meu sangue ferve. Sofia, Jesus...
Ela está só de shortinho jeans e com a parte de cima de um biquíni vermelho, seus cabelos estão soltos e levemente úmidos e ela está visivelmente bêbada. Tipo, muito.
Mas que merd* é essa? A primeira vontade que me vem é de pegá-la pelo braço e tirá-la de lá. Ainda mais vendo a meia dúzia de pares de olhos masculinos que estão sobre ela agora. Será que eles não sabem que ela é lésbica, porr*?
Respiro fundo, me segurando pra não me guiar pelos meus instintos mais loucos. Se eu fizer isso estaria entrando no jogo dela. Porque é certamente o que ela quer, chamar a atenção.
Bem, ela consegue.
Meus olhos seguem cada movimento seu, quando suas mãos percorrem todos os lugares do próprio corpo ou quando segura o cabelo, puxando-o para o alto da cabeça e deixando cair em cascata sobre os ombros logo em seguida, sem parar de dançar. É como se todos os seus movimentos se encaixassem perfeitamente com a letra da música:
Mmm, she the devil
(Hum, ela é o diabo)
She a bad lil' bitch, she a rebel
(Ela é uma vadiazinha má, ela é uma rebelde)
She put her foot to the pedal
(Ela está dando tudo de si)
It'll take a whole lot for me to settle
(Vai precisar de muita coisa para eu me satisfazer)
Sinto meu corpo inteiro se acender. Eu provavelmente nunca vou conseguir apagar da minha mente o quanto ela está a pura tentação agora.
Mas que merd*.
Desde quando comecei a me sentir assim sem que me desse conta? Desde o ano novo? Ou foi um pouco antes e na verdade o que eu falei naquela noite foi só reflexo dessa sucessão de sentimentos sem sentido que venho sentindo?
Com muito esforço, tiro os olhos dela e dou uma checada ao redor. As crianças não parecem estar bebendo, ou com jeito de quem já tinham bebido. Bem, tem alguns meninos que parecem ter mais ou menos a idade da Sofia que estão com uns copos coloridos meio duvidosos. Mas deixo passar.
O fato é que a festa não parece ter saído do controle – isso, é claro, se desconsiderarmos o showzinho particular que ela está dando nesse exato momento – então presumo que a Sofia deve ter pegado algum vinho da adega escondido, ou então algum champanhe do ano novo, não que eu ache que tenha sobrado algum depois do quanto a gente bebeu.
Vejo ela caminhar e se sentar no bar molhado ao lado de um dos garotos que estavam a olhando como se fossem cair matando em cima dela a qualquer momento. Ele é um dos que está bebendo também, presumo que fosse mais velho que o João Pedro, talvez uns dois ou três anos mais velho que a Sofia.
Posso jurar que ela está flertando com ele pela forma que se inclina, passa a mão no cabelo e ri como se ele fosse a pessoa mais engraçada do mundo, o que eu duvido muito que seja o caso.
Mas a onde diabos ela quer chegar com isso? Não consigo entender. Ela estava fazendo isso pra me provocar? Apesar de eu ter quase certeza que ela não me viu aqui. Aliás, ninguém parece ter notado a minha presença então... por quê?
Vejo os dois se levantarem, ele com as mãos nas costas dela, e o meu coração dispara.
Droga.
Aquilo não é nada bom.
Um alerta vermelho se acende em minha mente – o mesmo que sempre se acendia quando a Sofia ainda era criança e qualquer desconhecido se aproximava dela com aquele olhar (sim, isso acontecia muito e ainda acontece com muitas meninas, infelizmente) – e a minha versão de "tia protetora" é acionada. Começo a caminhar em sua direção.
– Onde você acha que está indo? – A intercedo.
– O que... o que está fazendo aqui? – Fala com certa dificuldade e me olha como se eu fosse a última pessoa que ela quisesse ver agora. – Me solta... – Ela pede e só então me dou conta de que tinha segurado o braço dela com tanta força que sua pele tinha ficado ainda mais branca em torno dos meus dedos.
Ótimo, o quanto isso deve ter parecido estranho agora eu nem sei.
– Você não respondeu a minha pergunta. – Digo a soltando de imediato.
– Eu o Bruno vamos dar uma volta... não que seja da sua conta. – Ela diz e eu olho para o garoto que está há alguns passos atrás de nós.
– Você não vai. – Olho para ela novamente. Minha voz é firme.
– O quê? – Ela pergunta franzindo as sobrancelhas.
– Você não vai sair dessa casa, Sofia. Não desse jeito, eu não vou deixar.
– Você não é a porr* da minha mãe... merd*! – Ela tenta me pressionar para que eu saia da sua frente, mas me mantenho fixa onde estou.
– Eu posso não ser, mas tenho o poder de fazer ela chegar aqui rapidinho, e eu tenho certeza que não será nada agradável. Mas você sabe disso. – Tento a lembrar de como é a relação das duas na esperança disso a trazer de volta para realidade.
– Aham, tá... Boa sorte com isso. – Ela dispara e começa a andar novamente.
Beleza, não deu certo. De repente do nada ela resolveu me dar o trabalho que não tinha dado durante dezoito anos?
Percebo que ela está relutante. A Marta viria aqui se eu a chamasse? Provavelmente sim, mas demoraria tempo o suficiente pra Sofia se mandar daqui, e aí o estrago já estaria feito, de qualquer maneira.
É em vão tentar argumentar com ela nessas condições, preciso redirecionar as minhas energias para outra pessoa
– Olha... – Me dirijo para esse tal de "Bruno". – Eu não sei se você sabe, apesar que eu acredito que saiba sim, mas a Sofia é lésbica, o que significa que nada do que você tenha a oferecer vai agradar a ela. – Não sei porquê, mas me sinto poderosa ao falar aquilo.
O garoto tinha barriga tanquinho e tudo mais, mas eu tinha algo que ele jamais teria e eu não pude deixar de reparar na forma como a Sofia estava me olhando quando saí da piscina naquele dia. Em nenhum momento ela olhou pra ele daquele jeito.
– Além do mais... – continuo – você não vai querer arranjar confusão saindo daqui com uma garota de dezoito anos que todo mundo tá vendo que não está respondendo pelos próprios atos, quanto mais de terceiros.
O garoto me olha com uma cara de bad boy de livro dark e se afasta. Nossa, foi tão fácil assim? Na minha época isso daria um trabalhão.
– Você não tem o direito de mandar na minha vida, Júlia, você não é nada minha. – Ela me atinge em cheio com as suas palavras.
“Nada minha”.
– É verdade, não sou, mas a Marta é a minha melhor amiga, então se eu precisar impedir que a filha sem noção dela faça alguma merd* por total inconsequência, só porque está de mau humor, eu vou. – Respondo na mesma moeda.
– Eu odeio você. – Ela diz e reconheço a sua cara de choro antes de virar as costas pra mim.
Maravilha, eu tinha feito isso de novo. Mas ela está em segurança agora. E é tudo o que importa, ao menos, tudo o que deveria importar.
– Obrigada, tia. – O João Pedro vem até mim. – Eu não sabia mais o que fazer com a Sofia. – Ele me diz com uma certa voz de cautela.
Não é que a Sofia tinha razão? O meu afilhado já não era mais um garotinho. Ele todo preocupado com a irmã e a Marta preocupada com ele.
– Não foi nada, eu estou aqui pra isso.
Estou aqui pra isso. Lembro a mim mesma.
Estou terminando a minha dose de Frozen Margarita – porque, se eu preciso mesmo fazer isso, ao menos que faça bebendo – quando percebo que a maior parte do pessoal já começou a dispersar. Apenas João Pedro e alguns meninos estão jogando na TV da sala, o que me dá sinal verde para decidir ir embora, sem falar que não demoraria muito pra Marta e Seu Olavo chegarem.
Estou quase saindo, mas algo me leva até o seu quarto, uma última checada antes de ir embora. A porta está entreaberta e a vejo em um sono profundo quando entro. Parece ter deitado em sua cama exatamente do jeito que estava.
É provável que a umidade de sua roupa molhada tenha passado pros outros lençóis e até para o colchão, se duvidar. Mas nem morta que eu vou tirar isso dela. Em outros tempos eu faria. Mas agora só de pensar em desamarrar o biquíni dela e...
Puta merd*. Qual o meu problema?
Pego a primeira coisa que encontro que se pareça minimamente com uma camiseta e visto nela. Pelo menos desse jeito a Marta não iria perceber que ela tinha deitado de biquíni molhado caso entrasse em seu quarto mais tarde. Tudo para evitar mais uma briga desnecessária entre as duas.
Ela mal se mexe com a minha movimentação nela, apenas murmura um pouquinho quando passo a gola pela sua cabeça e coloco o seu cabelo para fora da camiseta. Ah, Sofi, por que você bebeu tanto assim?
Como eu me detestava por saber a resposta.
Dormindo desse jeito, nem parece que ela tinha dito que me odiava horas atrás.
Suas expressões suaves, seu brinco vermelho e vazado em forma de coração, a pulseira da amizade que ela tinha feito pra nós duas, a dela com o meu nome e a minha com o seu...
Ver aquela pulseira faz o meu coração aquecer de uma maneira ridícula, como se o fato dela ainda a estar usando fizesse alguma diferença ou significasse que não estamos na merd*, em todos os sentidos possíveis.
Fico a olhando por mais um tempo, algo me dizendo para aproveitar cada segundo, já que eu não sei quando poderei fazer isso de novo.
Acho que esse era o verdadeiro motivo de eu ter continuado escondendo que fumava. Assim eu sempre teria uma desculpa pra estar no mesmo quarto que ela porque, bem, aqui eu posso olhá-la desse jeito. Ninguém precisa saber como eu me sinto quando vejo as suas bochechas coradas ou as unhas metodicamente pintadas com cores pastéis intercaladas ou como ela me deixa louca por ficar tão linda de cabelo solto, do jeito que está agora.
De certa forma, acho que eu também a odeio um pouco. Odeio cada detalhe, porque cada um deles me faz querer sentir coisas. Essas malditas coisas que eu venho tentando esconder e, Jesus. Eu não posso.
Não posso querer.
Fim do capítulo
Ooi leitoras! Tudo certinho? Uma semaninha e já fico com saudade de vocês kkkkkkk
O que estão achando desse "conflito" entre as duas?
Não sei de quem eu tenho mais pena: da Sofia, da Júlia ou de vocês kkkkkk Mas confesso que os sentimentos da Júlia de "querer e não poder" sempre me tocam bastante.
IMPORTANTE >>> O próximo capítulo vai ser um pouquinho diferente. Não posso dar muitos detalhes pra não estragar a experiência de vocês, maaaas juro que o final dele vai fazer sentido e que a introdução do que aparecerá lá vai render bons momentos para o futuro da história. Por enquanto é tudo o que posso dizer hahahaha
Um doce pra quem adivinhar o que é!
Mais uma vez queria agradecer muitooo a todas que estão acompanhando a história e engajando com ela; e por já termos passado das 3 mil leituras, muito obrigada!
Grande parte do motivo de eu estar aqui (mesmo com carnaval, visita em casa, gripe e etc) é por vocês e pelo carinho que recebo com cada capítulo. Então, por favor, continuem comentando e interagindo com a história, porque isso me ajuda muito!
Aaah, outra coisa, queria convidar vocês a me seguirem no Instagram: @alinavieirag
Estou sempre postando coisas do livro lá (tipo um conteudinho extra) e sexta-feira fiz uma postagem muito fofinha agradecendo vocês e repostando alguns comentários, então quem tiver o interesse dá uma olhadinha lá!
OBS: Também faço postagens com conteúdos extras no meu Tiktok, tem o mesmo @
Abraços e beijos, vejo vocês no próximo capítulo, não me abandonem!
Comentar este capítulo:
Elliot Hells
Em: 05/08/2024
Hum.... Isso está ficando cada vez mais interessante
Letticia.lima
Em: 24/06/2024
Pra mim a Sofia viu a Júlia lá e tentou provocar ciúmes kkkk e funcionou
[Faça o login para poder comentar]
Brescia
Em: 21/02/2024
Boa noite autora.
Capítulo super tenso, estamos na fase da birra, parece até capricorniana a Sophia,rs.
alinavieirag
Em: 01/03/2024
Autora da história
Boa tarde, querida.
Simm, Sofia ainda estava nessa fase nesse capítulo, até começar a amadurecer aos pouquinhos (dentro do possível, já que ela tem só 18 anos) kkkkk
Desculpa a demora pra responder!
[Faça o login para poder comentar]
Brescia
Em: 21/02/2024
Boa noite autora.
Capítulo super tenso, estamos na fase da birra, parece até capricorniana a Sophia,rs.
alinavieirag
Em: 01/03/2024
Autora da história
Boa tarde, querida.
Simm, Sofia ainda estava nessa fase nesse capítulo, até começar a amadurecer aos pouquinhos (dentro do possível, já que ela tem só 18 anos) kkkkk
Desculpa a demora pra responder!
[Faça o login para poder comentar]
thays_
Em: 21/02/2024
Adorando a história! Não vejo a hora de ler o próximo!
alinavieirag
Em: 01/03/2024
Autora da história
Aaaah, muito obrigada por estar aqui e pela mensagem, querida! Fico muito feliz que esteja gostando e espero que continue assim!
Desculpa a demora pra responder!
[Faça o login para poder comentar]
Leidigoncalves
Em: 21/02/2024
Olha eu não vejo a hora das duas ficarem juntas, esse sentimento de querer e não poder e muito ruim, e infelizmente a maioria das pessoas já passaram por isso.
Acho que no próximo capítulo vai rolar algo entre elas, não acho que vão conseguir resistir muito tempo kkk
Bem que próxima segunda vc poderia postar uns extras como presente né, vai ser meu aniversário e nem tô pedindo muito ????
alinavieirag
Em: 01/03/2024
Autora da história
Simmm, também não vejo a hora delas finalmente ficarem juntas, mas ainda vamos ter que passar por algumas coisas antes kkkkk
Não postei na segunda-feira, mas postei na quarta, espero que tenha gostado do capítulo extra na visão de Emma!
Muito obrigada por comentar sempre e desculpa pela demora pra responder!
[Faça o login para poder comentar]
Zanja45
Em: 20/02/2024
Olá Autora!
Tentando adivinhar!
Acredito que no próximo capítulo a Júlia não vai conseguir resistir aos encantos de Sofia, já que a primeira está com muita vontade de "dar uns pegas " na amiga, e isso intensifica quando a menina desperta no instante da troca a roupa dela, " rola" o clímax e as duas acabam se beijando, porém, Julia volta a si, recobra a consciência, percebe que, apesar de estar com muito desejo de possuir Sofia, vê que o momento não é adequado, haja vista, a amiga encontra-se completamente bêbada, portanto, se arrepende e torce para que Sofia não lembrar do ocorrido quando acordar .
Espero ter contribuindo,
Abraços!
alinavieirag
Em: 01/03/2024
Autora da história
Gostei muito da sua sugestão de continuação para a cena, muito criativa! hahaha
Obrigada por comentar e desculpa a demora pra responder!
[Faça o login para poder comentar]
RafaVieira
Em: 19/02/2024
Cada vez mais as leitoras descobrem mais nuances incríveis dessa história que descortina sentimentos e aquece o coração de todas! Maravilhoso! ????????????????????
[Faça o login para poder comentar]
patty-321
Em: 19/02/2024
Eita conflito! Uma baita de uma confusão se elas resolverem de entregar. Meu palpite é q veremos o 1o beijo delas.
alinavieirag
Em: 01/03/2024
Autora da história
Simm, essa história tem muitos conflitos: o peso moral que a Júlia sente perante a Sofia, o fato de a Sofia achar que a Júlia nunca vai vê-la como mulher, e ainda tem a Marta no meio disso tudo kkkkk mas pode ter certeza que quando as duas deixarem um pouco esses "impedimentos" de lado, vai sim acontecer o primeiro beijo das duas!
[Faça o login para poder comentar]
Zanja45
Em: 19/02/2024
Oi, boa tarde Alina!
Tem poucos minutos que acabei de ler o capítulo. Gostei muito do desenvolvimento da história das duas.
É, Sofia está muito chateada com Julia. Primeiro, entregou para a mãe que a amiga fumava as escondidas, e ainda, aprontou, bebendo todas, seduzindo geral. _ Gostaria de saber se ela percebeu que Julia estava em sua casa para provocar daquele jeito?
Sofia desceu baixo, até Bruno que estava na festa ela não perdoo. Autora, a Sofia é Bissexual? Não lembro nos primeiros capítulos fazer menção a isso. Me refresque a memória se estiver errada!
Quando você colocou o Bruno na “jogada” era para polemizar? Se foi essa sua intenção. – confesso que amei – mas por outro lado propiciou uns lançamentos de “ farpas” entre as duas. Fez até Julia ampliasse “o olhar” em relação aos sentimentos dela por Sofia, porém, mesmo que ainda de forma difusa. Todavia, tudo isso contribuiu para percepção e consequentemente evolução do relacionamento das duas. Porque, é por meio da divergências que se chega aí um “denominador comum”. Então, quando há embates fica mais fácil chegar a um entendimento, que pode afetar tanto positivamente quanto negativamente um relacionamento. Nessa história, esses “ bate -bocas” entre elas, colaborou para que Julia saísse da “ segurança “ que a mesma acreditava estar e “ descer dos saltos”, utilizar de todos os argumentos disponíveis para tentar tirar Sofia da festinha e da exibição que ela estava se sujeitando. É, a amiga de Julia estava “revoltada” ,mesmo com a ameaça que a mesma faz de contar para Marta, falha miseravelmente. – Sofia, já completamente bêbada não dá a mínima para as ações dela. Contudo, essa, na segunda tentativa de parar as investidas de Sofia para com Bruno, vendo que Sofia não dá importância as suas ameaças, apela não mais para a mesma, mas sim para ele . Essa cena, em que ela esclarece a orientação sexual de Sofia para Bruno foram uns dos momentos “chaves” para fruição do seu objetivo.
Portanto, claramente, Julia, depois que cumprir com seus intentos para com Sofia, a perspectiva dela muda, porque antes de toda essa confusão, ela via Sofia como amiga, mas não a enxergava como mulher, entretanto, agora, menos camuflado, diante das circunstâncias, em que seus sentimentos foram colocados “a prova”.
Ela, pós- acontecimentos, despida de sua “cegueira”. Nos mostra que muito antes desse embates dela com Julia, ela já tinha “segundas intenções” para com sua amiga. A cena que remete a isso, e quando Sofia está apagada e a mesma entra em conflito quanto a trocar a roupa dela, haja visto, ela está muito molhada, pois do jeito que ela veio da piscina se Jogou na cama.
Julia, que agir como outrora, mas agora não é mais cabível, porque seus sentimentos já vieram a tona, assim como a manifestação de seus desejos por Sofia.
Obrigada Autora! Adorei a construção desse capítulo!
Até a próximo!
alinavieirag
Em: 01/03/2024
Autora da história
Querida, amei seu comentário e adorei ler todas as suas análises e percepções diante desse capítulo. Você realmente está emergindo no universo de Sofia e Júlia e em todos os seus embates e conflitos internos, e isso é lindo!
Sobre a orientação sexual delas, a Sofia é lésbica e a Júlia é bi (apesar de que ela ainda não se deu conta disso até o momento kkkkk) mas vi que você já tirou a sua dúvida através do capítulo 7!
Muito obrigada pelo comentário e desculpa a demora pra responder!
[Faça o login para poder comentar]
Deixe seu comentário sobre a capitulo usando seu Facebook:
[Faça o login para poder comentar]