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Fogo Cruzado por Carol Barra

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Palavras: 4026
Acessos: 2492   |  Postado em: 14/12/2023

Capítulo 8 - A guerra no carro

Era a primeira quarta-feira que Alice estaria sem os filhos depois de ter combinado com Gustavo de adicionar mais um dia para ele ficar com os meninos. Eles passariam aquele fim de semana com ela, portanto aquela seria a única noite da semana que teria somente para si. Normalmente ela usaria esse momento para ficar até mais tarde no trabalho, mas naquele dia ela tinha outros planos em mente. Tudo que queria fazer era sex* com Bruna novamente.

Elas não haviam se falado mais depois de sábado, mas Bruna havia deixado claro que gostaria de repetir a dose. Ainda assim, Alice debatia mentalmente se deveria mesmo dar continuidade aquilo. Uma noite apenas era uma coisa, continuar em um relacionamento, mesmo que apenas sexual, com a professora do seu filho era outra coisa completamente diferente.

Era difícil não pensar na Bruna quando estava tão perto dela, trabalhando na obra do novo segmento da escola, que ficava bem ao lado. Depois de dois dias de temporal e ventos intensos, ela precisou passar lá para avaliar se havia tido algum dano na obra.

Acabou finalmente decidindo enviar-lhe uma mensagem. Depois de digitar e apagar três vezes, chegou na versão final: "Planos para hoje?". Simples e direta. Depois de passadas duas horas sem resposta, Alice começou a ficar tensa. Talvez tenha sido simples demais ou direta demais. Talvez ela pudesse ir na escola para ver se esbarrava com Bruna? Ela teria que entregar a nova lista de materiais para Ana mesmo. Por que não agora? Sem pensar mais ela foi até a escola, mas não a viu pelo caminho até a sala da sua amiga.

– Como estão as coisas lá na obra? – Ana perguntou assim que entrou.

– A chuva dos últimos dias realmente atrapalhou e vamos ter que refazer algumas coisas – disse enquanto entregava a lista e sentava-se na cadeira à sua frente – O dano podia ter sido pior. Seria mais rápido se pudéssemos fazer barulho durante o dia.

– Não dá... não tem como as crianças dormirem com barulho de obra!

Todo dia das onze da manhã até uma da tarde era proibido fazer qualquer coisa na obra que fosse muito barulhenta, para não atrapalhar o momento do soninho. Como mãe ela compreendia, mas como empresária ela também sabia que precisava cumprir com prazos.

– Mas estamos com um prazo apertado se você quer tudo funcionando até o próximo ano letivo.

– Pelo amor de Deus! Tem que ficar pronto! – Ana falou.

– Acredite, é do meu interesse tudo ficar logo pronto, afinal, meu filho precisa estudar lá ano que vem e eu acho que vai dar tempo, mas estamos muito perto do limite. Se tivermos algum problema no caminho vai ser difícil – ela precisava avisar.

– Não vai ter problema nenhum, você vira essa boca pra lá! – a amiga falou fazendo-lhe rir.

Elas conversaram por alguns minutos e enquanto isso Alice tentava disfarçadamente buscar Bruna nas câmeras pela televisão que ficava na sala de Ana.

– Qual é a sala do Enzo? – perguntou finalmente depois de não conseguir encontrar sozinha e Ana rapidamente apontou para onde deveria olhar.

– Aqui ele – ela apontou sorridente.

Enzo estava andando pela sala, enquanto algumas crianças brincavam no chão com um lego e outras faziam atividade na mesa. No entanto, seu olhar buscou mesmo foi Bruna, que estava sentada em uma das cadeiras feitas para criança, ao lado de uma aluna que fazia uma atividade de colagem.

– E aqui o Gael – Ana apontou outra câmera e Alice sorriu ao ver o filho mais velho na aula de inglês.

As duas voltaram a conversar sobre alguns detalhes da obra e Alice foi passando o plano de ação para os próximos dias, enquanto mantinha o olhar furtivo em Bruna pelas câmeras. Em dado momento ela não mais estava na câmera da sala do Enzo e Alice ficou olhando a tela até encontrá-la em outro lugar que parecia ser uma sala de funcionários, onde ela tomava café.

Alice despediu-se de Ana alegando que voltaria para a obra, mas fez um pequeno desvio até a sala dos funcionários antes.

Quando ela entrou, Bruna surpreendeu-se e depois perguntou:

– Você está me seguindo?

– Sim, estou! – Alice falou com um sorriso que deixava claro que tinha segundas intenções.

Foi até a garrafa térmica de café e colocou um pouco para si. Ela era mais do chá que do café, mas precisava fingir ao menos caso alguém estivesse atento às câmeras ou chegasse de repente.

– Te mandei uma mensagem hoje, mas você não me respondeu – tentou usar um tom que não fosse uma cobrança.

– Eu estou trabalhando. Eu não vejo o celular direito – explicou.

– Claro – Alice falou sentindo-se boba por não ter pensado naquela possibilidade.

– Você vai me dizer o que foi a mensagem ou vou ter que esperar até a saída para ver? – brincou.

– Eu só queria saber se você tinha planos – falou tentando esconder o nervosismo.

– Quando?

– Hoje.

– Você tem uma proposta? – perguntou em tom de flerte.

– Sim, eu tenho – Alice respondeu no mesmo tom.

– E qual seria? – provocou.

Alice se aproximou mais e falou baixinho:

– Eu te daria uma prévia, mas tem câmeras.

Bruna riu.

– Eu adoraria, mas pode ser amanhã? Ou sexta?

– Eu não posso. Esse é o único dia essa semana que os meninos vão estar com o pai – Alice tentou esconder a decepção.

– Eu quero muito, mas é que quarta não é um bom dia para mim. É quando eu tenho que entregar o planejamento da próxima semana.

E quarta era o único dia que ela podia. Ótimo. Obrigada por nada, universo.

– Eu saio daqui depois das cinco e meia e às vezes demoro mais de uma hora e meia para chegar em casa...

– Como? – Alice interrompeu – A sua casa fica há uns vinte minutos daqui – disse lembrando-se da localização.

– De carro sim, mas a van dá uma volta absurda e tem dias que eu espero mais de meia hora no ponto até ela passar. Eu chego em casa tarde e aí praticamente só tenho tempo de jantar, tomar banho e fazer o planejamento antes de dormir. Eu geralmente deito cedo porque acordo muito cedo para chegar aqui às sete e quinze. Nova horas já apaguei.

– E se eu te levar em casa? Eu ia te adiantar pelo menos uma hora pelo visto – sugeriu sem pensar, querendo arranjar alguma forma de conseguir o que queria.

– Você está sugerindo sex* no carro? – Bruna perguntou em tom de flerte.

– Não.. eu não... quis assumir nada... – Alice ficou nervosa, gaguejando novamente.

Droga! Como aquela garota conseguia fazer aquilo com ela tão fácil?

– Seu carro é grande – piscou para ela.

– Então... é um sim? Onde eu te pego? No ponto? – perguntou ainda sem graça.

– No ponto não, tem outras meninas que saem na mesma hora que eu. Eu saio e ando um pouco para longe da escola, alguma rua aqui por trás, talvez. Te mando a localização para você me encontrar. Pode ser?

– Combinado – Alice respondeu não conseguindo esconder o sorriso.

– Você devia sorrir mais – Bruna falou antes de dar um novo gole em seu café.

Alice não sabia como responder e deu um novo sorriso sem graça antes de se despedir.

– Eu tenho que voltar ao trabalho. Te vejo mais tarde.

 

=====

 

Ao se trocar antes de sair da escola, Bruna pensou que por ter sido pega de surpresa com a proposta de Alice, ela não teve como planejar uma roupa melhor. Manteve sua calça jeans, mas trocou a blusa do uniforme por uma camiseta básica azul. Olhou-se no espelho para arrumar o cabelo e tentar melhorar a sua feição sem maquiagem depois de um dia cansativo de trabalho, mas logo se reprimiu. O que ela estava fazendo? Aquilo não era um encontro. Era só sex*! Não importava como estava se vestindo!

Não demorou nem dois minutos para Alice chegar depois de Bruna ter compartilhado por mensagem a sua localização em uma rua há dois quarteirões da escola. Era longe o suficiente para evitarem pessoas conhecidas.

– Oi – sorriu ao entrar no carro e recebeu o mesmo cumprimento de Alice – Lembra onde eu moro?

– Claro – ela falou saindo com o carro.

Tinha um insulfilm bem escuro. Ótimo, Bruna pensou, mas ao olhar o banco de trás e se deparar com uma cadeirinha e um assento de criança, ela pensou que o banco de trás não daria para ser usado. Aquilo não a desanimou. Ela só precisava ser criativa.

As duas ficaram em silêncio, claramente sem saber o que dizer naquela situação. Bruna tentou buscar em sua mente alguma coisa que pudesse falar e como sempre, o único assunto que achou ser seguro era o Gael.

– Olha isso – mostrou-lhe uma foto do menino na aula de balé da semana anterior, que havia pedido para a professora da turma dele.

Alice tirou rapidamente o olho da direção e assim que o sinal fechou, olhou mais atentamente, abrindo um enorme sorriso.

– Ele ficou tão feliz podendo fazer aula – Bruna falou.

– Você acha que ele não me contou tudo nos mínimos detalhes? – Alice falou com uma feição leve e alegre.

– Claro! – Bruna riu – Que bom que você me ouviu, não é mesmo?

Ela não conseguia resistir a provocação e Alice riu balançando a cabeça como se não acreditasse no que ouvia.

– Sim – falou com dificuldades – O que importa é ele estar feliz. Valeu a pena a discussão que eu tive com o Gustavo.

– Exatamente! Boas coisas acontecem quando estamos em um carro juntas – brincou em tom de flerte.

– Então devíamos ficar juntas em um carro mais vezes. Eu estarei livre toda quarta-feira – Alice falou em um tom de brincadeira, mas Bruna sabia que era uma proposta séria.

– Está me oferecendo uma carona semanal? – ela quis se certificar.

– Sim, estou – concordou.

– Carona com benefícios? – brincou, divertindo-se ao ver Alice ficar sem graça.

Antes que ela pudesse continuar com a provocação que já estava na ponta da língua, Bruna viu um fusca azul passando e deu um soco no ombro de Alice.

– O que foi isso? – perguntou irritada e claramente chocada – O que eu fiz?

Bruna riu.

– Você não viu o fusca azul?

Alice fez uma cara de confusa.

– O que isso tem a ver?

– Eu não acredito que você não sabe isso! Quando você vê um fusca azul, você bate na pessoa que está com você.

– Isso é ridículo! Você está inventando!

– Eu não estou inventando! Você pode pesquisar! É real – Bruna riu.

– Você só queria me bater – Alice falou ainda não acreditando, mas menos irritada.

– Eu admito que sim, eu queria te bater já há algumas semanas e vi uma oportunidade. Não podia deixar passar!

Alice deu um soco no braço de Bruna.

– Ei! – ela reclamou, mas ainda rindo.

– Eu também queria te bater há algumas semanas e passou o fusca, não é mesmo?

– Mas não é assim! É a primeira pessoa que vê que pode bater! São as regras!

– Isso é estúpido – falou fazendo Bruna gargalhar mais ainda.

Alice acabou rindo também e as duas voltaram a ficar em silêncio por alguns minutos, mas não era mais um silêncio estranho. Era confortável.

– Meu Deus, sua rua está horrível! – Alice falou ao dirigir com cuidado pelos enormes buracos.

– Sempre fica ruim quando chove – explicou.

– Por que você não vai para o trabalho de carro? – perguntou como se fosse algo simples.

– O carro é da minha irmã. Eu só consigo pegar emprestado de vez em quando.

– E como você sai de casa? Passa ônibus aqui nessa buraqueira?

– Não... Só lá na principal. Eu ando e pego uma van lá na frente.

Alice olhou para ela escandalizada.

– Você anda isso tudo? – parecia não acreditar.

– Claro que ando – Bruna falou naturalmente.

– É muito longe! O que você faz quando está chovendo?

– Uso um guarda-chuva – falou como se fosse óbvio e a cara de Alice de choque chegou a ser engraçada – Eu estou acostumada.

– Você devia comprar um carro! Você mesma falou que a van demora. Você mora tão perto da escola. Com um carro você chegaria rapidinho em casa.

– Claro! Por que eu não pensei nisso antes? – Bruna falou de forma sarcástica – Eu não tenho dinheiro para comprar um carro!

– É só você se organizar. Você querendo, se esforçando e se organizando é possível comprar qualquer coisa.

Bruna revirou os olhos. Se Alice viesse com um discurso de meritocracia, ela iria gritar.

– Você é tão mimada! – não conseguiu se segurar.

Alice olhou para ela com raiva.

– Você não me conhece!

– Eu te conheço há anos!

– Não de verdade! Você não sabe nada sobre mim – disse na defensiva.

– Eu sei muito sobre você. Você é empresária, acostumada a mandar em todo mundo. Sempre séria!

– Eu não sou sempre séria sempre – rebateu.

– Você é comigo... Séria, grossa, chata...

– Eu posso ser divertida também. Eu me lembro de você ter se divertido muito comigo... – falou em tom de flerte.

– Eu me diverti, mas você ainda estava bem séria...

– Eu sou engraçada! – falou ainda na defensiva.

Aquilo fez Bruna gargalhar alto.

– Isso foi engraçado.

– Eu posso ser engraçada! Você não me conhece direito. A gente provavelmente está conversando mais nas últimas semanas do que fizemos juntando todos os anos anteriores que nos conhecíamos.

– Verdade – Bruna teve que concordar – Eu estou te conhecendo melhor agora. Vou avaliar se você é mesmo engraçada.

Aquilo fez Alice sorrir.

– Você concordar comigo é algo novo – provocou e chegaram em frente à casa de Bruna.

– Anda mais um pouco, minha irmã está em casa hoje, mas logo ali na frente tem um lugar mais reservado.

Alice obedeceu e Bruna percebeu que ela estava novamente ficando nervosa. Indicou onde deveria parar, ao lado de uma casa que não morava ninguém há meses. Os vizinhos da frente da rua só chegavam do trabalho depois das nove então elas poderiam ter o máximo de privacidade possível.

– Vamos mesmo trans*r dentro do carro? – Alice ainda estava desacreditada.

– Ah, desculpa... Esse carro luxuoso não é suficiente para o seu padrão? – provocou.

– Você é impossível! – falou um pouco mais relaxada.

– Puxa seu banco para trás – mandou e Alice olhou para ela com uma feição de questionamento – Não tem espaço no banco de trás – explicou apontando as cadeirinhas – Então move o seu banco – repetiu e Alice obedeceu – E abaixa a calça.

– É assim? Abaixa a calça? – Alice fez uma feição desacreditada com a forma direta com que Bruna falara.

– Sinto muito, você quer que eu te pague um jantar antes? – falou de forma sarcástica.

Alice riu ainda desacreditada, mas obedeceu.

– Tira sua calça também! – cobrou – É justo!

– Eu sou uma pessoa justa – Bruna riu antes de tirar a sua calça jeans rapidamente junto com sua calcinha.

Mentalmente ela prometeu que dá próxima vez usaria um vestido. Um pouco desengonçada por conta da posição, Bruna sentou no colo de Alice, colocando as pernas uma de cada lado no seu quadril. Ela viu a respiração da mulher falhar antes de beijá-la decididamente.

Bruna sentia a as mãos de Alice passearem pelo seu corpo de forma possessiva, passando por sua bunda e subindo por debaixo da sua blusa. Ela parecia querer sentir cada pedaço da sua pele e Bruna já sentia o desejo subir com aquelas mãos macias explorando seus pontos mais sensíveis, enquanto a sua língua continuava explorando a sua boca.

Ela também queria sentir mais daquele corpo e passou a desabotoar a blusa de Alice. Afastou-se de sua boca momentaneamente para admirar os seus seios escondidos pelo sutiã. Sentiu-os com as mãos, enquanto descia a boca pelo pescoço de Alice, mordiscando e fazendo-a gem*r.

Ela não conseguiria dizer quanto tempo as duas ficaram ali, se sentindo e se provocando. Era tão bom sentir aquele calor com as mãos de Alice em seu corpo e sua língua revezando entre sua boca, seu pescoço e seus seios. Sua camisa já tinha sido retirada há um tempo e seu sutiã tirado do caminho. Ela adorava a tara que Alice tinha em seus seios e ela já estava movimentando-se buscando alguma fricção, quando sentiu as mãos em seu sex*. Ela foi tocando-a tentativamente até encontrar a melhor posição possível diante do espaço. Bruna auxiliou e gem*u alto quando sentiu um dedo escorregar para dentro de si com facilidade, diante do tesão que sentia por aquela mulher. Alice olhava para ela como se Bruna fosse a mulher mais gostosa do universo enquanto rebol*va e movimentava-se sobre o seu dedo.

Ela conseguia sentir o desejo aumentar gradativamente, deixando-a a ponto de esquecer que estavam dentro de um carro estacionado na sua rua. Não tinha mais mundo além daquele momento. Só existia aquela sensação maravilhosa de Alice dentro dela. Quando ela achava que iria explodir de tanto desejo, sentiu a outra mão de Alice ir até o seu clit*ris. Só bastou um pouquinho de pressão para ela gritar e tremer enquanto sentia o orgasmo.

– Você é tão gostosa – Alice murmurou também sem ar, enquanto Bruna relaxava em cima dela.

            Aos poucos ela foi voltando a recobrar a consciência, percebendo onde estavam e em como o carro estava embaçado.

            – Senhor, o que foi isso? – ela pensou alto e fez com que Alice risse de uma forma arrogante – Eu só preciso de uns minutos – falou ainda com dificuldades, recuperando o ar.

            Em silêncio, Bruna continuou deitada sobre o corpo de Alice, sentindo as respirações entrarem em sincronia enquanto uma mão quente acariciava suas costas de forma protetora e sensual.

            Assim que se reestabeleceu, Bruna movimentou-se sem muitas habilidades até encontrar uma posição minimamente confortável, ficando de joelhos e levando uma de suas mãos até o sex* de Alice enquanto a outra utilizava para se apoiar.

            – Você está tão molhada para mim! – ela sussurrou fazendo Alice gem*r.

            Ela estava muito pronta, mas Bruna não resistiu em provocá-la só um pouquinho. Era tão bom sentir o movimento de Alice buscando o contato. Finalmente ela não aguentou mais esperar, precisava senti-la e entrou com um dedo, devagar, enquanto buscava o melhor ângulo naquela posição horrível. Usando os gemidos de Alice como indicador, Bruna encontrou o melhor ritmo e foi acompanhando a mudança de feições daquela mulher maravilhosa. Ela conseguia observar claramente o desejo crescendo e crescendo. Conforme ela se entregava mais àquela sensação, mais Bruna achava-a linda.

            – Se toca! – ela falou sem ar e viu a feição de Alice surpresa por um segundo.

            Ela hesitou, mas obedeceu. Como recompensa, Bruna ajustou levemente a sua posição, colocando os seus seios bem perto do rosto de Alice que se aproveitou rapidamente, pegando um com seus lábios, fazendo o desejo de Bruna retornar como mágica.

            Aquela era provavelmente a posição mais sensual em que Bruna já estivera em toda a sua vida. Ela nem sentia mais o desconforto daquele espaço apertado. Ela só conseguia sentir a boca de Alice ch*pando um de seus seios e o sex* dela ao redor do seu dedo, enquanto se movimentava em desespero e tocava o próprio clit*ris com uma das mãos.

            Bruna sentia o seu desejo deixando-a ainda mais molhada enquanto sussurrava algumas palavras como “assim”, “isso”, “que gostoso”, que faziam Alice gem*r mais e mais.

            – Goz* para mim, Alice – ela mandou e Alice obedeceu mais uma vez.

            Bruna sentiu a outra mão de Alice arranhar as suas costas enquanto tremia embaixo de si.

            Elas ficaram em silêncio por uns segundos, mas Alice não demorou muito até recuperar-se parcialmente ao sentir o quanto Bruna estava molhada novamente.

            – Senta aqui – ela indicou sua coxa e Bruna obedeceu alegremente.

            As duas gem*ram quando o seu sex* se encontrou com a pele quente de Alice e ela passou a movimentar-se, ficando completamente louca de desejo novamente. Assim que sentiu aqueles dedos mágicos auxiliarem na fricção de seu clit*ris, Bruna sentiu o segundo orgasmo, ainda mais forte que o primeiro. Ela perdeu totalmente a força e caiu para trás, sem querer fazendo com que a buzina tocasse. As duas se assustaram com o barulho e Alice rapidamente puxou o seu corpo de encontro com o dela. Depois do susto, elas começaram a gargalhar com os peitos unidos.

            – Não basta você gritar, você tem que buzinar para alertar a rua inteira o que estamos fazendo aqui – Alice brincou, fazendo Bruna gargalhar ainda mais – Eu disse que eu era engraçada – provocou.

            – Eu admito, foi engraçado – falou finalmente conseguindo parar de rir.

            Sem nenhuma vergonha, mas de uma forma totalmente sem jeito, Bruna voltou ao banco do carona, vestindo suas roupas enquanto Alice fazia o mesmo.

            – Bom... obrigada pela carona – Bruna falou sorrindo assim que as duas terminaram de se vestir – E pelos benefícios – piscou de forma sensual e saiu do carro antes que Alice pudesse responder.

 

=====

 

Ela precisava de alguns minutos para se recompor e sentir-se segura para dirigir novamente. O que aquela menina fazia com ela? Alice nunca foi muito boa com sex* em lugares públicos e ela não imaginava que conseguiria goz*r daquele jeito, mas aquela garota era uma deusa do sex*. Ela não tinha nenhum pudor para pedir o que queria e aquilo era tão sexy!

Quando finalmente conseguiu sair com o carro, ainda não tinha tirado o sorriso do rosto. Ela sentia-se tão relaxada que assim que chegou em casa tomou um banho quente e longo tentando manter aquela sensação de paz pelo máximo de tempo possível.

Aos poucos a vida real foi voltando a estabelecer-se em sua mente e ela ligou para o ex-marido para garantir que as crianças já estavam dormindo. Ele não era muito bom em manter rotina com eles e ela não queria os dois chegando na escola atrasados no dia seguinte porque ele não conseguiu acordá-los a tempo.

– Por que eles ainda estão acordados? – foi a primeira coisa que perguntou ao ouvir o choro de Enzo do outro lado da linha quando Gustavo atendeu.

– Eu não consigo colocar ele para dormir de jeito nenhum – falou claramente estressado – Minha mãe também já tentou e nada!

Alice respirou fundo já sentindo o seu humor mudando.

– Já está tarde – ela lembrou.

– Eu sei! Mas ele está estranhando o quarto e não quer dormir de jeito nenhum. Com o choro o Gael também não consegue dormir.

– Quer que eu vá aí? – ela ofereceu irritada.

Gustavo respondeu um “não precisa” com muita hesitação e ela respirou fundo mais uma vez, aceitando o seu destino.

– Eu estou indo aí – disse antes de desligar.

Enzo estava estranhando a mudança de rotina, mas ficou mais relaxado quando a viu, indo para o seu colo todo choroso. Ela ficou andando e balançando ele no colo por mais de quarenta minutos até que ele dormisse e ainda esperou mais vinte antes de colocá-lo na cama. Ele demorava até conseguir entrar em um sono pesado e se ela movesse ele antes, seria ainda pior depois para que dormisse de novo. Mas era só esperar um tempo maior que ele apagava como uma pedra.

Já era tarde quando ela finalmente voltou para casa exausta. Ficou repassando o momento com Bruna em sua cabeça para relaxar novamente e finalmente conseguir dormir.

Fim do capítulo


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Comentários para 8 - Capítulo 8 - A guerra no carro:
Mahinju
Mahinju

Em: 19/12/2023

Apaixonada nessa história, Alice é cheia de pose, mas com Bruna perde todas, adoro o diálogo com implicância uma com a outra. 


Carol Barra

Carol Barra Em: 20/12/2023 Autora da história
Fico muito feliz que esteja gostando! Se vc curte as provocações vai ficar feliz pq elas adoram implicar!


Responder

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mtereza
mtereza

Em: 18/12/2023

Eita que as coisas estão esquentando muito rsrsr logo as duas não irão conseguir esconder a paixão kkk


Carol Barra

Carol Barra Em: 20/12/2023 Autora da história
E vai ficar mais quente hein


Responder

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Marta Andrade dos Santos
Marta Andrade dos Santos

Em: 15/12/2023

Bruna faz o que quiser com Aliice.


Carol Barra

Carol Barra Em: 20/12/2023 Autora da história
O que quiser meeesmo! Alice é uma rendida kkk


Responder

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Lea
Lea

Em: 15/12/2023

Alice está pegando gosto,pelo sexo casual.

 


Carol Barra

Carol Barra Em: 20/12/2023 Autora da história
E como! Ela ta nas nuvens!


Responder

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Dessinha
Dessinha

Em: 14/12/2023

Aí que eu mal vejo a hora dessa paixão começar a gerar frutos, como aquela ciumeira típica. Quero só ver.. Lindo capítulo! 


Carol Barra

Carol Barra Em: 20/12/2023 Autora da história
hummm teremos um ciumezinho no futuro


Responder

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NovaAqui
NovaAqui

Em: 14/12/2023

Cara! Essas duas estão impossíveis kkkk

Estão começando a se entender aos poucos

Acho que Bruna vai ter que trocar o dia do planejamento

Alguém vai acabar vendo as duas no carro kkk e tomara que seja a irmã de Bruna kkkk vai ser engraçado ela falando: "vocês poderiam ir para o quarto, né?" Kkkk

Gostando muito como sempre :-)


Carol Barra

Carol Barra Em: 20/12/2023 Autora da história
Elas são impossiveis mesmo! Uma reclama da outra mas sao bem parecidas na teimosia! rsrs


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