CAP. 51 - Boas novas (penúltimo)
Tudo estava indo muito bem, na empresa que crescia cada vez mais, graças a Deus e toda a equipe que trabalhavam conosco, sem eles, certamente que nada teria dado certo. Sam também andava sobrecarregada, o Lion estava crescendo, em breve iríamos inaugurar um prédio em Guarulhos, ela e Luiz estavam saltitando, cada dia mais ansiosos, já tinham uma equipe preparada para assumir o trabalho lá, para não os sobrecarregar, mas conhecendo minha esposa como conhecia, sabia que iria ficar em cima.
Nossos avós, estavam curtindo novas aventuras, viagens e cruzeiros o céu era o limite para eles. Eu andava sorrindo atoa, Sam e Diana me deixavam leve, e não existia alguém que me conhecesse que não dissesse o quanto eu havia amadurecido nos últimos anos. Dona Maria e seu José, nos convidaram para passar um final de semana com eles, iria comemorar mais um ano da Aldeia, e mais uma vez foi aquela festança.
O ruim que no final do dia choveu, mas rindo o dono da casa dizia abraçado a esposa que não seria um dia perfeito se não chovesse, tendo eu como hospede. Isa e Diana transpassaram o nível de amizade delas, eram mais do que amigas, quase irmãs, não se desgrudavam nunca, e vendo as duas sempre juntas, me fazia desejar ter outro filho com Sam. Conversamos muito sobre isso, e para minha felicidade ela também estava preparada, isso fez meu coração se aquecer. Estávamos prontas para a próxima etapa de nossas vidas.
Depois de um ano, finalmente conseguimos fazer a nossa tão sonhada viagem em lua-de-mel. Uma sucessão de coisas foram acontecendo depois que nos casamos, que nos impedíamos de sair. Claro que no final de semana em que casamos conseguimos uns dois dias para ficarmos juntas, mas depois disso, sem chances.
Quase desisti de vir para Madri, passamos por um momento delicado, Sam ficou tão triste, não só ela, mas não deixei transparecer tanto, ela estava se sentindo mais culpada, e isso só contribuía para o meu desespero em ver a minha esposa daquele jeito.
Mas com jeitinho, ela me convenceu e viajamos, aproveitamos os cinco dias que estamos aqui e ainda tínhamos mais uma semana, iria aproveitar cada segundo. Saí do banho, me enxuguei e coloquei uma roupa confortável, Sam estava deitada descansando, ela não andava muito bem nos últimos dois dias, estava ficando preocupada com aquela situação.
Voltei para o quarto, mas não a encontrei na cama, olhei em volta e uma brisa suave entrava no ambiente, caminhei até a porta e lá estava ela, observando a noite, me aproximei, ela me viu e sorriu. Meu corpo colou ao dela, meus lábios foram de encontro a pele nua de seu pescoço, minhas mãos deslizaram por seus braços em busca de suas mãos, ficamos alguns segundos naquele contato íntimo, até dizer:
– Pensei que estivesse deitada.
– Estava, mas comecei a enjoar, resolvi respirar ar puro.
– Amor, estou preocupada com você, devemos ir ao médico.
– Já disse que não tem necessidades disso – a virei em meus braços, olhei em seus olhos, sorria, colei nossas testas sussurrando:
– Porque é tão teimosa?
– É só um resfriado e nada mais, meu amor – beijou meus lábios e colou o rosto em meu peito – você se preocupa de mais, não pode ser assim.
– Não diz isso, só quero o melhor para você, amor. – Toquei seu rosto fazendo com que me olhasse: – Te amo mais do que tudo, faria qualquer coisa para te ver bem.
– Eu sei, meu amor, eu também te amo – beijou meus lábios e disse entre eles – obrigada por cuidar de mim.
– É mais do que um dever para mim, é a minha missão de vida.
– Bia, você é a razão da minha felicidade, sabia?
Me olhou com um brilho nos olhos, sorri a pegando no colo, entramos em nosso quarto, a coloquei na cama e me deitei por trás, prendendo-a em meus braços e adormecemos coladinhas.
Durante a noite, por duas vezes ela levantou correndo para o banheiro, na terceira vez, passava um pouco das cinco, quando deitou ao meu lado, toquei seu rosto e disse:
– Assim que amanhecer, vamos ao médico, queira você ou não.
Concordou apenas, estava pálida, olhos fundos, adormeceu, mas eu não consegui fechar os olhos, estava preocupada com ela. Assim que o dia raiou, deixei ela dormir um pouco mais, acordou abatida, estava com cólica forte, e esse era mais um motivo para irmos ao médico, nos arrumamos e saímos. Estava nervosa, e impaciente com a demora dos exames e o Dr. que não dizia nada, sentei ao lado dela segurando sua mão quando ele entrou na sala nos olhou, parecia despreocupado quando perguntou:
– Há quanto tempo vem sentindo esses enjoos e mal estar, Samantha?
– Não ando bem nessa última semana, cansaço, muito sono. – Ela explicava para ele, me olhando preocupada: – Mas os enjoos de três dias para cá, o tempo todo e essa cólica que começou a madrugada.
– Entendi – fez algumas anotações, e aquela ansiedade tomando conta de mim novamente, ele apoiou os braços sobre a mesa e disse:
– Como está o seu período menstrual? – perguntou fazendo algumas anotações.
– Estou atrasada quase três semanas, não me preocupei porque já aconteceram outras vezes – deixou os ombros caírem desanimadas – devo me preocupar doutor?
– Tenho algumas teorias, mas precisamos ter certeza, faremos um ultrassom transvagin*l, se vocês aceitarem, para descartarmos quaisquer dúvidas.
– Bia... – olhei para ela que me olhava assustada, sussurrei:
– Vai dar tudo certo meu amor, eu prometo. – Fomos encaminhadas para uma sala paralela, uma enfermeira veio nos ajudar, Sam trocou de roupa e aguardamos o médico que não demorou a vir, começou os procedimentos, perguntando:
– Desculpa a pergunta, mas como anda a vida sexual da senhora, suponho que as duas sejam casadas?
– Sim senhor, nossa vida sexual é saudável e satisfatória – olhei para ela piscando, apesar de todos os problemas que nos envolve, vivemos intensamente – somos bem ativas, para ser sincera.
Não tive como evitar, acabei corando diante do olhar que o doutor me deu, sorriu, seguiu o procedimento com mais perguntas:
– Filhos?
– Temos uma menina, mas ela foi adotada em meu primeiro casamento, – me remexi ao lado dela, lembrar certas coisas não me fazia bem, Sam apertou minha mão firme, sorriu dizendo – mas ela é como se tivesse saído de nós, tão parecida com a Bia.
– Mães corujas, sei – ele sorriu e concordei dizendo:
– Diana e Sam são os tesouros mais valiosos da minha vida.
– Percebi, pela forma como protege sua esposa – sorri encabulada, ele prosseguiu com as perguntas – pretendem ter mais filhos?
– Nossos planos foram atrapalhados duas vezes nos últimos seis meses. – Inspirei fundo e Sam continuou a dizer: – Fizemos duas inseminações, a última cerca de dois meses, mas os exames deram negativos.
– Suponho que alguma coisa tenha acontecido, porque pelos seus sintomas, exames que fizemos, e agora com esse que estamos fazendo, é certeza eu afirmar que a senhora está grávida e para sermos mais exatos, – virou a tela em que olhava, para nossa direção e nos apontou algo se mexendo nela, sorriu dizendo: – aproximadamente de oito semanas.
– Co... Como? – gaguejei, ele me olhou sorrindo, Sam jogou os braços ao lado meio mole, olhei para ela: – Amor, você está bem?
– Como é possível Bia, a médica disse que a inseminação não havia dado certo?
– A senhora fez mais alguns exames depois do último?
– Não, embora ela tenha pedido, mas entrei em estado de choque, era a segunda vez que dava errado e estava me sentindo culpada.
– Amor, não fala assim, não foi culpa sua.
– Ela está certa, Samantha. Conheço casais que passam muitas vezes por procedimentos fracassados para enfim, realizarem seus sonhos – olhamos para o médico – acontece que a mulher que se submete ao procedimento, acaba ficando com maior responsabilidade, por isso se sentem mais culpadas.
– Foi o que aconteceu Doutor, e por mais que eu dissesse para ela não se sentir assim, não era o bastante, eu já não sabia mais o que fazer, mas agora...
– Agora só tem motivos para comemorarem, irei passar algumas vitaminas para você tomar, algo para ajudar com os enjoos e sugerir repouso, e um pouco de cautela na relação sexual das duas, já que é bem ativa. – Sorrimos, Sam escondeu o rosto, estava corada e linda.
O médico terminou com os exames, voltamos ao consultório dele, ainda nos pediu para retornamos ao nosso ginecologista para um acompanhamento melhor, e saber com exatidão o que havia dado errado nos exames que Sam havia feito e nos desejou boa sorte.
No começo fiquei nervosa com nossa médica, Sam estava deprimida nas últimas semanas por conta do procedimento que supostamente havia dado errado, não comentei na frente dela, mas teria uma conversa franca com a nossa médica. Voltamos para casa, Meg nos aguardava com o café da manhã na mesa ainda. Ainda enjoada, Sam tomou suco e comeu duas torradas, mas não comeu mais nada, acompanhei ela até o quarto, tomou banho e deitou, ela precisava descansar, assim que estava acomodada na cama, fui para o banheiro tomar banho e voltei rapidinho para os braços dela.
– Eu ainda acho que estamos vivendo um sonho, Bia. – Passou a mão de leve sobre seu ventre, coloquei minha mão sobre a dela, sorri, não saberia explicar o que estava acontecendo comigo naquele momento, ela me olhou e meus olhos cruzaram com os dela: – Está chorando, amor?
– Eu... – sorri, ela passou os dedos em meus olhos, beijou meus lábios, inspirei fundo dizendo: – Você é maravilhosa, sabia, acho que palavras não definiriam o que eu sinto por você, meu amor.
– Nada disso estaria acontecendo, se você não tivesse atravessado o meu caminho naquele dia tão comum de nossas vidas. – sorri.
– Lembro-me como se fosse ontem, quando nossos olhos cruzaram pela primeira vez, antes disso, sua voz já tinha me deixado em alerta, você mudou a minha vida, Sam, e trouxe Diana para completar ainda mais. – Beijei os lábios dela, e sorri entre eles, com minha mão sobre sua barriga sussurrando: – Quem será que vem agora?
– Em breve saberemos, mesmo assim, já é amado com todas as nossas forças.
– Com toda certeza, meu amor. – Ela tomou meus lábios e tocou meu rosto, o sorriso em seu semblante cansado, fez meu coração transbordar, sorri e sussurrei: – Você precisa descansar, eu cuido de vocês agora.
– Amo tanto você, Bia. – A abracei forte, beijei seu rosto sussurrando.
– Não mais do que eu... – a tomei em meus braços e a beijei. – Você é meu sonho que se realizou, Sam. – meu coração batendo desenfreado de tanta felicidade. – Tudo o que pedi a Deus, e hoje, não poderia estar mais feliz com essa notícia.
A abracei mais forte, não demorou muito, adormeceu, assim ficamos, logo me rendi ao sono também, não havia dormido bem a noite, estava preocupada com ela, mas agora as preocupações acabaram, de hoje em diante, só a felicidade é bem-vinda dentro de nossa casa.
SamBia estava adormecida na cama, acordei com um pouco de enjoo, agora menos preocupada, sabia o motivo... segui para a varanda contemplando aquele céu maravilhoso, noite espetacular e em meus pensamentos apenas uma sensação... estava grávida, ainda tentando absorver as novidades daquele dia. Inspirei fundo lembrando alguns meses atrás.
Na primeira tentativa, não senti tanto o fracasso como senti na segunda, embora a médica tenha dito para refazermos os testes dentro de um mês, não quis guardar esperanças, a decepção tomava conta de mim naquele momento, Bia estava sempre ao meu lado, não me deixava faltar nada, principalmente carinho e amor, esses que não sabia mensurar o tamanho se juntasse com o meu por ela.
Embora a noite ficasse velando meu sono, quando acordava durante a madrugada e a via dormir serena ao meu lado, chorava, porque além de querer muito outro filho, a Bia era o motivo de tanta insistência, era e é uma mãe maravilhosa, a cumplicidade com Diana, não saberia explicar, as duas eram tão parecidas, não fisicamente, mas no modo de agir, falar, ser expressiva. Tinha gente que jurava que eram mãe e filha biológicas, Dr. Paulo sempre comentava que nunca havia conhecido criança tão parecida com a neta.
Minhas lágrimas mesclavam com meu sorriso, estava completa ao lado da Bia, mas no fundo, sabia que faltava algo mais. Por isso a tristeza pelas inseminações que fiz não terem dados certos, queria dar um filho para ela, mas estava me sentindo fracassada, ainda que ela seja compreensiva e esteja segurando a sua decepção, sentia que ela estava triste, no fundo estava.
No final, entendi que o que ela sentia, era culpa. Sim, culpa por não saber o que fazer para me tirar daquela depressão total a qual entrei a quase um mês. Por isso, resolvi catar meus caquinhos e tentar guardar a minha dor para não vê-la mais triste, estava com saudades daquele mar azul luminoso dos seus olhos, que ultimamente, andavam cinza e sem sentido.
Tudo estava certo para viajarmos dentro de alguns dias, nossa lua-de-mel já tinha sido adiada há muito tempo, e agora precisávamos de um tempo para nós. Ela ainda resistiu, não tinha me recuperado totalmente, mas com jeitinho a convenci que seria bom para nós duas, e assim, ela concordou.
Diana ficaria, ainda teria mais uma semana de aula, e depois viajaria com o pessoal do Lion, iriam acampar e ela estava cada dia mais ansiosa. Claudia e Luiz se encarregaram de cuidar dela, embora tenha preferido ficar na mansão com os avós, fiquei mais tranquila.
Não conhecia a Espanha pessoalmente, meu espanhol não era dos melhores, mas conseguia me adaptar bem, com calma e tempo, claro. A Bia sempre falava naquele sotaque que me arrepiava toda, ainda assim, preferia vê-la falar, era mais prazeroso, com certeza.
Nos preparamos e seguimos viagem, os primeiros dias foram para nós mesmo, aproveitamos cada segundo deles, nos amando e nos entregando ao amor. Fazia tempo que não fazíamos loucuras dentro de um quarto, o trabalho as vezes nos prendiam demais, os últimos acontecimentos também, enfim, vamos focar nesse momento.
Mas naquela manhã, acordei enjoada, tonturas, passamos o dia em casa, não estava disposta a sair, e assim ficamos por mais dois dias, no terceiro ela não quis saber de meus discursos de que não precisava. Seguimos, assim que amanheceu, para uma clínica, lá passei por vários exames, e no último ficamos sabendo o motivo do meu mal-estar. Estava grávida.
GRÁVIDA.
Voltamos para casa, tomei apenas um suco e depois com ajuda da medicação que tomei contra o enjoo, adormeci. Acordei com a Bia me chamando para almoçar, passava das duas da tarde. Levantei, estava melhor, tomei banho e fomos almoçar, depois conversamos um pouco com Meg, mas logo ela se despediu e se foi.
Passou quase uma semana, acabamos esticando um pouco nossa viagem, Bia só queria voltar quando eu estivesse bem, e apesar de tudo, estava pensativa, me custava acreditar que fosse verdade, ainda que tenha visto e escutado tudo o que o médico dizia, dentro de mim ainda guardava aquele medo que só contei para a Bia, porque ela estranhou o meu silêncio no final de semana, quase três dias depois que ficamos sabendo a notícia.
– Amor, porque está assim, sente alguma coisa? Enjoou novamente?
– Estou bem, apenas com algumas coisas na cabeça.
– Quer compartilhar? – Se sentou ao meu lado me puxando para seu colo, estávamos sozinhas em casa, ela tinha dispensado Meg, adorável como a Ângela, uma senhora maravilhosa que me recebeu muito bem.
A Bia me aconchegou em seus braços, ficou brincando com minha mão e depois andando com os seus dedos fazendo trilha pela minha barriga. Inspirei fundo e ela me olhou, disse um pouco tensa:
– Amor, e se for tudo um sonho? Nada disso está realmente acontecendo. – Não pude evitar uma lágrima que rolou quente pelo meu rosto, ela a capturou antes de se perder em meu pescoço com seus lábios, dizendo segura:
– Sam, meu amor, não é um sonho, posso garantir a você – me olhou ternamente, em meus olhos a dúvida, nos dela aquela certeza que começava a me acalmar, sorriu dizendo – você está carregando um bebê nosso, essa é a realidade, não percebe que eu ando nas nuvens esses dias?
– Você anda sempre nas nuvens, amor, é difícil definir algumas emoções suas – ela fez uma careta tão linda que acabei sorrindo, ainda assim disse:
– Culpa sua, ou melhor dizer, ando assim por sua causa – olhei curiosa para ela que disse beijando meu ombro – sabe a extensão do meu amor por você, mulher?
– Não, você vai me dizer?
– Ah, tenho medo de parecer piegas e muito clichê agora.
– Adoro quando você é assim, sabe disso – me olhou sorrindo, beijei seus lábios e sussurrei – me fala.
– Você consegue tudo o que quer, sabia? – concordei sorrindo, ela me apertou em seus braços e sussurrou em meu ouvido entrelaçando nossos dedos: – Meu amor por você é imensurável, e se multiplica a cada segundo que passo ao seu lado.
– Viu como você é fofa? – me virei de frente para ela, e tomei seus lábios em um beijo carregado de paixão, logo o fogo do desejo tomou conta de nós e estávamos sem fôlego, ainda que quisesse continuar, ela freou um pouco o desejo e se afastou delicadamente dizendo quase sem voz:
– Amor, não, o bebê... – continuei a beijar seu pescoço sussurrando:
– Vamos ser cuidadosas.
– Mas o médico disse que... – ela não me deixou terminar:
– Ele disse para sermos cautelosas, apenas... – toquei seu rosto dizendo ainda com desejo na voz – estamos quase uma semana sem fazer amor, estou com saudades de você, por favor.
– E alguém resiste esse charme mesclado com desejo?
– Espero que você não... – sorri arranhando a barriga dela de leve, que se arrepiou dizendo:
– Certo, mas vamos para nosso quarto, vamos ser cautelosas.
Sorriu safada, saí de seu colo e seguimos para o andar de cima, e antes mesmo de chegarmos a nossa cama, estávamos nuas e ela me sugando deliciosamente, deitei gem*ndo de prazer sentindo a língua e os dedos dela brincarem com meu sex* e me levando a loucura.
Nos amamos até nos saciarmos, aquela noite dormi bem, sem muito desconforto, e no dia seguinte amanheci muito bem, aproveitamos os três dias que ainda tínhamos naquele paraíso.
Antes de voltarmos, Bia pediu que Ângela organizasse um almoço no domingo, reunião com a família, não disse mais nada, deixando a senhora curiosa. Chegamos no final de sábado em casa, descansamos e seguimos no final da manhã de domingo para a mansão de seu avô. Aos poucos, nossa família foi se reunindo, almoçamos naquele clima tranquilo e feliz de sempre.
A notícia foi recebida com abraços e gritos de Diana, a mais feliz de todos cantava pela casa que iria ganhar um irmãozinho. Bia estava radiante, seu sorriso contagiava o mundo, minha felicidade era em vê-la tão feliz, nem conseguia disfarçar o meu amor por ela, todos que me vissem logo notaria, e não fazia questão de esconder o que sentia.
No final do dia, nos despedimos de todos e seguimos para casa, estava cansada, precisava de um banho e de cama, certeza que adormeceria assim que deitasse, e foi o que aconteceu, enquanto a Bia dava banho em Diana, fui tomar o meu e deitei um pouco, acordei horas mais tarde, estava enjoada. Na manhã seguinte iriamos procurar nossa médica, queria começar logo o acompanhamento da nossa tão esperada gestação.
Fim do capítulo
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