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Doces mentiras por Bia Ramos

Ver comentários: 5

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Palavras: 3285
Acessos: 1261   |  Postado em: 23/11/2023

CAP. 49 - O plano

 

Sam

– Mamãeee...

Quando entrei na casa, senti um arrepio de medo, nada do que fizesse antes, teria me preparado para aquele momento, meu coração estava acelerado, e quando ouvi Diana gritar e vir em minha direção, esqueci o que estava acontecendo a minha volta, só ela me importava naquele momento.

– Oh meu Deus... Diana... – Abaixei e encaixei minha filha no colo abraçando-a forte e chorando de felicidade fiquei alguns minutos naquele contato com ela, soltei-a olhando em seu rostinho perguntando: – Você está bem?

– Sim, estava com saudades. Onde você estava? Mamãe Rebeca disse que você não me queria mais. – Abaixou o rostinho triste, aquilo cortou o meu coração, abracei ela dizendo para Rebeca:

– Como pode dizer isso para minha filha?

– Nossa filha, não se esqueça disso. Embora ela não esteja mais comigo, ela será sempre a minha filha. – Não iria discutir aquilo com ela, mas fui prudente e apenas perguntei:

– Amor, onde está a Liza?  

– Ela está dodói no quarto. – Olhei dela para Rebeca que apenas deu de ombros, implorei: – Posso vê-la, por favor?

– Ela está no quarto, eu não quis machucá-la, mas ela não me deu escolha!

– O que você fez com a Eliza, Rebeca? – Levantei ainda com minha filha abraçada a mim

– Ela está bem, Diana leve a mamãe até a Liza.

– Vem mamãe, vamos ver a Liza.

Segui com a menina me guiando, mas senti a presença de Rebeca em minhas costas, no quarto a pobre senhora estava deitada, com o rostinho todo machucado. Ao me ver tentou se levantar dizendo:

– Dona Samantha... – Mas não conseguiu levantar fazendo cara de dor e colocando a mão na altura da costela, corri para ela abraçando-a chorando:

– Está tudo bem Liza, você vai ficar bem logo!

– Desculpa dona Sam, eu não pude evitar e quando vi...

– Psiu! – Coloquei os dedos em seus lábios, sabia que estava custando para ela dizer aquelas palavras e disse sorrindo: – Acabou, logo iremos para casa, entendeu!?

– Sim senhora!

Nos abraçamos e ficamos naquele abraço por longos minutos, as duas me contaram como tudo tinha acontecido, e tudo o que aconteceu desde que a pegaram e estavam presas ali. Me disseram que estavam em outro lugar antes, mas Rebeca enfurecida como estava, acabaram se mudando. A pobre senhora, minha heroína, contava aos poucos quase sem forças.

Ela estava com as costelas machucadas, Rebeca tinha batido quando ela tentou escapar com Diana, e a ameaçou de morte se tentasse outra fuga, e mesmo se quisesse não poderia. Segundo ela era insuportável ficar muito tempo em pé, a respiração faltava. Chorei abraçada a elas e pedindo pra Deus nos tirar com vida daquela situação. Enxuguei as lágrimas que caiam de meus olhos e pedi uma última coisa:

– Posso pedir para você cuidar mais um pouco da Di, para que eu possa resolver isso?

– Sim senhora, mas o que irá fazer?

– Confia em mim, nós vamos sair dessa!

– Cuidado dona Samantha, ela está completamente doida...

Ouvi uma gargalhada na porta e olhei para Rebeca, ela estava lá e tinha ouvido tudo, fiz Eliza me prometer que cuidaria de Diana. Inspirei fundo e fui de encontro com Rebeca, essa que sorriu irônica passando a arma em meu rosto e dizendo:

– Está mais linda do que eu lembrava!

– Podemos conversar, por favor?

– Claro, meu amor!

E deslizou a mão dando passagem para mim, olhei para trás deixando as duas na cama e segui pelo corredor, Rebeca bateu a porta e me seguiu. Olhei em volta e ela passou por mim se sentando em uma poltrona e ordenando:

– Senta!

Olhei para ela e me sentei no sofá a frente, ela apontava a arma para mim e sorria, mas aquele sorriso estava estranho, ela parecia com medo, então comecei perguntando:

– O que aconteceu com seu braço?

– Ah, engraçado você perguntar. – Ela passou a mão no braço e voltou a me olhar com raiva dizendo: – Pegaram meus companheiros, e quase me prenderam também, uma semana atrás, estou sozinha agora, e me pergunto de quem seria a culpa de tudo isso ter acontecido?

– Está sugerindo que é culpa minha de você estar assim?

– E de quem mais seria? – Ela me olhou com fúria nos olhos. – Estou fugindo de todos os lugares que conheço, porque sei que estão me vigiando, não só seus amiguinhos lá fora, mas gente muito pior que eles. – Ela coçou a cabeça, parecendo preocupada, a olhei e disse sincera:

– Está enganada Rebeca, eu não tenho culpa de nada, você fez a escolha de se envolver com as pessoas errada, por isso seu pai...

– Cala a boca, não fala do meu pai. – Ela levantou e veio para cima de mim, recuei no sofá e ela colocou a arma na minha cabeça dizendo já chorando. – Aquele policial matou meu pai, atirou pelas costas, ele estava desarmado.

Se afastou de mim e colocou a mão na cabeça, dizendo coisas desconexas, com medo dela fazer algum movimento brusco e atirar em mim eu tentei falar com calma:

– Beca, olha para mim. – Ela abaixou o braço e ainda de costa, levantei sentindo que ela tinha se acalmado um pouco e me aproximei: – Beca?

Ela me olhou, e por alguns segundos pude ver o brilho nos olhos da mulher por quem me apaixonei anos atrás, mas ela quebrou aquele contato, me aproximei dizendo baixinho:

– Você não é assim, deixa a Liza sair e levar a nossa filha, elas estão assustadas e você já tem a mim.

– Não, ninguém vai sair daqui! – Ela se desviou de meu toque e tentei mais uma vez:

– Beca, ela é nossa filha lembra? Nossa pequena, levamos quase dois anos para conseguirmos estar com ela em nossos braços. – Dessa vez eu apelei: – Seu pai lembra, se não fosse ele, nós nunca teríamos conseguido. – Dessa vez ela me olhou com lágrimas nos olhos e deixou que eu tocasse em seu braço, e continuei: – Ela é nosso bebê, seu pai sempre dizia que ela era a Bequinha dele, lembra?

Ela sorriu enxugando as lágrimas e dizendo baixinho:

– Ele dizia que ela se parecia comigo, só os cabelos eram diferentes.

– Mas ele estava certo, ela é muito parecida com você, até mesmo quando fica irritadinha, fica toda vermelha.

Dessa vez ela me olhou nos olhos gargalhando e concordando, se aproximou e disse:

– Eu não sou uma boa mãe! – Ela estava começando a ficar irritada novamente, disse calma:

– Hei, claro que você é uma boa mãe, mas assim como eu, não estava preparada ainda. Mas olha ela agora, está crescendo e cada dia mais parecida com você.

– Você acha mesmo?

– Claro que sim, mas ela está começando a entender as coisas. Você machucou a amiga dela e se você deixar ela sair para ajudar a Liza, ela saberá que você é uma boa pessoa, por favor Beca, solte a nossa filha. Eu ficarei com você, por quanto tempo quiser.

Ela me olhou com um brilho diferente nos olhos, segurou a arma com a outra mão e tocou meu rosto, vi paixão mesclado a raiva quando ela disse:

– Você não devia ter me deixado para viver com aquela patricinha, você era minha...

– Mas estou com você agora, não estou? Não estou mais com ela!

– Mentira, ela me agrediu naquele dia. – Se afastou um pouco dizendo irritada: – E você foi com ela, preferiu ela a mim... você é uma vadia, que me traiu!

Senti que não deveria me aproximar daquela vez e disse apenas:

– Nós não estamos mais juntas. – Fechei os olhos sentindo meu peito arder por dizer aquelas palavras, mesmo assim continuei: – Eu não a amo mais, nos separamos e não quero mais olhar para ela.

– Verdade... verdade? – Ela se aproximou sorrindo e dizendo aliviada: – Então, nós podemos voltar... voltar a ser uma família, eu, você e a Di?

– Sim, mas você sabe que cometeu um crime! Precisa pagar por ele, e eu juro que ficarei ao seu lado, digo aos policiais que você se arrependeu, que você é uma boa pessoa.

– Eles não vão acreditar em você, amor. – E me abraçou, senti meu peito arder por aquela mentira toda, comecei a chorar dizendo:

– Eles vão saber, depois que você soltar a Liza e Diana, eles vão saber que você mudou, Beca, e eu ficarei aqui com você para provar isso!

– Vai ficar comigo até o fim? – Olhei nos olhos dela e percebi de qual fim ela se referia, no entanto concordei, dizendo:

– Até que a morte nos separe! Assim foi o nosso juramento quando nos casamos.

– Ta bom, vamos soltar a Liza e a Di! Você vai lá e pega elas, eu vou ficar aqui na sala, preciso ver se eles manterão distância!

Ela estava totalmente desligada, mesmo assim fiz o que ela mandou, corri para o quarto e ajudei a Liza ficar em pé e pedi a Diana:

– Amor, olha para mim! – Ela sorriu me olhando e fui dizendo: – Antes de sair você dá um abraço na mamãe Rebeca, ela não fez por mal tudo isso. Está bem, promete que vai cuidar da Liza quando vocês saírem!

– A senhora não vai sair conosco, dona Samantha? – Liza que estava sentada me olhou com medo, sorri dizendo a ela:

– Eu ficarei bem Liza, cuide de Diana e... – Disse ao ouvido dela caso Rebeca estive ouvindo: – Cuida da Bia também, ela é uma criança grande e por isso precisa de cuidados.

– A senhora parece estar se despedindo?

– Não estou não, vou ficar bem e nos encontraremos em breve, agora vamos antes que ela mude de ideia.

Segui amparando a senhora em meus braços e quando entramos na sala, Diana correu para os braços de Rebeca e a abraçou forte, pude ouvir quando ela disse: – Desculpa Di, nunca mais irei machucar vocês! Ta bom?

– Ta bom mamãe, agora eu preciso cuidar da Liza, ela precisa de mim.

– Ok!

Ela veio até a porta conosco e abriu ficando atrás, Diana pegou nas mãos da senhora que estava relutante em ir, mas praticamente implorei a ela com os olhos e ela acabou cedendo e saiu segurando a mão de minha filha. Rebeca encostou a porta e voltei para a sala, da janela observando quando o policial pegou as duas e foram para onde estava a ambulância a espera delas.

Rebeca se aproximou e me abraçou e sussurrei para ela:

– Obrigada!

– Agora somos só eu e você, Sam!

Ficamos naquele silêncio por alguns minutos, baixinho eu rezava para que ela mudasse de ideia e não fizesse o que eu estava pensando que ela faria. Como salvar a minha vida e a dela? Meu Deus me ajude! Lágrimas caíram de meus olhos sem parar, só pensando na Bia e em Diana agora, sabia que horas havia passado desde que entrei na casa, e sabia também que a Bia estaria surtando naquela van.

Fiquei pedindo a Deus para me mostrar uma saída quando Rebeca abraçada a mim disse depois que sentamos nos sofá:

– Samy, será que podemos adotar um menino agora? – Olhei para ela assustada e ela sorriu tocando em meu rosto dizendo: – Um menino, depois que eu pagar a minha dívida com a justiça e sair da prisão, por que eu sei que vou presa, mas tendo você ao meu lado, terei forças para aguentar, nós podemos adotar um menino, o que acha?

Agradeci a Deus baixinho e sussurrei:

– Claro, eu sempre quis que a Di tivesse um irmãozinho para ela não ficar sozinha.

Ela levantou sorrindo e gesticulando com as mãos toda feliz dizendo:

– Legal, e se for um bebê, podemos dar o nome de meu pai para homenageá-lo, você concorda?

– É um lindo nome, claro que concordo! – Ela se aproximou sorrindo e me puxou para seus braços me abraçando e dizendo:

– Então vamos!

– Vamos para onde? – Disse assustada!

– Vamos sair daqui, vou me entregar! – Inspirei aliviada e olhei para ela dizendo:

– Você é uma boa pessoa Beca, no fundo só está assustada.

– Eu fiquei com medo depois que você me deixou, mas agora sei que posso contar com você, estamos juntas nessa.

– Claro! – A dor tomou conta do meu peito por estar mentindo de tal maneira, mas sabia que era preciso!

– Eu vou apontar a arma para suas costas, só para eles não atirarem em nós e quando nos aproximarmos eu abaixarei e nos entregamos, não fica com medo, não irei te machucar!

– Não estou com medo, confio em você!

Ela sorriu e me deu um beijo nos lábios, saímos da casa! Na metade do caminho ela soltou a arma e os policiais me soltaram, efetuaram a prisão e segui com o detetive em direção da van onde a Bia estava.

Mas... tudo aconteceu tão rápido...

Bia

– Bia?

Olhei para a Mari sem conseguir enxergá-la de verdade, estava com medo. Aquele plano era muito doido, estava vendo a hora de tudo dar errado.

– Bia, olha para mim – olhei para a minha amiga que sorriu dizendo – confia em mim, tudo dará certo. Estarei em alerta, qualquer movimento de Rebeca eu entro em ação, tá bom?

– Ok…

Disse soltando a respiração em sinal de desistência, ela acenou para os polícias e eu me aproximei de Sam que me olhou sorrindo e dizendo:

– Vai dar tudo certo meu amor, eu vou pegar a Di.

– Sam, eu…

– Hei! – Tocou meu rosto e beijou meus lábios, depois se afastou sorrindo: – Mariana sabe o que faz, eu confio nela, vai dar tudo certo.

– Ok, só toma cuidado! Eu amo você e não quero te perder de novo.

– Eu também amo você, meu amor! – Nos abraçamos no momento em que a Mari apareceu dizendo:

– Está pronta, Samantha?

– Sim, vamos em frente.

Seguimos para onde os policiais estavam, definitivamente eu odiava armas, e estar rodeada por pessoas em posse delas me deixava angustiada. Me recusava a aceitar, que Sam fizesse aquela troca, mas era filha dela, e estava determinada a enfrentar esse perigo. Com a Mari no comando sabia que nada poderia dar errado, mas o sistema era falho, Rebeca tinha sequestrado a própria filha, não se renderia tão fácil assim.

– Bia, você fica aqui!

– Mas…

– Hei Beatriz, isso é uma ordem. – Olhei para a Mari que sorria, mesmo assim disse dura: – Não vou me concentrar em salvar a Sam, se eu estiver preocupada com você, entendeu?

– Sim.

– Então fica na van, e só saia daí quando eu mandar, tudo bem? – Balancei a cabeça concordando, Samantha me abraçou dizendo:

– Está tudo bem, meu amor, logo estaremos juntas novamente.

– Certo, toma cuidado, por favor.

– Eu tomarei. – Beijou meus lábios sussurrando: – Eu te amo, nunca se esqueça disso.

– Não vou esquecer.

– Hei vocês duas, vamos…

E elas seguiram em direção a casa onde Rebeca estava, até a metade do caminho Mari foi com ela, depois Sam seguiu sozinha, de longe eu vi, pela janela da van, quando ela entrou na casa onde aquela maluca estava mantendo as duas, agora as três, reféns. Naquele momento eu me ajoelhei e comecei a orar pedindo ajuda a Deus para que nada acontecesse com as minhas meninas e dona Eliza.

Cerca de cinco horas depois ouvi os comandos de Mari e olhei pela janela para ver o que estava acontecendo:

– Atiradores, ao meu comando, não façam nada sem eu mandar… temos uma situação de risco aqui e tem uma criança envolvida.

Ela dizia próxima da onde eu estava, mas porque ela estava ali e não lá perto da casa? Olhei pela janela e vi movimentos na porta dos fundos, ela se abriu e por ela saiu Eliza e Diana, comecei a entrar em pânico.

Dois dos policiais se aproximaram e pegaram as duas levando para o outro lado, onde eu sabia ter uma ambulância. Mas onde estava Sam e aquela doida da Rebeca? Foi mais uma hora de agonia até finalmente olhar para o rosto de minha pequena, na mesma porta dos fundos por onde Eliza saiu, as duas saíram.

Samantha vinha na frente, mas tinha alguma coisa errada ali. E por fim eu vi, Rebeca estava apontando a arma para as costas de Sam, ela estava com o braço engessado, pelo que consegui ver, tinha quebrado ou coisa assim… E a Mari falando próximo a van onde eu estava:

– Ninguém atira, todos fiquem atentos ao meu comando.

As duas começaram a caminhar, vi quando Sam tocou o rosto daquela louca dizendo alguma coisa que concordou balançando a cabeça, abaixou a arma jogando no chão e levantando a mão que estava boa na altura da cabeça em sinal de rendição.

Os policiais se aproximaram com cautela, e logo efetuaram a prisão. O detetive que estava me escoltando disse que eu podia sair, que era seguro naquele momento, Rebeca estava vindo em minha direção escoltada por dois policiais, estávamos a alguns metros de distância, Mari apareceu do meu lado, quando ela olhou para nós vi fúria em seus olhos, foram segundos para perceberem o que aconteceu.

Samantha veio correndo em minha direção, Rebeca que estava sendo segura pelo policial bateu com o gesso em seu rosto empurrando-o, sacou sua arma e gritou:

– Samantha, você me enganou sua vadia, agora você vai ter o castigo que merece.

Mas não apontou a arma pra ela, e sim para mim. O estampido ecoou, o tiro saiu e Samantha se jogou em minha frente me abraçando, levando o tiro que seria para mim, nas costas. Ouvi gritos e outros tiros, mas não prestei mais atenção em nada além da minha garota que estava em meus braços me abraçando, sorrindo e dizendo:

– Desculpa Bia, isso foi tudo culpa minha… me perdoa… – Desmaiou.

– Sam...  Não... por favor… fica comigo… Sam, por favor... – Minhas lágrimas caiam sem controle enquanto eu sustentava o amor de minha vida em meus braços.

– Mari, por favor… Me ajuda, ela… não… Por favor, Deus, não tira ela de mim…

A abracei forte chorando e rezando baixo… Mãos me afastaram dela, sirenes ao longe e alguém me dizendo:

– Calma Bia, eles vão cuidar dela, olha para mim. – Olhei para minha amiga e disse chorando.

– Você prometeu… me fez confiar que nada aconteceria ela… me prometeu Mariana.

– Desculpa Bia… desculpa minha amiga… ela vai ficar boa, eu juro para você.

Meu pranto sem fim, sendo derramado nos braço de minha amiga… Não vi e nem ouvi mais nada, apenas as palavras carinhosas dela em meu ouvido. Segundos depois ela perguntou séria:

– Pedi para você ficar na van, porque não me obedeceu, Bia!

– O policial disse que eu podia sair, que era seguro... não sei.

– Qual policial?

Olhei para ela ainda em transe, depois olhei para os lados e apontei um que estava próximo a viatura, Mariana saiu que nem um furacão do meu lado em direção a ele, vi que ela o juntou pela camiseta batendo suas costas no carro e gritando com ele, segui em direção a ambulância, naquele momento vi Eliza deitada em uma maca e a pequena Diana vindo correndo em minha direção, a peguei no colo abraçando-a forte... 

 

 

Fim do capítulo


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Comentários para 50 - CAP. 49 - O plano:
HelOliveira
HelOliveira

Em: 24/11/2023

Quer me matar de ansiedade.....assim eu não aguento....

Nossa muito boa a história..

Bjos

Responder

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Socorro
Socorro

Em: 24/11/2023

Volta logo ... Quero a Sam viva viu kkkk

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Lea
Lea

Em: 24/11/2023

Estou sem palavras. 

Tomara que a Samantha não morra!

Responder

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jake
jake

Em: 24/11/2023

Gente  mesmo depois de presa ela consegui desarmar o policial tomar a arma e ainda atirar na Sam.Espero que ela tenha levado mtos tiros.Autora a Sam tem q ficar bem. 

Responder

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DR3
DR3

Em: 24/11/2023

essa mulher é o john wick ou o que? eu hein. td ela consegue fazer, até rendida ¬¬


mata logo essa desgraça e pronto!

Responder

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