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Corações em Conflito por MalluBlues

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Palavras: 1885
Acessos: 1548   |  Postado em: 12/11/2023

Capitulo 14

Por Isabela:

O agitado burburinho do bar ecoava ao meu redor, competindo com o murmúrio constante das conversas ao longo das mesas. Helena iniciou uma discussão sobre a cirurgia da manhã. A atmosfera entre nós começava a ficar densa, carregada de tensão.
Com um sorriso sutil dançando em seus lábios, ela lançou novamente a pergunta provocativa em minha direção:
— Então Isabela, sobre a cirurgia de hoje de manhã... você considera que foi a decisão certa? — Seus olhos verdes mantinham-se sérios enquanto me olhava.
— Acredito que, apesar do susto, a cirurgia foi a decisão mais assertiva. Às vezes, é preciso ousar, Helena — respondi, mantendo firme meu olhar sobre ela.
— Ousar?
— Nós sabemos que isso não se trata apenas da cirurgia de hoje, não é mesmo? — Eu perguntei com um tom de voz que carregava uma pitada de ironia, como se eu a estivesse desafiando a ser franca sobre os sentimentos que haviam entre nós.
Antes que ela pudesse articular uma resposta, o garçom interveio, trazendo uma bandeja repleta de petiscos. Sua chegada quebrou momentaneamente a tensão que se acumulava entre nós. Com um movimento casual da mão, indiquei que ele deixasse a bandeja na mesa.
— Vocês gostariam de mais alguma bebida? — o garçom perguntou, olhando em direção à mesa. Sem desviar o olhar de mim, Helena pediu:
— Mais uma taça desse vinho, por favor.
— E eu quero água com gás e limão — solicitei olhando-o e desviando o olhar de Helena.
O garçom anotou os pedidos e se retirou, deixando-nos novamente imersas na conversa afiada.
— Água? Pensei que preferisse algo mais... ousado — Helena comentou, com um sorriso sutil nos lábios e me lançando um olhar intrigante.
— Às vezes, é bom manter a mente clara, Helena — respondi, mantendo minha expressão tranquila. Ainda sorrindo, Helena provocou:
— Ah, Isabela, você sempre tem uma resposta afiada. Eu gosto disso em você. Mas me diga, sua abordagem mais 'ousada' não a mantém acordada à noite, questionando suas decisões?
— Ao contrário de alguns, Helena, eu durmo muito bem à noite — retruquei com um sorriso confiante. Decidi tomar a iniciativa e dar início ao assunto real da nossa conversa. Eu olhei nos olhos de Helena com seriedade antes de começar.
— Helena, acho que está na hora de deixarmos de lado as provocações e falarmos sinceramente. Essa troca constante de farpas só vai nos cansar.
Intrigada, ela assentiu, dando a entender que estava disposta a ouvir o que eu tinha a dizer. 
— O que te faz permanecer nesta cidade? Isso tem alguma relação com a causa da morte do seu pai? Se quiser saber como tudo aconteceu, estou disposta a contar a minha versão.
Helena permaneceu em silêncio, bebeu um gole do vinho e, mantendo o olhar fixo em mim, disse com tom de voz rancoroso:
— Se você sente a necessidade de me contar algo, sinta-se à vontade. Não pretendo compartilhar contigo meus motivos de ficar ou não nesta cidade.
Eu respirei fundo antes de começar a falar. Sentia uma bola de coisas não ditas em minha garganta e aquilo me agonizava dia após dia.
— Seu pai sempre manteve hábitos saudáveis, todos à sua volta sabiam disso. No entanto, nas últimas semanas, estava bebendo com mais frequência. Ele parecia emocionalmente abalado, como se estivesse evitando algo, ou alguém, inclusive a mim.
Meus olhos ficaram marejados ao recordar o momento.
— Naquela manhã, a enfermeira Cristiane entrou em minha sala dizendo que o Dr. Miguel estava passando mal. Quando cheguei, tentei todos os procedimentos, mas nada funcionava. Ele teve um mal súbito, e, infelizmente, já era tarde demais.
Percebi que a emoção tomou conta da minha voz e que Helena segurou a taça de vinho com mais força.
— Você mencionou o afastamento do meu pai. Que tipo de relação vocês tinham? Afinal, ele te deixou parte do hospital — Helena perguntou com um ar de ironia.
A pergunta pairou no ar e mesmo diante do sarcasmo, decidi responder com calma:
— Sim, ele me deixou parte do hospital. E a relação que tínhamos era profissional. Eu era médica, ele era um dos diretores, e nossas interações sempre foram respeitosas. Ele me auxiliou durante o curso de medicina… Com um sorriso irônico, Helena deu uma risada breve, interrompendo minha fala.
— Profissional, claro. Mas, pelo que consta no testamento, ele também era uma parte importante da sua vida pessoal. Não concorda?
Mantive minha postura séria, respondendo com firmeza:
— Dr. Miguel era meu mentor, e eu o respeitava profundamente. Mas a parte pessoal era uma faceta que eu desconhecia. O testamento me surpreendeu tanto quanto surpreendeu você.
Helena ergueu uma sobrancelha. — E que surpresa, Isabela. Afinal, ele deixou parte de seu patrimônio para uma completa estranha.
— Talvez ele tenha considerado que eu era uma pessoa de confiança para dar continuidade ao trabalho que ele iniciou. Afinal, ele viu algo em mim que, pelo visto, você ainda não viu.
Ainda sorrindo com ironia, Helena me provocou:
— Mas ainda bem que tinha você por ali, não é mesmo? 
Mantendo minha expressão séria, respondi:
— Você pode fazer as insinuações que quiser, Helena. Mas no momento, a realidade é que temos que lidar com a situação e trabalharmos juntas. Gostaria de fazer isso se tornar menos tumultuado, já que você pelo visto pretende continuar na cidade..
Com um sorriso irônico, ela retrucou:
— Claro que gostaria. Você é tão pragmática. Vejo que aprendeu bem com seu sogro e seu noivo. Olhei em volta e decidida a manter a compostura, respondi com um olhar firme:
— Saber lidar com situações assim é uma habilidade crucial na vida, Helena.
A troca de olhares entre nós era intensa, e os sorrisos carregados de ironia pairavam no ar. Peguei um dos salgados na mesa e mordi, mantendo o olhar fixo em Helena.
— Mas não se engane, Isabela. Eu já era expert em lidar com essas situações antes mesmo de conhecer vocês. Aprendi a jogar esse jogo muito bem sozinha — ela respondeu, lançando-me um olhar desafiador.
— Jogar bem não significa ganhar sempre — retruquei, mantendo um tom de desafio.
— O interessante mesmo é ver quem consegue chegar até o final sem tropeçar. — Helena provocou, erguendo uma sobrancelha.
De repente, a tensão deu lugar a uma gargalhada inesperada. O tom sério que dominava a conversa foi substituído por uma leveza, como se ambas soubéssemos que, por trás de tanta ironia, havia uma estranha conexão.
— Acho que o vinho da região já está começando a fazer efeito. Pelo menos, deste lado. — Helena disse, me olhando de um jeito que eu não pude decifrar..
— Não se preocupe, Helena. E agora acho que é hora de resolvermos nossos problemas e seguirmos em frente — eu disse, levantando minha mão em direção a ela. 
Selamos o acordo com um aperto de mãos.
Ocultei a agitação que começou a se manifestar, libertando-me da mão de Helena com suavidade. Ela ergueu a taça de vinho, brindando de maneira sarcástica:
— Aos problemas que ainda não conhecemos.
Olhei para meu relógio e disse:
— Acho que já está na hora de irmos embora antes que eles resolvam aparecer..
Percebendo que ela buscava por um aplicativo no celular e que tinha consumido um pouco de vinho, eu propus:
— Posso te dar uma carona, se quiser.
A princípio, percebi que ela hesitou em aceitar a carona, mas cedeu diante do olhar de insistência que eu lancei.
— Está bem, então. Mas que fique claro que isso não significa que somos amigas agora — ela disse, sorrindo para mim e fazendo questionar se o vinho era a única razão do sorriso.
As luzes da cidade passavam rapidamente pela janela do meu carro enquanto eu dirigia pelas ruas. Dentro do veículo, o clima era carregado de uma tensão silenciosa, misturada com a suave melodia que ecoava na rádio. Helena, no banco do passageiro, olhava pela janela, observando a cidade que parecia tão diferente à noite.
Quebrei o silêncio, tentando aliviar a tensão:
— No interior as noites são mais estreladas, né? — perguntei, diminuindo o volume do rádio. Helena, surpreendida pelo gesto e pela minha voz, me olhou e respondeu:
— Sim, é lindo e muito diferente de Porto Grande.
De repente, o telefone de Helena começou a tocar. Ela sorriu e pude ver a identificação da chamada: Bia Albuquerque. Com animação na voz, ela atendeu:
— Oi, Bia! Como você está?
Mesmo focada na estrada, não pude deixar de perceber a expressão sorridente de Helena. Contudo, algo na voz dela me fez estremecer. Havia um tom sedutor, uma energia que eu não conseguia ignorar.
Helena conversava alegremente, compartilhando alguns detalhes animados. Eu tentava manter a atenção na direção, mas a presença dessa tal Bia na conversa não escapou do meu radar, deixando-me curiosa sobre a relação entre as duas. 
Quando a ligação chegou ao fim, Helena despediu-se animadamente. O silêncio se instalou no carro novamente, até que Helena começou a me dar as coordenadas para chegar à sua casa, e eu seguia as instruções atentamente.
Quando chegamos em frente ao prédio em que Helena morava, o clima dentro do veículo estava carregado de uma atmosfera indefinida. 
— Bom… chegamos. Te agradeço pela carona. Helena olhou para mim, agradecendo pela carona, e um sorriso amistoso se formou em seus lábios.
— Imagina. Esse seria meu caminho de qualquer modo.
— Então… tchau!
Em um gesto de despedida, sem realmente perceber o que estava fazendo, ela se inclinou e depositou um beijo suave no meu rosto. Seus lábios roçaram suavemente minha pele, deixando uma sensação arrepiante pelo caminho. Pude sentir sua respiração, quase sincronizada com a minha, criando uma proximidade que, de alguma forma, ultrapassava os limites de uma intimidade que não tínhamos.
O perfume de Helena preenchia todo o carro. Era uma fragrância envolvente que sutilmente aumentava a intensidade do momento. Permaneci em silêncio, mas sentia meu corpo tremer.
Ao se afastar, Helena agradeceu novamente, mas havia algo em seu olhar que eu não conseguia decifrar. Fiquei em silêncio, parecia que tinha esquecido como articular a mais simples palavra, então o que fiz foi acenar a cabeça e ver ela dar as costas e caminhar em direção à portaria do prédio.
Ao chegar em casa, senti o peso da noite refletido nos meus passos, como se a sensação do encontro com Helena ainda me acompanhasse. Tranquei a porta atrás de mim e, ao jogar as chaves na mesa, notei a tela do celular iluminar-se com notificações acumuladas. Eram mensagens de Lucas, todas demonstrando preocupação e curiosidade sobre meu dia.
Suspirei, segurando o celular por um momento antes de desbloqueá-lo. As mensagens de Lucas enchiam a tela, um fluxo contínuo de palavras que, naquele momento, pareciam distantes e desconectadas. A luz do celular iluminava meu rosto, revelando uma expressão pensativa. Enquanto digitava, deixei escapar um suspiro, um reflexo involuntário da turbulência emocional que a noite trouxera consigo. O contraste entre as palavras animadas de Lucas e meu estado de espírito atual era evidente nas respostas monossilábicas que enviei.
Sentei no sofá por um momento, perdida em meus próprios pensamentos, enquanto o celular permanecia ao meu lado. O que antes era um hábito alegre de troca de mensagens, agora parecia uma tarefa árdua.

Fim do capítulo


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Comentários para 14 - Capitulo 14:
jake
jake

Em: 22/11/2023

Ansiosa pelas próximas emoções. 

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marlymikail
marlymikail

Em: 12/11/2023

Ansiosa para mais capítulos! laughing 

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Elliot Hells
Elliot Hells

Em: 12/11/2023

Hum... desejando por mais (duplo sentido, pq eu tbm quero mais capítulos) hahahaha

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