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Corações em Conflito por MalluBlues

Ver comentários: 1

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Palavras: 1842
Acessos: 1494   |  Postado em: 05/11/2023

Notas iniciais:

 

 

Capitulo 13

Por Isabela:

Os dias se desenrolaram de maneira frenética, com a rotina imersa na correria incessante do hospital. Evitar Helena parecia ser a escolha mais sensata e agora que ela estava incluindo pacientes na sua agenda, não foi tão difícil desviar-me dela ao longo da semana.
No entanto, naquela manhã, a inevitabilidade bateu à porta, pois a cirurgia do Sr. Andrade estava marcada. Ao entrar na sala de cirurgia, encontrei Helena já paramentada com a roupa cirúrgica e a máscara. Um breve olhar foi trocado entre nós antes que ela voltasse sua atenção ao paciente na maca.
— Agora que todos estão aqui, vamos iniciar. Preparado, Senhor Andrade? — perguntou Helena, com uma voz suave que contrastava com o ambiente cirúrgico.
O paciente respondeu afirmativamente com a cabeça, e Helena instruiu-o a contar até 10 enquanto a anestesista, Leila, começava a agir.
Posicionei-me ao lado de Helena e a auxiliei durante todo o procedimento, reconhecendo sua incrível habilidade. Enquanto trabalhávamos em conjunto na delicada intervenção no Sr. Andrade, a atmosfera estava tensa. O monitor exibia os sinais vitais do paciente, e a respiração de todos na sala parecia ficar suspensa a cada oscilação.
Os batimentos cardíacos do Sr. Andrade, inicialmente estáveis, começaram a mostrar flutuações preocupantes. O monitor pulsava em tons de verde e vermelho, refletindo a luta do coração do paciente. Helena, com sua vasta experiência, percebeu a mudança nos sinais vitais e, mesmo com o estresse visível em seus olhos verdes, manteve a calma.
— Doutora Isabela, precisamos estabilizar os sinais vitais. Vamos aumentar a pressão do gás anestésico e ajustar a ventilação — instruiu Helena, mantendo uma voz firme enquanto coordenava as ações necessárias.
Enquanto ajustava os controles conforme as instruções de Helena, comecei a ponderar sobre os riscos da cirurgia que ela havia alertado anteriormente e sentia-me cada vez mais tensa. Concentrei-me no procedimento, enquanto Helena monitorava de perto os indicadores vitais, percebia seus olhos penetrantes capturando cada detalhe.
Em um momento crítico, os batimentos cardíacos do Sr. Andrade começaram a se estabilizar, mas a tensão ainda pairava no ar. Percebendo minha agitação, Helena colocou suavemente a mão sobre a minha, oferecendo um gesto de apoio e tranquilidade.
— Está tudo bem, doutora Isabela. Mantenha o foco. Conseguimos — afirmou Helena, e eu, com um menear de cabeça, consenti.
A cirurgia prosseguiu, e nossas mãos trabalharam em harmonia para completar o procedimento com sucesso. Após a cirurgia, o paciente foi transferido para o leito sob os cuidados das enfermeiras. Leila, a anestesista que acompanhou a cirurgia, quebrou o silêncio que invadiu a sala de cirurgia.
— Foi incrível te ver trabalhar, Doutora Helena — exclamou Leila com certa agitação em sua voz.
— Agradeço. Se tudo deu certo, todas realizamos um ótimo trabalho — disse Helena olhando em direção a Leila, retirando suas luvas e jogando-as no lixo.
— Penso que mais tarde devemos comemorar. O que acham? — perguntou Leila olhando para nós duas. Helena aceitou o convite prontamente balançando a cabeça e olhou para mim. Eu permaneci em silêncio, absorvendo a experiência e retirando meu traje.
— Helena, gostaria de te agradecer por hoje — disse de costas para ela, com tom de voz baixo.
Helena deu pequenos passos e se posicionou de frente a mim.
— Poderia retribuir me pagando uma bebida mais tarde — sugeriu ela me olhando intensamente.
Um acordo silencioso foi estabelecido e eu saí daquela sala sentindo-me mais ansiosa e agitada do que antes.

*

Por Helena: 
Quando Isabela se afastou, me deixou pensativa. Leila, percebendo a situação, comentou comigo: — Se ela for, mais um milagre acontecerá hoje.
Concordei com um sorriso, mas permaneci pensativa, contemplando a dinâmica que se desdobrava entre nós. Havia um assunto ainda pendente. Ela e eu sabíamos disso.
Caminhando pelos corredores do hospital, minha mente estava envolta em uma névoa de confusão. A proximidade com Isabela me deixava desconcertada, questionava-me sobre como podia sentir-me tão confusa por alguém como ela?. Na minha concepção, aquilo deveria ser uma mistura de carência e desconfiança. De que outra maneira poderia explicar esta súbita atração por uma mulher que havia compartilhado relações não completamente esclarecidas com meu pai e que mantém um relacionamento com o filho do prefeito?
Após realizar mais alguns procedimentos no hospital, decidi sair para almoçar. Enquanto me dirigia à saída, avistei de longe Isabela e Lucas no estacionamento, de mãos dadas, caminhando em direção a um carro. Uma onda de calor percorreu meu corpo, misturada a uma irritação sutil. Como podia me sentir assim? Virei-me e optei por caminhar até meu apartamento. Havia realizado a mudança definitiva na quarta-feira e provavelmente Geralda estaria esperando-me com um almoço delicioso. Certamente, a irritação do final da manhã nada mais era que manifestação da fome.
Ao chegar em casa, Geralda me recebeu com um sorriso caloroso, pronta para oferecer conforto em forma de comida caseira. Tentei afastar os pensamentos sobre Isabela e focar em aproveitar o momento de tranquilidade. Enquanto saboreávamos a refeição, Geralda compartilhou entusiasmada sobre o Festival Colheita da Lua, um evento anual realizado na associação rural no interior da cidade. Ela descreveu como o festival mobilizava toda a comunidade e ressaltou que sua família sempre participava.
— Você deveria ir também, Helena. É uma tradição aqui na cidade, e tenho certeza de que iria adorar — sugeriu Geralda.
— Agradeço pelo convite. Vou pensar a respeito, Geralda. Admito que não sou mais acostumada a ir nestas festas de interior. Nem lembro mais onde fica a associação rural — respondi.
— É, pra ir até lá você vai precisar da ajuda daquela mulherzinha que fala a direção — disse Geralda rindo.
— Bom, GPS no carro eu tenho. Vou pensar a respeito.
A conversa então se desviou para assuntos mais sérios, e Geralda, com sua perspicácia habitual, perguntou sobre o contrato do hospital.
— Como está a situação?
— Na semana seguinte, planejo uma reunião com todos os sócios para discutir esse assunto — expliquei. Geralda percebeu meu desconforto em lidar com a situação.
— Helena, você não precisa fazer tudo sozinha e se cobrar tanto. Olha, o prefeito é um homem ardiloso e você tem que cuidar ao se envolver nesses assuntos.
Concordando com Geralda, expressei:
— Em um primeiro momento, pretendo limitar a influência do prefeito à sua parcela no hospital e fiscalizar as consultas e procedimentos cirúrgicos.
A curiosidade me consumia, e não resisti em perguntar sobre Isabela.
— E Geralda, o que você sabe sobre Isabela? — questionei, tentando disfarçar o interesse.
— Ah, a Isabela... — disse Geralda, como se buscasse na memória. — Bom, ela vem de origem humilde. Foi criada pela tia depois de perder os pais na infância. Eles moravam bem no interior. 
Fiquei com vontade de perguntar mais, mas me contive. Percebi que Geralda também evitou dar continuidade ao tema, mudando repentinamente de assunto.
— Qualquer dia desses você tem que me visitar. Vai se encantar com o interior e se empolgar com o festival.
— Ah, Geralda… está me deixando curiosa. Quem sabe não te visito mesmo — digo sorrindo para ela. Retornei ao hospital após o almoço e a tarde prometia ser agitada, com uma agenda repleta de atendimentos. Pacientes, diagnósticos e o incessante ritmo da vida hospitalar preenchiam as horas que se sucediam.
Ao finalizar os atendimentos, senti um suspiro de alívio escapar de meus lábios, embora o cansaço marcasse minha expressão. Foi nesse momento que Leila, a médica anestesista, adentrou minha sala com um sorriso animado.
— Helena, está na hora de celebrarmos o sucesso da sua primeira cirurgia neste hospital. Vamos ao Pub como combinado? — convidou Leila.
Embora exausta, concordei. Leila comentou a previsão de que Isabela se juntaria a nós mais tarde. Eu, por minha vez, senti uma mistura de expectativa e ansiedade ao ouvir o nome da médica. Juntas, dirigimo-nos ao Pub no carro de Leila. O local, era um pouco mais afastado do centro da cidade, mas tinha uma atmosfera acolhedora e descontraída, era um refúgio para aqueles que buscavam relaxar. O barzinho era aconchegante, com paredes de tijolos aparentes e iluminação suave. Mesas de madeira desgastada e cadeiras confortáveis preenchiam o espaço, proporcionando um ambiente convidativo. O som suave de música ao vivo criava uma trilha sonora agradável, complementando a sensação alegre que pairava no ar.
Escolhemos uma mesa estrategicamente afastada do palco. O local estava agitado, típico de uma sexta-feira, e o garçom demorou um pouco para trazer o cardápio, dada a lotação do bar.
Enquanto aguardávamos, observei a entrada de Isabela no bar. Meu coração deu um breve salto ao notar a elegância casual da médica. Isabela trajava uma blusa de alcinha branca que realçava sua pele e uma calça de tecido azul escuro, proporcionando um ar descontraído e, ao mesmo tempo, sofisticado.
Quando Isabela se aproximou da mesa, cumprimentei-a com um sorriso sutil, e um frio percorreu meu corpo ao sentir seu olhar intenso.
— Olá! Me desculpem pela demora — cumprimentou Isabela ao se sentar.
Meneei a cabeça, mantendo o sorriso, enquanto Leila, animada, interrompendo a troca de olhares, e trazendo o foco de volta à mesa, sugeriu:
— Então já podemos pedir — disse Leila, olhando o cardápio.
Ainda envolvida pelos pensamentos que Isabela despertara, concordei. Isabela, por sua vez, após uma breve olhada no cardápio, compartilhou sua escolha.
— Eu não bebo álcool, então pedirei um suco — informou Isabela.
Sorrindo, pensei comigo mesma: "Por que isso não me surpreende?". Em seguida, dirigi-me a Leila:
— Então álcool tomaremos nós, Leila — disse com um sorriso.
Leila, sempre entusiasta, sugeriu um vinho dos produtores locais, e prontamente aceitei a ideia.
— Vamos de vinho da região, então — afirmei, lançando um olhar de aprovação a Leila.
Enquanto esperávamos pelas bebidas, o clima de descontração foi interrompido pela inevitável conversa sobre trabalho. Nós não conseguimos evitar que o assunto voltasse para a cirurgia realizada mais cedo..
— Eu já havia lido alguns artigos seus, Helena, mas trabalhar contigo hoje foi incrível. Sei que era um procedimento simples, mas o paciente era idoso e já estava com as mãos pra cima, só esperando Deus puxar — Leila disse rindo e me olhando. 
— Realmente. Fico feliz que deu tudo certo e que um paciente com a idade e condições dele sobreviveu. E você, Isabela, sobre a cirurgia de hoje de manhã... considera que o procedimento cirúrgico foi a decisão certa? — indaguei, mantendo o olhar fixo nos profundos olhos azuis de Isabela.
Isabela movimentou o corpo quando fiz a pergunta e antes que pudesse responder, o celular de Leila tocou, quebrando momentaneamente a tensão que começava a se formar na mesa. Ela atendeu a ligação ali mesmo, e nós aguardamos em silêncio, trocando olhares.
— Desculpem, pessoal! Emergência no hospital da cidade ao lado. Precisam de um anestesista com urgência e infelizmente terei que ir— informou Leila ao encerrar a ligação.
Leila se retirou, deixando-nos sozinhas, uma de frente para a outra. 
— Enfim, sós — afirmei, com um sutil sorriso, levantando uma das sobrancelhas e fixando meu olhar de maneira intensa em Isabela.

Fim do capítulo


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Comentários para 13 - Capitulo 13:
jake
jake

Em: 06/11/2023

Olá comecei a ler hj,já estou gostando muito, a história é muito boa. Parabéns autora os cap poderia ser maiores....


Resposta do autor:

Agradeço por acompanhar a história. Tentarei fazer capítulos maiores. b25;

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