• Home
  • Recentes
  • Finalizadas
  • Cadastro
  • Publicar história
Logo
Login
Cadastrar
  • Home
  • Histórias
    • Recentes
    • Finalizadas
    • Top Listas - Rankings
    • Desafios
    • Degustações
  • Comunidade
    • Autores
    • Membros
  • Promoções
  • Sobre o Lettera
    • Regras do site
    • Ajuda
    • Quem Somos
    • Revista Léssica
    • Wallpapers
    • Notícias
  • Como doar
  • Loja
  • Livros
  • Finalizadas
  • Contato
  • Home
  • Histórias
  • Doces mentiras
  • CAP. 46 - O passado bate à porta

Info

Membros ativos: 9524
Membros inativos: 1634
Histórias: 1969
Capítulos: 20,491
Palavras: 51,957,181
Autores: 780
Comentários: 106,291
Comentaristas: 2559
Membro recente: Thalita31

Saiba como ajudar o Lettera

Ajude o Lettera

Notícias

  • 10 anos de Lettera
    Em 15/09/2025
  • Livro 2121 já à venda
    Em 30/07/2025

Categorias

  • Romances (855)
  • Contos (471)
  • Poemas (236)
  • Cronicas (224)
  • Desafios (182)
  • Degustações (29)
  • Natal (7)
  • Resenhas (1)

Recentes

  • Entre nos - Sussurros de magia
    Entre nos - Sussurros de magia
    Por anifahell
  • 34
    34
    Por Luciane Ribeiro

Redes Sociais

  • Página do Lettera

  • Grupo do Lettera

  • Site Schwinden

Finalizadas

  • Conexões
    Conexões
    Por caribu
  • SEDUÇÃO CONSENTIDA
    SEDUÇÃO CONSENTIDA
    Por natalineriesc

Saiba como ajudar o Lettera

Ajude o Lettera

Categorias

  • Romances (855)
  • Contos (471)
  • Poemas (236)
  • Cronicas (224)
  • Desafios (182)
  • Degustações (29)
  • Natal (7)
  • Resenhas (1)

Doces mentiras por Bia Ramos

Ver comentários: 1

Ver lista de capítulos

Palavras: 2971
Acessos: 1582   |  Postado em: 10/11/2023

CAP. 46 - O passado bate à porta

Alertando sobre esse caps... Tem cenas fortes... :( Bia

Muita coisa havia acontecido, desde o dia em que levei minhas meninas para conhecer o nosso futuro lar. Fomos vários outros dias lá, para definirmos as mudanças e reformas que eram necessárias. Não estávamos com pressa de nos mudarmos, mas estava ficando ansiosa para o momento, Sam e eu estávamos planejando uma pequena recepção para receber nossos amigos e familiares, e estava ansiando por isso.

Dois meses depois daquele dia, abri a porta do apartamento dando passagem para ela e sorrindo fui dizendo:

– Falei que você não iria conseguir me alcançar?

Beijei seus lábios enquanto me abraçava e dizia divertida:

– Estou fora de forma meu amor, mas vou querer uma revanche em breve.

– Quando você quiser, cariño – olhou para a sala dizendo animada. – Oi Liza, tudo bem por aqui?

– Olá, dona Beatriz, está tudo em ordem.

– Que bom – beijei a pequena maravilha que estava sentada no sofá olhando a tv e disse: – vou tomar banho, amor, estou atrasada.

Sorri mandando um beijo para ela, seguindo para o quarto, iria tomar banho e ir para a empresa, já que Sam só iria trabalhar mais tarde. Quando retornei, ela e Liza estavam assistindo um noticiário, o peguei pela metade:

“Faleceu essa manhã, o ex promotor Fernando Vasconcelos, ele estava envolvido na troca de tiros entre policiais e bandidos na semana passada. Deu entrada em estado grave no hospital Central de Guarulhos com uma bala alojada próxima ao coração. Fernando estava sendo procurado pela polícia por tráfico de armamento. Sua filha Rebeca Vasconcelos, também participante do tiroteio, continua foragida.”

 

Me aproximei de Sam e Liza que olhavam fixamente para a tv, em seguida a repórter continuou:

“Vamos agora direto do Hospital Central de Guarulhos, onde nossa repórter, Regina, nos aguarda com maiores informações.

– Boa tarde Regina, alguma novidade sobre o caso do ex promotor?

– Boa tarde Renata, conversei a pouco com um dos médicos responsável pelo caso do ex promotor. O que nos foi passado até o presente momento, é que ele estava em coma desde o dia em que foi internado. Essa madrugada teve duas paradas cardíacas, na terceira não resistiu e faleceu. 

– Vocês o conhecem? – Sam se assustou ao meu lado, me desculpei e ela disse:

– Infelizmente sim, é o avô da minha filha.

Nos olhamos e apenas concordei com a cabeça, na tv mais informações sobre o caso, mas não prestei atenção, fui até a cozinha com ela ao meu lado, me servi um café e perguntei:

– Você está bem?

– Estou sim, não se preocupe, amor.

Me aproximei dela abraçando-a e beijando seu rosto carinhosamente, sussurrei assim que ela se encostou ao meu peito:

– Se quiser, ligo para Ellen desmarcar minhas reuniões e não vou para a empresa?

Ela me olhou tocando meu rosto, sorriu dizendo:

– Não precisa, meu amor, ficaremos bem.

– Certeza? – a olhei desconfiada, mas ela me beijou dizendo:

– Absoluta, qualquer coisa ligo para você, está bem?

– Certo, mas vou ligar a cada cinco minutos para saber se vocês estão bem.

Dei um beijo estralado em seu rosto, jogou a cabeça para trás gargalhando:

– Como você é exagerada Bia.

– Nada de exagero, estou apenas cuidando do bem estar de vocês.

– Está certa, meu amor, faça como quiser então.

Beijou meus lábios, colocando a mão por baixo de minha camiseta apertando minha cintura, sorri dizendo:

– Continue assim e não vou trabalhar mesmo – sorriu, jogou os braços em volta de meu pescoço e me beijou carinhosamente, quando nos separamos sussurrei – me avisa quando chegar na empresa, tá bom? Se eu conseguir um tempinho saímos para almoçar.

– Amo você, sabia?

– Não mais do que eu...

Sorriu, beijei a ponta de seu nariz no momento em que a pequena maravilha entrou correndo na cozinha se jogando em meus braços.

Fiquei abraçada com minhas garotas por alguns minutos, depois me despedi e segui para a P&H Coffee. O dia até que foi tranquilo, apenas uma reunião e ainda consegui almoçar com Sam.

Naquela semana ela estava em silêncio, isso depois daquele noticiário da manhã de terça, tentei uma aproximação, mas acabei desistindo quando vi que aquilo a deixava abalada. Na semana seguinte, Nanda e eu fomos a uma reunião na filial de Curitiba, em uma conversa entre meu avô, ela e Ana, aceitamos o pedido de transferência das duas e agora estávamos em fase de mudanças.

Nos últimos anos, Ana e Fernanda vinham se dedicando tanto a P&H Coffee, que não podíamos ter negado aquele pedido das duas e com os planos de se casarem em breve somado com o fato do administrador de Curitiba ter pedido a aposentadoria alguns meses atrás, surgiu essa grande oportunidade.

A reunião foi um sucesso, agora oficialmente ambas estavam à frente da P&H Coffee de Curitiba. Dentro de dois meses seria a cerimônia de posse delas, mas já estávamos comemorando bem antes essa conquista, eu mais do que todos, sei o quanto elas lutaram para chegarem onde estão, e com prestígio e dedicação alcançaram seu intuito.

Uma semana depois, Ana e eu estávamos vindo de Niterói, uma reunião que tivemos com alguns acionistas de uma empresa associada à nossa, conversando animadamente entramos no estacionamento e seguindo para minha vaga, quando estacionei ela comentou ao meu lado: 

– Aquela não é Samantha?

Olhei para o local que indicava, senti uma fisgada na barriga respondendo:

– Sim! – olhando atentamente perguntei: – Mas quem é aquela... O que elas estão fazendo...

Minha voz se perdeu quando a mulher deu um tapa no rosto de Sam e a prendeu na parede gritando com ela, saí do carro e agora os gritos eram mais audíveis, olhei para Nanda que também me olhava atônita pedi que chamasse os seguranças.

Mandei meus bons modos para o inferno e corri em direção as duas, ela estava tentando sufocar Sam, apertado seu pescoço, arranquei aquela louca de cima dela jogando-a longe, ficando entre elas, aproveitando que a doida estava sem saber como foi atingida, me virei na direção de Sam que estava sem ar e tossindo atrás de mim, perguntei desesperada:

– Você está bem, amor?

Puxando-a para mim enquanto soluçava em meus braços, ouvi quando Ana gritou:

– Bia, cuidado!

A mulher veio para cima de mim, protegi Samantha e recebi o golpe que ela desferiu na barriga me deixando momentaneamente sem ar, mas logo me recuperei e dei um empurrão nela que avançou para cima de mim novamente, juntei ela pela gola da camiseta arremessando-a longe. Nos olhava com tanto ódio, que dava para sentir as vibrações, avancei para cima dela, mas entrou em um carro que estava parado ali e saiu cantando pneu.

Os seguranças chegaram, mas ela tinha sumido, alertei a todos quanto a presença daquela mulher ou qualquer pessoa não identificada na empresa. Fomos até a delegacia e fizemos um boletim de ocorrência, mas o estrago já tinha sido feito, Sam estava abalada e eu desesperada em vê-la daquela forma tão amedrontada.

(...)

Um mês se passou, e não saí um só segundo do lado delas, mesmo a contragosto, seguranças acompanhavam as duas e não as deixei desprotegidas. Naquele dia em específico, estávamos animadas com as reforma na nossa nova casa, aliás, já tínhamos estreado várias vezes nossa suíte, nossa nova cama e nosso banheiro dentro daquela banheira maravilhosa.

No início da semana seguinte, Sam havia saído primeiro da empresa, combinamos de nos encontrarmos em casa, mas acabei terminando antes meu trabalho e segui para casa, poucos minutos depois que ela saiu. Dei graças a Deus de ter saído antes, porque quando a vi saindo do seu carro e aquela maluca a atacando novamente, acelerei o carro e mais um pouco não parava em cima dela, mas infelizmente, tudo se voltou contra mim 

Sam

Estava descendo do carro quando senti alguém me agarrar, olhei para pessoa e o pânico tomou conta de mim, quase sem voz perguntei:

– O que faz aqui, Rebeca?

– Vim buscar o que é meu, Samantha, e você vai comigo.

– Está maluca, me solta – ela estava me arrastando para um carro próximo, senti a dor tomar conta de meu braço – você vai quebrar meu braço, me solta.

– Vou soltar você quando entrar naquele carro...

Ela nem conseguiu terminar de falar quando ouvimos uma freada brusca ao nosso lado e a Bia saltar para cima dela empurrando-a, olhou em minha direção perguntando:

– Você está bem?

– Sim Bia, mas vamos sair daqui, por favor.

Estava aos prantos quando Rebeca se recuperou e disse sarcástica:

– E a nossa heroinazinha aparece do nada salvado a dama em perigo novamente, que sugestivo.

– O que faz aqui?

– Não é da sua conta, mas já que apareceu, vamos conversar.

Partiu para cima da Bia, que desviou de um soco que ela ia dando, a empurrando novamente, do chão Rebeca a olhou, dessa vez recuando quando a Bia se aproximou:

– Achou o que, que ia chegar aqui abordar Sam e machucá-la novamente – juntou Rebeca pela jaqueta a levantando do chão dizendo com raiva – nunca mais irá machucá-la.

E a empurrou novamente, de relance vi alguém se aproximar por trás da Bia, gritei:

– Bia, cuidado!!

Não conseguiu se esquivar a tempo e um homem bateu forte em sua barriga, ela se dobrou de dor e aquela mesma pessoa a segurou por trás prendendo-a em seus braços, Rebeca gargalhou dizendo ao se aproximar:

– Não é tão poderosa agora, não é princesinha?

– Me solta sua covarde, e venha me encarar sozinha.

– Tsc... tsc... tsc... – Rebeca ia dizendo com a ponta do dedo balançando em sinal negativo, se aproximou da Bia e desferiu um soco na altura de sua costela, ela se dobrou de dor gem*ndo, corri em sua direção batendo na pessoa que a segurava, naquele instante Rebeca me puxou e me empurrou para longe dizendo: – Converso com você daqui a pouco, Samy.

– Solta ela seu monstro – minhas lágrimas caiam sem parar, estava com muito medo.

– Essa foi a pessoa por quem me trocou?

Se aproximou da Bia novamente, dessa vez outro soco na altura de seu estomago.

Levantei gritando tentando fazer alguma coisa, mas Rebeca gargalhava com as minhas tentativas, a Bia estava curvada nos braços daquele homem, temia pela vida dela com aquela maluca ainda desferindo golpes em seu corpo, gritei socorro, e minutos depois como se Deus ouvisse minhas preces, alguém gritou que tinha chamado a polícia. Bia caiu no chão tossindo, encolhida mais ainda estava consciente, o homem se apavorou dizendo:

– Vamos embora Rebeca, antes que a polícia chegue, depois resolvemos isso.

A pegou pelo braço, mas antes ela ainda chutou a Bia novamente dizendo:

– Isso não acabou, princesinha, ainda vamos nos encontrar por aí.

Saiu correndo com o cara, entraram no carro e eles saíram cantando pneu, corri em direção a Bia e ela mal conseguia respirar, alguém se aproximou perguntando:

– Tudo bem dona Samantha? – parou nos olhando e dizendo espantado: – O segurança da senhora está caído desacordado lá atrás e a polícia está a caminho, a senhora precisa de ajuda.

– Obrigada, Samuel. – Quase nem conseguia enxergar com minhas lágrimas banhando meu rosto, disse apenas: – Me ajude a levá-la para nosso apartamento.       

Ele era um rapaz pequeno, tivemos dificuldade em carregá-la, mas chegamos a porta de meu apartamento, abri chamando:

– Liza, me ajude aqui – a senhora apareceu dizendo:

– O que aconte.... – suas palavras morreram na boca quando nos olhou.

– Por favor Liza, nos ajude.

Com sua ajuda conseguimos colocar a Bia deitada no sofá, seu rosto sangrava e ela tossia com dificuldade, o rapaz ao meu lado disse olhando-a:

– Precisa levá-la ao hospital, dona Samantha.

– Sim... – coloquei a mão na cabeça dizendo: – Por favor Samuel, desça e assim que os policiais chegarem lhe informe o que aconteceu e os traga aqui.

– Sim dona Samantha, mais alguma coisa.

– Obrigada por enquanto. – Ele concordou saindo, corri para pegar o quite de primeiros socorros, pedi para Liza manter Diana no quarto, me aproximei da Bia sussurrando: – Você vai ficar bem, meu amor.

– Você está bem?

Ela mal conseguia falar, mas demonstrou preocupação, meu coração derreteu com aquilo, chorei ainda mais dizendo soluçando:

– Estou sim meu amor, graças a você eu estou bem.

Ela tentou forçar um sorriso, mas a dor era grande, gemia a cada respirada, limpei seu rosto vendo que ela tinha um corte no supercílio e outro nos lábios, mas a minha preocupação era com sua barriga, onde levou a maioria dos golpes.

A campainha tocou, Liza atendeu e dois policiais entraram, ainda chorando narrei o que tinha acontecido, contei quem era Rebeca e porque ela havia feito aquilo, eles mesmo chamaram uma ambulância, essa que chegou em minutos e segui com a Bia. Estava desnorteada, pedi que Liza ligasse para Ângela e dissesse que estávamos a caminho do hospital, só pedi a gentileza dela não entrar em detalhes, que eu mesma conversaria com eles quando chegasse lá.

Cerca de vinte minutos depois, chegamos, ela foi encaminhada para a emergência e eu para a sala de espera, fiquei andando de um lado para outro, ainda sem conseguir conter as lágrimas, não sei dizer ao certo quantos minutos se passaram depois que chegamos e senti os braços em volta de meus ombros, ao me virar desabei nos braços dela dizendo:

– Ângela, eu sinto muito.

– O que aconteceu minha filha, cadê a Bia?

Mãos carinhosas me abraçavam juntamente com ela e olhei para ver, Dr. Paulo me olhava triste, não conseguia parar de chorar, eles me levaram para o sofá e me entregaram um copo com água, ali fiquei por algum tempo só chorando, quando finalmente consegui dizer algo foi apenas:

– É tudo minha culpa.

– Não fala isso minha filha, se acalma e nos conte o que aconteceu.

O avô da Bia dizia gentilmente ao meu lado, olhando para os dois narrei o que aconteceu naquele dia, e anos atrás, Ângela me abraçava chorosa, Dr. Paulo andava de um lado para o outro nervoso, quando finalmente terminei com minha narrativa disse apenas:

– Fui fraca e covarde, deveria ter pedido ajuda antes, sinto muito.

– Não diga isso minha filha, você não sabia no que isso ia acarretar.

Me abraçou apertado, sentia seu carinho. Naquele instante o médico entrou perguntando da família da Bia, me adiantei e seguimos até ele que dizia:

– Beatriz está bem, apesar de ter fraturado duas costelas ela se encontra estável – meus ombros caíram, senti Dr. Paulo me assegurar em seus braços enquanto o médico ia dizendo – fizemos todos os exames necessários, e nenhuma alteração. 

– Graças a Deus. – Ângela disse ao meu lado, o médico sorriu dizendo:

– Sugiro que ela fique em observação por pelo menos 24h para melhor avaliarmos, passando esse tempo, poderá ir para casa.

– Obrigado Dr., quando podemos vê-la.

– Em alguns minutos, ela está sendo transferida para o quarto, uma enfermeira virá buscá-los para vê-la. – Dr. Paulo agradeceu esticando a mão ao médico que disse ainda antes de ir: – Vocês poderão ficar alguns minutos com ela, mas apenas uma pessoa poderá acompanhá-la enquanto estiver em observação.

Passei a mão em meu rosto sentindo o alívio do momento, mas o coração estava aos pedaços, voltamos a sentar e minutos depois como o médico disse, alguém veio nos buscar, seguimos com ela até onde a Bia estava, aparentemente adormecida, mas quando nos aproximamos da cama ela nos olhou e esboçou um sorriso tão lindo que acabei mergulhando em lágrimas novamente me jogando em seus braços, me amparou dizendo carinhosa:

– Não chora, meu amor, eu estou bem – beijou meus cabelos e sussurrou acima de minha cabeça – não fui tão rápida, vovô.

– Nem eu seria com tamanha covardia, cariño.

Ele se aproximou triste segurando sua mão, ela inspirou fundo perguntando:

– Sam contou a vocês?

– Desde o começo, agora entendemos o porquê de tudo ter acontecido. – Ângela se aproximou chorosa também, se abaixou beijando seu rosto dizendo: – Desculpa por ter sido tão cruel com você as vezes, Bia.

– Cariño, você não foi cruel comigo, disse apenas o que eu precisava ouvir, nas horas certas – vi a Bia levantar a mão e passar carinhosamente sobre o rosto da senhora, sorrir e dizer – se não fosse isso, talvez eu nunca tivesse aberto os olhos e voltado atrás.

– Voltaria sim, conheço você meu amor, uma hora iria seguir seu coração.

Seu avô dizia também emocionado ao lado, ela me apertou o quanto pode em seus braços dizendo:

– Sam e a pequena maravilha são o meu coração vovô, elas são o meu motivo para viver – mordeu o maxilar dizendo agora entre os dentes – quando vi aquela mulher essa noite, não pensei duas vezes, queria acabar com ela, mas infelizmente ela estava acompanhada e aconteceu o que aconteceu.

– Isso não irá ficar assim cariño, ela irá pagar pelos crimes dela, cedo ou tarde.

Olhei para Dr. Paulo e senti aquela promessa estampada em seu semblante, nunca em todos os anos que eu o conhecia, o vi daquele jeito, estava determinado e em seus olhos eu vi a verdade em cada palavra.

Infelizmente tivemos que nos despedi, aliás, eles, porque eu ficaria com a Bia, pedi a gentileza de Ângela passar na minha casa e pegar Liza e Diana, e as levarem em segurança para sua casa, estaria mais tranquila se soubesse que as duas estavam seguras, ambos deram a palavra de que cuidariam de minha filha, se despediram da Bia e se foram. 

 

Fim do capítulo

Notas finais:

Boa noite, meninas, tudo bem?

Passando rápido para informar que entramos nos últimos caps da história, demorei para postar esse final porque ele mexe um pouco comigo... rs

Vocês vão entender, a previsão de término até o próximo fds... espero que curtam... Nos encontramos no último caps! ;)

Bjs... se cuidem

Bia Ramos


Comentar este capítulo:
[Faça o login para poder comentar]
  • Capítulo anterior
  • Próximo capítulo

Comentários para 47 - CAP. 46 - O passado bate à porta:
jake
jake

Em: 24/11/2023

Ola Bia tdo bem?

Amo essa história.Olha a Rebeca e tão covarde que merece um fim trágico. Só assim as nossas meninas terão sucego, poderão viver em paz ,nem ser presa seria suficiente pq e capaz de fugir.Bom Obrigada por não ter abandonado a história. 

Responder

[Faça o login para poder comentar]

Informar violação das regras

Deixe seu comentário sobre a capitulo usando seu Facebook:

Logo

Lettera é um projeto de Cristiane Schwinden

E-mail: contato@projetolettera.com.br

Todas as histórias deste site e os comentários dos leitores sao de inteira responsabilidade de seus autores.

Sua conta

  • Login
  • Esqueci a senha
  • Cadastre-se
  • Logout

Navegue

  • Home
  • Recentes
  • Finalizadas
  • Ranking
  • Autores
  • Membros
  • Promoções
  • Regras
  • Ajuda
  • Quem Somos
  • Como doar
  • Loja / Livros
  • Notícias
  • Fale Conosco
© Desenvolvido por Cristiane Schwinden - Porttal Web