CAP. 42 – De volta a rotina
Acordei olhado para os lados, passei a mão no rosto sentindo uma leve dor de cabeça, fechei os olhos novamente passando a mão nos lençóis, Sam não estava ali, olhei no relógio da cabeceira quase oito horas, sentei no momento em que a porta se abriu trazendo o furacão junto. Gritando e pulando na cama, sorri, logo atrás a mãe com uma bandeja dizendo:
– Para de pular na cama da mamãe, Diana.
– Desculpa mamãe – a menina se sentou obediente, Sam veio até nós, colocou a bandeja do lado, passou a mão no meu rosto beijando de leve meus lábios perguntando – dormiu bem, amor?
– Sim, mas quando acordei, senti sua falta ao meu lado – sorri recebendo um afago nos cabelos enquanto ela perguntava:
– Como está seu ferimento?
– Nem sinto mais dores.
Sorri gostando daquele mimo todo, se sentou ao meu lado dizendo:
– Viemos tomar café com você.
– Verdade, tem pão, tega, bolacha, docinho, meu leitinho e mamãe trouxe morangos – Diana disse se aconchegando em meus braços.
– Adoro morangos – peguei um mordendo-o, olhei para Sam dizendo divertida – isso me faz lembrar uma certa noite em meu apartamento.
– Bia... – disse meu nome escondendo o rosto em meu pescoço, sorri perguntando:
– O que é “tega”? – olhei para a bandeja interessada, Sam riu e Diana disse paciente:
– Tega é de passar no pão, tia Bia, assim – pegou o pão e a manteiga e com jeitinho ia me dizendo – é muito bom.
– Agora eu passei vergonha, – Sam gargalhou ao meu lado, Diana apenas revirou os olhos e tomamos nosso café da manhã animadas, quando terminamos a menina saiu correndo porta a fora quando ouviu a voz da dona Eliza, olhei para a mulher ao meu lado sussurrando – mas o morango ainda me traz recordações deliciosas.
– Para, agora quem vai ficar com vergonha sou eu – inclinei meu corpo beijando os lábios dela sorrindo.
– Bom dia dona Samantha, a senhora... – dona Eliza parou na porta quando nos viu, olhamos sorrindo para a senhora que disse – Bom dia, dona Beatriz, não sabia que a senhora estava aqui, me desculpe.
– Olá dona Eliza, tudo bem? Não precisa se preocupar comigo, estava indo para o banheiro – sorri beijando o rosto de Sam, dizendo – senhoras, com licença.
Levantei entrando no banheiro enquanto as duas conversavam, tomei um banho gostoso, mas constatei que não tinha roupas para vestir, me enrolei na toalha, quando voltei para o quarto Sam estava sentada, me olhou, sorri dizendo:
– Não tenho roupas para vestir, cariño, acho que vou ter que ir trabalhar nua.
– Mas nem pensar nisso – veio ao meu encontro beijando meu rosto dizendo carinhosa – ontem quando chegamos, lavei suas roupas e estão passadinhas sobre a cama, acha mesmo que iria deixar você desfilar esse corpo perfeito por aí?
– Você é tão maravilhosa, sabia – a enlacei em meus braços beijando seus lábios – não precisava ter esse trabalho todo, poderia colocar uma roupa sua e passar em casa antes de irmos para a empresa, ou melhor, me arrumar lá, já que mantenho algumas peças em caso de situações extremas – fiz careta com ela sorrindo – aliás, estou atrasada, e a culpa é toda sua.
– Minha culpa por que dona, não fiz nada?
– Claro que fez! – a beijava seguindo com ela para a cama, onde caiu gargalhando e me deitei por cima, dizendo: – Fica seduzindo sua chefe, olha o que deu.
– Seduzi... coisa... nenhuma...
A cada palavra um beijo que roubava dela, sorri e meus lábios caíram para seu pescoço, sussurrei lembrando:
– Como eu gostaria de ficar aqui com você, mas tenho uma reunião importante e preciso ir – ainda beijando seu pescoço, disse em meu ouvido:
– Vejo claramente que sou eu quem está seduzindo minha chefe.
A olhei sorrindo, levantei pegando minha roupa e seguindo para o banheiro dizendo:
– Agora vou ter que tomar outro banho! Ai, ai viu – sorri e ela gargalhou na cama me olhando.
Meia hora depois estávamos saindo, iria comigo, nos despedimos de dona Eliza e da pequena maravilha e fomos para o estacionamento de mãos dadas. Conversando sobre bobagens e sorrindo atoa, dirigi até a empresa, cumprimentamos algumas pessoas a caminho e nos separamos no andar de sua sala, antes que saísse, sorri perguntando:
– Almoçamos juntas?
– Sim senhora.
Me beijou, estávamos sozinhas, o elevador se abriu e ela saiu ainda me olhando, Jonas entrou me cumprimentando e perguntando:
– Bom dia, Bia, queria falar com você sobre a tabela de preços desse mês, podemos almoçar juntos?
– Bom dia, meu amigo, tenho horário livre essa tarde, me desculpa não aceitar seu convite, mas tenho um compromisso no horário do almoço.
– Sem problemas, fica para uma próxima então – concordei e nos separamos no corredor que ia para minha sala, antes de ir ainda falou – te procuro mais tarde.
– Ok! – Meu celular tocou, era Andréia, sorri atendendo. – Buenos dias, señorita!
– Olha quem resolveu me atender.
Disse aquilo, mas senti o tom brincalhão, sorri dizendo:
– Desculpa Déia, ontem foi um dia, digamos que um tanto longo e só lembrei de carregar o celular a noite. – Encostei na mesa saudando Ellen, mas voltei ao telefone. – Cariño, posso te ligar daqui a pouco?
– A vontade Bia, enquanto isso vou aproveitar essa banheira maravilhosa em seu banheiro – sorri dizendo:
– Aproveita enquanto pode, meu bem, daqui a pouco falo com você... Beijos.
– Hasta luego, cariño! – finalizei a ligação olhando para Ellen que foi dizendo:
– Bom dia, Bia, você tem uma reunião em meia hora – me entregou uma pasta continuando – Jonas queria falar com você a respeito de uma tabela de preços.
– Falei com ele a pouco, vai me procurar a tarde.
– Ah, sim! – Anotou em sua agenda e ainda falou – Dr. Juliana gostaria de uma reunião, hoje se fosse possível, mas falei com ela que sua agenda estava lotada, e iria ver se conseguia encaixar um horário.
– Ela falou sobre o que era a reunião?
Estava olhando os papéis que me entregou e respondeu:
– Não muito, apenas disse que era importante.
– Agenda ela para amanhã por favor, hoje o dia está meio apertado.
– Amanhã você tem uma reunião com alguns acionistas pela manhã, e a tarde um almoço com clientes que estão chegando da Argentina.
– Verdade, tinha me esquecido desse compromisso, prioriza ele para mim, por favor. E quando surgir uma brecha em minha agenda, você incluiu a Dr. Juliana, mas antes, ligue para ela, por favor, para saber se é urgente.
– Sim, irei ligar em seguida.
– Mais alguma coisa?
– A reunião apenas.
– Verdade, irei me trocar na minha sala, como vê não estou muito apresentável para uma reunião – estava com calça moletom e camiseta regata com uma jaqueta por cima, ela sorriu e segui para minha sala, dizendo – o almoço com os clientes amanhã, reserve mesas no restaurante da Will, e aproveite reserve uma mesa para três hoje, por favor.
– Sim Bia, farei isso agora.
– Obrigada, Ellen!
Segui para minha sala onde me arrumei, sempre mantinha algumas peças de roupas em meu armário, aproveitei, retornei a ligação para Andréia, conversamos rapidamente e a convidei para almoçar comigo e Sam, iria apresentar as duas formalmente para não restarem dúvidas quanto a nossa amizade, logo em seguida fui para sala de reuniões, onde passei quase a manhã toda discutindo o fornecimento de café.
SamExistiam noites que dormíamos bem e noites que dormíamos maravilhosamente bem, essa era a definição para aquela, quando acordei pela manhã nos braços da Bia, ela ainda dormia ao meu lado com os braços sobre minha cintura. Fiquei naquele contato alguns minutos, mas acabei levantando, precisava ver Diana e me arrumar para trabalhar.
Antes de seguir para o banheiro, dei um beijo de leve nela que apenas se mexeu na cama, estava dormindo profundamente, como um anjo que ela era. Inspirei fundo e lembrei da nossa conversa na noite passada, revisei ela toda enquanto tomava banho, e pela primeira vez, lembrar daquele dia não me trazia a dor de sempre, e sim alívio, uma sensação de paz... isso, estava em paz.
Saí do banheiro e me arrumei, ela ainda dormia, segui para o quarto de Diana que se jogou em meus braços quando me viu, sorri afagando minha filha e seguimos juntas para a cozinha, onde preparamos nosso café e seguimos para o quarto, onde tomaríamos com a Bia, que já se encontrava acordada quando entramos.
Por alguns segundos me vi presa naquela cena, ela e minha filha tomando café e se divertindo juntas, era totalmente sensível e atenciosa quando Diana falava com ela. Tentava entender para interagir, e quando não captava a palavra que minha filha dizia, perguntava baixinho para saber do que se tratava, muito fofa.
– Mamãe?
– Oi amor! – olhei para minha filha que indicava a Bia dizendo:
– Tia Bia está chamando – olhei para a Bia que sorriu perguntando:
– Tudo bem, cariño?
– Desculpa, eu estava vendo vocês duas conversarem que acabei me distraindo – sorri passando de leve minha mão pelo rosto dela perguntando – o que estava dizendo?
– Perguntei se você irá comigo para a empresa?
– Vou sim, você está sem carro, esqueceu?
– Verdade, mas se não puder, pego um taxi sem problemas, não quero atrapalhar a sua rotina – sorriu carinhosa.
– Não vai atrapalhar, meu amor! Na realidade, essa é minha rotina.
Diana saiu correndo quando ouviu dona Eliza chamar, e logo em seguida a senhora apareceu no meu quarto ficando sem graça ao nos ver juntas. Bia fez uma graça e se retirou, em seguida me dirigia a ela que ainda estava olhando para a porta do banheiro onde a Bia entrou, perguntou:
– A senhora e dona Beatriz reataram? – me olhou em seguida dizendo: – Desculpa dona Samantha, não queria me intrometer na vida da senhora.
– Relaxa Liza, está tudo bem! – impossível não sorrir abertamente, dizendo em seguida: – Tivemos uma conversa franca esse final de semana, em seguida contei tudo a ela.
– Tudo?
– Sim, resolvi não omitir nada da Bia dessa vez, quero ser o mais transparente possível com ela – a senhora se aproximou sorrindo perguntando:
– E a senhora está feliz? – abri um sorriso ainda maior confessando:
– A mais feliz das mulheres, Liza.
– Sei que foi uma pergunta boba, já que está estampado em seu semblante, dona Samantha. – Ela me abraçou forte, uma lágrima fugiu de meus olhos e quando me olhou novamente disse: – Não há mais motivos para tristezas minha filha, estou muito feliz por vocês, devo confessar que pedia em minhas orações para que isso acontecesse, minhas preces foram atendidas.
– Obrigada Liza, não sei o que seria de mim sem você do meu lado.
– O mesmo digo para a senhora. – Diana gritou em algum lugar lá fora, ela me olhou sorrindo e disse: – Vou lá antes que ela derrube a casa.
Sorri concordando, seguiu para a sala e fiquei arrumando alguns documentos quando a Bia voltou ao quarto. Conversamos um pouco e seguimos para empresa, no caminho ela segurou minha mão e caminhamos assim o tempo todo, me senti ainda mais feliz, tantas vezes me imaginei chegando com ela em alguns lugares assim.
Nos despedimos com um convite dela para almoçarmos, segui para minha sala e comecei a trabalhar, várias ligações depois consegui finalmente terminar um gráfico que havia começado na semana passada, inspirei fundo quando alguém bateu na porta:
– Entre!
– Bom dia, como está minha amiga hoje?
Olhei para a porta e Nanda entrou sorridente, levantei e fui em direção a ela sorrindo, retribuindo o abraço dizendo:
– Estou bem e você, como foi de viagem?
– M.A.R.A.V.I.L.H.O.S.O.
– Uau, vejo que se divertiram mesmo.
– Nossa! Sam, você precisa conhecer Angra dos Reis, é um lugar belíssimo, foi um final de semana divino, eu e Ana curtimos muito.
– Conheço Angra, mas confesso que fiquei tentada em voltar lá novamente.
– Não vai se arrepender minha amiga – sentamos nas poltronas com ela ainda dizendo – os pontos principais, como deve saber, não estão na cidade, mas no mar.
– Quase duas décadas que não vou lá, muita coisa deve ter mudado.
– Sim, por isso alugamos uma lancha e percorremos as ilhas maravilhosas que tem lá, cercadas de águas verdejantes. Passamos o dia visitando algumas delas, mas também vale a pena conhecer a pracinha do Mercado de Peixe e prédios históricos como o Museu de Arte Sacra, esse foi a Bia quem nos apresentou na primeira vez que fomos lá – me olhou e sorri para ela que disse – desculpa, acho que me empolguei.
– Tudo bem, me lembro de ter ido quando era adolescente, mas não lembro desses detalhes, preciso voltar lá em breve.
– Se quiser, um dia podemos marcar de irmos lá, você vai adorar, – concordei sorrindo e ela levantou dizendo – porém, minha visita teve um propósito, além de me gabar de ter ido a Angra.
– Sempre muito modesta você, Nanda – gargalhei e ela fez graça.
– Faz parte do pacote.
– Percebo, mas diga-me, qual o motivo da sua ilustre visita.
– Vejo que está bem animada hoje, o que aconteceu? – abri a boca para falar e ela me interrompeu: – Espera, não me fala nada agora, que tal almoçar conosco?
– Eu gostaria, mas...
– Mas ela tem outro compromisso – a Bia se fez presente aparecendo na porta, dizendo sorrindo – desculpa interromper a conversa, vocês pareciam tão distraídas.
– De fato estávamos, e você nos atrapalhou.
Nanda seguiu até ela dando um beijo em seu rosto sorrindo, meu coração disparou com sua chegada, sorri e ela disse:
– O que é isso cariño, você costumava ser mais receptiva com minhas chegadas.
– Não faça dramas minha amiga, isso não combina com você.
Ela jogou a cabeça para trás gargalhando e dizendo na sequência:
– Verdade, esse papel sempre foi seu.
Sorriram, percebi o laço de amizade que unia aquelas duas, quando me dei conta, a Bia estava falando comigo, sorri:
– Desculpe, acabei me distraindo.
– Está distraída desde cedo hoje, cariño.
Sorriu lindamente e Nanda nos olhou, desconfiada perguntou:
– O que eu perdi?
– Nada, foi apenas um comentário – cruzou os braços divertida e Nanda a olhou sorrindo de canto de lábios, a Bia me olhou de relance dizendo – podemos almoçar?
– Espera, não é porque é nossa chefe que pode chegar assim furando fila, eu cheguei primeiro – sorriu dizendo:
– Desculpa decepcioná-la, mas eu cheguei primeiro, convidei Sam logo que chegamos na empresa, isso por volta das... – olhou no relógio e disse em seguida sorrindo – das nove, cariño?
– Sim... mais ou menos esse horário – pela primeira vez depois que a Bia chegou falei, levantei pegando a bolsa, sorri dizendo – ela chegou primeiro Nanda, mas podemos combinar outro dia?
Me aproximei da Bia que discretamente enlaçou os braços em minha cintura, e perceptiva como sempre foi, Nanda apontou de uma para outra dizendo quase aos pulos:
– Vocês voltaram? Não acredito... Quando? Como? – nos abraçou pelo pescoço ainda perguntando eufórica – Quem? Eu quero saber de tudo.
– Calma sua afobada, estamos com fome agora, como Sam disse, podemos marcar para um outro dia.
– Vocês não irão fugir assim de mim – passou entre nós dizendo – final de semana... jantar... minha casa, e não aceito não como resposta.
E saiu gargalhando sem nos dar chances de responder, olhei para Bia que disse sorrindo ao me abraçar.
– Ela é minha amiga, mas às vezes tenho medo dela, sabia? – sorri entrando naquele abraço e ela ainda disse, dessa vez sussurrando em meu ouvido: – Vamos almoçar?
– Vamos sim meu amor, estou faminta.
Piscou e me puxou pelas mãos me abraçando pela cintura, no caminho informou que teríamos companhia, explicando que queria nos apresentar para não haver mal entendido entre nós. Adoro quando a Bia me surpreende com coisas bobas.
Quando chegamos ao restaurante sua amiga já nos aguardava, nos apresentou e seguimos para nossa mesa, onde passamos horas agradáveis conversando, realmente a Bia tinha razão, eram como irmãs, porque em grande parte, ambas se pareciam. Enfim, quando nos despedimos ela disse calorosamente:
– Estou indo essa tarde para Guarulhos, cariño, tenho uma reunião de negócios amanhã de manhã e ainda pretendo visitar algumas pessoas hoje.
– Sério que vai me abandonar?
– Garanto que irá ficar em boas mãos – me olhou segurando em minhas mãos dizendo – prometi a Bia que não diria, Sam, mas tenho que quebrar minha promessa – olhei intrigada para ela e depois para a Bia que a olhava curiosa, sorriu seguindo – depois de longos anos ouvindo falar de você e agora que a conheci pessoalmente, a Bia seria de fato uma completa lesada se não fosse atrás de você.
– Obrigada Déia, sabe que eu amo você também.
As duas se olharam e gargalharam, não tive como não o fazê-lo também, mas a moça seguiu falando:
– Foi um prazer conhecer você Samantha, espero nos encontrarmos mais vezes, quero te contar muitas histórias da Bia.
– Agora é vocês duas contra mim, isso não é nada justo.
Segurou firme em minha cintura, sorri dizendo interessada:
– Vou adorar saber dessas histórias, Andréia – me abraçou calorosa e disse quando nos separamos – foi um prazer enorme conhecer você também.
Sorriu divertida, abraçou a Bia que perguntou:
– Vai direto de Guarulhos para Madri, ou ainda virá para o Rio?
– Pretendo ir direto cariño, mas quero voltar dentro de um mês ou dois para passar mais tempo com vocês.
– Será muito bem-vinda! – piscou entrando no taxi dizendo ainda:
– Sam, coloque minha amiga na linha, está mais do que na hora dela criar juízo.
– Pode deixar, prometo a você que a manterei em linha reta.
Gargalhou nos acenando, o taxi saiu e a Bia me olhou me abraçando, inspirei fundo com ela perguntando em seguida:
– Como pretende me manter na linha, amor?
– Ainda não sei, mas vou descobrir.
Mordiscou meu pescoço e me olhou dizendo marota:
– Estou ansiosa para isso.
Aquela mania de morder o maxilar desafiante me deixava ainda mais apaixonada por ela. Voltamos para a empresa, o restante da tarde foi tranquila, e a noite, seguimos para o seu apartamento, onde pegando algumas peças de roupas e depois fomos para o meu, a desculpa dela era a de que havíamos passado tempo demais longe uma da outra, e agora teríamos que recuperar o que foi perdido. E querem saber, ela me convenceria por bem menos. Passamos a noite abraçadas e conversando, adormeci fácil em seus braços.
Fim do capítulo
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Myhz
Em: 10/08/2023
Que história incrível.
Jurei pra mim mesma ir com calma,já que não está finalizada ainda... Mas cá estou eu,no último cap postado em apenas um dia.
Parabéns a autora pela forma que aborda esse assunto de agressões físicas e psicológicas, pra quem já passou por esses momentos assim como eu,sabe a importância de se falar sobre.
Myhz
Em: 08/08/2023
Que história incrível.
Jurei pra mim mesma ir com calma,já que não está finalizada ainda... Mas cá estou eu,no último cap postado em apenas um dia.
Parabéns a autora pela forma que aborda esse assunto de agressões físicas e psicológicas, pra quem já passou por esses momentos assim como eu,sabe a importância de se falar sobre.
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