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Todas nós vamos sobreviver por AlphaCancri

Ver comentários: 3

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Palavras: 2281
Acessos: 1130   |  Postado em: 06/07/2023

Capítulo 22

            Sentada no escuro do celeiro, Clara só conseguia enxergar alguma coisa quando a claridade dos raios iluminava o lugar. Pingo estava amarrado em um canto, tão encharcado pela chuva quanto ela.

Só havia percebido que não tinha sido uma boa ideia sair para procurar um dos cachorros da fazenda - durante o temporal que se formava - quando estava no meio do caminho. A chuva não demoraria a cair e seria mais rápido chegar até o celeiro do que fazer o caminho de volta. Sacudiu as rédeas para que o cavalo aumentasse a velocidade, enquanto via os raios cortarem o céu. A chuva os alcançou antes que conseguissem chegar, mas respirou aliviada por estarem sãos e salvos.

Já estava há mais de vinte minutos no celeiro quando ouviu, no intervalo entre um trovão e outro, uma voz abafada pelo barulho da chuva. Para se certificar de que não estava ouvindo coisas, se levantou e abriu uma fresta da porta. O vento era tão forte que precisou fazer força para mantê-la entreaberta. Esperou alguns segundos e ouviu novamente, agora de forma mais clara, que alguém estava no meio daquela tempestade. Saiu orientando-se pelo que a luz dos raios a permitia enxergar. Depois de alguns passos, viu ao longe alguém em cima de um cavalo. A pessoa também pareceu ter lhe visto, pois o cavalo galopou em sua direção. Só então o medo surgiu dentro dela, lembrando-se do que havia acontecido com Nestor, naquele mesmo celeiro. Sentiu mais do que alívio quando o cavalo estava perto o suficiente para identificar que era Marina quem o montava.

Antes que ela desmontasse do animal, as duas falaram ao mesmo tempo:  

   — O que você está fazendo aqui?

O barulho da chuva e do vento estava tão alto que precisavam praticamente gritar:

— Vim atrás de você.

Clara achou que aquele momento não era o mais propício para questionar alguma coisa, então gritou de volta para ela, antes de abrir a porta do celeiro:

— Vamos entrar.

Assim que entraram e Marina desceu do animal, virou-se para Clara:

— O que é que você estava pensando? Marta está quase parindo um filho de tão nervosa...

Naquele momento, o alívio de não estar mais sozinha e, mais do que isso, ser Marina sua companhia – pois apesar de tudo, ela sempre emanou segurança e confiança – fez com que Clara sorrisse, o que Marina não percebeu por conta da escuridão. Nem mesmo o tom de Marina foi capaz de aborrecê-la. Com a voz bem mais calma do que a dela, respondeu:

— Vim procurar Zigue.

A interrogação no rosto de Marina ficou visível quando um raio as iluminou. Ela não precisaria nem ter perguntado:

— Quem?

Clara se sentou no chão, com as costas apoiadas na parede:

— Um dos cachorros.

Marina permaneceu parada, olhando na direção dela, antes de falar visivelmente incrédula:

— Eu não acredito que você... Você... Isso tudo por causa de um cachorro?

Clara não esperava outra reação. Marina não entenderia que os bichos daquela fazenda eram como amigos para ela. E não estava disposta a tentar explicar nada naquele momento:

— É melhor você se sentar... Essa chuva não vai parar por agora.

Levemente irritada por sua pergunta ter sido completamente ignorada, Marina virou de costas e tirou a blusa molhada que colava em seu corpo, torcendo o tecido com as mãos em seguida. Foi ainda de costas para Clara que disse:

— Acho melhor você fazer o mesmo, se não quiser ficar doente.

Virou-se de frente para ela no momento exato em que um raio cortou o céu:

— E sua doutora não está aqui para cuidar de você.

Clara poderia enumerar tudo o que a fez, agora sim, perder a paciência: Marina ter falado em Alice para provocá-la, ter tirado a blusa displicentemente em sua frente, ficando apenas de sutiã, e o fato dela não precisar olhar para saber que Clara a observava enquanto fazia isso.  

— Estou bem assim, obrigada.

Marina pendurou a blusa na sela de seu cavalo e sentou-se ao lado dela:

— Depois não diga que eu não avisei.

Instintivamente Clara recuou o corpo, abraçando as pernas junto ao peito. O alívio que havia sentido com a chegada de Marina se transformou em raiva, pois, por mais que quisesse a todo custo negar para si mesma, ela lhe causava sensações... Confusas.

Marina estava puramente seguindo o que seu ego ordenava. Por mais que não tivesse sido calculada, a ação de tirar a própria blusa demonstrava sua vontade inconsciente de provocar Clara. Queria mostrar que não se sentia intimidada, nem derrotada, por a ter flagrado com Alice e que, apesar de ser consideravelmente mais velha, era uma mulher atraente. No fundo, a intenção era passar uma confiança que, sem nenhuma dúvida, tinha sido abalada.

— Eu passei o seu recado.

Para não deixar dúvidas, completou:

— Para Alice... Eu disse o que você me pediu.

Clara se limitou a agradecer, mantendo os olhos fixos em um ponto na escuridão à sua frente. Ficaram algum tempo em silêncio - as duas imersas em seus próprios pensamentos e dilemas - até que Marina o quebrou, verbalizando o assunto que atormentava as duas:

            — O que você sente por ela, de verdade?

            Se não fosse Marina, Clara se surpreenderia com uma pergunta tão direta. Pensou mais alguns segundos e, em vez de responder, perguntou:

            — E isso faz diferença?

            Para ela aquele assunto estava mais do que resolvido: Alice amava Marina e estava com ela. Apesar de alimentar a pontinha de esperança que carregava dentro de si - de que um dia Alice a escolheria - tentava não se deixar levar por esse sentimento.

            Marina levou alguns segundos para dizer:

            — Sinceramente? Faz. Pois se você a ama de verdade, assim como eu amo, entendo que você queira lutar por ela. Mas se isso não é amor... Se é apenas uma paixão... Um desejo... Eu não vou permitir que você a tire de mim.

            Clara a olhou, mesmo na escuridão. Não esperava que na cabeça de Marina houvesse uma mínima possibilidade de perder Alice para ela. Achava que Marina estava até se divertindo em ter um motivo para humilhá-la novamente, mostrando que, como sempre, era muito superior. Foi absolutamente sincera quando disse:

            — Eu nunca senti por alguém o que sinto por Alice.

            Marina não demorou para formular outra pergunta:

            — Você já havia... Bem... Estado com outra pessoa antes?

            A mente de Clara rapidamente voltou onze anos no tempo, quando ela ainda era uma adolescente e se apaixonou perdidamente por sua colega de classe. No começo não entendeu o sentimento, achou que era apenas uma amizade extrema, coisa que não era incomum naquela escola só para meninas. Depois, quando Débora começou a tratá-la com o mesmo carinho, percebeu que aquilo ultrapassava a barreira da amizade, pois sentia-se completamente atraída por ela. Ainda demorou meses para que, enfim, Débora a beijasse. Se dependesse dela própria, jamais tomaria a inciativa, mas por sorte, a amiga era bem mais resolvida. Ficaram juntas por mais alguns meses, sem que absolutamente ninguém soubesse de nada, até que os pais de Débora precisaram se mudar para outro Estado. Não saberia dizer como conseguiu sobreviver nos meses que seguiram à ida de Débora. Chorava todas as noites, o rendimento nos estudos caiu drasticamente, e o pior: não podia dividir sua dor com ninguém. Teve que superar sozinha a desilusão de perder o primeiro amor.

Só se deu conta de que não havia respondido à pergunta de Marina quando voltou de seu devaneio:     

            — Com duas mulheres.

            Assim que respondeu, lembrou-se da segunda mulher que havia cruzado seu caminho, uma moça que trabalhava na mesma fazenda que ela. Daquela vez as coisas tinham sido diferentes... Inês sempre tinha deixado transparecer que desejava Clara, dizia frases de duplo sentido quando estavam sozinhas, mas não com falta de respeito, como já tinha ouvido de alguns homens. O que Inês fazia – e que Clara só foi entender mais tarde - era tentar saber se tinha abertura para que fosse correspondida, pois não podia simplesmente cortejá-la como um homem fazia com uma mulher. No começo, achou que era uma fantasia de sua cabeça, depois não quis dar brecha para Inês achar que era correspondida porque, além do medo de serem descobertas, não sentia por ela o que um dia sentiu por Débora. Mas bastaram alguns meses para que se sentisse completamente atraída por ela... Inês era a pessoa mais engraçada que havia conhecido, estava sempre de bom humor, não aceitava ser diminuída por nenhum homem e, como se não bastasse, era extremamente carinhosa e atenciosa com Clara. Alguns meses haviam se passado quando perceberam que aquilo que as uniu já não existia mais. Eram mais amigas do que amantes, e foi natural que se afastassem. Inês já estava se relacionando com outra mulher quando Clara foi trabalhar na fazenda de Marina.

            Alheia ao que se passava na cabeça dela, Marina falou com um tom irônico:

            — Bom, agora são três.

            Sentiu o desconforto de Clara quando ela respondeu à provocação:

            — Alice ama você. Ela já deixou isso bem claro.

            Ia se levantar, mas foi impedida pela mão dela que se fechou em volta do seu braço e a manteve sentada.

            Marina manteve a mão firme, quando mais um clarão permitiu que os olhos das duas se encontrassem:         

            — Me ama, mas precisa lutar contra o desejo que sente por você...

            Clara puxou o braço com força e se levantou. Ficou em silêncio, de costas para ela, antes de finalmente se virar e dizer:

            — Por que você nunca está satisfeita? É tão difícil assim pra você? Alice te ama... Ela te escolheu. Ela é sua. Pra que tentar criar um problema agora?

            Marina se levantou e Clara precisou olhar para cima para continuar a encarando. Se havia sido uma tentativa de intimidá-la, não funcionou, pois ela continuou:

            — Sua vida sempre foi fácil... Sempre teve o que quis ao alcance das mãos... E mesmo assim você acaba estragando tudo. Você é uma egoísta, Marina! Não se importa com mais ninguém a não ser você mesma.

            O jeito com que ela proferia cada palavra, com um ódio genuíno, deveria ter atingido em cheio o seu ego, mas Marina só conseguiu prestar atenção naquela mulher que sempre esteve ali e ela nunca tinha conhecido. Clara a estava ofendendo, desafiando, provocando. Deu dois passos em direção a ela, mas não surtiu nenhum efeito. Clara não só se manteve no mesmo lugar, como continuou falando:

— O seu problema, Marina, é que você não sabe dar valor ao que tem.

   Os olhos de Marina pareciam duas chamas. Sentia dentro de si mesma uma mistura de raiva, desejo e orgulho ferido. Poderia dizer muitas coisas naquele momento, poderia colocar Clara no lugar dela, poderia afirmar que era sim uma pessoa superior e que era verdade que Alice a tinha escolhido. Mas a única coisa que saiu de sua boca foi: 

            — Quero saber o que Alice viu em você...

            A puxou pelo pescoço, sem muita gentileza, fazendo com que a surpresa não desse oportunidade de reação à Clara.

Clara correspondeu ao beijo sem resistência. A atração que estava sentindo por Marina, naquele momento, era bem mais forte do que a consciência do que estava fazendo. Beijá-la era contra tudo o que a deu forças para se manter viva até então. Muito além da dupla traição com Alice, estava beijando a mulher responsável pela destruição de sua família. Esse pensamento a assolou e a fez tentar interromper o beijo, mas Marina não permitiu. A puxou pela cintura com uma das mãos, e com a outra a puxou pelo braço, enquanto deixava o corpo escorregar até se sentarem juntas.

            As sensações eram tão intensas em seu corpo que Clara demorou para se dar conta de que estava no colo de Marina, com ela entre suas pernas. A boca dela desceu, passeando pelo seu pescoço, enquanto a mão invadia por baixo das roupas sem nenhum pudor. Marina acariciou seus seios, apertou, estimulou e só então tirou sua blusa. Os olhos se encontraram mais uma vez antes que ela colasse a boca em seu seio direito, sem parar de massagear o esquerdo.

As sensações fizeram com que Clara fechasse os olhos, jogando a cabeça para trás, as mãos enfiadas nos cabelos de Marina, sem conseguir pensar em mais nada que não fosse a língua e os lábios dela.

            Marina estava completamente entregue àquele momento... Tanto que não percebeu que a chuva lá fora tinha parado. Sentiu um arrepio subir pelo corpo quando Clara soltou um gemido em seu ouvido. Instintivamente a mão direita desceu, abriu e se enfiou nas calças dela. Venceu a barreira da calcinha e a encontrou úmida, como se suplicasse por aquele toque.

Sussurrou no ouvido dela:

            — Tão molhada...

            Recebeu um gemido ainda mais alto como resposta, enquanto movimentava a mão no apertado espaço entre o tecido e o sex* dela. Voltou a colar a boca em um dos seios e não demorou para sentir os espasmos que vinham do corpo de Clara. Intensificou o movimento e sentiu as unhas dela cravarem em seu ombro, enquanto o gemido quase se transformava em um grito.

            Clara não teve tempo para se recuperar, assim que o corpo relaxou, Marina retirou a mão de dentro da calça dela sem nenhuma delicadeza, pressionou seu ombro para que saísse de seu colo e, sem nenhuma palavra, pegou seu cavalo e saiu do celeiro.

           

Fim do capítulo


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Comentários para 22 - Capítulo 22:
Lea
Lea

Em: 02/09/2023

Marina se acha no direito de fazer o que bem entende,por outro lado,acho a Clara muito fraca. Não resistiu a Alice e nem a Marina.


AlphaCancri

AlphaCancri Em: 02/09/2023 Autora da história
Olha, eu acho que ela até tentou, mas… rsrs


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DixonDani
DixonDani

Em: 07/07/2023

mds que capítulo foi esse?? amando! sou a única que imagina a Marina como aquela atriz Heather Peace da série lip service??


AlphaCancri

AlphaCancri Em: 10/07/2023 Autora da história
Fico muito feliz que está gostando da história!
Vou ter que procurar quem é essa atriz haha


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Marta Andrade dos Santos
Marta Andrade dos Santos

Em: 06/07/2023

Vixe que foi não acredito eita Alice tu voltar perdeu as duas.


AlphaCancri

AlphaCancri Em: 06/07/2023 Autora da história
Alice nem imagina o que a espera...


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