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Amada Amanda por thays_

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Palavras: 3311
Acessos: 2131   |  Postado em: 22/06/2023

Capitulo 29

Tínhamos passado o dia arrumando o quarto do bebê. Meus pais nos deram um  berço que era de meu irmão, junto com uma pequena cômoda. Os cachorros agora teriam que dividir seu pequeno palácio com mais alguém da realeza. Amanda estava radiante. Eu nunca tinha visto ela tão feliz durante todo esse tempo em que estávamos juntas. Dona Rosa também tinha ficado super animada com a notícia, completamente surpresa, porém absurdamente emocionada, pois seria seu primeiro neto.

Eu estava com uma toalha enrolada no corpo e tinha acabado de sair do banho após uma longa tarde de arrumações em casa. Deparei-me com um pacote de presente em cima da cama que antes de entrar no banho não estava lá. Era uma caixa um pouco maior do que o tamanho de uma caixa de sapato embrulhada em um papel de presente azul. Chacoalhei, não era pesado e parecia ter mais do que uma coisa dentro. Peguei um cartão que estava na frente e li. “Com amor, Amanda. Espero que goste.” Ela tinha desenhado vários corações ao redor e carinhas sorrindo. Até sua caligrafia era adorável. Não pude deixar de sorrir.

Abri o presente, rasgando o papel como uma criança no dia de Natal. Sentei-me na cama e cruzei as pernas me sentindo eufórica. Logo vi um logotipo de uma loja chamada Transtore e no mesmo instante soube o que era sem nem ter terminado de abrir. Eu não acreditava que ela tinha comprado aquilo... Abri uma necessaire preta com o logo da loja e vi um daqueles packers que ela tinha me falado uma vez. 

Senti um misto de vergonha e desejo ao mesmo tempo. Ele era muito... muito real. Fiquei durante alguns segundos olhando para ele dentro da bolsinha, depois olhei as outras coisas que tinham vindo junto. Uma cueca preta, uma cinta que era própria pra ele e uma vértebra que logo imaginei que devia ser pra enfiar em sua extensão pra ele ficar... digamos... duro. Até porque sua principal função era fazer volume dentro da cueca de homens trans.

Olhei por todos os ângulos, parecia que dava até pra fazer xixi com ele, isso sim ia ser engraçado. Ele era macio, relativamente grande, quer dizer, muito maior do que o meu que estávamos acostumadas a usar juntas. Peguei mais um item dentro da caixa, parecia eletrônico, liguei e ele começou a vibrar. Tinha um formato diferente, era meio côncavo. Aquilo devia vir com manual de instruções. Ri comigo mesma me sentindo idiota. Com um pouco de raciocínio percebi que encaixava no pau e depois em meu clit*ris. Ao pensar nisso me senti contrair com aquela possibilidade nova e extremamente excitante.

Me levantei da cama, praticamente arrancando a toalha. O ajeitei na cinta, depois a passei pelas minhas pernas, vestindo. Na hora de encaixá-lo em minha cintura, rocei meu dedo suavemente por meu centro, entre meus lábios já molhados. Alcancei meu clit*ris, tocando bem na pontinha, sentindo aquela eletricidade gostosa percorrendo meu corpo. Me olhei no espelho, agora manipulando o membro, lambuzando-o com minha excitação. Parecia realmente meu. Era muito real, puta merd*. 

Vesti a cueca. Virado para a direita ou para a esquerda? Esquerda é óbvio. Ri comigo mesma me sentindo absurdamente boba com tudo aquilo. Toquei-o suavemente por cima do tecido da cueca, sentindo sua cabeça saliente e esculpida de forma absurdamente real. Olhei-me no espelho. Minha barriga não estava ainda grande, eu parecia por enquanto só uma pessoa que bebia um pouco mais de cerveja do que deveria. Me perguntei até quando ia conseguir entrar em minhas roupas. Será que ela continuaria me desejando tanto quanto agora depois que eu ficasse com mais cara de... mãe? Ouvi alguns relatos de pessoas que perdiam completamente o interesse pelo parceiro conforme os meses avançavam na velocidade da luz.

Nesse mesmo instante ouvi três batidas na porta. Peguei a toalha do chão, como se estivesse fazendo algo muito errado e me cobri com ela no mesmo instante.

- Posso entrar? – Ouvi a voz de Amanda e logo ela surgiu pela porta. Ela estava com um sorriso divertido nos lábios. Curiosa. Olhou para a caixa aberta em cima da cama, seu olhar desceu por meu corpo, parando entre minhas pernas. 

Me senti contrair mais uma vez.

- Gostou...? – Ela perguntou quase num fio de voz.

Eu concordei com a cabeça. Estava envergonhada com o quanto aquilo mexia com minha mente. Ela se aproximou, beijou meus lábios suavemente, suas mãos envolveram minha cintura.

- Posso ver? – Pediu baixinho. 

- Eu estou meio com vergonha.

- A gente já fez coisas muito mais sérias que eram pra te deixar com vergonha...

- Eu sei. Mas é diferente...

- Você quer que eu saia?

- Não, claro que não...

- Você gostou? – Repetiu a pergunta. Como se quisesse realmente confirmar.

Eu concordei novamente e respondi:

- Mais do que deveria. 

Ela sorriu, sentia suas mãos em minha pele, fazendo carinho em minha cintura, subindo até minhas costas, unindo nossos corpos.

- Por que mais do que deveria?

- Eu sinto como se estivesse fazendo algo errado.

- E por que seria errado?

- Porque parece errado.

Ela beijou meus lábios.

- Olha só a quantidade de paus que você tem na sua gaveta... Esse é só mais uma pra sua coleção.

- Eu sei. Mas esse é diferente. Ele é mais sério.

Ela riu novamente. 

- Ele usa terno e gravata para ser mais sério?

Nós rimos. Ela me puxou com um pouco mais de força para perto dela, arrepiando cada poro de meu corpo, na sequência depositou um beijo suave em meu pescoço. 

- Se você não se sentir confortável com ele não tem problema nenhum. Eu falo com o rapaz que me atendeu e  vejo se tem a possibilidade de trocar por alguma outra coisa...

Eu a cortei.

- Não. O problema é que eu gostei demais. Eu... eu to toda molhada... como isso é possível?

Ouvi seu gemido baixo.  Ela pediu novamente num sussurro, com a voz extremamente rouca de tesão:

- Deixa eu ver, deixa?

Simplesmente deixei a toalha escorregar pelo meu corpo. Seu olhar acompanhou a queda. Eu estremeci com ela me analisando.  Seu olhar demorou longos minutos... ela mordiscou os lábios e me empurrou até a cama. Começamos a nos beijar de forma molhada, apaixonada, urgente, daquele jeito que sabia que não tinha como parar. 

Levantei sua blusa, tirando-a e a jogando ao chão. Seus seios perfeitos, livres, empinados, apontados em minha direção. Minhas duas mãos foram em direção a eles, segurando um em cada palma, seus mamilos rígidos entre meus dedos, ela gem*ndo baixinho em meu beijo. Ela abriu sua calça, descendo-a pelas pernas, deixando-a no chão do quarto enquanto me empurrava até a cama. 

Ela procurou o vibrador dentro da caixa.

- Coloca.

Eu tirei a cueca e o liguei. Acho que só de encostar aquilo em mim eu já ia goz*r. Encaixei na posição correta, gem*ndo sem tirar meus olhos dos dela. Ela me fez sentar na cama e se ajoelhou em minha frente, no chão, ainda olhando em meus olhos. Segurou-o em sua mão, deslizando, batendo de forma lenta. Eu com as mãos apoiadas no colchão atrás de mim, meu olhar semi-cerrado, a boca aberta, meu peito subindo e descendo. Sentia meu clit*ris doer de tanto tesão... 

Eu não ia aguentar aquilo. Não ia conseguir segurar. Puta que o pariu. Olhando em meus olhos com a maior cara de safada enfiou-o em sua boca. Senti ela pressionando a parte da base que segurava o vibrador em mim. Dito e feito. Não consegui segurar nem um minuto, g*zei com ela engolindo aquele pau grosso e duro como se fosse meu. E por um instante, foi como se realmente fosse. Tombei a cabeça para trás, goz*ndo forte, de forma demorada, deliciosa, gem*ndo alto para que ela soubesse que era pra ela. Era tudo pra ela.

Ela riu buscando meus lábios, me empurrou, fazendo minhas costas atingirem o colchão, minha respiração alterada. Ela deitou por cima de mim.

- Acho que esse foi o orgasmo mais rápido que você teve... – Ela disse baixinho beijando meus lábios. – Eu nem fiz nada contigo...

Meu olhar lento, perdido, meu rosto e meu corpo quente, pegando fogo. Eu mal consegui responder qualquer coisa. Continuamos nos beijando, senti um dedo dela invadindo minha cinta, pelo meio, afastando um pouco, deslizando entre meus lábios. Ela mordeu meu pescoço, gem*u em meu ouvido:

- Você é deliciosa... amo sentir você assim... toda molhada... toda minha...

Ela então montou em meu quadril, depois de tirar sua calcinha. Alcançou o lubrificante na mesa de cabeceira. Tinha ali uma visão privilegiada de seus seios. Logo abocanhei um, enquanto ela lambuzava meu novo membro. Demorei algum tempo com ela em minha boca, primeiro um mamilo, depois o outro. Seu cabelo caía pelo seu rosto, ela insistia em colocá-lo atrás da orelha, até que desistiu. Senti ela se encaixar em mim, parei tudo o que estava fazendo para ver sua expressão de prazer. Ela jogou a cabeça pra trás, gem*ndo. Segurei em sua cintura.

- Cuidado pra não se machucar... – Finalmente consegui dizer alguma coisa, minha voz ainda fraca, meu corpo todo aceso, pegando fogo.  Ela apenas concordou com a cabeça, seus olhos eram puro tesão. Minhas mãos desceram até sua bunda, apertando, provocando daquele jeito que ela gostava. Senti então seu corpo pesar sobre o meu. 

Começamos a nos beijar de forma lenta, gostosa, tínhamos a noite inteira pela frente. E se tinha uma coisa que eu gostava, era saborear Amanda dessa forma, como um bom vinho, sem pressa alguma, apenas apreciando cada nuance dela. Cada expressão, cada gemido, cada reação de seu corpo. A forma como ela ia se soltando pouco a pouco em cima de mim, conforme ela me sentia dentro dela, cada vez mais, a preenchendo toda.

Eu a amava como nunca tinha amado alguém em toda minha vida. Ela me emocionava, mexia com cada célula de meu corpo. Seu toque, seu cheiro, seu gosto, o roçar de nossas peles, tudo era extremamente prazeroso e sensual.

Posso dizer que bati vários records naquela noite. 

Ficamos nos amando noite adentro até sermos completamente dominadas pelo cansaço, exaustas, muito bem goz*das e sem conseguir mexer um só músculo de nossos corpos.


Alguns meses depois.


Sentia o sol queimar minha pele naquela manhã ensolarada de domingo na praia do Gonzaga em Santos. Eu estava com uma bermuda bem curtinha e a parte de cima de um biquíni de Amanda. Meus seios não cabiam mais em um top comum que eu costumava usar. Minha barriga estava enorme e eu me sentia extremamente inchada. Eu estava me sentindo horrível, diferente, com um corpo novo que nunca tinha imaginado antes.

Amanda insistia em dizer todos os dias o quanto eu era linda e maravilhosa e estava comigo o tempo todo. Em nenhum momento tinha mudado comigo. Nem quando as primeiras estrias começaram a aparecer, nem quando meu peso começou a aumentar, nem quando meu humor estava caótico. Eu me sentia em uma TPM sem fim. A gravidez não era um mar de rosas, mas o amor, o carinho e o cuidado de Amanda comigo fazia tudo parecer mais fácil, mais leve, mais prazeroso.

Eu não esperava menos dela, ela que sempre tinha sido absurdamente perfeita comigo, tão perfeita que eu nem conseguia explicar, que eu nem conseguia expressar como eu era capaz de merecer e receber tanto amor de uma pessoa. Às vezes eu tinha dias muito ruins em que pensava que nada ia dar certo, que eu nunca seria capaz de cuidar de um recém-nascido, de ser uma boa mãe, de educar uma criança perante a todos os problemas que eu via diariamente nas notícias mundo afora. Em outros dias, eu me sentia capaz de dar conta de tudo e não via a hora de segurar aquela criaturinha fofa em meus braços. 

Nós tínhamos optado por não saber qual seria o sex* biológico do bebê, queríamos que fosse surpresa. E também nós não nos importávamos com isso, só queríamos que nascesse com saúde e de qualquer forma seria imensamente amado.

Tutu estava torcendo para que fosse um menino. Meu pai, Rafa e Raíssa também. Já dona Rosa, queria uma menina. Minha mãe não quis dar sua opinião, embora eu soubesse que ela já devia saber o que seria. Dona Alzira, minha vizinha, também queria uma menina. Ela tinha nos dado um macacãozinho branco, super delicado e fofo para quando o bebê saísse do hospital. 

Eu tinha começado a sentir uma dor muito ruim nos quadris, na região lombar, às vezes descendo por uma perna. A médica me disse que pelo aumento do tamanho do meu útero, era comum isso acontecer, pois ele podia pressionar o nervo ciático.  Meu pai sempre reclamava que sentia dor no ciático e agora entendia o quanto podia ser ruim. 

Eu estava de boné, óculos escuro e tomava uma água de coco enquanto via Tutu e Amanda jogarem altinha na minha frente. Eu já estava com sete meses de gestação e novamente o Carnaval estava chegando, marcando um ano que tínhamos nos (re)encontrado. Ao longo desse tempo passamos por tantas, mas tantas coisas que parecia muito mais tempo do que apenas um ano.

Meu ambiente de trabalho era composto em sua grande maioria por homens, eles demoraram um pouco pra perceber minha gravidez no início, mas depois de um tempo foi ficando impossível esconder. O murmurinho pelos corredores começou a aumentar, ouvia algumas piadinhas de mau-gosto de que eu finalmente tinha arrumado um macho. Um bando de ogros ignorantes que pareciam desconhecer todas as formas de gerar uma criança. Contudo, esses foram poucos, sua grande maioria começou a me tratar muito melhor do que antes e em grande parte porque acredito que começaram a me ver não como mais um deles, mas como uma mulher.

Até o fatídico dia que meu chefe me chamou em sua sala e me entregou uma carta de demissão. Disse que pagaria tudo que eu tinha direito, mas que não precisava mais de meus serviços. Acho que depois do acidente de moto, ele não queria ter que me pagar agora uma licença maternidade. Antes de sair de sua sala ainda ouvi ele resmungar “é por isso que não gosto de contratar mulher...”

Eu de certa forma estava esperando por aquilo em algum momento conforme minha barriga começasse a crescer. Meu chefe era branco, hetero, rico, não estava nem aí pra processos trabalhistas. Era do tipo que achava que o dinheiro podia comprar tudo. Ele sentia como se estivesse acima de qualquer coisa, mas não estava. Entrei na justiça contra ele, com o incentivo de todos à minha volta e deixaria as coisas rolando, podia demorar o tempo que fosse, eu não tinha pressa.

Saí de lá de cabeça erguida, não me permiti derramar uma só lágrima, por mais que minhas emoções estivessem completamente à flor da pele. Eu nunca mais pisaria naquele lugar em minha vida. Já tinha aguentando desaforos por tempo demais. Eu pensava que seria o fim do mundo se um dia fosse mandada embora, mas eu estava em uma fase tão diferente em minha vida, com tantas coisas novas passando pela minha cabeça que nem sequer fiquei triste. Resolvi simplesmente aproveitar os mimos que agora vinham de todos a minha volta. Minha família mais do que nunca se aproximou de nós duas, nos ajudando principalmente na parte financeira quando se fazia necessário.

Eu terminei minha água de coco e quis entrar no mar, eu precisava urgente fazer xixi de novo. Eu parecia uma máquina de fazer xixi. Em todo lugar que ia precisava ter certeza que teria um banheiro. E que atire a primeira pedra quem nunca fez xixi no mar. Eu me levantei da cadeira com certa dificuldade e logo Amanda veio em minha direção, parando o jogo por alguns minutos.

- Tá tudo bem, meu amor?

- Tudo. Eu só vou voltar pra água um pouquinho.

- Quer que eu repasse o protetor em você?

Eu tirei o boné e os óculos, jogando-os na cadeira de praia. 

- Não precisa, linda. 

Tutu tirou uma garrafa de água do nosso cooler e tomou um gole generoso.

- Vai lá com ela, Mandy, vou ficar aqui cuidando das nossas coisas. – Ele se sentou na cadeira e se espreguiçou, acompanhando com o olhar uma menina de biquíni. Ele parecia estar crescendo muito rápido... Já imaginava ele dentro de alguns meses aparecendo com alguma namoradinha em casa.

Amanda entrelaçou seus dedos com os meus e fomos caminhando lentamente até o mar. A praia estava cheia naquele dia, parecia que todos tinham resolvido ir para o litoral. 

- Vamos almoçar o que? – Perguntei, já sentindo meu estômago reclamar por comida.

- Não sei, amor, você quer comer alguma coisa aqui mesmo? Ou quer comer comida de verdade?

- Qualquer coisa.

- A gente compra quando voltarmos, tá bom? Você está bem?

- Estou sentindo um pouco de incômodo na lombar, mas nada fora do comum.

- Você quer ir embora?

- Não, claro que não. – Beijei seus lábios. – Adoro essa cara de felicidade sua e do meu irmão.

- Você está feliz?

- Muito. Estou em paz. Gosto de sair com o Tutu. E gosto do fato de vocês se darem super bem. Torna tudo mais fácil. 

A água do mar estava morna. Sentia o vento beijando meus cabelos, as ondas lambendo minhas pernas, o sol abraçando o meu corpo e meu coração cantando feliz, como na música do Lulu Santos.

 As ondas estavam suaves naquele dia, caminhamos juntas até depois da arrebentação e ela me abraçou de forma gostosa, carinhosa. Ali era extremamente confortável, pois eu não sentia o peso do meu corpo, da minha barriga, dos meus seios e as dores pareciam ir embora. Ela me puxou para seu colo e eu me deixei ser guiada.

Ela me beijou. Eu me sentia no paraíso. Eu estava vivendo um sonho. Tudo estava absurdamente perfeito.

- Já te disse o quanto te amo hoje?  - Ela perguntou.

- Só três vezes. Ontem esse horário você já tinha dito umas cinco.

- Acho que tenho que me esforçar mais então.

- Também acho.

Nós rimos.

- Eu queria te perguntar uma coisa. – Disse. - É algo que venho pensando já tem algum tempo. 

- O que é? Outra sugestão para o nome do bebê?

Estávamos decidindo por um nome neutro. Tínhamos pensando em Yuri, Ariel ou Luca.

- Não. É outra coisa.

Ficamos em silêncio. Eu olhei em seus olhos. Seu olhar era muito doce, carinhoso, ela me olhava como se eu fosse a pessoa mais importante do mundo pra ela. Eu amava a forma como ela me fazia sentir.

- Eu não consigo imaginar minha vida sem você. – Disse. – Não consigo imaginar um mundo no qual você não exista ao meu lado. Eu quero envelhecer do seu lado. Quero tudo com você. Eu queria saber se você…

Ela me cortou no meio da frase que tinha ensaiado a semana toda no espelho.

- Sim. Minha resposta é sim.

- Eu nem te perguntei ainda... 

- Eu aceito, eu quero.

Nós rimos, meus olhos ficaram marejados tamanha emoção que estava sentindo.

- Sério?

- Sim. Eu quero tudo com você. Tudo ao seu lado. Quero ser sua família, sua mulher, sua esposa, sua companheira de vida, quero ser mãe dos seus filhos.

- Você está falando no plural, é? Esse aqui ainda nem nasceu. Você nem sabe ainda o que vai ser ficar sem dormir por noites e mais noites.

Nós rimos.

Eu limpei a garganta.

- Você quer se casar comigo, Amanda? 

- Só se você me der o seu sobrenome. 

- Combinado.

- Quero tirar o nome do meu pai da minha certidão. Não quero mais nada dele na minha vida.

- Vai ser um prazer.

Fim do capítulo

Notas finais:

Pessoas lindas que estão me lendo, demorei, mas voltei. Estou em obras por aqui, pensando no meu futuro profissional, agora com muito mais afazeres do que jogar videogame o dia todo. Até aprendi a passar massa corrida na parede pra vocês terem ideia e é muito mais fácil do que eu imaginava.

Estava com esse capítulo pela metade desde o começo do mês, mas estava sem vontade alguma de escrever. Resolvi dar um tempo e finalizei ele hoje. Talvez o próximo demore também um pouquinho, mas não irei abandonar a história, porque criei um carinho enorme por esse casalzão lindo.

A loja Transtore existe de verdade, se alguém quiser dar alguma olhada nela é só jogar no google :D

E também vou deixar vocês decidirem o nome do bebê! É só clicarem no link abaixo, a votação é anônima. 

https://www.ferendum.com/pt/PID2044611PSD1070732265

Agradeço por vocês ainda estarem por aqui comigo! Até breve!

 


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Comentários para 29 - Capitulo 29:
Billie Ramone
Billie Ramone

Em: 23/06/2023

Se tem uma coisa que eu não tenho pena é de meus ex-chefes que faliram. Nenhum/nenhuma prestava. No último emprego CLT em que estive adquiri tanto trauma e EPT, que haja terapia! Tem todos que se f... mesmo.

 

A Duda tá uma fofurinha gravidinha, e a Amanda, nem preciso falar né? É só kawaii desu pra todo lado! <3 <3 <3 <3 <3 <3 <3 <3 <3 <3 <3 <3 <3 <3 <3 <3 <3 <3 <3 <3 <3 

 

Thas, é sério: se eu te ajudar a escolher o nome do baby, vc me ajuda com o seu conhecimento em astrologia, pufavô? eu fiquei muito intrigada com aquilo até hoje kakakakaka!

Boa reforma pra ti e que venha muita coisa nova legal nessa sua nova fase de vida! :)))))))))))))))))

Beijooooos!!!!!!!!!


thays_

thays_ Em: 04/07/2023 Autora da história
Oi Billie!!
Olha, eu estava pensando no signo da Núria, eu não sou uma expert no assunto kkk mas ela me lembra muito pessoas de sagitário, mas também fico em dúvida com pessoas de virgem, que também são mto inteligentes e tem essa coisa de organização, talvez virgem entraria como um ascendente ou algo assim. Também fiquei em dúvida com aquário. Foram os três que me vieram a cabeça. Depois da uma lida rápida em características desses três e vê se bate alguma coisa kkk

Eu tô mto apaixonada pelas minhas personagens, cheguei meio q a elaborar na minha cabeça algumas coisas que iam acontecer, mas tô deixando fluir conforme a inspiração do momento kkk

Tô quase acabando por lá, tô na fase de pintura agora kkk espero voltar em breve!

Beijos até mais!


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Lea
Lea

Em: 22/06/2023

Sei que já comentei sobre as cenas hots entre as duas,mas é impossível não comentar. Realmente elas só melhoram,gosto de sentir toda essa entrega,esse amor e cuidado, são perfeitas. 

Elas serão as mamães mais babonas do mundo.

Teremos casamento!! Antes ou depois do nascimento do bebê??

Quero ver esse ex chefe da Maria Eduarda se ferrar!

Senhorita Thays literalmente com a mão na massa,muito bem!

Seguirei ansiosa à espera do próximo capítulo!

Bjus, até breve!


thays_

thays_ Em: 04/07/2023 Autora da história
Oi Lea! Sério, fico mto feliz por você estar gostando das cenas hot, no começo eu tava muito insegura de colocar certas coisas por aqui, pensei q ouviria reclamações do tipo "esse é um site lésbico, pq vc ta falando desse tipo de coisa?", mas acho q entre duas mulheres pode rolar tudo aquilo q elas quiserem e se sentirem confortáveis pra rolar e isso não as torna menos mulheres nem menos lésbicas.

Não tenho ideia ainda de quando será o casório kkk vamos ver o que aonde minha inspiração do momento vai nos levar nessa história kkk

Beijos até breve!!


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