Capitulo 19
Nunca Te Amarei -- Capítulo 19
Kristen puxou a cadeira e a acomodou na mesa posta para o almoço.
-- O que significa isso, senhorita Donati?
-- Acho que diante das circunstâncias, podemos abrir mão de formalidades. Meu nome é Kristen.
--Tá certo, onde estão as pessoas convidadas para comemorar o título, Kristen?
-- Assim é bem melhor -- ela disse ao se sentar em frente a ela -- Aceita uma taça de vinho?
-- Sim, obrigada. Mas voltando ao assunto, onde estão as pessoas?
-- Você demorou demais, então, eles desistiram -- ela disse ao servi-la de vinho.
-- Você mentiu pra mim?
Em vez de responder, Kristen abriu um largo sorriso para o garçom, que chegava carregando uma grande travessa que exalava um cheiro delicioso.
-- Aligot coberto com ragu de lagosta ao vinho marsala, aspargos e azeite trufado, robalo, mexilhões, mariscos, tomates e batatas -- ele anunciou -- Bom apetite, senhoritas -- desejou o garçom ao sair.
-- O cheiro está divino -- comentou Luciana.
-- Gosta de frutos do mar?
-- Eu adoro frutos do mar, mas isto está simplesmente maravilhoso -- Luciana disse depois de provar o robalo.
-- Ainda bem -- disse Kristen -- Esqueci de lhe perguntar se é alérgica a mariscos.
-- Não sou, não. Aliás, nunca tive alergia a nada.
-- Só a mim -- comentou Kristen, com uma pitadinha de ironia.
-- Não sou alérgica a você -- Luciana corou -- Caso contrário não estaria aqui -- disse em tom enérgico, indicando assim que queria mudar de assunto -- Deve ser muito bom ser surfista e participar desses campeonatos, conhecer lugares lindos, curtir a natureza.
-- Amo a natureza. Esse é um dos motivos de praticar o surf, quando o trabalho me permite. Principalmente agora, que a presidência da construtora caiu no meu colo.
-- Sabia que você era a filha do senhor Arthur, mas não imaginava que fosse surfista e curtisse a natureza.
-- Sou bem conhecida no ramo de bares, mas poucos conhecem a verdadeira Kristen Donati.
-- E prefere que seja assim?
-- De certa forma, sim.
-- Mas o seu interesse por mulheres é conhecido por todos -- ela a lembrou -- E que foram muitas.
Ao falar, Kristen a fitou nos olhos.
-- Mas elas são, ou foram apenas ficantes. Sempre deixo bem claro que não quero compromisso.
Luciana ficou intrigada. Por que será que estava dizendo isso? Ela não estava interessada nela.
-- Até mesmo a Letícia?
-- Até mesmo ela. Eu deixei bem claro quando nos conhecemos.
-- E você? -- Kristen a surpreendeu com aquela pergunta -- Não pensa em ter um compromisso sério?
-- Por enquanto, não.
-- Jamais conheceu alguém que lhe despertasse essa vontade?
-- Não -- Luciana respondeu rapidamente e sorriu aliviada quando viu o garçom chegar com uma tigela de frutas -- O robalo estava delicioso -- ela disse ao mostrar seu prato vazio.
-- A casa agradece, com licença -- o rapaz parecia orgulhoso ao voltar para a cozinha.
-- Seria ótimo poder ficar mais alguns dias em Xangri-lá -- disse Kristen casualmente.
-- Nada a impede de ficar, afinal, você não bate cartão!
-- Você pode ficar comigo, se quiser.
Luciana a fitou atônita.
-- Não quero regalias, não acho justo. E tem um detalhe que você está esquecendo.
-- Qual?
-- Estou aqui porque você me chantageou.
Kristen gargalhou.
-- Quem fala! Justo você que vive me chantageando -- ela falou, enquanto descascava uma laranja.
Luciana deu um longo suspiro.
-- Me dá a sua laranja?
Kristen sorriu e entregou a laranja descascada a ela.
-- Obrigada! -- agradeceu Luciana -- Todos têm sido muito gentis comigo.
-- Inclusive eu?
-- Apesar da insistência em me seduzir, sim, você foi, e é, generosa. Autoritária, também, mas imagino que essa seja a sua maneira de ser.
-- Se fosse mesmo autoritária eu exigiria, simplesmente, que você ficasse aqui. Mas acho que seria muita grosseria da minha parte. Por isso, repito o convite. Fique aqui comigo por mais um dia.
-- Não posso! Tenho um filho para cuidar -- ela disse e congelou na hora. Houve um silêncio tenso, até que Luciana deu uma leve risada.
-- Qual é a graça? -- perguntou Kristen, sem entender.
-- Da cara que você fez quando falei que tenho um filho para cuidar. Estava falando do meu cachorro que ficou sozinho em casa.
Refeita do susto, Kristen fitou-a em silêncio por alguns segundos.
-- Hum, entendo, mas você me deve uma.
Luciana ergueu a sobrancelha bem desenhada e olhou curiosa para a loira.
-- Devo uma?
-- Sim. Perdi de assistir o Fluminense ser campeão carioca por sua causa.
A reação de Luciana foi um sorriso de desdém ao ouvir a reclamação dela.
-- Grandes coisas!
-- Grandes coisas? Você não faz ideia de como é prazeroso vencer o Flamengo, ainda mais de goleada!
-- Eu sou flamenguista e não estou nem aí para o campeonato carioca. Queremos mesmo é a Libertadores.
Kristen se levantou irritada.
-- Você é flamenguista? Se eu soubesse disso antes, tinha jogado a barata em cima de você. Sua, sua, urubulina! -- ela saiu resmungando.
-- Virgem das américas! -- respondeu Luciana, não se deixando intimidar pelo tom ameaçador da loira.
Pouco depois das quatro horas da tarde, sob um calor sufocante, Luciana e Jefferson entraram na parte social do aeroporto, foi então que viu Kristen, vestida com uma bermuda jeans e uma blusa de banda, encostada num pilar.
Decididamente, a filha de Arthur era uma mulher atraente, mas havia alguma coisa nela que a incomodava, alguma coisa ligeiramente ameaçadora. Isso fez com que ela olhasse, ansiosa, à sua volta, procurando pelos demais integrantes do grupo.
-- Ai, mulher! Olha por onde anda -- reclamou Jefferson, ao ser atropelado por Luciana.
-- Desculpa. Estava tão concentrada que não te vi.
-- Concentrada em olhar para a menina do Rio, né?
-- Deixa de ser bobalhão -- olhou para a frente e deu de cara com Kristen, sentindo um ligeiro pânico ao perceber que ela estava bloqueando sua passagem.
-- Só para variar, está atrasada. Quase levantamos voo sem vocês.
-- Onde estão todos? -- perguntou ela, sem se preocupar se Kristen estava falando a verdade ou não.
-- Já embarcaram, vocês estão atrasados dez minutos -- insistiu ela.
-- Eu sei, eu sei. Já entendi.
Kristen passou a língua pelos lábios.
-- Vamos logo!
Luciana suspirou profundamente quando ela segurou seu braço, comprimindo-o com dedos firmes.
-- Sigam para o avião enquanto eu vou até o balcão falar com o oficial.
Luciana obedeceu, resignada, à ordem que havia recebido. Ninguém do seu círculo de amizades comportava-se de maneira tão arrogante como Kristen comportava-se com ela.
-- Essa garota não se enxerga. Coisinha imatura, ficou zangadinha só porque eu disse que sou flamenguista.
-- Quem não se enxerga é você -- disse Jefferson, puxando-a pelo braço em direção a pista -- Você fala cada coisa para ela que eu fico assombrado.
-- Ela é minha chefe na empresa, aqui fora somos todos iguais.
Jefferson balançou a cabeça devagar.
-- É o que veremos amanhã, na empresa -- declarou de modo enigmático.
Meio excitada, meio temerosa, Luciana entrou no setor financeiro na manhã seguinte. Como iria Kristen reagir quando a visse?
-- Bom dia, senhorita tratante -- com o rosto duro e inflexível, João Victor a esperava perto da porta -- Faz ideia da merd* que fez ontem?
-- Bom dia, senhor João. Desculpe-me por ter faltado a hora extra, mas fui convocada para um trabalho importantíssimo.
-- Onde? -- João perguntou espantado.
-- Na praia de Xangri-lá.
Ele arqueou uma sobrancelha, incrédulo.
-- Você só pode estar de brincadeira.
-- Não, não estou -- ela disse -- Não reparou no meu bronzeado?
João parou diante dela, o rosto vermelho de raiva.
-- Você está demitida! -- ele disse, sem pestanejar.
Luciana sentou-se na ponta da mesa.
-- Mas eu não tive culpa -- fez uma pausa estratégica, conferindo maior efeito dramático às últimas palavras -- A senhorita Kristen exigiu a minha presença.
Os olhos de João se arregalaram de espanto.
-- Porque ela exigiria a sua presença?
-- Eu acho que...
Luciana foi salva pela entrada ruidosa de Donatella.
-- Precisamos conversar, João -- disse passando por eles e entrando na sala.
Ele virou-se para Luciana que limitou-se a baixar os olhos.
-- Eu vou falar com a senhora Donatella, a senhorita Kristen, mesmo sendo a presidente da empresa, não pode se intrometer no meu setor.
João Vitor entrou na sala furioso. Luciana sorriu, sentindo-se vingada.
-- Duvido que você consiga enfrentá-la, seu frouxo!
Naquele momento, a porta foi aberta e Luciana olhou para a amiga que entrou na sala.
-- Então, como está o Dudu? -- perguntou ansiosa.
Jaqueline sentou-se na cadeira com as pernas cruzadas.
-- A Laura passou por lá e levou-o para lanchar no refeitório.
-- E a Kristen? Ela não reclamou dele estar com você?
-- Ela estará fora o dia inteiro, acho que resolvendo problemas relacionados aos bares.
Estranhamente, Luciana não conseguiu controlar o vazio que tomou conta de seu coração.
-- Melhor assim -- disse, disfarçando o desânimo.
-- Os documentos estão prontos? -- perguntou Donatella.
João Vitor suspirou profundamente.
-- Ainda não.
-- Como assim, não estão prontos? Você é mesmo um grande boca aberta, João! Já estamos praticamente no fim do mês e você não se agiliza.
-- Se a sua filha não tivesse arrastado a minha funcionária para um final de semana em Xangri-lá, talvez já estivéssemos com tudo pronto.
Donatella franziu o cenho, mas quase no mesmo instante sorriu.
-- Kristen sendo Kristen, ela não perde uma oportunidade.
-- Não! A Luciana nunca se envolveria com outra mulher.
-- É o que todas dizem, mas deixa a Kristen prá lá, ela só pensa em diversão. Quanto mais ela se distrair com as meninas, melhor pra nós. Vamos focar nos negócios.
Visivelmente contrariado, ele sentou-se na ampla cadeira de couro em frente a mesa.
-- Prometo que amanhã de manhã os documentos estarão em sua mesa.
Donatella caminhou, rindo, para a porta e, antes de abri-la, se voltou e disse:
-- Não provoque a Kristen, ela às vezes, pode ser bem maldosa -- Donatella abriu a porta e saiu.
João Victor retornou à mesa de Luciana um pouco mais comedido.
-- Preciso dos balancetes do mês até amanhã de manhã.
Luciana olhou para ele sem entender.
-- Mas ainda faltam alguns dias para o fechamento do mês! Porque essa pressa toda?
A irritação venceu o comedimento, e João perdeu a paciência:
-- Você é paga para cumprir o que eu mando, não para me afrontar ou argumentar. Me obedeça e não teremos maiores problemas.
João estava muito nervoso, Luciana teve que sufocar o riso. A família Donati causava aquele efeito na maioria das pessoas.
-- Você está com os dados da primeira quinzena, não é mesmo? -- perguntou João.
-- Estão todos aqui -- ela ficou olhando enquanto ele colocava mais alguns papéis sobre a mesa.
-- Eu cheguei mais cedo hoje e aprovei os gastos da segunda quinzena -- ele disse, dando alguns passos em direção a porta que dava para o corredor -- Quando terminar, pegue dois relatórios manuscritos que estão na gaveta superior do armário de minha sala -- ele parou na porta, mas voltou para perto da mesa dela, pois o que ia dizer parecia confidencial. Cobriu a boca com a mão, num gesto que Luciana achou estranho e que chamou ainda mais a atenção para ele.
-- A chave do armário -- cochichou -- Está trancada na gaveta da minha mesa. Aqui está a chave da gaveta -- ele falava baixo e os outros funcionários não mostraram interesse no gesto melodramático de João.
Luciana fez que sim com a cabeça, sentindo grande curiosidade. Depois que ele foi embora, ficou pensando na grande responsabilidade que João havia, inesperadamente, atribuído a ela.
-- Bom dia, Luciana -- Jefferson apareceu ao lado dela. A mesa dele ficava duas ou três atrás da dela.
-- Como vai, Jeffe?
-- Vamos tomar café no refeitório? -- ele perguntou, com uma nota de esperança na voz.
-- Acabamos de chegar e já quer ir tomar café? Eu, hein! Se tudo correr normalmente, vou às nove -- ela respondeu, esperando que ele se afastasse logo para poder começar a trabalhar. Ele ficou indeciso um instante, em seguida se foi. Luciana só terminou os relatórios da primeira quinzena na hora do almoço. Pensando nos demais relatórios que ele tinha pedido que fizesse, fechou o programa com os relatórios já prontos, deixando a segunda quinzena para fazer depois que voltasse do almoço.
No restaurante Angels, a conversa com Angélica foi arrastada.
-- Você é muito espevitada -- comentou Angélica -- A ponto de esquecer dos sentimentos das pessoas.
-- Eu sou mesmo. Você notou. Eu não consigo ficar muito tempo com uma pessoa -- ela sorriu, fazendo com que Angélica também sorrisse.
-- Notei isso e mais uma coisa, hoje seu olhar está mais distante que o habitual -- viu um breve sorriso formar-se e sumir nos lábios dela.
-- Você também se sentiria assim se tivesse de realizar um trabalho que não gosta. Minha mãe me colocou num trabalho de rotina, chato e que me prende dentro de quatro paredes. Me sinto um passarinho na gaiola.
-- E porque aceitou?
-- Porque não queria deixar a empresa do meu pai nas mãos de Donatella. Ela é muito burra e mal caráter.
-- Poxa, você realmente ama a sua mãe.
-- Eu não entendo nada de construção, mas tentarei não deixar a empresa ir para o buraco. Porém, Donatella é bem capaz de vender a construtora para ficar com o dinheiro. Ela é muito materialista.
-- Entendo -- ela se limitou a dizer, mas o modo como a fitou, deixou Kristen nervosa.
-- O que foi? Não gosto desse olhar.
-- Que olhar? -- Angélica sorriu, erguendo uma sobrancelha.
-- Esse olhar, tipo: Tem mais alguma coisa.
-- E tem! -- exclamou Angélica, com uma gargalhada -- Tem sim, eu leio em seus lindos olhos.
Kristen torceu o nariz e deu um sorriso sem graça.
-- Você é uma bruxa? Por incrível que pareça, você está certa. Tem um lance que está me incomodando.
-- Não sou uma bruxa, sou sensitiva.
-- Fala sério! Era só que faltava -- resmungou Kristen.
-- Estou falando sério. Eu sinto quando as pessoas estão mentindo, quando estão tristes, escondendo algo ou quando são falsas, sem que palavras precisem ser ditas.
-- Eu não tomei banho desde ontem, verdade ou mentira?
-- Mentira, seus cabelos ainda estão molhados.
-- Lavei na pia do banheiro.
-- Não fuja do assunto principal, senhorita Donati.
Kristen soprou um cachinho de cabelo da testa antes de falar:
-- Tenho medo de você -- confessou -- Tem uma mulher que trabalha na empresa que está me tirando do sério.
-- Tirar do sério para você é, não cair na sua lábia. Já estou gostando dessa mulher.
-- Você está do meu lado ou do dela?
-- Nem do seu, nem do dela. Penso que você deveria respeitar os sentimentos das pessoas.
-- Eu respeito, sim, sempre que traí foi por uma justa causa.
Angélica riu ironicamente.
-- Existe isso? -- ela mordeu o lábio inferior, demonstrando indecisão.
-- Existe e eu provo.
Um casal de velhinhos, 60 anos de casados, sentados em suas cadeiras de balanços, na varanda da casa, já não tinham mais assuntos e o velhinho fala:
-- Minha velha, nós estamos velhos, amanhã poderemos não estar mais aqui... Você não quer morrer de consciência tranquila??
-- Como assim?? pergunta a velhinha.
-- Bom!! Nós vamos morrer mesmo... -- fala o velhinho. Eu te prometo que não vou ficar bravo e nem vou te abandonar. Então você pode me contar... Você me traiu alguma vez nestes 60 anos de casados??
-- Bom!! Diz a velhinha -- Você tem razão... Nós vamos morrer mesmo.. Vou te contar... Pelo menos vou morrer de consciência tranqüila.... Nestes 60 anos de casamento eu te traí 3 vezes...-- desabafa a velhinha. Mas foi por amor a você e posso explicar...
-- Como?? Retruca o velhinho...
A velhinha balançando a cadeira começa a explicar:
-- A 1ª vez, você lembra quando éramos RECÉM-CASADOS, e você reclamava muito do seu emprego? Você gostava muito do emprego, mas estava ganhando pouco e não estava dando pra mobiliar a casa??
-- Lembro -- responde o velhinho...
-- Você lembra que em um determinado dia o seu patrão te chamou e te deu um aumento de salário bem grande??
-- Lembro -- responde o velhinho...
-- Então!! Eu fui até seu emprego,expliquei nossa situação para seu patrão... mas tive que trans*r com ele....
-- E a 2ª vez?? pergunta o velhinho...
-- Você se lembra daquela vez que você estava muito doente, muito doente mesmo?? E tinha que ser operado urgentemente?
-- Ah!!! Me lembro...
-- Você se lembra que tinha uma fila de espera muito grande, e se você fosse esperar, morreria??
-- Lembro -- responde o velhinho...
-- Você se lembra que um médico te chamou te operou e você está vivo até hoje graças a essa operação??
-- Lembro -- responde o velhinho...
-- Então... Fui até o hospital... expliquei sua situação pro médico... mas tive que trans*r com ele....-- Houve um silêncio entre os dois.... O velhinho pergunta:
-- E a 3ª vez??
-- Você se lembra de quando foi candidato a prefeito daquela cidadezinha onde moramos??
-- Lembro -- responde o velhinho...
-- Você se lembra que precisava de 3 mil votos para se eleger ? ? ? ? ? ?
Kristen deu de ombros.
-- Viu como existe traição por uma justa causa!
Fim do capítulo
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HelOliveira
Em: 02/06/2023
Boa essa traição por justa KKKkk gpstei
Mille
Em: 30/05/2023
kkkkk que velhinha danada meteu um monte de galho do marido.
João e Donatela aprontando viu e acho que ele deve ter deixado algo para a Luciana desconfiar desse presa pelos balancete.
Olha a situação da Luciana é meio doida, muita mentira.
Oh Vandinha ganhar do Flamengo é o máximo, espero poder mangar do cheirinho. Kkk O flamengo destruidor era o do Jorge Jesus, e sem só a varmigo.cbf.globo para entregar títulos ao flamengo.
Bjus e até o próximo capítulo
Volte logo viu estava com saudades e que esteja tudo bem com vc e sua família. Abraço
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Marta Andrade dos Santos
Em: 30/05/2023
Kristen é uma figura,
Eita Luciana vai descobrir as falcatruas de Donatella será?
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