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Amada Amanda por thays_

Ver comentários: 5

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Palavras: 3025
Acessos: 2511   |  Postado em: 14/05/2023

Capitulo 26

- Você pode pegar um pouco de água pra mim? 

Ela pediu após algum tempo em silêncio. Pensei que já tivesse dormido.

- Vou pegar, amor. Um minuto. – Ameacei me levantar da cama, ela me puxou pra perto dela e buscou meus lábios. Nós sorrimos. Eu ainda estava vestida. Tirei a calça, ficando apenas de cueca e camisa. Abri a porta do quarto. Tunico estava deitado do lado de fora com o patinho na boca. 

- Oi filho... – Fiz carinho nele que se chacoalhou todo e começou a rebol*r daquele jeito engraçado que ele fazia. Pulou em meu colo, tirei o brinquedo de sua boca e joguei na sala. Ele saiu igual um foguete. Fui até a cozinha, olhei no relógio. Já passava das 4. Tunico veio novamente, fiz carinho nele, ele deitou de barriguinha pra cima.

- Agora é hora de criança estar dormindo. – Disse pra ele. – Cadê sua irmã? Vamos, vou te colocar na cama.

 Ele se levantou, pegou o patinho e fui com ele até o quarto dos dois. Mel estava no quinto sono, apenas levantou as orelhas quando me viu. Tunico foi e se ajeitou em sua caminha. Cobri os dois. Verifiquei se tinham água. Estava tudo certo. Abri um pouco a janela pra correr um pouco de ar. 

Voltei para a cozinha, lavei as mãos, peguei uma garrafa de água e voltei para o quarto apagando as luzes da casa. Ao voltar Amanda estava sentada na cama, tirando a meia calça e o restante da lingerie. Ela sorriu ao me ver. Tinha os olhos cansados.

- Perdeu o sono? – Perguntei pra ela. 

- Eu ainda quero você… – Ela disse buscando meus lábios. Aceitou a água da garrafa e tomou um gole generoso. Ajudei-a a se livrar de suas últimas peças de roupa. Ela olhou pra mim, tirou minha camisa jogando-a no chão. Tirei meu top. 

- Ainda está com vontade? – Ela perguntou. E antes que eu respondesse, ela mesma concluiu. – Quer dizer... Quando que você não está?

Nós rimos.

- Tira... – Ela pediu, referindo-se a cueca. Tirei. Na sequência tirei a cinta, que tinha causado uma leve vermelhidão na minha pele. Gostava de usá-la bem firme. Beijou meus lábios. Sua mão foi em direção ao meu centro de prazer. 

- Eu amo isso... – Ela gem*u em minha boca, percebendo o quão molhada eu estava.

- É pra você. – Respondi baixinho. – Tudo pra você...

Ela deitou na cama, um pouco mais pro meio.

- Vem aqui...

Fiquei alguns segundos em silêncio até compreender exatamente o que ela queria. Eu nunca na vida tinha me imaginado fazendo aquilo antes. Quer dizer, algumas garotas já tinham feito isso comigo, mas...eu... bem... sentar no rosto de alguém, jamais. Aquilo era íntimo demais... 

Quando menos percebi estava com os joelhos ao lado de sua cabeça, toda encaixada em sua boca. Puta merd*, que sensação deliciosa. Sua língua alcançava lugares que nem eu mesma tinha coragem de alcançar. Segurava-me pelas coxas, me lambendo na frente, atrás, entrando e saindo. Tudo ao mesmo tempo. Eram tantas sensações diferentes. Eu me sentia escorrendo, lambuzando seu rosto inteiro. 

Eu segurei em sua cabeça e comecei a me esfregar nela, aquela sensação era indescritível. Suas mãos então subiram até meus seios, massageando, apertando, meu mamilo duro entre seus dedos, ela brincando, apertando um pouco, soltando. Meu coração batia de forma louca em meu peito.

Não precisei de muito e g*zei exatamente daquele jeito, estremecendo, meu corpo caiu pra frente, me segurei na cabeceira da cama, ainda ajoelhada. Eu estava extremamente sensível, ela continuou lambendo todo meu gozo de forma lenta, cheia de vontade, desejo. Então senti dois dedos me invadindo, ela esfregou um ponto específico dentro de mim que me fez ficar dura de novo no mesmo instante.

Ela começou a me comer. Eu pulsava de prazer. Meu rosto apoiado em meus braços no encosto da cama, ajoelhada. Ela abriu um pouco mais minhas pernas, comendo agora com mais destreza, de forma forte, gostosa, fazendo-me gem*r alto. Meu clit*ris se encaixou direitinho em seus lábios e comecei a mexer meu quadril, pra frente e pra trás. 

- Come minha boca, come... – Ela gem*u, sua voz abafada. Será que conseguia respirar? Eu sentia seu rosto inteiro se esfregando em mim, seus dedos entrando e saindo num ritmo gostoso, preciso.

Aquela explosão veio de  uma forma muito mais forte do que na primeira vez, deixando meu corpo impossibilitado de continuar ali, daquele jeito.

- Amor... – Gemi, sentindo minhas pernas falharem. Ela saiu de baixo de mim, me guiando até a cama. Eu desabei do jeito que deu. Toda torta, sem força nenhuma. Meu coração alucinado, minha respiração alterada. Ela me abraçou por trás, beijando meu ombro, me envolvendo inteira. Me envolvendo toda em seus braços. Ela começou a sussurrar em meu ouvido que eu era o amor da vida dela, o quanto ela me amava... E eu não consegui mais ouvir nada, porque apaguei.

***

Amanda tinha passado no teste de direção e estava feliz da vida porque agora era uma motorista habilitada. Eu usei o dinheiro que tinha sobrado da moto pra dar de entrada em um carrinho usado e ela complementou o restante. Nossa primeira viagem de carro foi para uma cidadezinha chamada Mogi das Cruzes na zona metropolitana de São Paulo. Lá morava um casal de amigas dela e elas tinham nos convidado para passarmos o final de semana por lá.

Eu estava me sentindo muito cansada fazia alguns dias, com uma sonolência excessiva durante o dia, não sabia dizer o motivo, não sabia se era meu trabalho, se era estresse ou o que poderia ser. Estava meio enjoada também. Ou aquela viagem que tinha me feito enjoar. Comprei um remédio para meu fígado no meio do caminho, pensando que pudesse ser alguma coisa que tivesse comido. Geralmente cortava meu enjôo na hora. 

Eu fiquei muito feliz quando finalmente chegamos e pude esticar minhas pernas. Amanda estacionou o carro em frente a uma casa amarela. Havia um portão de ferro com um cadeado grande. Olhei para dentro do quintal, o jardim era muito bem cuidado, com diversas flores coloridas. Um Pug correu até o portão na velocidade da luz, latindo para nós. Toda vez que ele latia, ele também pulava. Era a coisa mais fofa. Agachei-me no chão e ofereci minha mão para que ele cheirasse, ele cheirou, cheirou, como se reconhecendo o cheio de outros cachorros, tomou distância e voltou a latir.

Uma garota toda tatuada com a lateral da cabeça raspada saiu pela porta da casa. Quando avistou Amanda abriu um sorriso de orelha a orelha.

- Baby, as meninas chegaram! – Ela gritou. – Vou só pegar a chave, pera aí. – Ela disse para nós e dentro de poucos segundos retornou. A outra garota era mais baixa, parecia ser uns 10 anos mais velha que a primeira. Tinha um piercing na sobrancelha e seu cabelo era cacheado. Abriram o portão e se abraçaram de forma carinhosa.

- Amor, essa é a Leah e a Elis. – Amanda me apresentou. – Meninas, essa é a Duda.

- Ah! A famosa Duda. – Elis brincou. As duas vieram me cumprimentar também.

O Pug nos cheirou inteiras, mas parou de latir.

- Esse é Juan Pablo. – Elis pegou o dog em seu colo e o beijou. – Nosso encrenqueiro. Ou melhor, a campainha da casa.

Nós rimos. Elas nos convidaram para entrar. Estava tocando um reggaeton envolvente do lado de dentro, algo como J Balvin. A casa era muito aconchegante. A sala era grande, com duas janelas uma em cada lado. Tinha uma caixa de som enorme na sala, ao lado de uma televisão de 50 polegadas. Havia uma foto das duas e do cachorro pendurada na sala e já guardei na cabeça aquela informação, porque passei a desejar uma igual com Amanda. Havia também um sofá marrom grande e confortável do tipo reclinável. O piso era antigo, de tacos de madeira.

Elis estava fazendo algo muito cheiroso na cozinha. Mas antes do almoço nos serviu guacamole com nachos para irmos forrando o estômago. Leah me estendeu uma cerveja e aceitei de bom grado, mas fiquei um pouco preocupada do meu enjôo voltar. A conversa começou a fluir de forma muito natural, elas eram muito receptivas e agradáveis. Conheceram Amanda através de uma ex de Leah chamada Carla. Essa Carla namorava uma amiga de Amanda que pelo que entendi também era trans. E eu acho que Carla e Amanda já tinham se pegado, mas eu não entendi muito bem o que rolou, porque parece que uma parte da história foi omitida.

Elis e Leah se conheceram na pandemia. Quer dizer, elas já se conheciam porque eram primas, mas apenas ficaram próximas após Elis vir para o Brasil para resolver algumas questões a respeito do inventário de seu pai. Até então ela morava no Uruguai e era noiva de um cara. Apaixonaram-se, casaram e estavam juntas até hoje. 

Passamos uma tarde muito agradável juntas. Conversamos e bebemos até tarde da noite. Íamos passar a noite por lá, iríamos embora ao final da tarde de domingo. Quando a noite chegou, elas nos entregaram cobertores e travesseiros. A noite estava um pouco fria e como era um local no qual havia uma grande área verde, tornava o ar mais fresco do que na  capital.

Deitei de conchinha com Amanda, ela me abraçava por trás de forma muito confortável. Leah e Elis já estavam em seu quarto.

- O que rolou entre você e essa tal de Carla? – Perguntei.

- A gente ficou algumas vezes, mas foi só isso. Só uns beijos.

- Você gostava dela?

- Não da forma como você está pensando... 

Amanda beijou meu pescoço, senti sua mão buscando meu seio por baixo da camiseta, brincando com meu mamilo, fazendo-me perder minha linha de raciocínio. Contudo estava com uma sensibilidade um pouco acentuada e incômoda.

- Devagar. – Pedi, segurando sua mão.

- Desculpa, meu bem... – Ela beijou meu pescoço. – Ta sensível? 

- Uhum.

- Quando to pra menstruar acontece comigo também. – Ela disse num tom sério. Ficamos alguns segundos em silêncio e começamos a rir baixinho da piada.

- Eles estão maiores. – Ela disse, ainda segurando meus seios nas mãos, dessa vez de uma forma um pouco mais delicada. Seus beijos em minha nuca arrepiaram meu corpo inteiro.

- Shhh. – Disse em meu ouvido para eu controlar um gemido que escapou. – Se fizer barulho eu vou precisar parar...

- Não... não para.... tá gostoso...

- Então fica quietinha... 

Sua mão se enfiou por dentro de minha bermuda. Alcançou meu clit*ris, bem na pontinha... Brincando com as sensações. Eu tentava controlar minhas reações, mas vez ou outra um gemidinho escapava. Ainda de costas para ela, enfiei a mão por dentro de suas roupas e ficamos naquela esfregação gostosa por longos e longos minutos, enquanto ela sussurrava um monte de besteiras em meu ouvido que só me deixavam ainda mais com tesão. Eu podia facilmente goz*r assim, mas eu queria mais. Precisava confessar que aquela sensação de perigo era muito gostosa. Eu abaixei minha bermuda e como se ela estivesse lendo meus pensamentos guiou a si mesma, rígida e pulsante, para minha entrada, que naquela altura estava extremamente quente e molhada... 

- Shhh... - Ela pediu silêncio novamente.

Deslizou para dentro de mim de forma lenta, tentando também controlar sua própria respiração, me enchendo de beijos no pescoço, na nuca. Sentia seus seios fartos grudados em minhas costas, seus mamilos rígidos contra mim. Aquele perfume delicioso que ela tinha. Aquele vai e vem lento, torturante. Eu tentando a todo custo me manter parada, controlando meus ruídos. Ela era tão perfeita, tão doce, tão safada... Nunca tínhamos feito assim, com ela por trás de mim e preciso dizer que era extremamente delicioso sentir seu todo grudando no meu, minhas costas, meu pescoço, minha nuca, eu estava totalmente à mercê dela.

Então ouvimos passos se aproximando. Eu fiquei paralisada. Ela continuou dentro de mim. Fingi estar dormindo. Ela continuou de forma absurdamente lenta e torturante, comendo bem curtinho, de forma quase imperceptível, exceto por mim. Eu queria gravar na minha mente, na minha pele, pra sempre aquela sensação. Ela continuou esfregando meu clit*ris, de forma também lenta, torturante. E eu sentia que aquela onda de prazer foi tomando proporções gigantescas dentro de mim. Ouvimos a porta se fechar e parece que foi como uma comporta se abrindo. Uma explosão silenciosa, extremamente molhada, quente, repleta de mordidas e beijos em meu ombro, meu pescoço e palavras sussurradas em meu ouvido. 

A parte mais difícil foi goz*r sem me mexer, sem gem*r, sem poder expressar reação alguma do quanto estava amando tudo aquilo. Ela continuou dentro de mim enquanto eu me acalmava. Meu corpo extremamente relaxado, suando. Seus braços carinhosos me apertaram junto a ela, completamente grudadas, como se fôssemos uma. Minha respiração foi se normalizando, ela saiu de dentro de mim, extremamente dura, molhada. Talvez estivesse com medo de deixarmos algum rastro de nossas brincadeiras naquele sofá. Virei-me em direção a ela, beijando seus lábios de forma apaixonada, emotiva. 

Me enfiei por baixo do edredom que nos cobria, sedenta. Ela gem*u baixinho quando a envolvi  em meus lábios, ela toda molhada, meu gosto contra sua carne dura, pulsante. Beijei-a ali de forma lenta, carinhosa, porém escorrendo de desejo. Eu amava Amanda de uma forma que nunca imaginei que pudesse ser possível para mim. Eu amava como ela me fazia sentir. Amava como nos amávamos na cama (ou escondidas no sofá da casa de suas amigas no meio da noite). 

Agora sem barreiras, sem medos, de forma diferente de como era quando nos conhecemos. Eu tinha mudado tanto, eu tinha perdido tantos bloqueios, tantos medos, tantos preconceitos... Aprendi a confiar. Aprendi que demonstrar minhas emoções, meus desejos e deixar ela simplesmente me levar, não me fazia uma pessoa inferior, pelo contrário, poderia me fazer ser maior ainda, mais forte. 

Enchia ela de beijos, lambidas, ch*pava devagar, com a maior vontade do mundo. Sentia seus músculos se contraindo e relaxando, sua respiração alterada. Minha mão a segurando pela base, alternando os estímulos, engolindo inteira, depois lambendo cada pedacinho dela. Enfiei um dedo em minha boca, lubrificando e comecei a esfregá-la atrás, por fora. 

Sua mão em meus cabelos, fazendo um carinho gostoso. Enfiei-a novamente em minha boca, agora de forma mais ritmada, do jeito que sabia que a faria goz*r. Dito e feito. Dentro de poucos segundos ela veio. Continuei ch*pando, lambendo, até não sobrar nem uma gota de seu prazer. Ela me puxou até ela com pressa, urgência. Beijando meus lábios com sofreguidão.

Enfiou a cabeça em meu pescoço, entrelaçamos nossas pernas, nossos corpos, nossas almas. Ela se ajeitou em meu peito, sua respiração ainda alterada foi se normalizando aos poucos. Nós adormecemos exatamente assim após um “eu te amo” sussurrado.

Domingo eu acordei extremamente enjoada, corri para o banheiro logo cedo e vomitei. Aquilo começou a me deixar preocupada. Amanda disse que poderia ser que eu não estivesse acostumada a comer certas coisas que Elis tinha preparado no dia anterior e não falamos nada para suas amigas para não ficar um clima chato. 

Nós voltamos um pouco mais cedo do que tínhamos planejado e fomos direto para a UPA próxima a minha casa. Fizemos a ficha, eu passei pela triagem, não demorou muito para que eu fosse atendida, tinham poucas pessoas naquela noite ali. A médica devia ter minha idade. Eu entrei sozinha na sala para conversar com ela e disse tudo que estava sentindo. 

- Qual a data da sua última menstruação? 

Ela perguntou logo de cara, como alguém muito acostumada a ouvir aquele relato. De repente me vi pensativa. Não conseguia me lembrar quando tinha sido. Quer dizer, eu nunca me preocupei muito quando menstruava ou não. E então me dei conta que fazia um tempo desde a última vez... E aquilo de repente me deixou apavorada.

- Você está descrevendo claramente alguns sintomas do início de uma gravidez. - Ela disse de forma calma, notando minha feição aterrorizada.

- Eu sou lésbica, doutora. Minha namorada é trans, mas ela me disse que a gente não podia engravidar, por conta dos hormônios que ela toma... Que diminuem a qualidade do material genético e tudo mais...

- Correto. Faz quanto tempo que ela está nesse processo?

- Sei lá, uns 7 ou 8 anos...

- Eu te diria que realmente a probabilidade é muito baixa, mas não é uma possibilidade a ser descartada.

Eu senti minha pressão baixar no mesmo instante. Via a boca da médica se mexer, mas eu não conseguia prestar atenção no que ela me dizia. Grávida. Eu? Isso seria impossível. Inimaginável. Eu, logo eu, grávida? Um bebê meu e da Amanda?

- Você está me ouvindo?

- Oi?

- Vamos fazer um beta HCG, pode ser? Para tirarmos a dúvida? 

- Sim, mas vai dar negativo. É impossível que eu esteja grávida. Impossível.

Tudo bem que tudo entre Amanda e eu tinha acontecido de forma rápida. Num dia eu estava conhecendo ela, no outro ela já estava morando comigo e agora eu poderia estar esperando um filho dela. 

Um filho nosso.

Eu saí do consultório com o pedido do exame em mãos. Amanda levantou da cadeira da sala de espera e veio em minha direção. Lembrei-me de quando a vi pela primeira vez naquele pequeno quarto na chacara do Rafa. Lembrei de nosso primeiro beijo, da primeira vez que fizemos amor… Hoje eu estava exatamente na palma de suas mãos. Eu amava Amanda com todo meu coração, toda minha alma. Não imaginava mais minha vida sem ela ao meu lado. Lembrei-me daquela história de minha mãe, que tínhamos nos reencontrado nessa vida, que já tínhamos nos conhecido em vidas anteriores e aquilo de repente fez tanto sentido como nunca antes. Via aquela mulher parada em minha frente com um moletom largo, quentinho e confortável. Seus cabelos caiam pelos ombros de uma forma meio bagunçada. Eram tantos sentimentos, tantas emoções, que mal cabiam em meu peito. Um filho nosso. Eu simplesmente a abracei e comecei a chorar.

 

Fim do capítulo

Notas finais:

Feliz dia das mães para todas as mamães! :D

Hoje foi um dia um pouco difícil pra mim, perdi minha mãe há três anos e datas assim são um pouco complicadas, mas de foram geral a gente aprende a conviver com a falta e com a dor. Eu uso bastante material de minha minha vida em minhas histórias. Acho que tem um pouquinho de mim em cada personagem que crio. Alguns mais, outros menos. E acho que é uma forma de conseguir colocar pra fora algumas coisas que guardo dentro de mim. Não estava planejando postar esse  capítulo hoje, mas agora no final da tarde dei uma corrida para encerrá-lo ainda no dia das mães. Ele não foi meticulosamente revisado, se encontrarem algum erro, relevem. É isso, meninas. Em breve respondo os comentários de vocês. Até breve!

Leah e da Elis fazem parte de uma história que escrevi há algum tempo atrás chamada Amor nos tempos de Covid. Foi uma história que me ajudou muito a lidar com o isolamento naquela época.

"Segura teu filho no colo, sorria e abrace seus pais enquanto estão aqui, que a vida é trem-bala parceiro e a gente é só passageiro prestes a partir".


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Comentários para 26 - Capitulo 26:
alexvause
alexvause

Em: 29/05/2023

Não acredito que ela tá grávida ????????????

Responder

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Billie Ramone
Billie Ramone

Em: 18/05/2023

Eitaaaaa, eu dou uma sumidinha e a Duda me aparece grávida? comassim???????? :ooooooooooo

Que tudoooooooooooooooo!!!!! que seja muito bem vinda a criança <3 <3 <3 <3 <3 <3 <3 <3 <3 <3 <3 

vai nascer em um ambiente pleno de amor, compreensão e respeito às diversidades, é o que mais importa!

Um abraço virtual apertado pra vc, eu sei como é difícil ficar sem a mãe... a minha tá bem velhinha e eu já tô com o coração na mão  :((((((((((((

Preciso ler essa outra história sua, prometo que vou, assim que eu me desenrolar de umas burocracias, coisas da vida adulta pra resolver (ecaaaaa) e a minha garganta que tá toda lascada  ;o


thays_

thays_ Em: 22/05/2023 Autora da história
Oi Billie!
A criança será muito bem vinda sim! A Duda vai precisar lidar com algumas questões dela, mas vai dar certo!
Não tinha uma relação 100% boa com minha mãe, ela nao aceitava muito bem a filha que tinha, mas te confesso que apesar de tudo, sinto muita falta dela! Mas é um dia após o outro e a dor se torna menos latente a cada dia que passa, é aquele clichê do tempo que se encarrega, sabe?
Leia sim, depois me diga o que achou! Eu dei umas escorregadas no final dela, acho que eu poderia ter trabalhado melhor nele, às vezes penso em escrever mais alguns capítulos pra dar uma melhorada kk mas pra época que escrevi, foi o que deu pra fazer!
Melhoras pra sua garganta!


Responder

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Socorro
Socorro

Em: 15/05/2023

Gravidez naooooooo...

 

Responder

[Faça o login para poder comentar]

Marta Andrade dos Santos
Marta Andrade dos Santos

Em: 15/05/2023

Vixe mainha tu da prenha Duda kkkkk


thays_

thays_ Em: 15/05/2023 Autora da história
Kkkkkkk me divirto demais com seus comentários, Marta


Responder

[Faça o login para poder comentar]

Lea
Lea

Em: 15/05/2023

Thays, força e muita paz nesse coraçãozinho que sente falta. Com certeza sua mãe continua a amando,onde quer que ela estiver!

 

Gostei de rever esse casal lindo. Não faz muito tempo que li,AMOR NOS TEMOS DE PPANDEMIA, e gostei muito.

Será que teremos novas mamães por aqui? 

É como dizem: aquele 000,1% pode ser você. Será que a Amanda ficará assustada?


thays_

thays_ Em: 15/05/2023 Autora da história
Oi leaaa, muito obrigada. Sei que um dia vou encontrar com ela de novo, sei q ela está bem, bem melhor q nos aqui na Terra kk mas a saudade aperta bastante!

Vamos ver se a Elis e a sua chará vão aparecer em mais algum capítulo. Sei q sou suspeita pra falar, mas gosto mto das duas! Kkk

Aquele 0,00000 que a gente nunca pensa q vai acontecer logo com a a gente kkk Amanda vai ficar num misto de emoções mto doidas kk


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