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Nas brumas do Pico por Nadine Helgenberger

Ver comentários: 6

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Palavras: 5114
Acessos: 2310   |  Postado em: 06/05/2023

Capitulo 16

 

 

A vida no hotel Pedras do Vale seguia numa rotina mais frenética que o habitual. Walkiria, cada dia mais empenhada em melhorar o espaço e as finanças, dedicava-se de corpo e alma à remodelação e apetrechamento do espaço multiuso. Depois de muita insistência de Nahima, chegara à conclusão de que mais uma vez ela estava certa e então, mergulhou a fundo nos trabalhos. Todas as tardes Nahima aparecia no hotel para saber como andavam as obras e mostrar a evolução das redes às quais dedicava parte do seu tempo. Era inquestionável o aumento da procura depois do trabalho de promoção, e mais, uma procura de melhor qualidade. Parecia que a mente de Nahima era uma fábrica inesgotável de boas ideias, isso sem falar na capacidade de transformar simples fotos em verdadeiras obras de arte.  O hotel era muito mais bonito e aprazível pelas lentes dela.

Greta tinha regressado ao trabalho após o conflito com Walkiria e tudo seguia normal. Não tinham sentado para conversar com o intuito de limar arestas, mas cada uma seguia fazendo o seu trabalho em prol do objetivo comum.

 

*****

            -Não sabia que precisava tanto desse chá...que delicia. Minha garganta estava ressecada...

            -E tu sabes o motivo...passamos muito tempo naquele espaço em meio à poeira. Mereces muito mais do que um chá com torradas. Mereces um jantar preparado pelas minhas mãos, acompanhado pelo melhor vinho da minha adega. E as forças para fazer alguma coisa além de cair morta na cama?

Risos.

            -Hoje foi mais cansativo mesmo, mas pense que já vai terminar e o teu espaço de eventos vai revolucionar o mercado.

            -Ah esse teu otimismo contagiante. Queria tê-lo sempre por perto...

            -O otimismo ou a otimista? - Nahima provocou já rindo da cara de Walkiria.

            -Não se pode ter tudo e a otimista sei que é mais difícil, então...queria tomar uma injeção diária desse teu otimismo. - Sorriu.

            -Não penses que escapas desse jantar. Fiquei com água na boca...

            -A minha dívida contigo é tão extensa que terei de oferecer-te um jantar por noite e ainda assim, ficarei em dívida.

Nahima riu às gargalhadas.

            -Exagerada! Mas a ideia me agrada...

            -É sério, Nahima. Vou encontrar uma forma de pagar-te. Já sabes que dinheiro não abunda por aqui, mas hei de encontrar uma forma. Imagina se eu tivesse que pagar por cada minuto que dispensas do teu tempo para me ajudar nesse negócio.

            -E olha que essa é uma das minhas formas de ganhar a vida...talvez a mais rentável. - Sorria.

            -Meu Deus... - Wiki segurou a cabeça entre as mãos, dramatizando a situação. As duas riram muito.

            -Ainda descubro uma forma justa de te cobrar...

            -Só não me deixes sem as minhas calças.

            -Hmmm...interessante. Se bem me lembro, tuas pernas são lindas...- Provocava descaradamente.

            -Ah, para. É só uma expressão que usamos aqui...não era nesse sentido...ai, que horror.

Nahima ria às gargalhadas.

            -Tu ainda ficas mais linda com essa cara envergonhada e essa expressão tímida...charmosa...

            -Oh mulher, o que tem nesse teu chá?

            -Pergunte à Diana.

Gargalhadas altas.

            -Estou feliz, deve ser isso...

            -Estás?

            -Sim! Eu gosto de ver as coisas desabrochando, gosto de ver o fruto do esforço, gosto de construção...não da obra em si, eu gosto da construção dos elos...

            -Hmmm...- Walkiria quase disse que gostava dela. Sim, gostava cada vez mais dela.

            -Sabes o que gosto mais em ti? - Ela olhava diretamente nos olhos de Walkiria que se sentia enfeitiçada.

            -Hmmm?

            -Tua capacidade de ponderar. Tu explodes nas discussões, às vezes és intempestiva, mas não demoras presa na mágoa e nem te consideras a dona da razão. Voltas sempre e tentas entender o ponto de vista do outro. Gostas de dialogar até que tudo fique claro. Isso é especial. Relacionar-se contigo é fácil...

            -Ah sim? Então não sei porque não sossego em nenhum desses romances que invento.

Riram alto. Depois da descontração, com uma expressão um pouco mais séria, Walkiria ponderou:

            -Eu não sou sempre assim...aliás, eu não me lembro de ser assim...

            -Como?

            -Não sou essa pessoa aberta a conversas, não me exponho muito. Eu sempre me faço de complicada, inacessível...deve ser o meu charme para dar o bote nas minhas presas. - Riu. -  ou talvez seja por ser mais fácil, não me aprofundo em nada e não sofro.

            -Faz sentido...

            -Ou, tenho mais uma teoria - risos. - Talvez seja porque não quero levar-te para a minha cama, logo, me mostro como sou, sem joguinhos, sem segundas intenções...

            -É, afinal, sou italiana e nesse ponto, as duas têm de estar em sintonia...desejos convergentes...

            -Hum-hum...- Walkiria concordou sem entender muito bem o teor daquela frase e muito menos a expressão nos olhos de Nahima.

Sorriram e logo depois caíram na risada. Os motivos eram bem divergentes...

            -Vamos fazer jus aos elogios que acabei de fazer à senhorita?

            -Qual deles?

Risos.

            -Pretensiosa! Vá lá conversar com a Greta. Ela acabou de passar em direção á receção. Não podem permanecer nesse silêncio e agindo como se nada tivesse acontecido. Tu não és assim e acredito que nem ela...

            -Estás certa. Preciso mesmo conversar com ela, pedir desculpas...afinal, o Gary é unanimidade e a chata sou eu.

Gargalhadas.

            -Tens os teus motivos...mas a vossa amizade supera qualquer coisa. Agora preciso ir. Tenho reunião cedo na Praia e se demoro a dormir...

            -Passas aqui mais tarde...amanhã, ao final do dia?

            -Claro! Sou contratada como auxiliar de alguma coisa. Ainda não sei como vou receber pelos meus serviços, mas cá estarei.

            -Linda, louca, pontual e maravilhosa. - Walkiria puxou-a para um abraço onde, entre risadas e silêncio, permaneceram por largos minutos.

 

*****

A conversa entre as sócias e acima de tudo, amigas, fluía tranquilamente, como quase sempre na relação que mantinham há alguns anos. Nenhuma tentava atropelar a fala da outra e muito menos as pausas.

            -Ainda que tenhas entendido o meu destempero, eu preciso pedir desculpas. Projetei todo o meu stress em cima de ti e não tenho esse direito. Desculpa essa doida.

            -Wiki, concordo que excedeste na abordagem, mas eu já fiz asneiras graves que quase causaram a nossa ruína. Como bem frisaste na altura e eu concordo, eu tenho o suporte dos meus pais e sempre posso ir embora para a minha terra. Pelo menos é isso que salta aos olhos. Mas para ti, isso é a vida, a realização de um sonho pelo qual lutaste e vens lutando diariamente.

            -Greta, eu confio em ti e sei o quanto já amadureceste nesses anos. Estou doida mesmo, assumo que perdi o controle e são tantas coisas ao mesmo tempo...meu Deus, como não enlouquecer?

            -Referes à história com a Dália?

            -Também...e sobre o teu relacionamento com Gary, eu não implico mais. Pessoalmente não tenho nada contra ele, muito pelo contrário, só não sabia como avaliá-lo como namorado, ou sei lá o quê da minha sócia e grande amiga.

            -Namorado! - Sorria com orgulho. - Ele é maravilhoso. Tímido, bem diferente de mim, mas nos conectamos de uma forma que não sei explicar...vais conhecê-lo melhor e com certeza serás mais uma fã do meu Gary.

            -Mas eu não tenho dúvidas. Aqui todos amam o Gary e eu cega, não pude ver que minha sócia também tinha sucumbido.

Gargalhadas altas.

            -Relaxa, Wiki. Falta pouco para termos o nosso espaço de eventos e consequentemente mais uma fonte de receitas. Tens visitado nossas redes, o site? A Nahima é profissional. Vou preparar um pacote perfeito, incluindo um fim de semana no nosso melhor chalé e oferecer de brinde. Paga o serviço dela? Não, mas acredito que ela vá gostar.

            -Vai...eu também gostaria de poder remunerá-la á altura, ou com o que desse, mas ela não aceita e ainda me disse que esse trabalho de marketing digital é uma das suas maiores fontes de renda. E ainda tem o otimismo...essa mulher só vê o lado bom das coisas...

            -Ainda bem que tem gente assim.

            -Já eu, teimo em ter os pés fincados no chão e às vezes, vejo as coisas numa perspetiva não muito luminosa...sei lá quem está mais certa.

            -A Nahima, claro. E ela é exatamente o que precisas.

            -Hã? Como assim?

            -Calma...não nesse sentido, acho que ela seria uma boa sócia.

            -Vais embora?

            - Não senhora, não te vês livre de mim tão cedo. Em caso de expansão, e sabes bem que temos espaço para isso, ela seria uma boa possibilidade...

            -Hmmm...mas ela não me parece muito interessada em assentar. O espírito dessa mulher é livre demais... e eu acho lindo...bem diferente de mim, mas lindo...

            -Tirando o espírito aventureiro e a expertise no marketing, não achas que ela é interessante? Uma mulher interessante?

            -Só se eu fosse burra e cega...

            -O Gary, que é bem discreto e tímido, morre de amores por ela. Eles passam horas à conversa e ele fica sempre muito feliz. A moça tem lá os seus predicados...

            -Imagino...

            -Terminaste mesmo com a Dália?

            -Claro! Ela tem fingido não entender, embora sem nenhuma reação mais obvia, mas eu conheço as artimanhas, afinal já terminamos outras vezes...

            -E essa é diferente, porquê?

            -Estou mais ciente de mim...jamais funcionaria com a Dália. Meu mundo vai em outra direção, assim como meus desejos...

            -Hmmm, interessante. E a Nahima?

            -O que tem a Nahima?

            -Ela seria uma boa namorada. Vejo uma conexão espantosa e...

            -Tu estás doida? Como é que saio de uma loucura e já invento outra?

            -A Nahima não tem nada de loucura...cura, talvez e sem pretensão alguma...

            - Não viaja, Greta. A mulher é italiana...

                -Ah, Walkiria, supera! - risos. - Esse é o único entrave? Ela nem fala italiano.

            -Fala. Quando está muito feliz deixa escapar umas expressões em italiano, com raiva também e ela me disse que quando faz amor também... - A cara de sonhadora de Walkiria, não espelhava em nada alguém que tinha verdadeiro pavor da língua italiana.

            -Quando faz amor...interessante. Mas isso, presumo que ainda não presenciaste...

            -Ah Greta, vá à merd*.

Gargalhadas altas.

            -Viva, Wiki. Aprenda um pouco com a tua sócia que se lança e nem quer saber. Claro que hoje em dia, depois de alguns tropeços e mais madura, eu não me lanço sem uma rede por baixo. Mas eu vivo o que há para viver, sem planos e com muitas ilusões.

Gargalhadas.

            -Tu és muito doida. Às vezes, queria ser um pouco mais ousada, mas tenho medo, sei lá...

            -Vais permitir que a Nahima vá embora sem saber que gosto ela tem? Eu sei que gostas dessa coisa de gosto, da boca, da pele...

            -Nós já...já teve um beijo...alguns...sem ser aquele da festa para desestimular Indira...

            -Wow! Eu sabia, o fogo entre vocês é gritante. Só beijo?

            -Ai pelo amor de Deus...e achas pouco?

            -Mergulhe profundamente, que mal pode haver?

            -Eu não gosto de sofrer...

            -Em sã consciência, ninguém gosta...porque sofrerias? Não me venha dizer que é porque ela vai embora porque sei que a senhora já viveu outras histórias efémeras e segue firme e forte.

A questão era essa, o medo de não querer apenas algo efémero. Nem era mais dúvida, se pudesse...

            -Ei, vamos parar de falar de mim. Quem tem um romance inteiro para me contar é a senhora. Vamos lá, quero saber de tudo, principalmente para onde a senhora vai todas as noites. Lembra das noites que passei em tua casa? Então, quero detalhes.

Gargalhadas altas.

            -Não estavas com fome?

            -Faminta e cansada, mas aguento mais uma ronda de notícias boas.

            -E que tal jantarmos lá em casa? Eu, tu e o Gary. Ele faz cada iguaria...

            -Já estamos assim? Morando juntos?

            -Só não estamos morando juntos porque ele é parecido contigo. Por mim...

Gargalhadas.

            -Aceito!

 

*****

 

Mais um final de tarde a todo o vapor e a sala de eventos ganhando cada vez mais os contornos idealizados por Walkiria e de certa forma, por Nahima também.

            -Dona Wiki, Nahima, trouxe um lanche porque eu sei que estão com fome. Coisas leves, mas que vão dar uma alegria aos vossos estômagos e mais ânimo para continuar. ­

            -Diana, sempre sintonizada com as necessidades do meu estômago.

Risos.

            -Eu já ia mandar um sinal de fumaça lá pelos teus domínios. O que tu fazes não é comida, é arte pura. Ai que fome.

Risos.

            -Ganhaste mais uma fã.

            ­-Ah, eu só faço tudo com amor.

            -Esse é o segredo!

            -Vou deixar-vos porque já passou da minha hora e tenho aula.

            -Segues firme no curso?

            -Claro! Não desperdiço minhas oportunidades. Bom trabalho. Até amanhã.

            -Tchau, Diana e muito obrigada pelos mimos e pelo cuidado.

A moça sorriu para Nahima e foi embora.

            -Eu queria ter essa delicadeza...tu e a Greta são parecidas nesse ponto. Às vezes eu me acho tão bruta.

Nahima riu às gargalhadas e segurou as mãos de Wiki entre as suas.

            -Meu bem, tu tens tantas características que eu gostaria de ter...cada um é de um jeito...

            -O quê, por exemplo?

            -Tenacidade, foco, certeza do que quer, praticidade...ah eu gosto da tua seriedade também. Tu não precisas impor e nem exigir nada, as pessoas te respeitam apenas de olhar para a tua cara.

            -De brava, bruta...

            -Não, de quem sabe o que quer.

Walkiria suspirou não concordando muito com o que ouvia.

            -Por falar em coisas que eu quero, a sala está linda, funcional, mas eu queria algo mais...- Disse desanimada.   

            -O quê?

            -Não sei...tu falaste tanto em ter um diferencial que comecei a idealizar uma coisa mais conceitual. Queria quadros pelas paredes, decoração com peças de arte...estou a sonhar alto?

            -Ah, mais uma característica que eu adoro...tua capacidade de sonhar e realizar. Eu às vezes me prendo nos sonhos e a realização fica aquém...

            -Se eu começar a dizer tudo o que admiro em ti, chega o dia de ires embora e ainda estamos sentadas aqui.

Gargalhadas altas.

            -Vamos focar nessa sala, pelo amor de Deus! - Walkiria mudou de assunto porque já sentia uma emoção forte querendo ganhar vida no seu peito.

            -Estás a ver? Focada!

Risos leves.

            -Arte... - Nahima parecia pensar em alguma coisa e era observada por Wiki com olhar expectante.

            -Sim...nos meus sonhos esse espaço teria umas peças lindas, mas...

            -Eu espero sinceramente não acabar com uma amizade maravilhosa, por causa dessa minha mania de achar que tudo tem de fluir para o melhor.

            - Hã? às vezes tu falas e eu não entendo nada.

Risos.

            -Calma! Eu já explico, só preciso encontrar o meu telefone. Que confusão nessa mesa.

            -Está aqui! - Estendeu o telefone à Nahima que freneticamente procurou alguma coisa.

            -O que achas?

Walkiria olhava para fotos de verdadeiras obras de arte e seu coração enchia-se de alegria e deslumbramento. Quadros, tapeçaria, peças de decoração, todos feitos com material orgânico. Lindíssimos!

            -Wow, essa luminária ficaria perfeita aqui. Nahima, tu estás doida?

            -Porquê? - Nahima ria da cara de Wiki.

            -Isso é arte pura. Eu mal tenho dinheiro para arcar com minhas responsabilidades mensais e vens me mostrar isso?

            -Exagerada! A Greta já me disse que não é bem assim...

            -Ah, isso porque ela sonha que vou aceitar injeção de capital dos pais dela, ou dela, sei lá. Não! Fora de questão.

            -Meu bem, às vezes precisamos ser um pouco maleáveis...ceder um pouco aqui...ali...

            -Fora de questão! Eu não posso brincar de ser adulta.

            -Ok! Depois falamos sobre isso...

            -E essas fotos? É para estimular o teu lado masoquista?

Gargalhadas de Nahima a ponto de quase chorar de tanto rir.

            -Não faria isso contigo...

            -Então? Eu sou ansiosa, porr*. Ah, desculpa...ansiosa e mal-educada...às vezes.

Nahima ria sem parar.

            -E as peças? Gostas?

            -Eu adoro! Mas não tenho como adquirir nada disso.

            -Calma, não precisas comprar nada, na realidade, usaríamos o teu espaço como sala de exposição.

            -Nós quem? Não me confunda a essa hora da noite, já estou esgotada para raciocinar.

            -Acho que precisas de uma massagem...- E ela se levantou e começou efetivamente a massagear a nuca de Walkiria que gem*u de prazer.

            -Hum-hum...concordo que preciso disso, mas e as fotos?

Nahima não parava de rir enquanto apertava com mais força em pontos específicos da nuca de Wiki.

            -Não me diga que além de tudo, tu ainda és artista.

Risos altos.

            -Quem me dera, mas não, meus talentos são outros...

            -E que talentos - Suspirou. - Mas para de mistério...lembra que sou ansiosa...

            -É o Gary! É ele o artista maravilhoso que faz essas obras perfeitas.

            -Gary? O nosso Gary? O Gary da Greta?

            -Ele em pessoa e puro talento.

            -Mas...mas como que alguém com esse talento vive quase na marginalidade?  

            -Pois é, boa pergunta. Mas ele não acredita que o que faz pode revolucionar a sua vida. Ele me disse que isso é comum na terra dele e que ninguém é rico por fazer tapeçaria com esses fios. Não sei se é modéstia ou pura falta de conhecimento. Ele é genial e muito teimoso.

            -Tu vais ajudá-lo, pelo amor de Deus, esse homem é puro talento.

            -Eu vou! Mas preciso ter paciência e fazer as coisas no ritmo dele. Estou a reunir o acervo em fotos, vou fazer um portfólio e em seguida farei um site e...

            -Teus milagres. - Sorriram. - Mas ele tem um atelier? Como descobriste essa pérola?

            -Ele dá aulas a crianças na aldeia alternativa onde trabalho. Foi assim que nos cruzámos fora daqui. Eles cederam um pequeno espaço lá onde ele cria...

            -E a que horas que ele faz essas coisas? Eu tenho a impressão que o Gary está sempre a trabalhar. Se não aqui, em outros hotéis e ele ainda trabalha de guarda noturno...quando é que ele namora?

Gargalhadas.

            -Ah, a Greta me parece bastante satisfeita.

Risos.

            -Ah, e ela tem sido perfeita como auxiliar nessa minha missão de mostrar a arte do Gary para o mundo. Ele confia muito nela e isso é essencial...

            -Como é que consegues? Acho que vivo cercada de extraterrestres.

Gargalhadas.

            -A sério, Nahima. Trabalhas no projeto, eu sei que fazes outras coisas que já te vi a trabalhar no computador em coisas que não tem nada a ver com o projeto, ajudas o Gary, o teu amigo da ONU sempre te pede ajuda, tu ainda tens tempo para mim, para o meu hotel, e estás sempre a sorrir, leve, bem-disposta e pronta para a próxima.

            -O segredo é amar o que se faz e eu amo tudo o que faço. Raramente me sinto cansada. Sinto-me privilegiada...e quando encontro pessoas como o Gary...ah, eu amo o que faço.

            - Eu não sei como uma pessoa como tu, tem paciência com uma doida como eu. - Desabafou.

            -Eu poderia dizer tanta coisa a partir dessa tua frase, mas prefiro fazer algo que estou doida para fazer desde o minuto em que pisei aqui...

Sem que Wiki pudesse pensar em reagir, foi arrebatada num beijo intenso e ao mesmo tempo doce que a deixou com a cabeça leve, o corpo quente e o coração transbordando. No arrebatamento do beijo, Nahima sentou nas pernas dela que estava sentada numa cadeira de rodinhas que saiu rodando pela sala. Entre beijos e risos, elas bateram contra uma parede e quase caíram. A risada que se seguiu libertou-as de qualquer stress ou fadiga física.

            -Precisavas beijar assim? - Perguntou Walkiria entre risos e grudada em Nahima.

            -Como?

            -Dessa forma quente e louca que me deixa arrepiada. É intenso, doce, terno, intenso de novo...eu fico sem ar e doida e sei que estou falando asneiras, mas...

Gargalhadas altas.     

            -Eu adoro quando falas asneiras e gosto mais ainda de te beijar...

Entregaram-se a mais um momento regado a desejo e descobertas.

            -Preciso de defeitos! - Wiki balbuciou entre um beijo e outro enquanto cheirava o cabelo de Nahima.

            -Hmmm? - Nahima sorriu com os olhos brilhando e a tez avermelhada.

            -Linda...o que me salva é que és italiana e aventureira.

Gargalhadas com abraços e mais beijos.

Alguém chamou por Wiki do lado de fora e elas se aprumaram, mas mal disfarçando a vontade de rir e o desejo gritando por todos os lados.

            -Sim, Luís. Entra! -Wiki usou um tom sério, ou pelo menos tentou. - Para, Nahima. - Sorriu tentando tirar a mão de Nahima de sua cintura.

 

*****

            -Wiki, as coisas não poderiam ter corrido melhor. Nosso espaço fica pronto e já temos o primeiro evento. Eu sei que deves estar ansiosa, mas temos o nosso primeiro cliente e a sala alugada por 2 dias. - Greta era puro entusiasmo.

            -Alugaste à agência da ONU?

            -Sim, do amigo da Nahima. Ele vinha para cá para passar o fim de semana e antes, iam fazer o retiro no Tarrafal. É retiro de balanço semestral, mais descontraído. A Nahima vendeu nosso espaço de eventos e ele decidiu mudar tudo para cá e bem simpático me disse que nem acreditava na solução perfeita.

            -Ela já me tinha dito do amigo que viria passar o fim de semana. Nosso hotel é maravilhoso, mas e a sala de eventos? Ai, Greta, estou uma pilha de nervos.

            -Wiki, eu confesso que não acreditei quando entrei lá hoje de manhã. Vocês fizeram um milagre. Gary disse-me todo entusiasmado que tinha ficado linda, mas ultrapassou todas as minhas expectativas.

            -Trabalhamos até muito tarde ontem...a Nahima e o Gary, impecáveis. A Nahima, sabes dela?

            -Ela chega daqui a pouco...calma, mulher. Já deu tudo certo!

 

*****

Sozinha na sala de eventos, Walkiria observava tudo com olhar de admiração, gratidão e sensação de milagre. Em tão pouco tempo, um espaço que apenas estava lá ocupando uma porção de terreno, tinha se transformado naquele ambiente funcional, acolhedor e bonito. A harmonia reinava e tudo estava pronto para receber o primeiro evento. Entretanto, sua ansiedade galopava.

De braços cruzados na altura do estômago, tentava controlar a respiração. Foi nessa posição que sentiu o calor que já conhecia e pelo qual ansiava, envolver-lhe. Apertou os olhos para não chorar. Ninguém entenderia...nem ela se entendia...

            -Está perfeito! Conseguiste! - Disse Nahima no seu ouvido.

            -Jamais conseguiria nada disso sem a vossa preciosa ajuda.

            -Tu és uma líder perfeita, Walkiria.

            -São quantas pessoas?

            -Para o evento? 10. O escritório do César...

            -Nada pode dar errado.

            -Ei, já verificámos tudo. A parte técnica está perfeita, e já foi testada muitas vezes. Olha para esse espaço...perfeito.

            -Eu sei que está, mas tenho receio...não tenho mais margem para erros.

            -Sem erros. Já fizemos todos os testes, e está tudo perfeito. Agora é só receber os primeiros clientes e depois trabalhar para esse espaço ter sempre muitos eventos.

            - Oh mulher, sinceramente não sei o que seria de mim sem ti, sem o teu otimismo, capacidade de juntar pessoas e de realizar o impossível. Ah meu Deus, estou tão nervosa, mas fiquei pior antes de abrir o hotel. Meu Deus, não sei como a Greta não desistiu da sociedade.

Riram e Nahima estreitou ainda mais o abraço.

            -Precisas relaxar...

            -Sim...ou explodo.

            -Aceitas jantar comigo lá em casa? Nada de especial, até porque como bem sabes, meus dotes na cozinha são limitados.

Risos felizes.

            -Mas posso inventar alguma coisa, tomamos um vinho, damos risada e tu te acalmas.

            -Amanhã tenho de estar operacional porque o evento começa às 10...

            -Meu bem, isso será amanhã...hoje, vais relaxar...

            -Aceito! Tomo um banho quente para relaxar meus músculos e minha cabeça e vou.

            -Só não vale dormir depois do banho quente...

            -No loft? Antes do jantar?

            -Hum-hum...

            -Meu bem, nesse estado eu não durmo, a menos que bata muito no meu saco de boxe...eu me conheço...

Riram abraçadas.

 

*****

            -Nahima, não posso beber mais...minha cabeça já está flutuando em nuvens de algodão...

Sorrisos.

            -E o corpo? Estavas muito tensa...

            -Esse ainda está alerta, mas nada que uns chutes no saco de boxe não resolva.

Nahima soltou uma risada.

            -Ainda estás animada para socar o saco? Ainda bem que te ofereci uma salada leve...

            -Que estava maravilhosa. Tudo está perfeito, tão perfeito que exagerei no vinho...

            -Relaxa...ainda tens muitas horas para descansar até o evento...se te serve de consolo, eu também tenho um dia cheio amanhã e lá na aldeia. Será um dia de celebração e faremos um trabalho mais exigente, uma espécie de documentário. Meu colega e assistente é brilhante. - Concluiu entusiasmada.

            -E tu, simplesmente apaixonada pelo que fazes. A tua satisfação é contagiante.

            -Hum-hum...gosto muito desse trabalho...

Walkiria suspirou demostrando que a ansiedade persistia.

            -Preciso agradecer-te...ao Gary, aos outros colaboradores...à Greta...

            -A mim não precisas agradecer nada...é um prazer trabalhar contigo. Formamos uma dupla e tanto.

            -Concordo... Tu consegues fazer verdadeiros milagres com essa minha mente controladora, a tua calma é tão...- Suspirou e tomou mais um gole de vinho.

Olharam-se profundamente e Nahima sorriu do jeito que fazia Walkiria viajar para lugares perfeitos.

            -Essa música é boa...- Disse a primeira coisa que lhe pareceu menos comprometedora.

            -Eu gosto de música...para tudo...

            -Eu sei, já brigaste comigo por não ter música num carro que nem era meu.

Gargalhadas soltas.

            -Ainda bem que não tens vizinhos próximos...

            -A música está muito alta?

            -Não, mas estamos a rir alto desde a segunda taça de vinho e a porta está aberta.

            -Entreaberta e tu és muito observadora. O James, se estiver em casa, está no quinto sono. Os outros vizinhos estão muito longe...viva a liberdade! - ergueu a taça de vinho.

            -Viva! Acho que estás levemente alegre...

Gargalhadas.

            -Feliz...- Sorria.

 A intensidade no olhar e a rouquidão na voz, perturbaram Walkiria a ponto de ter a certeza que precisava correr dali. Será que tinha controle sobre as suas pernas?

            - Tua calma causa efeitos tão contraditórios em mim...- Walkiria falava sem pensar e completamente inebriada.

            -Queres falar sobre isso? Adoro saber mais de mim na perspetiva do outro...

Ela insistia naquele tom de voz baixo e profundo, quase rouco e parecia que...parecia que a seduzia...deliberadamente...

            -Preciso de um copo de água gelada e ir embora. Já se faz tarde.

Num rompante, levantou do chão onde estavam sentadas e dirigiu-se á geladeira. Movendo-se com a leveza que a prática de yoga lhe concedia, Nahima levantou do chão e fechou a porta sem que Walkiria percebesse.

Walkiria girou o corpo e deu de caras com Nahima a escassos centímetros de seu corpo.

            -Preciso...- Arfou o peito e sentiu o corpo todo tremer.

            -Disto! - Nahima colou o seu corpo ao dela e beijou-lhe a boca com uma vontade que há muito gritava para ser saciada.

Walkiria entregou-se ao beijo exigente e explorador sem qualquer tipo de resistência. Queria tanto aquela mulher...precisava mergulhar naquele desejo que a consumia há bastante tempo. Sua cabeça não raciocinava porque o corpo simplesmente reinava. Ditava todas as regras e que regras fáceis de cumprir.

Beijavam-se. Olhavam-se com vagar para mais uma vez serem incendiadas por uma ânsia de explorar ainda mais a fundo aquele desejo que ardia e impelia a mais...mais...

Rodopiaram dentro daquele espaço, muitas vezes batendo em móveis, com as costas nas paredes, rindo, sem jamais desgrudar as bocas.

Nahima agia como uma perfeita maestrina, tanto que como que por encanto, Walkiria percebeu que seu corpo estava no sofá. Tudo parecia uma dança de corpos que se conheciam...que loucura boa. Ergueu as pernas e prendeu-a contra o seu corpo. Nahima sentou sobre seus quadris e olhou-a com tamanho desejo que impeliu Walkiria a arrancar a própria blusa. Queria ser tocada, ansiava pela boca dela no seu colo, na barriga, por cada molécula de pele...as mãos de Nahima eram perfeitas. Quentes, hábeis, ternas e intensas numa sintonia que enlouquecia. Uma tocava Walkiria, a outra tentava tirar a sua própria blusa. Entre risos e beijos, Walkiria ajudou-a. Não com a ternura pretendida, mas num afã desenfreado. O desejo gritava por mais e num instante só tinham nos corpos as lingeries. Nahima dançava sobre os quadris de Walkiria que a puxou para grudar-se nela. Os beijos, cada vez mais intensos, eram acompanhados de leves mordidas e suspiros. As respirações tensas e mãos frenéticas ditavam o rumo para o ápice do desejo. Walkiria mordeu o ombro de Nahima com força e direcionou uma de suas mãos para o meio de suas pernas. O arquear da anca era a porta aberta para o prazer que não esperava por corpos completamente nus. Sem muito jeito, e completamente desorientada de desejo, Nahima tentou alcançar o ponto central de Walkiria que mordia as próprias mãos e arfava enlouquecida.

            -Tira! Tiraaaa...- Implorou.

Nahima obedeceu, arrancado a peça de lingerie sem muito jeito, e dois dedos ansiosos deslisaram para dentro dela que gritou puxando-a mais uma vez para si. Os movimentos firmes e ritmados dentro de Walkiria eram acompanhados por beijos quentes na boca, no pescoço, nas orelhas. Ela abria as pernas e arqueava mais e mais o corpo para sentir tudo. Dizia asneiras sem qualquer resquício de controle, batia nas nádegas de Nahima, apertava-lhe os seios e tudo isso sem desgrudar da boca dela. Segurou-lhe a nuca com força e pendeu a cabeça para trás antes de gem*r alto e tremer o corpo inteiro. A cabeça explodiu e o corpo experimentou um torpor providencial. Suspirou. Respirou fundo e prendeu Nahima ainda mais contra o seu corpo. Tentou abrir os olhos, dizer alguma coisa, mas estava em outra galáxia...a única coisa que conseguiu fazer foi cheirar profundamente o cabelo e a pele dela...queria guardar para sempre...

Antes de ser vencida pelo torpor e viajar para outros mundos, Walkiria teve a impressão de sentir beijos leves pela sua pele e ouvir frases roucas e entrecortadas em italiano... sorriu e deixou-se enlevar. Ao fundo também podia ouvir uma música que lhe parecia anjos com harpas...tocava Passion de Enesence e ela entrou no paraíso.

 

Fim do capítulo

Notas finais:

Bom fim de semana.

NH


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Comentários para 16 - Capitulo 16:
Sione
Sione

Em: 14/12/2023

Que encontro de almas de corpos e desejos.

Que bom que Walkiria deixou-se ficar dessa vez, uma noite perfeita.

Amei!!!!


Nadine Helgenberger

Nadine Helgenberger Em: 14/12/2023 Autora da história
Bom mesmo :)
Bjs e muito obrigada


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mtereza
mtereza

Em: 13/05/2023

Nossa finalmente sabia que quando elas se deixassem levar pelo sentimentos seria assim intenso, amei o capítulo bjs


Nadine Helgenberger

Nadine Helgenberger Em: 13/05/2023 Autora da história
Olá :)
Muito obrigada. É, elas são bastante intensas rsrs
Bjs e muito obrigada


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brunafinzicontini
brunafinzicontini

Em: 08/05/2023

SHOW, Nadine! Capítulo espetacular! Finalmente! Walkíria precisou marcar na carne: "permita-se" - para não reagir mais contra o inevitável! Muito lindo! Fiquei em estado de graça...

Morri de rir ao imaginar as duas se beijando e vagando pela sala sobre a cadeira de rodinhas... Bela inauguração da sala de eventos - nada poderia ser melhor!

Além de guia excepcional, Gary ainda tem um talento especial nas artes plásticas! Perfeito! Wiki foi abençoada, rodeada por amigos fora do comum. O que mais se poderia esperar? Wiki tem que abençoar sua união com Greta.

Boa semana, Nadine! Grande abraço e obrigada por esse presente!

Beijos,


Nadine Helgenberger

Nadine Helgenberger Em: 13/05/2023 Autora da história
Hello, Bruna querida

É, Nahima tem uns efeitos interessantes sobre Walkiria.
Tu morreste de rir ao ler a cena da cadeira e eu ri muito ao escrever, foi no improviso porque a cena me veio na cabeça na hora de escrever e imaginei-a no detalhe rsrsrs
Gary é uma caixinha de surpresas. Walkiria não tem nada contra ele, ela apenas não o enxergava, assim como não enxergava muita coisa além da luta pelo sucesso do hotel.
Abraço e muito obrigada por sempre estar aqui


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Marta Andrade dos Santos
Marta Andrade dos Santos

Em: 07/05/2023

Eita lelê Nahima chegou chegando Wiki tu és lenta viu kkkkkk.


Nadine Helgenberger

Nadine Helgenberger Em: 13/05/2023 Autora da história
Kkkkkkkkkk, deixem a mulher em paz. Ela não é lenta, apenas tem um timing particular rssrsrs
Bjs e muito obrigada.


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NovaAqui
NovaAqui

Em: 06/05/2023

Esqueci de comentar:

Fiquei emocionada junto com a Wiki

Uma momento muito delicado 


Nadine Helgenberger

Nadine Helgenberger Em: 13/05/2023 Autora da história
Pois é.
Bjs


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NovaAqui
NovaAqui

Em: 06/05/2023

Elas se entregaram!

Nahima não deixou essa oportunidade passar

Wiki vai querer correr de lá, mas Nahima não vai deixar

Ela via chegar relaxada no hotel para o evento

Só espero que Dália não apareça lá para perturbar 


Nadine Helgenberger

Nadine Helgenberger Em: 13/05/2023 Autora da história
Pois é, se entregaram :)
Eu entendo o posicionamento de Walkiria, é mais prudente deixar as atitudes mais ousadas para Nahima. Se pensarmos como ela zela pela prudência, faz sentido...
Vamos lá ver o que acontece daqui para a frente rsrsrs
Bjs e muito obrigada por sempre estar aqui


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