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Doces mentiras por Bia Ramos

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Palavras: 1563
Acessos: 1808   |  Postado em: 29/04/2023

CAP. 33 – O discurso

Bia

– Calma! – sorri levantando com o impacto daquela notícia, voltei para ela perguntando: – Está me dizendo que você e Ana pretendem se mudar?

– Basicamente isso, Bia.

– Mas por que agora? – ela se levantou vindo em minha direção dizendo calmamente:

– Ana e eu pretendemos nos casar ano que vem, e como nossa família é de Curitiba, e surgiu essa possibilidade, vamos aproveitar.

– Preciso conversar com meu avô sobre isso primeiro Nanda, ainda estou em fase de absorção e antes de assumir seu lugar, quero visitar todas as filiais no Brasil e me colocar a frente do trabalho.

– Eu sei que peguei você desprevenida Bia, mas promete pensar com carinho no que eu disse?

– Por que querem me abandonar logo agora que voltei?

Sorri no final da frase, ela me empurrou delicadamente pelo ombro dizendo:

– Sabe muito bem que Samantha está conduzindo muito bem o nosso setor, e sua equipe muito bem amparada – inspirou fundo sentando novamente. – Ana quer fazer algo novo e eu pretendo me especializar em outra área.

– Isso é novidade para mim, o que tem em mente?

Passamos a próxima meia hora conversando sobre algumas coisas, colocando o assunto em dia. Rimos um pouco, estava começando a me descontrair, saímos do escritório de meu avô no momento em que todos caminharam para o almoço, seguimos com eles, me sentei a direita dele, o almoço foi servido. Quando vi que todos estavam satisfeitos, sorri levantando pedindo atenção:

– Gostaria de dizer algumas palavras, prometo ser breve – sorri e algumas pessoas me acompanharam, inspirei fundo dizendo. – Como todos sabem, cheguei há poucos dias de viagem, na verdade, esse meu retorno estava previsto para alguns meses à frente, mas meu avô ficou doente, resolvi adiantar a minha partida – ajeitei a taça em minha mão – tudo o que mais prezo nessa vida, hoje se encontra nessa mesa, minha família e amigos.

Meus olhos procuraram os de Sam, onde permaneci por alguns segundos, mas retornei dizendo:

– Nosso amado e querido Dr. Paulo nos deu um susto esses dias, tanto que quando soube estava acordando com uma baita ressaca e em segundos esqueci dela – sorri arrancando risos de todos. – Só de pensar em perder a pessoa mais importante de minha vida, me fez repensar alguns conceitos, mas como sempre a vida nos dá uns sacodes, e quando menos esperamos acordamos para ela – estava emocionada, mas isso não era novidade, sorri. – Meus amigos, é nessas horas que precisamos aproveitar as oportunidades – sorri olhando para os dois ao meu lado pedindo que levantassem – Ângela, vovô, a vocês levanto esse brinde! – olhei para todos na mesa finalizando: – Também a vida e as voltas que ela dá, nos trazendo sempre consigo uma segunda chance.

Todos aplaudiram e recebi um abraço duplo, ambos emocionados e eu também, Jonas para quebrar aquele momento fez uma graça arrancando risos de todos, pronto, momento reflexão passou dando vasão a risos. Ainda em pé abraçada ao meu avô recebendo cumprimentos do grupo, meus olhos sem querer buscaram o de Sam, mas essa estava caminhando em direção a piscina.

Voltei a atenção para ele, que dizia algo ao meu lado arrancando risos de todos e entrei na brincadeira. Logo seguimos novamente para a sala nos descontraindo e conversando amenidades. Ângela se juntou a nós minutos depois com Sam, nos seus olhos marcas de que havia chorado, fiquei imaginando se assim como eu, ela lembrava do passado e sentia saudades?

Voltei minha atenção para meu avô, mas depois que todos foram embora segui com uma garrafa de vinho para a piscina, onde me sentei e comecei a pensar. Um grande amigo uma vez me disse: “Bia, para seguirmos em paz nessa vida, precisamos olhar para trás sem arrependimentos ou mágoas, e para isso acontecer precisamos perdoar, assim conseguimos encarar o nosso futuro de cabeça erguida!”

Disse a ele que é preciso estar bem emocionalmente para conseguir encarar aquilo de cabeça erguida, lembro que ele ainda sorria dizendo: “Nunca estaremos bem emocionalmente, talvez momentaneamente, mas totalmente bem não, pois estamos em constante preocupação.”

Ele me fazia pensar com todas essas questões, “ser ou estar”, “partir ou ficar”, coisas bobas que nos fazem cogitar no porquê de nossa existência aqui nesse mundo. Sei que temos um propósito e que no decorrer de nossa existência, isso um dia vai acontecer. Talvez nesse momento iremos entender o porquê de tanto questionamento.

Tendo isso em mente, seguia cada dia, não me arrependo de nada que tenha feito, talvez de uma coisa, mas essa, a mágoa não me deixava perdoar. Aquele dia ficaria marcado em toda a minha vida, dar as costas não é assim algo tão fácil de se fazer, é preciso um motivo muito forte para nos fazer ter essa atitude.

– Devo estar bêbada, só pode...

Sorri balançando a cabeça tomando o último gole de meu vinho, caí na piscina e comecei a nadar.

Sam

Bia e Nanda se juntaram a nós minutos depois, conversavam animadamente, o almoço foi maravilhoso, correu tranquilamente, todos comendo, conversando e brincando na mesa. Ao final, a Bia levantou um brinde ao avô, fez um discurso curto, mas emocionante. As palavras dela me atingiram em cheio, como eu queria acreditar no que ela dizia. Enfim, todos brindaram e quando ela finalizou, foi aplaudida.

Conversei com alguns dos convidados, sorrindo simpática, mas, na verdade, estava um pouco cansada e logo consegui escapar de toda aquela atenção e segui para a piscina, pensando ainda no que a Bia havia dito, olhando a água. Foi impossível não ter relances de lembranças passando lentamente na minha cabeça. Sem conseguir conter, uma lágrima correu pelo meu rosto, distraída nem percebi que alguém se aproximava e disse ao meu lado me assustando:

– Fugindo da festa?

Limpei meu rosto olhando para a senhora ao meu lado, sorri dizendo:

– Pensando em algumas coisas.

– Unhum! – sorriu me abraçando e dizendo em seguida: – A Bia estava inspirada.

– Estava sim, ela foi ótima, a pouco.

– O que acha que ela quis dizer com “a vida da volta e nos traz com ela uma segunda chance”?

– Sinceramente, Ângela? – concordou me olhando, sorri, dizendo apenas: – Queria poder acreditar que é possível.

– Talvez seja, basta somente acreditarmos.

– Acreditar! – Sorri balançando a cabeça: – Esse é um dos motivos que me fazem seguir em frente, querida. Acreditar que um dia tudo será diferente, acreditar que tudo é possível.

Ela me olhou, analisou e não disse mais nada. Intimamente agradeci por não ter insistido, ou daria vasão as minhas lágrimas e mais uma vez a fraqueza tomaria conta de mim diante dela. Ficamos por ali alguns minutos, dentro da casa as risadas e conversas altas nos chamaram a atenção. Voltei com ela e me deixei levar pela alegria contagiante do momento.

As quatro me despedi de todos, aproveitei que a Bia se ausentou, não era fácil virar as costas para ela sem que isso me abalasse. Dr. Paulo e Ângela me levaram até meu carro, onde os abracei agradecendo o almoço e segui para a aldeia. Dirigi por quase uma hora e meia, peguei trânsito no caminho, quando estacionei, vi minha filha vir correndo ao meu encontro, toda cheia de lama.

– Meu Deus, o que aconteceu com você?

– Oi, mamãe.

– Oi, tia Sam. – Isa igualmente suja ao lado dela, coloquei a mão na boca começando a rir, só me restava fazer aquilo.

As duas correram de volta para trás da casa fazendo algazarra, e segui na mesma direção, Maria apareceu segundos depois me saudando, dizendo em seguida:

– Não diga nada ou vou acabar matando meu marido.

– Mas o que está acontecendo aqui?

– Veja com seus próprios olhos.

Me guiou para onde as meninas correram, e de longe vi seu José cavando um buraco, quando nos aproximamos as duas estavam nadando na lama, tampei a boca segurando o riso, mas não aguentei e acabei gargalhando da situação, seria cômico se não fosse trágico, minha filha correu em minha direção dizendo:

– Nós vamos fazer um laguinho mamãe.

– Santo Cristo, será que vou conseguir tirar toda essa lama de você, minha filha? – olhei de relance para a senhora ao meu lado que revirou os olhos, abracei ela dizendo: – Fica tranquila dona Maria, há males que vem para o bem.

– Você tem muita paciência, minha filha, eu estou esgotada.

Seguimos de volta para o interior da casa onde ela preparou um café para nós, sorri perguntando:

– Não me diga que essa ideia partiu de Diana?

– Não, ele já estava pensando nisso e usou as meninas para concretizar sua ideia.

– Aposto que as duas adoraram?

– Só quero ver onde isso vai dar.

Sorri aceitando a xícara que ela me ofereceu, tomei um gole agradecendo e dizendo apenas:

– Irá resultar em mais uma das obras maravilhosa que seu José faz, lembra aquela fonte que ele insistiu em fazer no Lion? Então, ficou perfeita.

Apenas bufou ao meu lado, sorri e começamos a conversar, logo ela estava mais animada e interagido. Aquela noite ficaríamos na aldeia, mas no dia seguinte teríamos que ir embora, na segunda, Diana voltava as aulas e eu tinha muita coisa para fazer antes de conseguir relaxar naquele domingo.

Fim do capítulo


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Comentários para 34 - CAP. 33 – O discurso :
HelOliveira
HelOliveira

Em: 06/05/2023

Será que a Bia vai resistir a Sam? Feliz que tenha voltado beijos

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