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Sem limites por Billie Ramone

Ver comentários: 3

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Palavras: 2642
Acessos: 636   |  Postado em: 17/04/2023

Notas iniciais:

AVISO DE GATILHO: menção a assédio sexual, menção a discriminação contra minorias, assédio moral, bullying e violência física.

Capitulo 2 - Como naquela canção...

Regina apareceu na casa de sua diarista com o ar mais moralista e maternal que pôde personificar. Fátima, chorosa, cabisbaixa, lançando olhares repreensores à filha de vez em quando, ouvia toda aquela lengalenga sobre o quanto foi difícil para Regina conseguir uma vaga para Jordana naquela escola, e como a menina tinha retribuído toda sua boa vontade com ingratidão e rebeldia.

 

“Se você sabe que tá errado, por que faz, Jordana? Por que simplesmente não para no meio do caminho e pense nas pessoas que te querem bem, o quanto elas ficariam magoadas com você? Você age por impulso e acha que vai dar certo? O mundo não gira ao redor de você, não! Todo mundo tem problemas, mas ninguém sai por aí resolvendo tudo na base da violência, ou então nós viveríamos em guerra todos os dias! E se um desses moleques resolve se juntar e dar uma sova em você? E aí você não pensa em como eu e sua mãe vamos ficar?”

 

Jordana não fez questão de erguer os olhos do pedacinho fino de arame com o qual brincava sobre a mesa. Era justamente por respeito à mãe que não rebatia a cada uma das besteiras que a coordenadora despejava.

 

“Como se você realmente se importasse comigo, ou com alguém além de você mesma, sua vaca! E todas as vezes que aquele filho da puta passou a mão em um monte de meninas, elas foram prestar queixa, e nem você, nem aquele diretor cuzão, fizeram nada? Quando ele invadiu o banheiro pra escancarar as portas e tirar foto delas sentadas no vaso, depois saiu espalhando pra todo mundo até fora da escola! Nessas meninas, nas mães delas, você não pensa, né? A gente tem que se defender sozinhas, porque você é uma inútil que não faz porr* nenhuma, e ainda sou eu que levo a culpa! Você não sabe de merd* nenhuma, sua otária!”

 

“Fátima, querida! Eu sei que a sua situação é muito difícil, mas tente me entender! Não há mais nada que eu possa fazer nesse caso” – Regina forçou uma expressão infeliz, segurando as mãos da mulher.

 

“Não há o que fazer, dona Regina. Se ela errou, tem que pagar, né? A senhora já fez tanto pela gente e eu nunca pude retribuir. Deus pague a senhora pela sua bondade” – respondeu Fátima, secando as próprias lágrimas.

 

“Eu posso conseguir remanejamento para ela em outra escola, mas é muito longe daqui. Pelo menos ela não vai ficar sem estudar.”

 

“Obrigada, a senhora é um anjo!” – soluçou Fátima. Em seguida, endureceu um pouco a voz e se dirigiu à filha: “Você devia ter vergonha! Tanto sacrifício que a Dona Regina tá fazendo por você depois dessa presepada que você aprontou!”

 

“Por favor, Fátima, não se preocupe! Isso não é nada difícil para mim” – Regina sorriu, a voz mansa e cheia de falsa humildade – “Acredito que pra tudo tem jeito, até pra Jordana. Se ela souber aproveitar a nova oportunidade, tenho certeza de que tudo vai dar certo. Não é Jordana?”

 

Pela primeira e única vez naquela noite, a garota olhou fundo nos olhos da coordenadora. Em sua mente, durante frações de segundo, rememorou todas as vezes em que discutiu com ela, todas as advertências e suspensões que tomou, nas quais Regina não fazia a menor questão de ouvir a versão de Jordana dos fatos pelos quais a garota era incriminada.

 

Todos os “era só uma brincadeira, você leva tudo muito a sério” ou “não ligue pra essas pessoas, você tem que ser ‘superior’ a elas” que foi obrigada a engolir quando era alvo de atitudes, ofensas e agressões racistas e machistas, até mesmo por parte de professores.

 

Recordou-se das reclamações semelhantes de vários colegas e conhecidos, a maioria negra, mulher e LGBTQIAP+, sobre as mesmas atitudes omissas da coordenadora e da diretoria.

 

Lembrou-se das poucas vezes em que precisou ir à casa dessa mulher, anos atrás, para falar com a mãe enquanto esta trabalhava, e sempre foi obrigada a dar a volta e entrar pela porta dos fundos, na cozinha. Tão logo Jordana chegava, Regina mandava a filha menor imediatamente recolher seus brinquedos no quintal e ir para o quarto ou para a sala da frente.

 

Viu-se cuspindo na cara dessa mulher nojenta e colocando-a para fora de sua casa aos gritos e bordoadas, independente do que a mãe dissesse ou fizesse.

 

Evidentemente não fez nada disso. Mas seu olhar revoltado perfurava Regina.

 

“Não espere que eu abaixe a cabeça pra você pra nada, sua cobra velha! Eu sei que você faz isso para pagar de boazinha pra geral!”

 

“Agradeça à dona Regina, menina! Ela te faz um favor e você não diz nem um ‘obrigado’?” – Fátima deu um repelão no braço da filha.

 

Nesse momento, apenas Regina pôde captar a ironia venenosa que Jordana lhe dirigiu, dizendo entre dentes, friamente, “obrigada”: um sorriso torto, malévolo, um olhar que parecia guardar um ódio mortal em suas profundezas.

 

A mulher mal pôde disfarçar o arrepio gelado que percorreu sua espinha, murmurando com uma brandura forçada:

 

“Tá tudo bem. Bom, então eu já vou. Obrigada por ser tão compreensiva, Fátima. No que eu puder ajudar você, estou à disposição sempre. Até amanhã.”

 

A dona da casa seguiu Regina até a porta, ainda cheia de mesuras, pedidos de desculpas e bênçãos. Jordana voltou a manipular e amassar o arame em suas mãos.

 

 

 

No quarto, de luz apagada e janela aberta, o teto branco tinha uma cor bonita por causa da lâmpada azulada do poste lá fora. Núria cogitava se ficaria ainda melhor decorar com algumas estrelas fluorescentes que brilham no escuro.

 

Cantarolava baixo uma música muito antiga, que ouviu por acaso em uma novela na TV quase um ano antes (não gostava muito de novelas, nem de TV em geral), e fez de tudo para encontrá-la no acervo de fitas cassete e LPs que os pais ainda mantinham bem guardados junto com os CDs. Sua intuição estava certa: a versão que havia em um dos discos de seu pai não era a mesma da novela, mas era igualmente linda.

 

“Ó lua branca de fulgores e de encanto... Se é verdade que ao amor tu dás abrigo...”

 

Imaginou que a luz azul vinha de um luar pleno, e não de um poste velho de madeira, carcomido de cupins. O perfume barato que usava enchia o quarto. Fechou os olhos, e quando os abriu em sua fantasia particular, ia até a janela e via seu crush, todo sorridente, esperando pela aparição dela. Ele era ainda mais bonito sob aquela luz onírica.

 

De um pulo, ele galgaria o alto rodapé de concreto que ladeava toda a casa e via-se frente a frente com sua amada. Numa vitrola, que só existia nessa cena fantasiada, tocaria a “Lua Branca” do disco do pai, na voz de Maria Bethânia. Ele sorriria extasiado, e aspiraria, de olhos fechados, o perfume dela.

 

Nesse momento, Núria rolou para o lado em sua cama, ainda sorrindo, cantando baixinho. Como seria bom ser querida por alguém!...

 

Aos poucos, o sorriso congelou, e dos olhos ainda fechados saltaram muitas lágrimas. Logo, ela estava engolindo os próprios soluços, para que ninguém em casa a escutasse.

 

Naquela manhã, alguns garotos a cercaram no pátio da escola para cantar uma música relativamente antiga, cuja letra já era grotesca por si só, e da qual eles fizeram uma versão ainda pior:

 

 

 

“Olhe só, Rodrigo

 

Rodolfo, Fred e Canisso

 

Feia de cara, e mais feia de bunda

 

Olhe só, é a pequena Raimunda

 

Se ela tá indo dá nem pra enganar

 

Se ela tá vindo não é bom nem olhar

 

Ela de quatro, tem a x... sebosa

 

Na três por quatro é horrorosa”

 

 

 

Os rostos deles eram medonhos, não tinham o menor sinal de riso. Cantavam em voz alta e raivosa, como se quisessem transformar suas palavras em pedras e arremessá-las contra Núria. O choro dela os inflamava ainda mais. Só pararam depois que alguns inspetores dispersaram todos, os “cantores” e a plateia, sem repreender nenhum dos participantes, nem levar ninguém para a diretoria.

 

A cena se repetiu na hora da saída, até que Núria correu em desespero para o carro de seu pai, e os moleques desistiram.

 

Se normalmente era monossilábica em presença do pai, desta vez ficou absolutamente muda durante todo o trajeto. Valério também nem se deu conta do estado de ânimo da filha, como sempre fazia quando a coisa não tinha nada a ver com ele.

 

Davi, o menino de quem ela gostava em segredo e em quem pensava enquanto cantava “Lua Branca”, pelo menos, nunca participou dessas perseguições contra ela. Mas também, aparentemente, não dava a mínima para ela, nem para o que os outros moleques faziam.

 

Apenas isso era suficiente para que Núria se apaixonasse por ele.

 

Era óbvio que ela jamais confessaria esses sentimentos. Bem antes de seus dez anos de idade, já havia experimentado dores e humilhações demais por descobrirem os alvos de seu afeto.

 

Às vezes lembrava-se particularmente da reação cruel de um menino na época do segundo ano. Gabriel, ao saber pelos colegas que a “zarolha” (a cirurgia que ela fez no fim do ano anterior corrigiu o estrabismo, mas não curou completamente a miopia, e ela ainda usava óculos com lentes mais finas) era a fim dele, fingiu que ia vomitar diante de todos no recreio e gritou várias vezes: “Eca! Vá de retro, capeta virado do avesso!”.

 

Os colegas não paravam de rir dele pelo “azar” de ser amado pela menina que eles consideravam como uma das mais feias do colégio. Para dar fim à zombaria, Gabriel foi até ela e deu-lhe um forte soco no peito, gritando:

 

“Nunca mais chegue perto de mim, bagulho feio! Não quero pegar doença!”

 

Caída no chão, sem ar, morrendo de dor, mais na alma que no corpo, Núria concluiu que qualquer coisa que viesse dela, até mesmo o seu melhor, era ridículo, feio, ou ruim de todas as maneiras. Que ela jamais seria como as garotas consideradas bonitas, que podiam expressar seus sentimentos livremente, sem serem ridicularizadas ou punidas.

 

Daí para cristalizar o nefasto entendimento de que ela não merecia ser amada por ninguém, nem dentro, nem fora de casa, foi apenas um passo. Fechou-se e isolou-se ainda mais.

 

Naquele renomado colégio particular, haviam professores condescendentes, e haviam outros que se juntavam aos alunos em suas monstruosidades. Estes últimos sempre davam notas baixas para Núria toda vez que ela entregava, sozinha, um trabalho que deveria ter sido feito em grupo.

 

“Você é que tem que aprender a largar de ser bicho do mato!” – berrou enfurecida uma professora de História, quando a menina explicou-lhe, humilde, que nenhum grupo aceitou incluí-la. Essa explosão de grosseria da mulher resultou em mais um apelido para Núria, que ao menos durou somente uma semana e meia, e logo foi esquecido: “Olha o bicho!” , “Ôh bicho feio do mato!”

 

Assim deitada em sua cama, o pranto encharcando a fronha de seu travesseiro, ela mordia a ponta do lençol. Mais memórias dolorosas a sufocavam, eclipsando seu bonito devaneio amoroso de minutos antes.

 

Todas as vezes que comparecia à reunião de pais e mestres, Regina fazia questão de dizer:

 

“Não sejam bonzinhos com ela não! Eu é que sei a peste que essa menina é! Peço desculpas se ela anda incomodando vocês, não é por falta de disciplina em casa. Mas ela não tem jeito. Vocês todos têm a minha autorização para cortar desde a raiz qualquer gracinha que ela venha a fazer. Ela tem que aprender!”

 

Uma das poucas professoras que se compadeciam daquela menina patologicamente quieta e distante dos outros, chegou a observar certa vez, meio sem jeito:

 

“Senhora Regina, será que não era o caso de levá-la a um especialista, um psicopedagogo, ou terapeuta? Quero dizer, ela não faz bagunça, não conversa em sala de aula, e é uma menina muito inteligente... Talvez ela esteja passando por alguma dificuldade pessoal que não identificamos ainda.”

 

Pega de surpresa, Regina deu um sorriso embaraçado. Mas logo se recompôs:

 

“Talvez, professora Carla. Eu... Já pensei nisso várias vezes, sabe? Mas é que...” – e nesse momento dava vazão a toda sua mágoa internalizada por longos anos, por coisas que não tinham nada a ver com a filha, mas que seriam bem convenientes para colocar a coordenadora na posição de vítima, em vez de vilã – “Eu confesso que tento muito fazer o melhor para a Núria, de verdade! Mas estou completamente sozinha nessa! Com ela e com a irmã dela! Meu marido não se interessa por nada, e acha que essas coisas de psicólogos e psiquiatras são para ‘loucos’...”

 

Regina então chorou diante de todos aqueles profissionais da mesma área que a sua. Embora não fossem lágrimas fingidas, ela obteve o efeito que precisava: desviar deles a atenção para os problemas da filha e concentrar em si toda a compaixão deles, para que não voltassem a cobrar dela qualquer coisa.

 

“Imagine, gastar uma dinheirama em psiquiatra com essa menina desaforada! Eu sei muito bem como ‘curar’ esses problemas dela em casa! Ela vai ver só!” – pensou no caminho, furiosa por ter sido pega por estranhos em um momento de fragilidade.

 

Tudo o que fez foi dar um longo sermão, que Núria ouviu sentada em sua cama, as costas contra a cabeceira, abraçando as pernas encolhidas.

 

“A única coisa boa que eu ouvi sobre você lá hoje é que você fica quieta e não dá trabalho nenhum ao professor de inglês por isso! Mas nunca passei tanta vergonha na minha vida! Quero ver só esse boletim no próximo bimestre!”

 

Castigá-la impedindo-a de sair nos fins de semana era inútil, já que ela nunca ia a lugar algum que não fosse com a família, ou para comprar algo no supermercado ou na padaria próximos. Ela também ainda não tinha conquistado o direito de ter um computador – pelo que Regina e Valério davam graças a Deus secretamente – e usava os da escola quando precisava. Impedi-la de ver os amigos... Que amigos? Ela não saía daquele quarto, ficava lá com seus livros e cadernos, onde escrevia poesias e outras coisas inúteis a seu ver. O que fazer para dar-lhe um corretivo, então?

 

Regina teve a sádica ideia de dispensar Fátima por uma semana. Núria faria sozinha todo o serviço de casa, depois que terminasse suas tarefas escolares.

 

E foi assim que a garota passou alguns dias infernais, tentando desajeitadamente executar afazeres para os quais nunca foi treinada antes. Obviamente deixou muito a desejar, tanto que Fátima foi chamada de volta três dias depois. Os pais e Helena se deliciavam em debochar da menina toda noite, durante o jantar.

 

“Nem pra ser dona de casa essa aí vai servir um dia” – sentenciou Valério – “Uma lástima que eu tenha duas filhas que não vão ser nada na vida!...”

 

Helena protestou contra essa pecha, mas logo foi silenciada com um palavrão do pai. Núria apenas mexia em seu prato de sopa, suspirando internamente.

 

Era nesses monstros de dor que Núria pensava enquanto chorava silenciosamente naquela noite. Pegou-se implorando à lua, a Deus, a qualquer outra entidade superpoderosa, que a livrasse dessa vida infeliz, enquanto continuava a cantar em voz rouca e entrecortada pelos soluços baixos:

 

“Ai por que és, desce do céu, ó lua branca! Essa amargura do meu peito, ó, vem, arranca... Dá-me o luar da tua compaixão... Ó vem, por Deus, iluminar meu coração!”

 

 

Fim do capítulo

Notas finais:

Eu peço mil perdões a quem estiver acompanhando que só tenham coisas tristes e pesadas nesses dois primeiros capítulos. É necessário para que eu possa dar uma ideia, mesmo que resumida, de como se constroem certos transtornos mentais desde a infância e a adolescência. Jordana já está começando a adolescência, Núria ainda é uma criança, infelizmente é assim funciona para muita gente que nós conhecemos só depois de crescidas: julgamos por suas más ações sem nos colocarmos no lugar delas. Tenham paciência, no próximo capítulo a coisa vai ficar mais leve, pois vão acontecer aquelas descobertas deliciosas que só temos na fase da adolescência.

Mil beijos!!! <3 <3 <3 <3 <3 <3 


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Comentários para 2 - Capitulo 2 - Como naquela canção...:
thays_
thays_

Em: 19/04/2023

Oi Billie!!

Relembrei de várias coisas que passei na época de escola. As crianças podem ser muito más e cruéis. Cresci com uma visão super distorcida da realidade por realmente acreditar que o q falavam sobre mim era isso e ponto final. Contudo e felizmente não chega nem perto do que essas duas passam em casa e na rua, quero saber como vai ser quando elas crescerem e como vão lidar com essas questões! 


Billie Ramone

Billie Ramone Em: 19/04/2023 Autora da história
Oi thays, obrigada pelo comentário! Vc sempre agrega e me inspira bastante!
Spoiler sem ser exatamente um spoiler: como eu disse, ambas vão desenvolver transtornos mentais. No caso, a Jordana já está nesse caminho: agressividade descontrolada (que vai aparecer mais vezes mais pra frente) e abuso de drogas. A Núria, essa ainda eu vou fazer mistério kakaka! Eu posso dizer que elas duas têm muito de mim, mas também muito de gente que eu conheci na escola, no bairro, parentes, amigues e ex-amigos, e vou te falar: me sinto abençoada por ter saído viva de tanta coisa!...
O caminho de redenção delas pode demorar, ter muitos tropeços, mas vai ser o meu também, assim pretendo! :)))))))


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Marta Andrade dos Santos
Marta Andrade dos Santos

Em: 18/04/2023

Complicado!


Billie Ramone

Billie Ramone Em: 19/04/2023 Autora da história
Tá ruim, demora, mas melhora, prometo kakakaka! Beijos!!!!


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Angell
Angell

Em: 18/04/2023

Olá,

Estava lendo um outro texto seu, muito bom por sinal, adoro a forma como você escreve! E de repente vim parar aqui nessa história...Nossa! Lembrei da época em que sofri Bullyng, incrível como tantas pessoas tem traumas parecidos, me senti com 11 anos novamente. Nem sei o que dizer...Achei interessante abordagem sobre o espiritismo, eu sou espírita e nunca tinha imaginado pais espíritas nessa perspectiva de abusivos. Continue por favor, só espero que tenha um final feliz, eu gosto de finais felizes! Um abraço!


Billie Ramone

Billie Ramone Em: 19/04/2023 Autora da história
Oi Angell, muito obrigada, me sinto feliz pelo elogio!
Eu queria poder abraçar cada uma, um, ume que se identificasse com esses episódios de bullying, pq isso me afetou e afeta muito também. Sinta-se abraçada!
Quanto ao espiritismo, tenho enorme respeito pela doutrina e muitos de seus praticantes, especialmente o Chico Xavier. Mesmo imperfeito, ele foi (e é em algum lugar maravilhoso) um ser humano com uma luz e uma bondade imensas. Só que nesse meio também tem as maçãs podres né, e eu só fiz denunciá-las.
Eu não pretendo que o caminho delas seja linear de A a B, da infelicidade para a felicidade plena (isso é coisa de novela, e eu detesto novela kakakaka), mas garanto que, mesmo aos tropeções, elas vão encontrar o caminho do amor próprio e, consequentemente, o amor recíproco. :))))))))


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