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Improvavelmente por Billie Ramone

Ver comentários: 3

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Palavras: 1525
Acessos: 1265   |  Postado em: 27/03/2023

Capitulo 2

 

Narração em off:

Reafirmando nosso compromisso com os fatos, informamos que, a partir de agora, nossa personagem não poderá reclamar do exposed, porque tudo o que dissermos no decorrer deste relato é puramente verdade, somente a verdade, nada mais que a verdade. Dito isso, prossigamos.

Olívia quase arranca os cabelos em um canto.

“Que lindo o ‘Forno Retrô’ ficou depois da reforma! Você viu, Eli?”

 Roseane mostrou à esposa um cartaz de reinauguração em seu celular. Um dos restaurantes mais tradicionais da cidade, o preferido delas, renasceu das cinzas depois do lockdown.

“Então, demorou! Bora chamar a Olívia e a Fabíola para esse comeback!”

“Tem certeza? Acho que elas ainda estão bicudas uma com a outra...”

“Excelente chance de mandar esse clima de briguinha besta para os ares. Vamos, pelo menos a Olívia eu sei que não vai recusar!”

No fim do expediente, Olívia ligou seu celular pessoal e desligou com prazer o do trabalho. A mensagem das amigas a fez sorrir no início, até que chegou ao final: “esperamos vcs duas” . Torceu a boca.

Mais uma vez seria obrigada a engolir o orgulho e mandar mensagem para a namorada para dizer, friamente, que as meninas estavam chamando-as para a reinauguração do “Forno Retrô”.

“Vou pensar” – a resposta seca veio meia hora depois.

“Já vi que vou sozinha. Bom, tanto faz, é até melhor. Chata pra caralh*”.

As últimas discussões, sempre frequentes e sempre sobre os mesmos assuntos, estavam pedindo o tão adiado pé na bunda que Olívia ainda hesitava em dar. É que Fabíola era tão boa em convencer a todos de que sempre era a vítima, que Olívia andava rezando secretamente por um milagre. Podia ser um simples “pra mim chega, já deu, tchau!”, ou até mesmo uma amante, qualquer coisa que livrasse Olívia da pecha de vilã que ela levava quase todas as vezes que brigavam.

“Tomara que ela encontre logo alguém naquele Tinder que ela insiste em esconder de mim, achando que eu não vi...” resmungou alto.

Mas, se Deus escreve certo por linhas tortas, o diabo se insinua nas entrelinhas. As preces da futura pedagoga seriam atendidas da maneira mais descabida que ela poderia imaginar.

Nesse dia ela iria direto do trabalho para a faculdade, onde cursava o terceiro semestre de Pedagogia.

“Tudo bem para vocês se eu chegar depois do segundo período da aula?” respondeu às amigas.

Era perto de onze da noite quando Elisabete e Roseane viram a amiga aparecer sozinha e esbaforida. Perdoaram imediatamente, mas não puderam evitar falar do elefante branco na mesa.

“Acho que a Fá não vem, mas, sinceramente? Nem me importo” respondeu Olívia, se servindo de uma cerveja.

“Por que você não dá um fim de uma vez?”

“Eli, estou colocando na balança o risco de ser tachada como a bruxa abusiva, e me sinto cada vez mais inclinada a jogar o foda-se...”

“Já deveria ter jogado! Tá preocupada com o que aqueles amigos playboyzinhos tóxicos dela vão falar de você?”

“Nunca me preocupei... É que a sensação de injustiça é ruim de qualquer forma, né?”

E por falar em injustiça, bem naquele momento entrava uma família típica de classe média: papai, mamãe, dois meninos adolescentes e Alana entre eles. O pai cumprimentou efusivamente o dono do restaurante, que naquele primeiro dia fez questão de receber os clientes e dar-lhes as boas-vindas na entrada. Pareciam amigos.

Olívia e o restaurante todo pararam para olhar a bela moça na porta: vestido preto colado no corpo esbelto, saltos altos, os cabelos castanhos ondulados crescidos até quase a cintura, uma maquiagem caprichada de “blogueira” que a fazia parecer mais madura e sensual.

Alana relanceou os olhos ao redor e desviou-os, sem graça, ao se deparar com a ex-amiga.

Exatamente sessenta e quatro minutos depois as duas estavam se pegando loucamente na suíte presidencial de um motel fora da cidade.

Desta vez é Alana que interrompe:

“Ô, peraí! Que narração tosca! Não vai nem contar o que aconteceu antes?”

Olívia faz coro:

“Concordo, que narrativa mais malfeita! Já quer ir para os hots de uma vez, só pelo fanservice?”

Narração em off:

Ué, mas não é isso que a galera gosta? A parte do drama já foi, agora tem que ter a pegação sem mais nem menos, depois mais drama...

Alana ironiza:

“E onde você aprendeu que tem que ser assim, no ChatGPT?”

Narração em off, visivelmente sem jeito:

Não, mas... Não é assim que vocês gostam?

Olívia:

“Faça seu trabalho direito, por favor.”

Narração em off:

Ok, mas que vocês são dramáticas, isso são, como a gente vai ver a partir de agora...

Sessenta e quatro minutos antes Olívia abaixou a cabeça, abanando-a, e soltou um risinho meio autodepreciativo.

As amigas, que também observavam a conversa ruidosa na entrada, estranharam:

“Você os conhece?” perguntou Roseane.

“Aquela menina... Vocês nem adivinham quem é...”

As duas ficaram um tempo em silêncio pensando, de testa franzida. Então Elisabete arregalou os olhos e abriu a boca.

“Nãããooo! Vai me dizer que é aquela sua ‘amiguinha’ escrota do cursinho?...” – Olívia apenas continuou com seu sorriso e meneou a cabeça.

“Realmente, como você disse: bem gatinha, mas ordinária. E, pelas caras, a familinha tradicional ali nem sonha que a princesa deles gosta de mulher, e mais velha, ainda por cima...” – Roseane sorriu irônica.

“Eu quero mais é que se fodam. Vou é comer esse gratinado, que deve estar maravilhoso, e eu tô com uma fome de crocodilo!” – Olívia se serviu alegremente, sem pensar mais no assunto.

As três continuaram comendo, bebendo e rindo animadas, até que Olívia recebeu uma mensagem de Fabíola no celular.

Vou dar uma saída. Não sei que horas eu volto. Vc tá com a outra chave, né? Bjs.

“Que foi?” – Elisabete notou que a amiga murchou um pouco, e Olívia estendeu o celular para ela, sem dizer nada.

“Ai, amiga, se eu fosse você, terminava assim que ela voltar pra casa. Pra quê ficar empurrando com a barriga?” – Roseane lamentou.

Olívia apenas suspirou. De qualquer modo, sentia-se triste pelas coisas chegarem a esse ponto. As amigas, compadecidas, fizeram de tudo para consolá-la.

“Eu vou ao banheiro e já volto” – Olívia tinha os olhos marejados ao se levantar rápido da mesa.

“Coitada!” – murmurou Elisabete.

“Deixa ela desabafar um pouco sozinha. Depois, quando ela voltar, a gente oferece nossa companhia, se ela quiser.”

“A Fabíola é nojenta, cara! Tenho certeza que vai sair por aí depois dizendo que foi a Olívia que a jogou nos braços de outra, porque não dava atenção...”

Dentro de uma das cabines do banheiro, Olívia fazia de tudo para que seu choro fosse o mais silencioso possível. Entrava e saía muita gente, por sorte as conversas alheias abafavam seus pequenos soluços.

“Eu nem gosto mais tanto dela, mas por que dói mesmo assim? Eu nem deveria sofrer por essa otária, deveria tá agradecendo ao contatinho dela pelo livramento!” – pensava triste e meio irritada ao mesmo tempo.

Depois de alguns minutos, já relativamente refeita, enxugou o rosto, assoou o nariz, e, percebendo que o banheiro estava silencioso, saiu.

No pequeno hall do lado de fora, onde ficava a pia, lavou brevemente o rosto. Ao terminar de se enxugar com toalhas de papel, viu pelo reflexo alguém encostada na parede de heras artificiais, digitando no celular.

Alana ergueu os olhos quase ao mesmo tempo que Olívia. Ambas se encararam surpresas.

“Oi...” – Alana desencostou da parede.

“Oi.” – Olívia terminou de enxugar o rosto e se virou com toda a calma – “Há quanto tempo.”

Alana mordeu o lábio inferior, se aproximando meio ressabiada.

“É... Eh... Um... Ainda tem um pedaço... Aqui...”

Estendeu a mão para tirar um pedaço de papel que ficou grudado na testa de Olívia, mas esta foi mais rápida.

As mãos se tocaram. Alana retirou a dela, com um meio sorriso constrangido.

“Obrigada. E aí, tudo bem?” – por incrível que pareça, Olívia estava mais tranquila em reencontrar a ex-amiga que lhe fez bullying, do que em pensar no próprio relacionamento falido minutos antes.

“Tudo” – a garota murmurou olhando para o chão.

“Que bom! Tchau.”

“Olívia...”

A interpelada parou a meio caminho e se virou.

“Me desculpe.”

“Tá tudo bem.”

“Eu... Não queria dizer aquilo. O que fiz foi imperdoável. Fui uma idiota. Ainda me sinto muito mal...”

Olívia deu um passo adiante, sorrindo serena.

“Que bom que você aprendeu com seus erros. Aceito suas desculpas. Fique em paz.”

Alana sorriu também, meio tímida, e ia dizer mais alguma coisa, quando seu celular vibrou em sua mão. Começou a digitar, mas suas mãos se atrapalharam, e o celular caiu com a tela virada para o chão.

“Cuidado!” – Olívia deu mais um passo e se abaixou para pegar o aparelho – “Se quebrar a tela desse IPhone, vai ter que comprar outro” – brincou, estendendo-o para a garota.

“Obrigada” – Alana riu de leve e pegou o telefone.

Um segundo foi o suficiente para Olívia ver claramente o que estava na tela.

“Sei que não parece da minha conta, mas, se fosse você, não sairia com essa aí...” – disse séria.

“Por quê?” – Alana olhou-a, surpresa.

“É minha namorada.”

 

Fim do capítulo


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Comentários para 2 - Capitulo 2:
Lea
Lea

Em: 03/04/2023

Eita!!!!!

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Marta Andrade dos Santos
Marta Andrade dos Santos

Em: 29/03/2023

Gente mundo pequeno safada essa Fabíola.


Billie Ramone

Billie Ramone Em: 30/03/2023 Autora da história
Deus nos livre e o capiroto que leve pra bem longe esse tipo de gente, amém, axé 3 vezes! kakakakaka


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thays_
thays_

Em: 28/03/2023

Adorei a parte da narração conversando com os personagens kkk


Billie Ramone

Billie Ramone Em: 29/03/2023 Autora da história
É isso que acontece quando uma autora está meio surtada no meio da madrugada ksksksks
Obrigada por acompanhar. Logo vou postar o terceiro e último capítulo, que será mais longo e terá mais surtos (((:


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