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Tempus Agendi - Tempo de Agir por Solitudine

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Palavras: 9322
Acessos: 11591   |  Postado em: 13/01/2023

IDEOLOGIA

 

Alto Alalaê Canã, estado do Amazonas

 

--Estamos chegando, querida, não estranhe a caminhada. – Yara dizia enquanto seguiam em frente – Daqui já se pode ver a pedra, olha só. – apontou brevemente

 

--Não tô estranhando, tô achando tudo incrível! – exclamou empolgada – Depois daqueles dias maravilhosos hospedadas num hotel de selva e agora aqui, visitando as terras do seu povo, conhecendo pela primeira vez um assentamento indígena, não sinto outra coisa senão emoção! – caminhavam com cuidado – E o assentamento tá super bem estruturado, sustentável... tô super orgulhosa de você, amor! – Elza sorriu

 

--De mim? – perguntou surpreendida – Sozinha, eu teria feito nada, minha linda. O que você viu no assentamento é fruto do trabalho de muitas pessoas! – chegaram ao pé da rocha – Vem por esse lado, por favor. – a indígena indicou por onde seguir -- E aqui está! – parou em um lugar específico – Aqui, onde tudo começou... – tocou na rocha com as duas mãos – Esse é o lugar onde morre Yara Cayê para nascer Yara Saraíba... – olhou brevemente para a amada – Tem ideia do que isso significa? – perguntou um pouco emocionada ao tatear a rocha

 

--Nunca vou ter! – cobriu uma das mãos da indígena com a sua própria – Mas me sinto muito honrada por estar aqui com você... – olhava para a namorada

 

--Eu queria, eu precisava muito trazer você nesse lugar! – virou-se de frente para a negra – Queria que você conhecesse onde nasci, que foi bem ali no núcleo do assentamento, e onde tive a chance de nascer pela segunda vez, que foi aqui... – segurou as duas mãos da outra – Foi graças a essa pedra que minha mãe Alice e eu, abaixo de Deus, fomos salvas da chuva de pó que queimou meus irmãos de tribo. – lembrava – E graças ao fato de estarmos aqui, não fomos vistas pelos homens que invadiram a aldeia por terra e terminaram a matança que receberam ordens pra executar. – falava com pesar – O genocídio que camarada Paulo dedicou a vida a denunciar e me incentivou a fazer o mesmo... – controlava as emoções – Era muito importante pra mim que você viesse aqui e... – derramou uma lágrima

 

--Jamais vou esquecer isso! – prometeu ao derramar uma lágrima também – E queria que acreditasse que o tempo desse tipo de coisa acabou! – olhava para a indígena – Ninguém mais admite isso no país! – pausou brevemente – Durante décadas no poder, nós erramos e houve aqueles que extrapolaram, como acontece em qualquer regime, -- falava dos militares – mas as mentes mudaram! O próprio mundo de hoje não admite mais certas posturas...

 

Deu um sorriso triste e balançou a cabeça discordando. – Não se engane, Elza, porque nem todas as mentes mudaram... – pausou brevemente – E nunca se esqueça de que há várias formas de se praticar um genocídio, não somente através de assassinatos a sangue frio como praticaram aqui!

 

--Por que me diz isso? – perguntou sem entender – Até hoje ainda me vê com desconfiança porque sou militar? – carregava um pouco de tristeza na voz

 

--Não é isso! Acho que já aprendi a superar esse preconceito. – não sabia por que havia feito aquela advertência. – Eu disse o que disse apenas pra que você nunca se esqueça. E só! – falava com muito sentimento – Vamos rezar? Pedir conforto pras almas dos que pereceram aqui? – pediu humildemente

 

--Vamos! – concordou ao fechar os olhos – “Eu não sei como me dirigir a vocês da tribo Kenko Wiwa, mas peço perdão pelo que lhes foi feito!” – Elza falava em pensamento

 

 

Manaus, estado do Amazonas

 

Elza e Yara faziam um lanche no largo de São Sebastião, próximas ao Theatro Amazonas.

 

--Esse tal de X-caboquinho é tão da ora! – Elza exclamou ao finalizar o sanduíche – Não à toa comi dois! – limpou os lábios com guardanapo e sorriu para a amada

 

--Eu adoro! – Yara concordou ao finalizar seu sanduíche também – Desde a primeira vez que provei, fiquei fã! – limpou os lábios com guardanapo – E aquela feira de artesanato na avenida aqui perto também é maravilhosa, você não achou? – perguntou animada – Fico doida com os chocolates e doces! – sorriu – Além dos artesanatos que são muito originais!

 

--Claro que eu adorei aquela feira! – respondeu enfática – Cê mesma não disse que sozinha dupliquei o PIB da cidade? – lembrou e as duas riram – Comprei uma pá de doces, artesanatos, perfuminhos... Chegar em São José vai ser aquela festa quando eu começar a distribuir! – ajeitou os cabelos

 

Cruzou os braços e ficou admirando a namorada. – Falando nisso, me diga, minha linda: como vão as coisas por lá? – queria saber – Você foi me ver em dezembro quando esteve em Brasília, agora tá aqui comigo em pleno mês de janeiro... – debruçou-se sobre a mesa – Tudo bem que sua viagem pra Brasília foi à serviço, mas você voltou pra casa um pouquinho depois do que deveria. E agora você saiu de São José pra viajar pra cá logo depois do seu aniversário. – pausou brevemente – Situou tio Goulart? Seu pai tá te dando força, como ficou isso?

 

--Você sabe que me assumi pro meu pai e sabe que começamos um tratamento psicológico juntos pra superar o trauma do acidente. – debruçou-se sobre a mesa também – Mas eu não falei pra ele sobre nós. – confessou – E ele também não me fez ou faz perguntas sobre minha vida amorosa. Aliás, nunca fez. Talvez, no fundo, sempre tenhamos tido um acordo silencioso nesse sentido. – olhava para a professora – Então quando voltei de Brasília, ele não me cobrou satisfações de porque cheguei naquela data. E quando eu disse a ele que ia viajar pro Amazonas nessas férias, ele não me perguntou se iria sozinha ou acompanhada. Só me pediu pra ir dando notícias e isso sempre faço. – esclareceu – Quanto ao tio Goulart, ele não teve tempo de saber quando cheguei ou deixei de chegar de Brasília porque ficou pegado em outros trabalhos e acabou viajando também nem sei pra onde. – pegou um pedaço de guardanapo e ficou mexendo – Ele até falou que tinha um assunto sério pra tratar comigo, mas não chegou a dizer o que seria.

 

--Você acha que esse assunto sério tem alguma coisa a ver com a gente? – perguntou curiosa

 

--Acho que não, amor. – respondeu sinceramente – Senti que ele ficou sem jeito de tocar no assunto, mas me pareceu que não era algo particular comigo, porque achei que ele queria que meu pai e Fernandão participassem. – lembrava do fato – Talvez não tenha dito pra não quebrar o clima de natal, ano novo, essas coisas... ou talvez a presença da Alana tenha inibido ele. – sorriu – Todo mundo já sabe que ela não segura muito a língua dentro da boca, né? – riram brevemente – Mas quando tio Goulart me perguntou o que eu ia fazer nas férias e eu falei que ia viajar depois do meu aniversário, ele simplesmente respondeu: “Na sua volta, a gente conversa!” – imitou o jeito do homem

 

--Hum, estranho... – ajeitou-se na cadeira – Mas, enfim, não vamos ficar conjecturando. – decidiu – Se estamos aqui em paz e essa viagem não te fez criar mil histórias e fazer trocentos malabarismos, considero que já tivemos uma evolução! – brincou --- Vamos pro hotel agora? – convidou ao piscar

 

--Vou ter direito à massagem? – perguntou dengosa

 

--Só se eu tiver direito a um strip tease! – respondeu em voz mais baixa

 

--Feito! – concordou sensualmente

 

--O que estamos esperando mesmo? – brincou ao se levantar

 

 

Goiânia, estado de Goiás

 

João encerrava sua falação na sede do Comuna.

 

--E esse deputado, o mesmo que discursou no ano passado atacando duramente a Comissão de Investigação do Regime, agora surge com mais uma conversa: o estojo LGBT! – o indígena olhava para os demais – Acusando o partido da presidenta Vilma de distribuir esse tal estojo nas escolas, o deputado fez uma fala apelando pros valores cristãos! – gesticulou – A meu ver, trata-se de um movimento de reivindicação da pauta dos costumes e, com isso, uma forma de atrair pra si o apoio dos pseudo religiosos que cada vez mais ocupam cargos políticos nesse país! -- concluiu

 

--Eu não entendo porque o Comuna tem prestado tanta atenção às besteiras que diz esse deputado Montanauro! – Ana se manifestou – Uma criatura patética e totalmente sem expressão!

 

--Também não entendo! – Lucas concordava com a colega – O Comuna nunca jogou holofotes em quem não tem nada a dizer, mas parece que alguns camaradas andam se preocupando demais com certas figuras caricatas que nem contam no cenário político!

 

--Camaradas, sejamos prudentes! – Yara advertiu – Ninguém está aqui, como diz o dito popular, batendo palmas pra maluco dançar! O que está sendo dito é que esse deputado, hoje sem expressão, parece estar seguindo um plano que visa cooptar a oposição do partido de Luiz Horácio e Vilma em um movimento que pode se tornar muito perigoso! – olhava para os demais – Criar a Comissão de Investigação do Regime é meter a mão num vespeiro daqueles! – considerou – E com todos os seus erros, que são vários, não podemos negar que o partido que hoje ocupa o poder também desagrada a muitos interesses poderosos com sua política para o petróleo, com sua postura de estabelecimento de empresas campeãs nacionais e a expansão das mesmas pra prestar serviços em outros países. – esclarecia – A política de conciliação de interesses que eles adotaram não vai deixar todo mundo feliz pra sempre! – novamente advertiu – O deputado Montanauro pode muito bem ser uma via escolhida pelo grande Capital Internacional quando Vilma e Luiz Horácio deixarem de ser interessantes!

 

--Ora, camarada, por favor! – Sérgio pediu a palavra – Lembre-se que Luiz Horácio concedeu uma medalha de Ordem ao Mérito a esse deputado! Logo eles se resolvem com algum toma lá dá cá e essa história toda morre! – discordava da leitura da indígena – Nossos problemas são outros e não concordo que fiquem nos sugerindo mirar nos alvos errados!

 

Muitos concordavam com a fala de Sérgio.

 

--O tempo dirá, camaradas! – Celeste se levantou ao falar – Só espero que quando todos abrirmos os olhos não seja tarde demais!

 

 

São José dos Campos, estado de São Paulo

 

--Essa tal Comissão de Investigação do Regime não tem outro objetivo senão o de nos perseguir e manchar cada vez mais nossa imagem diante da população civil! – Goulart falava como se discursasse – Não bastam os livros de história carregados de viés comunista e essas faculdades públicas que são verdadeiros redutos marxistas, o partido de Luiz Horácio e Vilma busca, através dessa Comissão, colocar a cereja no bolo da esquerda e se perpetuar no poder continuamente! – olhava para os demais – Diante dos tantos escândalos que ouvimos durante os dois mandatos de Luiz Horácio, temos na presidência hoje uma ex rebelde comunista que quer se vingar de nós fazendo pretensa justiça com as próprias mãos de forma oportunista e tardia! – gesticulou – Observem que ela se movimenta arduamente pra lotar o país de médicos cubanos! Ou pretensos médicos! Quem pode garantir que não sejam guerrilheiros disfarçados com jaleco branco? – questionou – Tudo está sendo feito de modo a engendrar um golpe comunista nesse país! E desmoralizar os militares facilitaria muito no sucesso desse plano sórdido!

 

--Discordo totalmente dessa leitura, tio! – Elza respondeu de pronto – Eu não defendo o partido de Luiz Horácio e Vilma, tampouco quero que se perpetuem no poder continuamente, mas daí a colocar a Comissão como uma ameaça vai uma distância muito grande! – olhava para o homem – Além do mais, que força Cuba teria pra mandar guerrilheiros pra cá? Não vejo o menor sentido nisso!

 

--E se foram cometidos crimes durante o governo militar, que sejam apurados e os responsáveis punidos! – Fernandão complementou – Quem não deve, não teme!

 

--Acalmai-vos, oh prestimoso, pois a população jamais odiar-nos-ia por conta de investigações sobre o passado inaudito! – Machado considerou – A cada um segundo suas obras, já dizia o grande Brigadeiro-do-Ar Celestial!

 

Os militares conversavam na casa de Goulart após um jantar a convite dele. Alana estava viajando à serviço.

 

--Vocês menosprezam o que se esconde nas entrelinhas! – o coronel insistiu contrafeito – Nós não podemos assistir a isso de braços cruzados! Do contrário, quando quisermos nos mexer será tarde demais!

 

--E o que o senhor sugere? – Elza perguntou sem entender – “Eu hein, tio Goulart tá estranho!” -- pensou

 

--Você é uma das pessoas de quem mais espero! – olhava para a negra – Como formadora de opinião no meio da população civil, é importante que desmascare os verdadeiros objetivos desse partido e ajude a evitar que a tal Comissão continue sendo bem recebida pela sociedade! – debruçou-se sobre a mesa – Adicionalmente, seria importante que seus periódicos dessem espaço de fala ao deputado Montanauro! -- sugeriu

 

--O que?? – Elza e Fernandão perguntaram ao mesmo tempo

 

--E quem seria o cidadão em tela? – Machado perguntou sem entender a reação das mulheres

 

--Esse deputado é um horror! – Elza afirmou de pronto – Machista, racista, homofóbico e dono de um passado não muito admirável no meio militar! – esclareceu

 

--Eu não acredito que o senhor concorda com as coisas que esse homem defende, coronel! – Fernandão exclamou decepcionada – Porque se concorda, o que eu tô fazendo aqui, né? – abriu os braços rapidamente

 

--E eu! – Elza concordou

 

--Prestimoso coronel, humildemente rogo-vos: explicai-vos, por obséquio! – Machado não entendia como podia ser – Como podemos coadunar com misoginia, racismo e homofobia? – esperava uma resposta

 

--Calma, vocês estão sendo precipitados! – tentava se justificar – Nós não precisamos concordar com tudo que o deputado Montanauro defende, mas ele é um grande opositor do comunismo, do partido de Luiz Horácio e Vilma e enxerga claramente os reais objetivos dessa Comissão que começou a trabalhar neste ano! – olhava para os demais – Sendo um parlamentar, ele pode, se devidamente apoiado, representar um contraponto importante ao plano de poder desse partido vermelho que aí está!

 

--Tio, eu não tô entendendo! – a major achava tudo estranho – Até bem pouco tempo, o senhor era simpático ao governo desse partido porque nos deu aumento, ampliou nossa participação no ministério da Defesa e em outros cargos, destinou verba a um Plano Nacional de Defesa mais forte... o que aconteceu? Não me diga que foi por causa dos escândalos, porque desde o começo aconteceram escândalos! – lembrava – Tudo isso é só por causa da Comissão? – queria saber

 

--Da Comissão, do aumento do número de escândalos, dos cubanos e das movimentações políticas que tenho percebido! – enumerou nos dedos – Começa uma guerra ideológica com imensas consequências pro futuro do país! – anunciou em tom profético – E eu quero saber de que lado vocês estão!

 

--Do lado de Montanauro, jamais! – Fernandão afirmou de imediato – Seria negar o meu próprio direito de existir! – respondeu com seriedade

 

--Eu jamais seria a favor de uma revolução comunista mas não vejo a menor possibilidade disso ocorrer! – Elza respondeu ao fim – E seja como for, não pretendo dar espaço a esse deputado nos meus periódicos! São muitos anos de trabalho sério pra perder credibilidade dando voz a uma pessoa que é conhecida por falar absurdos na maior parte do tempo!

 

--Tampouco me inclino a pender ao lado de um parlamentar de tal naipe, a julgar pelo que minha empoderada e a garbosa ora expressam! – Machado pontuou

 

Goulart não gostou do que ouviu e decidiu se calar por ora. “Eu preciso convencer a Elza!” – pensava – “Se ela vier, Machado virá! E Fernandão...” – respirou fundo – "Bem, em toda guerra se tem baixas... Apenas lamento!”

 

 

Rio de Janeiro, estado do Rio de Janeiro

 

Yara aguardava em um comprido corredor das instalações de uma certa emissora de TV.

 

--Hum, gostei do visual, hein? – a mulher loura comentou ao se aproximar – Toda trabalhada no vestido e adereços indígenas, tatuagem provisória nos braços... – reparava de cima a baixo – Tá uma índia guerreira pra ninguém botar defeito! – elogiou – Caprichou na produção pro debate! – sorriu

 

--Boa tarde, Renata. – cumprimentou sem empolgação

 

Parou ao lado da outra. – E aí? Como vai aquele Comuna? – olhava para a indígena – Firme e forte na presidência do único representante da esquerda radical desse país? – perguntou com ironia

 

--Sem dúvida o Comuna ficou bem melhor depois que a falsa esquerda pulou fora de lá. – sorriu com sarcasmo

 

Entendeu que a indireta era para ela e seus grandes apoiadores. – A gente tem que andar pra frente de vez em quando, né, Yara? – passou a mão nos cabelos – Eu andei!

 

--Que bom. – não desejava alimentar conversa com Renata

 

--Ih, meu Deus, olha quem vem lá! – a loura cruzou os braços e começou a reparar – Toda de terninho chique... – observava a mulher que se aproximava caminhando – Pensei que ela vinha de farda, meu! – piscou brincalhona para a indígena

 

Yara viu que Elza se aproximava e se controlou para não demonstrar contrariedade com a atitude de Renata. “Como sempre, linda!” – pensou ao desviar os olhos da amada – “Ô, minhas sete chagas...”

 

“Ai, mas ela tá tão gatinha de vestido indígena! Amei!” – Elza pensou ao discretamente reparar em Yara – “Pena que o traste da Renata já chegou!” – notou que estava sendo atentamente observada pela loura

 

--Oba, que maravilha, hein? – a deputada sorriu para a negra – Quanto tempo hein, gata? – cumprimentou – Quer dizer, major! – prestou uma continência brincalhona

 

--Boa tarde. – Elza cumprimentou as duas formalmente e passou direto para o banheiro – “Fico passada com a cara de pau dessa uma!” – pensou contrariada

 

--Cumprimenta sem olhar e passa direto, haha. – comentou com um sorriso malicioso – A majorzinha faz esse tipo hoje, mas, te falar? – deu um tapinha no braço de Yara – Já comi muito! – falou mais baixo para a outra – Ela era gamadinha na mamãe aqui e fazia tudo no jeitinho e na hora que eu queria, sabe como é? – fez um gesto sugestivo – Quando eu metia no cuzinho dela, gemia fino que nem uma cadelinha...

 

--RENATA! – interrompeu a fala da outra em voz mais alta e se conteve – Eu não sei se já percebeu, mas não sou sua amiga e não tô a fim de ouvir sobre sua vida sexual! – falava com firmeza – A gente foi convidada prum debate e infelizmente você tá aqui representando uma parte da esquerda, então, pelo amor de Deus, lembra que não tá num boteco lésbico e se comporta como o momento exige! – olhava para a loura de cara feia – Vê se não vai fazer a esquerda inteira passar vergonha e não me venha com esse tipo de papinho quando o debate começar! – advertiu com o dedo em riste – “Ah, que vontade de meter um tapão na cara dela!” – pensou contrariada – “Como pode Elza um dia ter se apaixonado por essa bisca? O amor é cego mesmo!” – tentava disfarçar a raiva e o incômodo que sentia

 

--Ih, eu hein? – estranhou a reação e deu um tapa no dedo da indígena – Sou louca não, camarada, tava só te contando uma sobre a milica metidinha!

 

--E já falou demais! – passou a mão nos cabelos – Lá vem a representante da extrema direita! – reparou em outra mulher que chegava – Veja lá o que vai dizer pra não começar uma briga já aqui no corredor! – advertiu novamente

 

--A ogra da esquerda é você, meu bem! – respondeu debochada – Guarda o arco e flecha, tá legal? Parei! – gesticulou rapidamente – “Essa Yara não me engole, é uma praga!” – pensou chateada

 

“Vou ficar enrolando aqui até a hora marcada pro programa começar!” – Elza pensava dentro do banheiro – “Ficar esperando junto com Renata é meio demais!” – considerou

 

***

 

--Nesses tempos em que as mulheres têm se destacado tanto e até a presidência do país é ocupada por uma mulher, o programa de hoje trouxe quatro representantes de todo espectro político brasileiro. – a apresentadora dizia olhando para a câmera principal – Começando pela extrema esquerda, temos a presidente do Partido Comuna e professora da Universidade Federal de Goiás, Yara Saraíba, -- as câmeras focalizaram brevemente a indígena e pessoas presentes aplaudiram– a deputada federal pelo Partido dos Labutadores, Renata Vilani, representando a esquerda moderada, -- a imagem da loura apareceu em destaque sob o som de fortes aplausos – a major da Aeronáutica e engenheira Elza Machado, representando o centro-direita, -- a negra recebeu um close enquanto foi aplaudida – e, por fim, mas não menos importante, a administradora e militante ultra-direitista, Mara Lachesy. – a mulher piscou para as câmeras sob pouquíssimos aplausos – Agradeço muito a vocês por terem aceito o convite da emissora pra esse debate informal e vamos começar logo pra honrar a agenda atribulada que eu sei que todas nós temos, né? – brincou – Então eu já vou de cara com assuntos espinhosos, como a crise de 2008 que finalmente chegou ao Brasil! – gesticulou – Demorou, mas nesse ano de 2011 não dá pra negar que ela taí e tá dando trabalho pra presidente Vilma Youssef. – olhava para as demais – O que vocês têm a dizer sobre isso, lembrando que o ex presidente Luiz Horácio afirmou há uns anos atrás que esse terremoto da economia chegaria aqui como um shakezinho?  -- jogou a pergunta – Mara, você quer começar? -- ofereceu

 

--Pois não, querida. – a mulher concordou – Essa crise que finalmente bateu a nossa porta mostra que é mais que na hora de acabarmos com essas ditas políticas sociais, que nada mais são que manobras eleitoreiras! Temos que focar no que interessa, que é a recuperação da economia e dos empregos! – afirmou convicta – E quem gera empregos não é aquele indivíduo que recebe o Bolsa Partilha e deixa até de trabalhar por causa disso! Quem gera empregos são os empresários, que vivem soterrados de impostos e regras vigentes nesse país! – falava com certa revolta -- Por essas e outras também devemos romper com essas amarras de regularização estatal porque isso engessa o mercado! – olhava para as câmeras – Os governos por natureza são corrompidos e corrompedores, então a autorregulação é um caminho interessante pra promover dinamismo ao mercado e ao mesmo tempo nos livrar do peso da máquina estatal, que é pesada demais! – gesticulou – A Europa, que gastou tantos anos focada em políticas sociais, hoje sente o peso desse erro que se mostra através da crise do euro! – conjecturava – Até mesmo o norte da África deu seu grito de liberdade com as manifestações ocorridas no assim chamado Florescer dos Árabes, mostrando que ninguém mais aguenta Estados totalitários que fingem governar! – olhou para as câmeras – Enquanto isso o Partido dos Labutadores quer nos transformar numa República de Bolívar, preparando terreno prum futuro golpe comunista assistido por guerrilheiros disfarçados de médicos cubanos! – acusou

 

Yara, Elza e Renata acharam graça da última afirmação, mas nada disseram.

 

--Deputada Renata, qual a sua leitura sobre isso? – a apresentadora perguntou

 

--Eu acho que a colega que me antecedeu está misturando as estações! Lembremos que a Europa e os Estados Unidos chegaram aos melhores índices de desenvolvimento humano exatamente porque investiram por muitos anos em políticas sociais para seus concidadãos! – afirmou de pronto – E ambos começaram a ver o declínio da qualidade de vida de suas populações exatamente quando foram minando os investimentos em políticas públicas por preferir favorecer grandes corporações e o mercado financeiro! Aliás, quem nos meteu nessa crise, senão o mercado financeiro e o grande cassino sem limites e sem consequências em que ele se transformou? – olhava para as câmeras – A crise do euro nada tem a ver com políticas sociais e sim com políticas financistas e esquemas das respectivas dívidas públicas, que pesaram demais pra países com economia mais frágil, como Grécia, Portugal, Espanha... – enumerou – E o Florescer dos Árabes, não esqueçamos, nasceu dos descontentamentos populares mas cresceu, em grande parte, graças a países ricos que queriam remover daqueles territórios alguns governos que já não os interessava mais ou os atrapalhava. Ou seja, aqueles povos estavam insatisfeitos com o excessivo domínio das potências ocidentais sobre eles e, ao final de tudo, aquelas mesmas potências aproveitaram o momento pra se favorecer! – falava como quem diz o óbvio – Quanto ao golpe comunista, prove-se primeiro que os médicos cubanos são guerrilheiros que eu respondo depois! Antes disso, nem perco tempo! – fez um gesto de desprezo e foi amplamente aplaudida

 

“E não é que o pessoal gosta dela?” – Yara pensou surpreendida – “Mas até que Renata falou coisa com base.” – reconheceu

 

“E o povo gosta dessa bisca...” – Elza pensou revirando os olhos – “É por isso que o Brasil não vai pra frente!”

 

--Major Elza, como que na sua leitura, o centro-direita enxerga essa crise que estamos vivendo? – a apresentadora perguntou

 

--Eu não gosto de extremos e trabalho sempre com fatos. Não penso que estejamos à beira de uma revolução comunista e tampouco vejo o Capitalismo como um inimigo, mas como um aliado. – cruzou as pernas – Porém, assim como não se pode esperar que uma organização militar, ou até mesmo um lar, fluam devidamente sem que sejam estabelecidas regras, não se pode esperar que o Capitalismo seja benéfico se deixarmos que o sistema se autogerencie. – esclareceu – A crise de 2008 foi realmente causada por uma grande farra no mercado de ações. Vimos que entidades do mercado financeiro apostaram muito dinheiro contra seus próprios clientes através de títulos de hipoteca, pagaram agências de risco pra realizar avaliações favoráveis, ganharam fábulas de dinheiro por causa desses esquemas e quando a situação chegou no limite o resultado foi uma crise sem precedentes na economia global. – explicava sua visão – Como a gente pode mudar isso e combater os efeitos dessa crise no Brasil? Com um governo forte e menos populista, que regule os mercados, crie barreiras pra que operações de investimento não se fundam com o sistema bancário, fortaleça o BNDES pra garantir crédito às pequenas e médias empresas e não permita que a população se baseie em programas assistenciais pra não trabalhar! – criticou – Agora não é hora de aceitar a chuva de dólares que os Estados Unidos estão querendo despejar aqui pra acertar a economia deles, mas também não se deve condenar a privatização de estruturas como portos e aeroportos que podem ficar mais ágeis sem o controle estatal e cuja venda pode nos dar mais dinheiro em caixa. – gesticulou – A privatização não é maléfica, o problema é a forma frouxa e quase sem contrapartidas que norteiam essas privatizações. – algumas pessoas aplaudiram

 

--Professora Yara, no extremo oposto, como os comunistas veem toda essa situação? – a apresentadora perguntou

 

--Em primeiro lugar eu gostaria de salientar que não há uma revolução comunista em curso e se houvesse com certeza não seria apoiada pelo governo, já que o Partido dos Labutadores tem nada de comunista e muito se beneficia das mazelas do Capitalismo. – esclareceu – Pegando carona na leitura da major sobre a crise de 2008, eu acrescentaria que o preço da orgia dos títulos de hipoteca foi pago pelas milhares de pessoas que perderam suas casas, empregos, planos de saúde e aposentadoria. – olhava para as câmeras – E o que aconteceu com aqueles que causaram essa miséria toda? Receberam o amparo do governo dos Estados Unidos, que novamente transferiu a conta da brincadeira pro contribuinte e agora quer também jogar boa parte dessa conta nas costas dos outros países. – gesticulou – Exceto por algumas fraquíssimas regulamentações que colocaram no caminho dos lobistas e do mercado financeiro, nada mudou nesse jogo e os vilões da história não só não foram punidos como venceram mais uma vez. – passou a mão nos cabelos – Não à toa, o movimento Occupy Walk Streat nascido em Nova York ganhou o mundo! Não à toa, os movimentos no Chile repercutem que os sistemas escolares daquele país são os mais desiguais do mundo! Não à toa, o Florescer dos Árabes teve como objetivo original a luta pela independência real daqueles povos! Todos esses movimentos querem a mesma coisa, porém não se dão conta: querem se libertar do Capitalismo! – destacou – Não se enganem, o Capitalismo nunca foi e nunca vai ser nosso amigo! Ele é um jogo de cartas marcadas onde o lugar de cada um nesse mundo já vem pré definido! Mesmo aqueles que conseguem evoluir em sua condição financeira, como eu me incluo nesse grupo, não deixaremos de ser trabalhadores assalariados à serviço do Capital! – falava com convicção – E não creiam que governo algum vá mudar isso, porque os governos são bancados por esse estado de coisas! E nem o mercado é santo, pelo contrário! O mercado é corrompido, é corruptível e é corrompedor! Nada disso vai mudar se não houver de fato uma imensa revolução popular que tome as rédeas do poder e rompa com esse estado de coisas que nem as pessoas e nem o planeta têm mais condições de manter! – olhava para uma das câmeras – Finalizando, sou contra toda e qualquer forma de privatização, pois isso nada mais é que transferir patrimônio público, pago e amortizado, pras mãos de terceiros que só vão lucrar e dar muito pouco à sociedade em troca. Não existe e nunca vai existir privatização justa, porque o sistema é corrupto por padrão! Eis o tripé do Capitalismo: corrupção, exploração dos mais fracos e abusos contra a Natureza! -- alguns aplaudiram

 

--E aproveitando sua fala, professora, como vocês comunistas veem os trabalhos que têm sido feitos pela Comissão de Investigação do Regime? – a apresentadora emendou outro assunto

 

--Nós saudamos a iniciativa e pedimos assento de observador pra podermos acompanhar e termos certeza que os trabalhos estão sendo conduzidos de forma séria. – Yara respondeu de pronto – Nosso pedido foi aceito e vou representar o Comuna daqui por diante. – cruzou as pernas – Por conta disso, e pra que eu possa dar conta dos meus trabalhos como professora, a presidência do Partido voltou pra companheira Jurema Pataxó, que já o havia presidido quando me ausentei para estudar.

 

“Ela não tinha me dito nada disso!” – Elza pensou contrariada

 

--Major, como os militares se posicionam diante disso? – a apresentadora perguntou – Essa releitura do passado é bem vista por vocês?

 

--É um assunto delicado e eu não vou aqui me arvorar a falar um posicionamento que represente todas as instituições militares, mas de minha parte, -- Elza respondia cuidadosamente -- se os trabalhos forem conduzidos de forma justa e transparente, não devem ser reprimidos. – muitos aplaudiram

 

--Lastimável que a major pense dessa forma, -- Mara se meteu na fala da outra – porque é nítido que essa Comissão visa enfraquecer a reputação dos militares diante da população e desviar as atenções de todos contra os escândalos de corrupção que assolam o partido no poder! – gesticulou de cara feia – Como formadora de opinião, sua obrigação deveria ser a de alertar as pessoas pros objetivos ocultos que aí estão! – repreendeu – Além da pouca vergonha LGBT que ganha cada vez mais espaço e ameaça a integridade das famílias do país! – alguns vaiaram no auditório

 

--A boa e velha pauta dos costumes! – Renata salientou irônica – Toda vez que surge uma crise, os radicais sempre apelam pra isso, no que a História já provou que nunca dá certo e só traz atraso! – rebateu a outra – E se hoje temos escândalos noticiados é porque nosso governo dá liberdade pra que a imprensa se pronuncie, assim como os órgãos com competência pra reprimir mal feitos! – olhava para Mara – Ao contrário dos governos anteriores, em que tudo era escondido sob repressão ou engavetado! – muitos aplausos

 

--Também não concordo em se rotular as pautas LGBTs como ameaças à família brasileira! – Yara tomou a palavra – O que ameaça as famílias são a pobreza, as oportunidades desiguais, a falta de uma boa infraestrutura nos centros urbanos e meios rurais, além de atendimentos precários nos setores de educação, saúde e segurança! – afirmou com firmeza e recebeu muitos aplausos e gritos de incentivo

 

--Concordo que as pautas LGBTs têm ganhado um protagonismo exagerado nesse governo além de extrapolar em uma série de coisas, -- Elza foi vaiada por esta fala – mas é descabido misturar os assuntos da forma como a senhora Mara Lachesy fez aqui! – olhou para a mulher – Meu posicionamento sobre os trabalhos da Comissão é o de quem tem a consciência tranquila e respeita as instituições democráticas!

 

“Como pode ter cara pra falar que as pautas LGBTs são exageradas em conteúdos e protagonismo?” – Yara pensou revoltada – “Ela nunca me disse que via a coisa assim, de forma tão preconceituosa e conservadora!”

 

--Então as pautas LGBTs são exageradas, major? – Renata perguntou com um sorriso debochado – Talvez pense assim por não ser representada por elas, né? – provocou – “Cara de pau!” – pensou revoltada

 

--Mesmo se eu fosse a maior das LGBTs não me sentiria representada por passeatas do Orgulho Gay, por exemplo, onde o que mais se vê é gente apelando sob todos os aspectos! – Elza rebateu e novamente foi vaiada

 

--Aí quando eu digo que ameaça a família vem dizer que não! – Mara protestou sob vaias

 

--E os radicais de direita, militares e civis, não apelam quando falam absurdos contra a Comissão de Investigação do Regime ou pérolas do tipo que os médicos cubanos são guerrilheiros disfarçados? – Renata rebateu – A apelação é só do lado dos LGBTs ASSUMIDOS? – frisou a última palavra – Né não, pessoal? – provocou o auditório e recebeu manifestações de concordância

 

--Eu falei que só os LGBTs apelavam? – Elza retrucou de pronto

 

--Acho que o maior problema é que de um lado temos o puritanismo hipócrita da direita – Renata continuou a falar – e do outro uma extrema esquerda que nunca desceu da Sierra Maestra e pensa que tudo se resolve na base do paredón! – satirizou

 

--Acho que o maior problema é a falta de auto crítica da parte de todos os lados! – Yara interferiu seriamente – Inclusive de partidos que se dizem de esquerda mas o que fazem são políticas de conciliação com todos os interesses! Até com aqueles interesses que criticam na propaganda política, – provocou a loura -- não é deputada? – recebeu aplausos e vaias

 

--As únicas autênticas nessa roda somos eu e a professora. – Mara complementou gesticulando – Somos as únicas que somos quem realmente somos em qualquer lugar! – olhou para Yara – E não que eu te admire por isso!

 

--Uma pessoa não é hipócrita porque discorda de um ponto de vista! – Elza combateu – Autenticidade não é sinônimo de falta de noção! – alguns riram

 

--E noção anda em falta cada vez mais! – Yara complementou

 

--IH, PORRADA!!! – alguns no auditório gritaram – IH, PORRADA!! -- desejavam ver uma briga

 

--Queridas, por favor, eu sei que o debate tá ótimo, mas vamos acalmar os ânimos! – a apresentadora pediu em tom brincalhão – Que tal falarmos de futebol? Vocês têm acompanhado o Campeonato do País Inteiro? – sorriu

 

***

 

Yara entrava em um quarto de hotel no Rio de Janeiro.

 

--Até que enfim, professora Yara Saraíba! – Elza cruzou os braços contrariada – Deu uma passadinha na Sierra Maestra antes de vir pra cá? – perguntou de cara feia

 

--Boa noite pra você também, major Elza Machado! – respondeu ao tirar as sandálias – Pensei que fazia parte do seu esquema aquela coisa de disfarçar antes de vir. – tirou o cordão e os brincos – Afinal de contas, os LGBTs já gostamos de aparecer, né? Tem que dar uma segurada de vez em quando! – afirmou com ironia

 

--O que foi? Ficou com raivinha porque não concordo com certas coisas do movimento LGBT, como muitas que você e seu Partido apoiam? – revidou em tom sarcástico – Também não fiquei satisfeita por você ter me escondido que ganhou assento de observadora nos trabalhos da Comissão e por isso devolveu a presidência do Partido pra Jureminha!

 

--Você sabia que nós pedimos esse espaço, eu te contei, sim senhora! – aproximou-se de cara feia – Mas a resposta veio na véspera da viagem e nós organizamos um Colegiado Extraordinário pra eu passar a presidência de volta pra Jurema! – olhava nos olhos

 

--Depois de ter procurado por ela pra conversar com detalhes sobre isso, com toda certeza! – aproximou-se mais também

 

--Claro que procurei, Elza! – admitiu – E isso não merece uma crise da sua parte! – retrucou – Você divide diariamente o espaço de trabalho com a capitão Luiza e eu não dou chiliques por causa disso!

 

--Ah, então agora eu dou chilique? – perguntou desaforada – Como queria que eu estivesse depois de um debate em que você, Renata e aquela maluca da Mara ficaram batendo em mim o tempo inteiro? – empurrou a indígena contra a parede – O tempo todo vocês só me condenando e jogando indiretas! – segurava a outra pelos pulsos

 

--Eu?? – retrucou indignada ao se libertar e inverter as posições – Renata jogava indiretas pra você, Mara atacava todo mundo e eu falei o que achava que deveria ser dito! – aproximou bem os rostos – Desculpe se você não concorda! – olhava nos olhos – E desculpe se Renata é sua ex e não engole o fato de você se fingir de hetero conservadora a essa altura do campeonato!

 

Elza fez força contra a outra e a empurrou para se libertar. – Eu não posso mudar o fato de que ela é minha ex! – respondeu aborrecida – E já disse que não tenho condições e nem coragem de me assumir! Você já deveria ter aprendido a respeitar isso! – segurou-a pelos ombros e a imprensou contra outra parede

 

--Eu respeito, mas você podia passar sem falar certas bobagens! – desvencilhou-se da amante – Precisava dizer que os LGBTs exageramos em conteúdo de reivindicações e em protagonismos nesse governo? – segurou-a pelo queixo sem machucar – Você presta um enorme desserviço quando faz algo assim! – condenou – As pessoas só te vaiaram por causa disso!

 

--E eu não tô nem aí pras vaias ou pros aplausos de quem nem conheço! – removeu a mão da indígena de seu queixo – O que me incomoda é o que VOCÊ faz! – empurrou-a mais uma vez – Tem momentos que eu tenho vontade de te pegar e... – segurou-a pelas alças do vestido

 

--Quer saber o que eu tenho vontade de fazer com você? – perguntou entre dentes – Te mostro agora! – puxou-a pela cintura com força e a beijou com desejo

 

Elza e Yara começaram a se despir com pressa enquanto se beijavam e mordiam com fúria e paixão. A indígena virou a negra de costas para si e a imprensou contra um móvel encostado na parede próxima. – Às vezes você me aborrece de verdade! – sussurrou no ouvido da negra – E me deixa realmente irritada! – deslizou umas das mãos para entre as pernas da parceira – Mas ainda assim, -- penetrou com força e cuidado – eu continuo te querendo... – com a outra mão apertou-lhe um dos seios – E te desejando! – mordia a orelha e pescoço da militar

 

--AH!! – gem*u alto deliciando-se com as sensações

 

--Você me enlouquece, Elza... – continuava sussurrando enquanto a penetrava e se esfregava nas costas dela – Sob todos os aspectos... – mordeu-lhe a orelha com mais força

 

--AH!! – arqueou a cabeça para trás e segurou a indígena pelos cabelos da nuca – AH!! – continuava gem*ndo alto

 

Quando percebeu que estava perto do orgasmo, Elza puxou Yara pelos cabelos e retirou de si a mão que a estimulava o sex*. Virou-se rapidamente de frente para a indígena e a empurrou até fazê-la se deitar na cama. Ajoelhou-se e mordeu-lhe um seio com força dosada. – Você também me irrita em algumas situações! – mordeu-lhe a barriga – Mas eu continuo te querendo sempre! – arranhou-lhe as coxas com força – Mesmo quando não deveria! – mergulhou entre as pernas dela

 

--AH!! – Yara arqueou as costas e gem*u fechando os olhos

 

Elza estimulou a parceira com a língua, nariz e dedos. Ao perceber que se aproximava do clímax, interrompeu o que fazia e se sentou sobre ela.

 

Yara sentou-se também e fez com que as duas rolassem na cama, terminando por deixá-las deitadas de lado, com as pernas entrelaçadas e sex*s em contato.

 

--Tudo com você é muito intenso! – apertou-a pela cintura com força – Até uma discussão na TV... – agitava-se contra o corpo da outra -- Parece real! – a indígena falava com sofreguidão

 

--Pra mim, tudo é muito... – agitava-se contra o corpo da amante também – Real! – envolveu o pescoço da professora com os braços e a beijou com fúria

 

Em pouco tempo as duas atingiram o orgasmo juntas e gem*ram alto sem pudor algum.

 

***

 

--De vez em quando eu gosto assim... – Elza falava melosamente ao deslizar um dedo sobre a sobrancelha da outra – Sexo selvagem... – riram juntas – Mesmo que ao final você me deixe uns hematomas indiscretos... – beijou-a

 

--Também vou ter dificuldade em explicar esses arranhões... – beijou-a e sorriu

 

--O dia de hoje foi... – pensava em como explicar – Excitante, apesar de tudo... – considerou – Você, eu, Renata e Mara num programa de auditório... – lembrava da situação – Se eu tivesse assistindo ia até acreditar que a gente mal se conhece... – sorriu – E se detesta! – beijou-a

 

As duas mulheres estavam nuas deitadas de lado, frente a frente e se acariciando mutuamente.

 

--Você acha isso excitante? – surpreendeu-se – Se quer saber, não gostei da experiência! – dizia a verdade – Desde o começo detestei esperar pelo início do programa com Renata ali do meu lado, me falando vulgaridades a seu respeito... – lembrou do episódio – E o barraco chique em que se converteu aquele trem... – balançou a cabeça em negação – Sem dúvida, uma experiência dispensável!

 

Elza ficou um pouco sem graça com o que ouviu sobre Renata. – E que vulgaridades aquela boa bisca te disse sobre mim? – perguntou receosa – Por favor, não me esconda! – pediu

 

--Ela me disse que você passou por nós toda arrogante mas que já foi gamada nela. – desvencilhou-se com cuidado e se sentou – Fechou o cordel de baixarias dizendo que: -- fez aspas com os dedos – “Quando eu metia no cuzinho dela, gemia fino que nem uma cadelinha...” – arremedou a voz da outra – Eu morri de vontade de quebrar a cara dela! – passou a mão nos cabelos – Mas não podia, né? – gesticulou – Então dei-lhe um fora e cortei o papo! – respirou fundo – Tentando disfarçar ao máximo pra ela não perceber o tanto que fiquei mordida em ouvir aquilo! – admitiu – Dali eu pensei logo que aquele programa não ia terminar bem!

 

Elza sentou-se na cama também e gastou uns segundos calada antes de perguntar: -- O que mais te irritou nisso que ela falou? – queria saber – O fato de ter sido vulgar ou por te fazer saber que deixei que ela fizesse comigo o que você nunca fez? – prestava atenção na outra – Isso não a torna mais especial que você... – dizia a verdade – É que naquela época eu era muito insegura e fazia tudo que ela queria que eu fizesse... – confessou – Mesmo se fossem práticas que não me agradassem... – abaixou a cabeça brevemente

 

--Ei! – ergueu o rosto da negra delicadamente com um dedo – Eu nunca te pediria pra fazer o que não te agrada! E nunca me interessei por esse tipo de sex*! – dizia a verdade – Fiquei revoltada com o que ela falou porque foi vulgar, indiscreta, desrespeitosa! – olhava nos olhos – Assim como me incomodei muito a cada vez que você era vaiada, mesmo que estivesse dizendo coisas que eu não concordo!

 

Beijou-a repetidas vezes. – Eu te amo, Yara! – declarou-se – Amo! – beijou-a mais uma vez

 

--Também te amo! – deslizou o nariz suavemente junto ao nariz da outra – E nunca tive tanto medo de te perder quanto hoje! – confessou

 

--Por que? – não entendeu – Só por causa desse debate? – acariciava o rosto da outra

 

--Não pelo debate em si, Elza... – olhava nos olhos – Mas porque pela primeira vez, senti que a ideologia pode ser grande o suficiente pra nos separar...

 

Sentiu medo ao ouvir aquilo. – Só vai separar, se a gente deixar, Yara... – colou testa com testa

 

--E talvez a gente venha a deixar... – afirmou temerosa – Uma de nós, ou ambas...

 

--Eu não quero deixar! – Elza respondeu de pronto

 

--Nem eu! – beijou-a sentindo o coração doer

 

 

São José dos Campos, estado de São Paulo

 

Machado e Goulart voltavam para suas respectivas casas caminhando após um jogo de futebol.

 

--Você assistiu o debate da Elza na televisão? – o coronel perguntou interessado – Achei que ela foi firme em suas colocações, coerente com o discurso do início ao fim, mas muito atacada pelas outras participantes. – deu sua opinião

 

--Assisti decerto, oh, prestimoso, mas não coaduno com vossa opinião no sentido de que todas as expoentes das demais correntes a atacaram. – respondeu com cuidado – Aquela professora indígena, a qual inclusive outrora esteve em meu lar militar, não a atacou. – reconheceu – Apenas é nítido que as duas pensam diametralmente em oposição quando o assunto é política.

 

--Humpf! – franziu o cenho ao lembrar de Yara – É muito bom que Elza entenda que não deve se misturar com comunistas e que precisa se manter bem longe dessa índia, que agora se dedica a transformar a UFG num antro marxista! – olhou brevemente para o outro – Isso prejudicaria a carreira da Elza! Especialmente agora que aquela tal Yara ganhou até assento da Comissão da Mentira!

 

--Creio mesmo que tais ligações pudessem prejudicar minha empoderada major no futuro, mas... – balançava a cabeça pensativo – O futuro pertence ao Brigadeiro-do-Ar Celestial! – considerou – Quem sou eu para dizer-vos quem deve ou não juntar-se à Elzinha naquela senda evolutiva de mulher em terras joseenses ou fora delas?

 

Não insistiu em falar sobre Yara. – Reparou que muita gente na plateia vaiou o que Elza disse sobre esses movimentos LGBTs que o governo e a TV Mundo tanto dão Ibope? – perguntou contrariado – Há uns anos atrás isso não aconteceria, mas depois que o Partido dos Labutadores assumiu o poder, parece que é feio ser hetero! – reconsiderou o que dizia – Ou então parece que toda pessoa homossexual tem que ser sem vergonha do jeito que esses escandalosos por aí são! – gesticulou brevemente -- Concordei com o que Elza disse, porque não vejo luta por direitos mas uma grande palhaçada! Passeata de Orgulho Gay só dá pouca vergonha e macho de bunda de fora!

 

--Todos estes movimentos são realidades novas diante de temas antigos. – Machado afirmou – Em todo tempo houve os invertidos da carne. – falava dos homossexuais – E na maior parte deste tempo, foram ignorados ou perseguidos. – caminhavam lado a lado – Sou desprovido de opinião sobre as cores do movimento LGBT atual, posto que não o acompanho. – pausou brevemente – Não sei, mas... talvez, minha empoderada major tenha caído em contradição no momento das falas vaiadas. – considerou – Ou não.

 

--Machado, -- pensava em como falar – nós sabemos que Elza é lésbica, mas ela não precisa concordar com tudo que os homossexuais fazem, especialmente os de esquerda! – deu sua opinião – Acho que ela foi perfeita em tudo naquele debate, menos em uma coisa: no que disse sobre aquela Comissão da Mentira! – olhou novamente para o homem – Podia muito bem ter pego o gancho da Mara Lachesy e feito uma dura fala sobre o caso! – tentava convencer o amigo – O Partido dos Labutadores já passou do tempo de sair do poder e nós temos que agir pra que isso aconteça!

 

Machado não concordava com o que ouviu, mas nada respondeu.

 

 

São José dos Campos, estado de São Paulo / Goiânia, estado de Goiás

 

--Hum, mas até que enfim! – Elza bateu palminhas – Finalmente esse abrigo tem internet! – sorriu para a tela do computador

 

--Professora universitária não ganha nenhuma fortuna mas ao menos consegue bancar um trem desses no abrigo! – sorria também – Dona Kedima tá toda boba querendo aprender a navegar pela rede! – comentou achando graça

 

Elza e Yara conversavam pelo Fuçaype.

 

--Ai, que linda! Ensina pra ela, amor? – deu força – Aliás, você tá aonde? – perguntou curiosa

 

--Tô num cômodo que hoje em dia funciona como uma espécie de almoxarifado nesse abrigo. – esclareceu – Quando quero sossego venho estudar aqui ou então do lado de fora da casa. – olhava para a tela do computador – E pode confiar que vou ensinar minha velhinha a usar os domínios da internet! – garantiu

 

--E as festas do final do ano? – a militar lembrou – Verdade que esse ano o abrigo vai bombar? – perguntou animada

 

--Pois é. Além de mim, mais duas pessoas conseguiram um emprego de salário melhorzinho, então vamos comemorar com mais fartura! – debruçou-se sobre a mesa – Tudo bem que eles vão embora logo depois, mas faremos as festas pra marcar! – prestava atenção na outra – E você? Natal e réveillon em São José com a família, como de costume?

 

--Sim! E pode ter certeza que Luiza não vem! – foi logo dizendo – Ela continua namorando, graças a Deus!

 

--Jurema também. – esclareceu igualmente – E da outra fofoca você não sabe! Damiana se aquietou depois daquela fase bandida, novamente se pegou com Ítala e as duas vão morar juntas numa casinha alugada no bairro Floresta. – contava a novidade – Ítala se muda logo no dia primeiro de janeiro!

 

--Graças a Deus! – postou as mãos brevemente – Dois encostos longe da sua vida! – comemorou – Apesar de Jurema não ser tão longe assim, já que é a presidente do Partido, é claro! – revirou os olhos

 

--E da capitão Luiza ser sua colega de trabalho diário, é claro! – Yara devolveu

 

--Ai, amor, para! – pediu bem humorada – Sem essas discussões! – fez sinal de paz e amor com os dedos

 

--Não fui eu quem começou, major! – respondeu brincalhona

 

--Tá, esquece! – gesticulou brevemente – Uma fofoca que eu tenho pra te contar é que tio Goulart acreditou de vez que estamos separadas desde que viu aquele debate! – sorria – Sabia que até Fernandão veio me perguntar se a gente continua junta? Ela disse que fomos duas atrizes! – lembrava – Tô há tempos pra te contar isso mas sempre esquecia!

 

--Humpf! – fez uma expressão contrafeita – Isso é motivo de comemorar? – perguntou contrariada – Pensei que a gente havia combinado que você ia dar uma situada no tio Goulart... – olhava para a outra

 

--Amor, hoje em dia ele não fica mais me marcando! Então não precisa disso! – tentava convencê-la – Deixa ele acreditar que você e eu terminamos em definitivo! – pediu -- Muito melhor viver em paz!

 

Yara ficou pensando antes de voltar a falar. -- Sabe o que eu acho, minha linda? Primeiro você conseguiu realmente convencer seu tio com o grande blefe que deu nos Estados Unidos. Aquela história do: pega aqui meu passaporte, olha... E ele caiu como um patinho e confiou. – lembrava – Aliás, eu fico até com medo da sua capacidade de conseguir fazer coisa do tipo. Eu jamais conseguiria!

 

--Táticas de guerra, meu bem. – respondeu tranquilamente – Às vezes um blefe bem dado poupa tempo, aborrecimentos e vidas.

 

--Que seja! – fez um gesto despreocupado – Mas aí você voltou pro Brasil e seu tio deve ter procurado saber e descoberto que voltei na mesma época. – continuava conjecturando – Então minhas hipóteses são: ou ele preferiu ser feliz e não quis mais investigar em definitivo, acreditando que realmente nunca mais estaremos juntas ou ele confia desconfiando, joga também, e quando tiver certeza de que somos um casal vai fingir não saber pra usar isso no momento mais oportuno.

 

--Momento mais oportuno?? – Elza não entendeu – Você mesma disse que ele nunca iria me entregar e agora me vem com essa de momento mais oportuno??

 

--Você me disse que ele pediu espaço pro deputado Montanauro através das suas redes! – a indígena respondeu de pronto – Já pensou que ele pode fazer uma pequena chantagem pra conseguir de você o que quer?

 

Não gostou do que ouviu. – Estamos falando do meu tio Goulart! Um verdadeiro pai pra mim! – afirmou com seriedade – Está sendo muito leviana com essas suposições infundadas, Yara!

 

--Desisto! – ajeitou-se na cadeira e cruzou os braços – Vamos mudar esse assunto também? – pediu

 

Acabou achando graça. – Tá, vai? – respirou fundo -- Então vamos falar da nossa viagem de janeiro? – propôs melosa – Já bolei todo nosso roteiro em Bariloche! – anunciou empolgada – Prepare-se, porque 2012 vai começar regado a muitas atividades radicais! – sorria

 

--Tô sempre à postos, major! – prestou uma continência rápida – Você manda! – admirava o rosto da outra pela tela do computador – “E manda tanto que consegue me fazer viver um relacionamento desse jeito por todos esses anos e eu ainda tenho a capacidade de gostar...” – pensou e riu de si mesma

 

--Que foi, amor? – perguntou curiosa – Tá rindo de que, minha índia safadinha? – queria saber

 

--Do que o amor faz... -- sorriu

 

 

 

Fim do capítulo

Notas finais:

Amores Samira postando!!! Vamos lendo comentando favoritando a história e a capira!!! Tô fazendo um esforço pra chegarmos a 50 favoritações dessa autora ainda nesse ano então não se acanhem e senta o dedo!!! huahuahuahuahuahua 


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Comentários para 24 - IDEOLOGIA:
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Em: 14/02/2025

Fiquei tensa...

Este capítulo foi danado, viu?!

Sem falar nas glórias e aleluias!! Labaredas da paixão!!!

Foi muito significativo Yara levar Elza a um lugar tão importante pra ela, que é o lugar onde ela nasceu. Da mesma forma, Elza, ao pedir perdão, aos que lá já estiveram.

E, quem poderia imaginar que tantas loucuras ditas por uma pessoa, poderia ser tão aceita?

Foi tanta atrocidade dita, que só restou bater panela no final.

Parecia um toureiro, dando "olé" pra todo mundo! Adentrando os recintos com os pés cheios de lama. Fazendo piada, sem nem mesmo estar em um circo.

Já esperava que o posicionamento do trio, fosse discordante ao de Goulart. Com certeza, Gracinha, não concordaria com o posicionamento dele, também. Melhor dizendo: eu acho que não concordaria. 

As pessoas aceitam as ideologias sem analisar o idealizador. Se entregam, como se estivessem se entregando ao próprio Divino, em uma ciranda de um pé só. E pra Goulart, Fernandão é sempre descartável! 

 

Eu não sei como Yara não impulsionou os ossos da mão, na cara de Renata! Ô raiva!! Que mulher subterrânea! Eu dava um cascudo nela pra ela aprender a ser gente! Meu autocontrole não resistiria a tamanha cafajestagem. Yara tem muito sangue frio,viu?! 

 

Ainda bem que não rolou cadeirada neste debate!!

Mas as falas de Elza me deixaram preocupada.

Como assim, as pautas LGBTs são exageradas?

E o pior de tudo é que eu tenho que concordar com Renata!!

E Yara tendo que ouvir isto!

Se Elza continuar com esses pensamentos... é bem provável que Yara perca a admiração que sente por ela. Admiração também é importante quando se ama alguém!!! 

Elza tá precisando ir a uma parada gay!! 

 

Eu já fui a parada gay umas duas vezes. Engraçado que eu fui, quando ainda estava tentando entender minha sexualidade. Eu gostei muito!! Me identifiquei com a festa, com o colorido...e eu não pulo carnaval.

 

Se tivermos outro fuzuê desse, não sei como é que vai ficar esse relacionamento.

 

Então é isso?! Goulart vai chantagear Elza pra que ela apóie Montanauro? E Yara, com certeza, será opositora ferrenha.

 

Por enquanto ainda tá dando pra contornar a treta, com final tórrido e intenso! E com Yara do mesmo jeito, babando a mulher dela.

O que o amor não faz...

 

"Mais forte que furacão, só Amor de sapatão!!"

Salve, Marielle!

Presente, hoje e sempre!!

 


Solitudine

Solitudine Em: 21/02/2025 Autora da história
Olá querida!

Esse capítulo teve muitas coisas inusitadas. Vejo que mexeu com você. Nossas meninas foram confrontadas com situações difíceis, antigos demônios a exorcizar, além do nascimento de A LENDA!

Goulart é afeito à linha dura. Os demais não. Vamos ver o que ele vai fazer para convencer.

Salve, Marielle. Salve, Anderson.
Adorei essa do amor de sapatão! kkk

Beijos,
Sol



Minh@linda!

Minh@linda! Em: 22/02/2025
Eu vi esta frase na casa de Marielle e Mônica, no documentário que fizeram.

Salve, Anderson!!


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Sem cadastro
Sem cadastro

Em: 05/07/2024

Sua inteligência e criatividade me impressionam!


Solitudine

Solitudine Em: 10/07/2024 Autora da história
Esse veio repetindo
Obrigada por tentar!

Lettera, por favor, não apague.

Beijos,
Sol


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PaudaFome
PaudaFome

Em: 04/07/2024

Sua inteligência e criatividade me impressionam!


Solitudine

Solitudine Em: 10/07/2024 Autora da história
Fico lisonjeada com sua delicadeza!

Beijos,
Sol


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Ontracksea
Ontracksea

Em: 17/01/2024

Tô adorando essa história da história política econômica do Brasil tá muito legal! O nascimento do coiso, perfeito!

Amei Yara apresentando as origens pra Elza e depois o hot pós debate uaw!

Já falei que sou fã do Machado? Adorei que Elza tem sido cada vez mais filha dele. Também adoro Fernandão aquela maluca e Kedima muito fofa!


Solitudine

Solitudine Em: 20/01/2024 Autora da história
E cada vez que você me diz que está gostando e que gosta, inclusive, das personagens, a caipira fica toda boba!

Obrigada!
Beijos,
Sol


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Sem cadastro

Em: 03/04/2023

Concordo com Yara que Goulart tá esperando a hora certa pra fazer uma chantagem básica. Continuo acompanhando essa saga que tem muitas identidades com a minha vida


Solitudine

Solitudine Em: 08/04/2023 Autora da história
Você é a segunda pessoa que me diz que sentiu identidade com o conto! Isso me deixa muito feliz!
Vamos ver se Yara está certa ou não.
Beijos,
Sol


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Femines666
Femines666

Em: 03/04/2023

Uau, amando tudo até aqui! Que debate e que hot que terminou fofo!!


Solitudine

Solitudine Em: 08/04/2023 Autora da história
kkkkkkkkkk Que bom que você continuou empolgada!
Beijos,
Sol


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mtereza
mtereza

Em: 27/01/2023

Meio angustiante esses capítulo sabendo nós hoje de toda tragédia que se abateu sobre o nosso país com a ascensão da extrema direita triste .


Resposta do autor:

Olá querida!

Sim, a situação é angustiante! Mas não se vá! Ainda tem muito mais!

Beijos,

Sol

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Yoko tsuko
Yoko tsuko

Em: 17/01/2023

Voltei minha sensei das sapas!

O que dizer? Vamos começar pela Yara? Ela é super foda, super fofa, eu me alinho com ela ideologicamente... se conhecesse a Yara daria pra ela sem pensar duas vezes! 

Elza é mais complexa. No armário, de direita, me fascina menos. Reconheço que ela é inteligente, super charmosa, sedutora, dengosa numas horas, durona em outras Yara enlouquece e eu entendo. Mas a Elza me deixa puta com certas coisas. Às vezes quero ver ela com a Yara e em outras não...

Vos ver autora. Como você me convencer sobre esse casal?? Curiosa

Beijinhos


Resposta do autor:

Boa tarde, 

Ri muito com essa sensei das sapas.  Não diga isso porque se forem se espelhar  por mim ou me seguir, as sapinhas terão um destino solitário! kkk 

Obrigada por vir aqui e comentar. É importante para quem escreve poder receber um retorno de vocês. 

Entendi que Yara é mais parecida com você e que Elza tem atitudes que te desapontam. Mas peço a mesma coisa que pedi para outras pessoas: dê uma chance ao conto e ature mais um pouquinho de caipira. rs Vai que você gosta? ;)

Beijos, 

Sol

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Samirao
Samirao

Em: 17/01/2023

FENOVAIS favorita a capira honey! Rumo aos 50 amore força pra nossa caipirinha!


Resposta do autor:

Ya, habibi, laa tajealuni 'asheur bialsuw', min fadlik!!!!!

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FENOVAIS
FENOVAIS

Em: 17/01/2023

Aaaaaaaaa, tive que vir comentar, que nervoso. A cada capítulos a autora me deixa mais nervoso, haja busca pelo equilíbrio. 

A Major cada vez mais cai em minha aversão. Não tenho mais paciência para esse nível de gente no armário. Quer (precisa) estar nele? Entendo, mas muito ajuda quem não atrapalha. 

E ainda faz besta da Yara (minha preferida)! Aí na hora que a amazonense largar dela e chutar o pau da barraca vai vir toda a cena de dor e arrependimento, dizendo que é injusto, que o amor sustentará e bla bla bla. Mas esquece que tem 1 década de suplício da indígena implorando por um pouco de transparência (o mínimo) no relacionamento delas.

Já tô a uns 3 capítulos torcendo pra Yara achar um novo Love (ajuda aí musa criativa) e dar uma situada na hetera de Taubaté. 

Obs.: acompanho sua escrita a anos (desde o abcles) e sou seu fã, viu?! 

Parabéns pelos excelentes trabalhos e até o próximo. Saúde e sucesso pra tu e tua família. 


Resposta do autor:

Olá querido!

Não, não vá embora, dê uma chance ao conto, por favor!!! Não passe para o próximo tão rápido (olha o drama caipiresco! rs)!!! Ô, meu Monte Sinai! Castiga, lambada de serpente! (mais drama)

Sim, a situação delas é tensa, chata, gira sem sair do lugar mas muito ainda vai acontecer. Respire fundo, dê um crédito à capira e quando ficar muito chateado comigo pense que se você me aturou até aqui, consegue um pouquinho mais. rs

Fico feliz em saber que você me acompanha há tanto tempo e me lisonjeio com essa consideração. Volte mais! São surpresas bem vindas.

Quando você comentou Samira viu e ficou me escrevendo para vir logo te responder. Eu demoro um pouco (muito) mais que ela para acompanhar as coisas aqui. rs

Também te desejo saúde e sucesso, todas as bênçãos abaixo de Deus para você e seus amores.

Beijos,

Sol

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Zaha
Zaha

Em: 15/01/2023

Oie, Sol!

Capítulo legal!

O debate foi interessante, 4 partes diferentes e Elza e Yara mandaram bem, ainda que Elza teve alguns pensamentos divergentes, mas, bem, ela tem uma visao diferente,mas ainda bem que nao abalou a relacao delas suas ideologias diferentes, ainda que Yara tá preocupada...veremos!

Bem, deram umas briguinhas, mas administraram bem suas diferencas, estao amadurecendo e bem sao mts anos, espero que baste para que nada as separe, ao menos por mt tempo...parece que Elza tá firme, só espero que Goulart n coloque ela numa enrascada a qual n poderá sair...

Machado n concorda com Goulart, ainda bem....nem Fernancao, claro!!

Bem, mais uma viagem juntas, mais momentos alegres pra terem que lembrar.

é isso!

Beijos


Resposta do autor:

Olá Lailovisky!

Hum... Laila Dourado sucinta desse jeito, e agora desanimada, não é um bom sinal. Acho realmente que nossa troca de hoje a deixou triste, mas eu já expliquei que não a estava mal tratando e espero estar enganada em relação a essa percepção. 

Muitas coisas ainda vão acontecer neste conto. Espero que você permaneça acompanhando e comentando até o final, mas sem essa obrigação de ordem cronológica das autoras. Não farei mais observações nesse sentido, mesmo que você comente todos os outros contos menos este. Não queria ser inconveniente e nem forçar uma barra.

Beijos caipirescos,

Sol

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Zaha
Zaha

Em: 14/01/2023

Boa tarde, Sol!

Estou aqui para avisar que Vanderley estava de viagem e por isso não pôde ler ainda! Ela ainda tem algumas coisas pendentes, mas mandou um abraço fraterno. Logo se atualizará com os capítulos!

De minha parte, lerei na semana! Não sei se esse finde poderei! Não quero prometer, caso não chegue...

Espero que esteja indo bem! Deixo um abração caipiresco( esse n sei como é...rs, mas deve fazer o mesmo efeito do beijo!!! E hoje vamos de beijo na testa!!

PS: Como sempre.... não vamos esquecer da " sua Lindinha"!!! Que os missionários de luz estejam velando por sua maama e dando forças pra ela e toda sua família!!

 

 


Resposta do autor:

Olá amigovisky sadikiiovisky amicovisky!

Bem que senti falta da Vanderly mesmo. Mande meu abraço e beijinho respeitoso para ela, por favor. E também para Endless, que sumiu e me deixou órfã. E Kasvattaja, que deve ter desgostado da história e jogou a caipira no vento! Sinto falta delas!

E você vai ler no final de semana? Impossível! Agora que virou uma atletovisky vou precisar agendar com Lailinha! Ô sina bandida de caipira! rs

As coisas estão indo. Ainda ficarão bem, se Deus quiser!

Um abraço caipiresco é tão bom quanto! rs

Obrigada por sempre, sempre lembrar de maama!

Beijos caipirescos e tudo de muito bom!

Sol

PS:Espero que esteja gostando da história, mas se não estiver, ainda assim continue, porque vem muita coisa por aí! rs

Responder

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Lea
Lea

Em: 14/01/2023

O que foi esse debate: acalorado!!

*

Tio Goulart vai se enforcar com a própria corda!

E faz muito sentido o que falou Yara,tio Goulart pode vir a chantagear a Elza,se o mesmo descobrir sobre o namoro da sobrinha. Agora resta saber se,a Elza sucumbirá a algo assim.

(Não confio no Goulart. Não gosto dele. Ele poderia ter morrido no lugar da Dona Graça)

*

Adoro ver esses momentos da Elza com a Yara, há tanto amor. Porém,fica a pergunta,esse amor resistirá aais 11,15,20 anos,desse jeito?

*

Bom final de semana,Sol . Bom final de semana, Samira!


Resposta do autor:

Olá querida!!!!

Muito bem, volte sempre e faça uma caipira feliz! rs

Esse debate foi só o começo! 

Vamos ver o que Goulart fará. Ainda há muita água para correr debaixo dessa ponte!

Se esse amor resistirá? Qual o seu palpite? Continue acompanhando!

Bom restinho de domingo, querida e boa semana!

Beijos,

Sol

PS: Samira sempre me pede para te agradecer mas eu esqueço. Mil perdões!

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Dandara091
Dandara091

Em: 14/01/2023

Alô autora!

A chapa tá esquentando... tô curiosa!

Quero meu estojo LGBT. Onde pega? Diz qual escola tá dando porque Luiz Horácio tá na área!

#provadefogoelza&yara

#cancelagoulart

#curagayumamerda


Resposta do autor:

Veio repetido.

Beijos,

Sol

#dandaraehomaximo!!!

Responder

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Dandara091
Dandara091

Em: 14/01/2023

Alô autora!

A chapa tá esquentando... tô curiosa!

Quero meu estojo LGBT. Onde pega? Diz qual escola tá dando porque Luiz Horácio tá na área!

#provadefogoelza&yara

#cancelagoulart

#curagayumamerda


Resposta do autor:

kkkkkkkkkkkkkkkkkk

Eu morro de rir com você e esse hashtags!

Ótima!!!

Beijos,

Sol

Responder

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Gold
Gold

Em: 13/01/2023

Ansiedade me fazendo sair da moita. Tô com medo desse Goulart. Apoiador do deputado malévolo pode fazer muito estrago! Grande história parabéns!


Resposta do autor:

Olá querida!

Saia sempre dessa moita aí! rs

Tenha medo não! Confia na caipira!

beijos,

Sol

Responder

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Alexape
Alexape

Em: 13/01/2023

Os capítulos são sempre ótimos mas haja coração! Ó minhas sete chagas queima chicote no lombo!


Resposta do autor:

Veio repetido! Beijos,

Sol

PS: mas eu ri de novo! kkk

Responder

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Alexape
Alexape

Em: 13/01/2023

Os capítulos são sempre ótimos mas haja coração! Ó minhas sete chagas queima chicote no lombo!


Resposta do autor:

kkkkkkkkkkkkkkkk Ai, ai, vocês me divertem!!! Calma, menina! Continue lendo e sem chicotadas!

Beijos,

Sol

Responder

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Mille
Mille

Em: 13/01/2023

Olá Sol 

A dona Samira está igual a Abigail kkkk desculpa aí .

E esse debate deu ibope mais antes Yara estava com vontades de dar um bofete na Renata kkkk 

E no final o debate de Elza e Yara no quarto termina em beijos e muito amor.

Sabia que Goulart iria perder a batalha e tô com Yara ele vai usar as informações do namoro delas e usar no tempo certo. Ele é raposa velha e está querendo dar o bote. E quando acontecer e se acontecer a Elza vai se decepcionar. 

Ele morre de medo dos podres aparecer e com a Yara junto aí fica pior.

Bjus e até o próximo capítulo 


Resposta do autor:

kkkkkkkkkkkkkkkk Ai, que eu ri muito!!!

Nunca chame Samira de dona! rs

Quanto à comparação com Abigail, teve muita coisa ali inspirada nela. Às vezes até acho que existe um exército de dedeiras samirescas! kk

Bem, mas vamos lá. Tudo bem, querida?

Yara teve que se segurar para não cair no pau com Renata. Pudera, não?

O final sempre termina bem... ou não! rs

Vamos ver o que Goulart vai fazer. Ele é esperto, mas não é o único!

Beijos,

Sol

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Joabreu
Joabreu

Em: 13/01/2023

Boa noite!

O.o.o que capítulo, lacrou! Hitando sempre gosto do estilo. Yara e Elza VIVEM a história do Brasil no modo visceral. Tá dando aula. Cool!

Ansiosa é pouco! ?—?/

Looking forward to hear from you 

                                                           *

                                                            *

                                                              *

                                                                SOON!!!! LOL

Jo Abreu {}


Resposta do autor:

Olá querida!

Hum, você captou uma informação que eu queria: Yara e Elza vivem a história no modo visceral! Perfeito!!!!

You'll hear from me as soon as possible!

Beijos,

Sol

Responder

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Seyyed
Seyyed

Em: 13/01/2023

Caipira tô na contagem regressiva pressa bomba explodir! Entendi porque Yara falou o que falou no Amazonas. Ela tem medo pra onde a Elza vai descambar. Eu também. Por agora ela não deu espaço pras pretensões do Goulart mas o cerco vai se fechar. Aí quero ver. O núcleo de São José vai rachar! O debate foi foda! Primeira vez que dei razão a Renata em algumas coisas.mas fiquei puta nas calças com o jeito que ela falou da Elza. Yara teve muito sangue frio puta que paroles! E depois o fogo queimou!!!!! Hehe 2011 terminando vamos ver o que vem por aí. Primeira pedreira vai ser 2014. Estojo gay caipira? Hahaha tu é uma porra trilouca!!!,


Resposta do autor:

Olá querida!

Sim, Yara morre de medo para onde Elza irá na hora da decisão, porque ela sabe que essa horá chegará! Ela sente!

Vamos ver como a coisa vai acontecer!

Gostou do debate? kkk Renata foi vulgar e desrespeitosa, não? Parece até esses homens machistas falando!

A primeira pedreira será em 2014? Talvez não... você verá!

kkkkk Você vive dizendo que sou trilouca. Deve estar certa! rs

Beijos,

Sol

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Young
Young

Em: 13/01/2023

Olá Solzinha!

Cada vez mais se aproxima o momento do vai ou racha. Tá muito bom!

O debate teve tanta coisa interessante que eu podia escrever até uma tese mas achei a ideia ótima  especialmente você mostrando o povo todo pela Renata, maior canalha. E Elza deu umas bolas fora, né? Valeu só pelo selvagem depois!

Acho que Yara já matou todas as charadas. No fundo o coração dela sente!

E o meu coração?? Na maior ansiedade!

Volte logo com mais, viu?

Young Cy


Resposta do autor:

Olá querida!

Exatamente, o vai ou racha se aproxima! E o que será?

O povo se engana fácil com qualquer conversa bonita, não? A grande pena é que as pessoas esperam pelo herói ou pela heroína nacional e não é bem por aí. Para um movimento ganhar escala é necessário um coletivo!

Gostou do amor selvagem? kkk

Calma, menina! Muito mais virá!

Beijos,

Sol

Responder

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Irina
Irina

Em: 13/01/2023

Kotinha!!!

Uma notificação de novo capítulo e eu como gabiru a gazetear. O conto cada vez mais está a me envolver. Pego-me a devanear sobre ele!

Oh, pena que o povo não deu tímpanos aos avisos de Yara e outros do Comuna! Tampouco Elza. Goulart não mais se mostra confiável!

Conto magnífico!

Com estima, 

Irina


Resposta do autor:

Olá querida!

Esse gabiru me fez ir ao dicionário! kkk

Fico feliz que o conto esteja mexendo tanto com você, mas sem gazeta para não ser punida e eu não ficar com a consciência pesada! rs

Continue acompanhando e vamos ver o que virá!

Obrigada pela presença!

Beijos,

Sol

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Samirao
Samirao

Em: 13/01/2023

Habibem essa história tá me deixando ansiosa!! Adorando e louca pra ver o que vai acontecer! Adorei o debate com direito a Hot selvagem depois! Huahuahua Acho que Goulart vai dar uma rasteira em todo mundo! O que Yara falou pra Elza sobre genocídios foi perfeito e profético. Me manda mais um logo honey??? Bjuss Rumo às 50!!!


Resposta do autor:

Olá querida!

Agradeço por essa empolgação de sempre, mas não entendi porque do nada me vem essa de rumo aos 50! Não me racha a cara, mulher! rs

Continue acompanhando e talvez até você se surpreenda! Rumo ao susto! kkkk

Confia na caipira. Não farei comentários para, como diria Abigail, continuar com a aura de mistério! kkkk

Beijos,

Sol

Responder

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