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Vida Dupla, Meia Vida por vidaduplamv

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Palavras: 2433
Acessos: 545   |  Postado em: 29/12/2022

Capitulo 12 - A audiência

Alguns dias se passaram, e, em uma manhã de quinta-feira, Fernanda se encontrava agitada. Aliás, nem dormiu direito. Às quatro da madrugada já estava fazendo café e esquentando leite. Isso não incomodou Lorena, que, faltando cerca de um mês para ganhar os bebês, acordava a todo momento para urinar.

 

              - Fernanda, pode pegar o vidrinho de paracetamol ali no armário para mim, por favor? Estou com uma dor de coluna de matar.

 

              - Claro.

 

              - Você parece mais contente e ansiosa que o normal. A audiência é hoje?

 

              - É sim! Finalmente.

 

              - E que inquietação é essa de olhar toda hora no celular? Alguém mandaria mensagem esse horário?

 

              - Hm? Ah, não, não. É que o Dr. Vieira já me mandou ontem um textão com algumas instruções, disse que vai ser bem parecido com o que era nos teatrinhos da faculdade. Ele e eu estaremos representando Jennifer.

 

              Fernanda estava parcialmente mentindo, uma vez que as mensagens não eram de seu chef, e sim de Ingrid, que há dias perguntava se estava tudo bem após a tal conversa por telefone que tiveram. Fernanda resolveu deixar as mensagens apenas como lidas e não respondidas. Coincidentemente, toda vez que a jovem advogada ficava ansiosa por algo relacionado ao trabalho, como, no caso, estar à beira da primeira grande audiência de sua carreira, sentia uma comichão dentro de si para responder as tais mensagens de Ingrid que ela menosprezava, porém, uma força interna de orgulho a impedia toda vez.

 

              - E o seu namorado? Ele não faz parte do time?

 

              - Quem, o Thomás? – Fernanda perguntou, ainda distraída.

 

              - Você tem outro namorado? – Lorena riu. – Brincadeira, é o Thomás, você não havia dado um jeito de colocá-lo na equipe jurídica?

 

              - Ele faz parte sim, só que Jennifer escolheu a mim para ficar junto do advogado principal, o Dr. Vieira.

 

 

              - Para de ficar prestando atenção nessas tais instruções! Você vai arrasar nessa audiência. Eu acredito no seu potencial! – Lorena se aproximou e abraçou carinhosamente a amiga, que bloqueou o celular antes de receber o abraço.

 

.:.:.:.:.:.:.:.:.:.:.:.:.:.:.:..:.:.:.:.:.:.:.:..::.

 

              Tendo como destino o Fórum Criminal da Barra Funda, Fernanda ligou o gps e saiu um pouco mais cedo. Levava uma papelada enorme em pastas e fichários consigo. Revisando os pontos principais do caso em sua cabeça, escutou a notificação de seu celular mandando uma mensagem. Era Ingrid desejando boa sorte, e, no momento em que Fernanda pegou o aparelho para ler, acabou passando por um sinal vermelho e...

CRASH.

              A frente de um outro veículo  pegou bem no meio do carro de Fernanda. Por sorte, a outra motorista estava sozinha e não se feriu. Mas o estrago material foi feio para ambos os lados e teve que parar todo o trânsito.

 

              - Você está doida?! – Uma mulher de idade semelhante à de Fernanda saiu aos gritos.

 

              - Desculpa moça, foi completamente minha culpa, vamos trocar dados e eu vou ligar para minha seguradora.

 

              - Lógico que foi sua culpa! Olha o que você fez! Agora vamos ter que chamar a polícia, fazer boletim de ocorrência!

 

              - Não precisa disso moça, já disse que vamos acertar tudo com a seguradora, eu me comprometo a pagar qualquer excedente.

 

              - Você está de brincadeira comigo? Eu sou advogada, não vamos sair daqui sem a presença da polícia.

 

              - Eu também sou advogada, inclusive estava indo para o fórum agora para uma audiência e vou me atrasar se tivermos que esperar a polícia.

 

              - Se você cumprisse a lei e ficasse parada no sinal vermelho, não teria que se atrasar.

 

              Fernanda respirou fundo e viu que não haveria solução, não chegaria a tempo. Ligou para que Thomás assumisse seu lugar como segunda cadeira, uma vez que o rapaz já teria que estar no fórum de qualquer jeito para pegar documentos de outro caso, e também havia sido citado no processo como um dos advogados.

 

.:.:.:.:.:.:.:.:.:.:.:.:.:.:.:..:.:.:.:.:.:.:.:..::.

 

              Os policiais registraram o fato e as meninas chamaram o reboque, logo em seguida indo para a delegacia para que fosse feito o boletim de ocorrência.

 

              - Maria Fernanda de Almeida Duarte. É a senhorita, certo? – O delegado perguntou, com os documentos em mãos. – Assine aqui no final, por favor.

 

              - Certo.

 

- Agora assine aqui, senhorita Micaela Ramos Oono-Kojima.

 

              Já saindo da delegacia, Maria Fernanda ficou curiosa e acabou abordando a outra advogada.

 

              - Seu sobrenome é Oono-Kojima? Do escritório Oono-Kojima?

 

              - Sim. É dos meus pais.

 

              - Ayumi Ramos Oono e Isao Kojima. – Complementou Fernanda. – Eu os conheço bem, Dr. Isao foi meu professor na faculdade de Direito, e Dra. Ayumi sempre dava palestras lá. Nós nos conhecemos?

 

              - Provavelmente não, eu estudei em Brasília.

 

              - Quem resolve sair da melhor cidade do mundo para ir estudar em Brasília? – Fernanda aos poucos foi amolecendo a conversa.

 

              - Alguém que muito tempo atrás queria independência. – Micaela riu, cedendo à conversa. – Desculpa ter feito você perder a audiência, hoje não foi um bom dia para mim e esse acidente foi apenas a cereja do bolo.

 

              - Eu entendo. Foi distração minha. – Fernanda suspirou. – Era para ser minha primeira grande audiência hoje.

 

              - Sua primeira? – Micaela se surpreendeu. – Não se preocupe, haverá outras. Minha primeira audiência marcante foi ano passado, um desastre, eu havia esquecido meus próprios documentos... – Micaela olhou rapidamente para o celular. – Estou pedindo um carro agora pelo aplicativo, quer partilhar a viagem?

 

              - Eu agradeço, mas vou pegar o metrô que é aqui perto, quero ver se ainda chego a tempo. – Fernanda rapidamente colocou as pastas em sua mochila. – Se eu tivesse feito isso em primeiro lugar, não estaria aqui. – Sussurrou para si.

 

.:.:.:.:.:.:.:.:.:.:.:.:.:.:.:..:.:.:.:.:.:.:.:..::.

 

              Quando Fernanda chegou, Jennifer, seu empresário, os seguranças e um dos advogados já estavam de saída. Ao terminarem de passar por uma pequena aglomeração de fãs, Fernanda conseguiu alcançá-los. Por mais que a advogada quisesse se desculpar, Dr. Vieira não queria ouvir e simplesmente passou reto.

 

              - Como foram? – Fernanda perguntou ao grupo.

 

              - Não tivemos acordo. – Jennifer respondeu.

 

              - Dr. Thomás conseguiu comparecer?

 

   - Sim, mas ele saiu logo quando acabou a audiência. Nós ainda ficamos conversando um pouco com o Dr. Vieira. – Jennifer explicou. – Entre no carro.

 

 

              - Não precisa, eu só vim para checar.

 

              - Entre no carro. – O empresário de Jennifer repetiu. – Senão o grupo de fãs vai vir para cima.

 

              Fernanda então obedeceu.

 

              - São paparazzi? – Questionou a advogada.

 

              - No máximo alguns fotógrafos para tabloide, nada digno de televisão. – O empresário explicou.

 

              - Fotos para blogs desconhecidos são o menor dos seus problemas, Nanda. – Jennifer começou a desabafar. – Eu esperava que você estivesse do meu lado.

 

              - Eu bati o carro! Thomás não lhe contou?

 

              - Contou por cima, mas mesmo assim, por que não me ligou? Eu poderia ter mandado meu motorista lhe buscar.

 

              - A moça do outro carro quis chamar a polícia, tivemos que ir para a delegacia, foi uma demora horrível.

 

              - Ainda assim fiquei chateada. – Jennifer torceu o lábio. – Talvez se você almoçar comigo agora lá no hotel, eu fique menos desapontada...

 

.:.:.:.:.:.:.:.:.:.:.:.:.:.:.:..:.:.:.:.:.:.:.:..::.

 

              E mais uma vez, Fernanda se via no quarto de hotel da cantora, cercada por uma mesa de buffet com vários tipos de carnes e saladas, além de alguns copos de whisky caríssimo com pedras de gelo em pleno horário de almoço.

 

              - Você vai acabar me deixando bêbada, e eu ainda tenho que voltar para a firma mais tarde. – Fernanda comentou, sentada na beirada da cama.

 

              - Isso é só para acompanhar a refeição, relaxa. Então deixa eu recapitular: você e Ingrid oficialmente terminaram, certo?

 

              - Certo.

 

              - Depois de um tempo indeterminado que ela deu, correto?

 

              - Correto.

 

              - Tudo isso após uma conversa que vocês tiveram, por telefone.

 

              - Isso. - Fernanda continuava monossilábica.

 

              - Tá, mas afinal, qual era o conteúdo dessa conversa?

 

              - Não quero comentar a respeito, já lhe disse isso. – Fernanda fechou a cara.

 

              - Okay, tudo bem. Esquece. – Jennifer sentou ao lado da advogada. – Quer sair sexta à noite?

 

              - Não posso, combinei de sair com uma garota...

 

              - E sábado?

 

              - Combinei de sair com uma outra garota...

 

              - Está saindo com duas ao mesmo tempo? Que danada hein! Quem diria! – Jennifer deu um soquinho amigável em Fernanda.

 

              - Dei uma desligada nos sentimentos por enquanto.

 

              - Então está só curtindo...? – Jennifer inclinou o corpo em direção à Fernanda, aproximando seus lábios à boca da outra.

 

              - Espera, Jenn... – Por instinto, Fernanda afastou a cabeça. – Não posso.

 

              - Por que não? Você não está solteira apenas aproveitando o momento?

 

              - Sim, mas... com você é diferente. – Fernanda se levantou.

 

              - Como assim diferente?

 

              - Se a gente se beijasse, tudo o que eu já senti por você viria à tona.

 

              - Não vejo problema nisso...

 

              - Mas viria à tona de uma maneira completamente não benéfica. Não só os sentimentos bons retornariam, mas também aqueles que me fizeram chorar incessantemente por semanas. Não quero aquele sentimento tóxico por você novamente. – Fernanda confessou.

 

              - É isso que você pensa sobre a gente? Você pensa em algo tóxico?

 

              - Não! Nos dias atuais não. Mas temo que se nos envolvêssemos... Jennifer, nossa história foi complicada demais. Eu lhe amei. Muito. Você foi minha primeira. Mas o que ficou no passado, ficou no passado. Eu disse que havia superado aqueles sentimentos ruins. E superei. Desde que não mexamos neles.

 

 

              - Tudo o que eu queria nesse momento era comprar uma máquina do tempo e voltar para aquele dia na rodoviária. Nada disso teria acontecido se eu não tivesse ido para o Rio de Janeiro.

 

              - Mas você também não teria ficado famosa.

 

              - E o preço foi perder você. – Jennifer se levantou e desabafou. O olhar sincero e triste comoveu Fernanda, mas o medo de sentir tudo aquilo novamente a barrou.

 

.:.:.:.:.:.:.:.:.:.:.:.:.:.:.:..:.:.:.:.:.:.:.:..::.

 

              Já na firma, o hálito de Fernanda cheirava a bebida alcoólica. Thomás lhe deu um chiclete, que não resolveu muita coisa. Mesmo assim, ela ligou seu computador e começou a trabalhar. Não muito tempo depois, a secretária do Dr. Vieira foi até a sala de Fernanda para chamá-la.

 

              - Boa tarde, Dr. Vieira.

 

              - Sente-se, por favor, Fernanda.

 

              - Isso é por causa da audiência de hoje cedo?

 

              - Sim, eu gostaria de saber exatamente o que aconteceu.

 

              - Bem, eu me envolvi em um acidente automobilístico, tenho até a cópia do boletim de ocorrência, que está em minha mochila. Foi um grande infortúnio, eu vinha me preparando há meses...

 

              - Eu imagino. Mas isso não pode se repetir.

 

              - Mas não foi uma situação intencional!

 

              - Sei que não. Porém não posso dar ao luxo da minha segunda cadeira ser substituída de última hora.

 

              - Compreendo. – Engolindo seco, Fernanda concordou. – Perdão.

 

              - Agora, tenho uns processos antigos que estou passando para o computador, a fim de jurisprudência mesmo. Minha secretária e os estagiários já digitaram a maioria, mas ainda sobraram alguns. – Dr. Vieira olhou para o lado de sua escrivaninha.

 

              - Qual dessas caixas? – Fernanda questionou, apontando para três caixotes de papelão.

 

              - Todas elas.

 

              - Isso é uma punição?

 

              - Longe disso. – Dr. Vieira franziu a testa. – Você apenas estará me ajudando e também auxiliando centenas de outros advogados e estudantes quando forem procurar por jurisprudência.

 

              O ódio interno de Fernanda era tão grande que ela quase comentou sobre o quão fajuta era aquela desculpa. Mas se segurou. Com muito custo, saiu carregando as três caixas empilhadas, e acabou sendo abordada por Sophia.

 

              - Precisa de ajuda, Fer?

 

              - Não, eu aguento, obrigada.

 

              - Essas caixas são do escritório do Dr. Vieira?

 

              - São sim. Processos antigos para digitar.

 

              - Não seria melhor digitalizar? Passar por um scanner, e pronto?

 

              - Não, ele os quer digitado para que facilite a procura.

 

              - Ugh. – Sophia se arrepiou. – O último advogado que teve que passar esses processos para um arquivo digital teve que fazer isso porque perdeu um cliente por nada.

 

              - No meu caso, faltei a uma audiência. A de Jennifer.

 

              - De uma das clientes mais importantes da firma? Sério?

 

              - Sophia, você não está ajudando.

 

              - Desculpe. Mas escuta, o que vai fazer no feriado?

 

              - A princípio não marquei nada, por quê?

 

              - Mari quer fazer um chá de bebê para Lorena.

 

              - Parece divertido.

 

              - Mas vai ser em Holambra.

 

              - Sem condições de eu ir, meu carro está na oficina e não sei se fica pronto até o feriado.

 

              - Tudo bem, Mari quer alugar uma van, levar o pessoal do restaurante, vai ser tudo pago por nós, inclusive a estadia, porque vamos ficar na casa de férias que nossos sogros costumam nos emprestar, tem quarto para todos.

 

              - E iria só a gente?

 

              - Você quer saber se Ingrid, por ser minha amiga, vai também?

 

              - É por aí...

 

              - Não. Ela não vai.

 

              - É no feriado, certo? Talvez seja uma oportunidade para eu espairecer a cabeça.

Fim do capítulo


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