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Minha Chefe Me Odeia por jmalchanceux

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Palavras: 3084
Acessos: 836   |  Postado em: 05/10/2022

Uma Chance

 

 O sétimo andar de Ferrer & Meurer é silencioso, como fora nas últimas oito horas, sem movimento além dos funcionários transitando por suas salas e pequenas reuniões. Um grupo com cerca de cinco homens engravatados passou por frente a mesa de Sofia, ela mal levantou o olhar sabendo que mesmo que os cumprimentasse eles não retribuiriam o gesto, depois de anos trabalhando na empresa ela entende como as coisas e as pessoas funcionam. A grande planta de decoração do hall tremeu levemente, chamando sua atenção imediatamente, ela reconheceu o par de olhos cor avelã espreitando, fixados no elevador sem sinal de movimentação. Ela se questionou se deveria chama-la ou perguntar o porquê estar agindo como um animal encurralado em posição de fuga, mas antes que pudesse tomar qualquer atitude Rafael saiu de sua sala como um furacão, batendo a porta com tanta força que a batente de madeira abriu um pequeno caminho de farpas, em suas mãos há uma caixa cheia de pertences e, pela primeira vez, ele não tem um sorriso presunçoso nos lábios. Ana estremece e se encolhe mais ainda em seu canto secreto, passando despercebida pelo homem que caminha a passos largos em direção ao elevador, quase afundando os botões com raiva enquanto espera impacientemente a grande caixa de metal subir. Quando ele desaparece do andar, a jovem finalmente pode respirar corretamente. Ela levanta e ajeita o jeans, esticando o material que havia se enrolado nas coxas, e sai de trás da planta, olhando em volta para encontrar Sofia a encarando curiosa.

 

- Acho que estou ferrada. – ela sussurrou e se aproximou da mesa, tomando cuidado de dar uma última olhada em volta antes de falar algo – Rafael estava com alguém importante e meu azar atrapalhou tudo. Você sabe quem é aquela mulher?

 

- Quem? – Sofia franziu as sobrancelhas, confusa, não lembrou de ninguém diferente passar por ali, pelo menos não enquanto ela estava na recepção.

 

- Estela, uma mulher alta, morena, séria, usando terninho escuro. – ela descreveu rapidamente – Estou fugindo dela e do Rafael o dia inteiro.

 

- Como assim? Porque?

 

- Ela tropeçou naqueles fios que a moça do TI deixou e caiu. – Sofia segurou a risada, mas não ficou surpresa com o acontecimento, já sabendo que tudo o que pode acontecer acontece com a jovem – E ela viu nudes que o Guilherme mandou no e-mail. Estava aberto no computador, eu ia excluir quando eles entraram.

 

- Espera, o Guilherme continua a te mandar mensagens? Daqui a pouco vai precisar de ordem de restrição. – a loira bufa, isso sim a surpreende, ela nunca achou que Ana fosse extraordinariamente bonita ou atraente, diferente do rapaz, que além dos atributos físicos é rico – Você pensa em voltar para ele?

 

- Claro que não, ele me traia e me tratava como boneca inflável. Nunca mais quero passar por isso. – ela bufa e suspira, irritada ao lembrar do inferno que passou naquele relacionamento, seis meses que pareceram anos.

 

- Pelo menos era rico. E te dava presentes. – a mulher deu os ombros e voltou os olhos para o computador – De qualquer forma, não vi essa tal mulher passar por aqui.

 

- Não vamos entrar nesse assunto novamente. – Ana sussurra, não querendo entrar em outra discussão com a colega de trabalho sobre índole de seu ex-namorado. Sofia não é exatamente uma amiga, mas a única pessoa que realmente conversa com ela no prédio e às vezes lhe aconselha – Obrigada...

 

  Ana não sabe se isso é bom ou ruim, não quer encontrar a mulher nos corredores depois da vergonha que passou. Ela nunca foi boa em primeiras impressões, geralmente as pessoas a consideram desleixada ou desastrada pois a conhecem nas piores situações, mas nunca pensou que iria dar a impressão de safada e não profissional a alguém, ainda mais alguém aparentemente importante dentro da empresa. Seu rosto corou só de lembrar daquele momento e quis amaldiçoar Guilherme por ser inconveniente e assediador, ela se sente cansada de toda a situação. Ela suspira e quase sorri quando vê o relógio no canto da sala se aproximar das 17h, correndo para pegar a mochila na sala, olhando em cada canto e quina dos corredores para não encontrar nem a Rafael ou Estela novamente, Sofia nem a viu passar e sorrateiramente ela conseguiu chegar até o térreo, praticamente se escondendo detrás dos carros para fazer seu caminho até o estacionamento de motos, onde sua POP 100 amarela chamativa está estacionada.

 

- Ah, não... – cinco minutos se passaram e Ana ainda não conseguiu ir embora, a chave se perdeu dentro da bagunça da mochila dela, uma quantidade absurda de notas fiscais e embalagens entre os cadernos e livros, além da roupa de chuva que ela sempre leva consigo – Não, não, não...

 

  Metade do estacionamento, usualmente cheio, já foi para casa e ela continua no mesmo local, ainda sem encontrar a maldita chave, então larga a mochila no chão desistindo de tentar encontrar ali. E começou a revistar a si mesma, procurando nos bolsos da calça jeans, os bolsos externos do casaco em seu braço, repetiu a ação três vezes e nada. Mais cinco minutos e ela continua a busca, confusa por não lembrar onde colocou, tendo quase certeza que não deixou no escritório já que sempre guarda a chave antes de chegar ao sétimo andar. Ana está prestes a desistir da busca e refazer seu caminho para procurar a chave no prédio quando ouve barulhos de salto alto contra o concreto, cada vez mais perto, assim que levanta o olhar se depara com um par de olhos castanhos, curiosos e também nada amigáveis. Os lábios da mulher se curvaram em uma carranca mesquinha e ela se aproximou, uma expressão séria no rosto, o corpo rígido, ambas as mãos coladas a cintura como se estivesse segurando nos punhos uma súbita raiva. Ana estremeceu no lugar e olhou em volta em busca de outro ser que pudesse, talvez, lhe salvar dessa situação, não encontrou ninguém além do pessoal da contabilidade que parecia estar em uma conversa importante a caminho do carro. Ela voltou os olhos a Estela, totalmente cheia de medo do temido encontro, Rafael sofrera com as consequências de seus atos e ela tem certeza que ela também sofrerá com os próprios, uma hora ou outra, estava apenas a adiar este momento. De repente a morena pareceu tão alta perto dela, a jovem reparou nas longas pernas na calça social e a blusa branca impecável, todos os botões abotoados, o tecido liso, agora o blazer está dobrado em seu braço direito. O calor do final da tarde tomando conta, o rosto pálido de Estela tomou um tom avermelhado fora do ar condicionado, imediatamente sentindo a diferença climática.

 

- Eu esperava conversar com você amanhã, mas já que nos encontramos poupo o nosso tempo. – a mulher começou, tentando manter-se formal, mesmo após quase se engasgar com a própria saliva – Souza, eu acredito que a empresa não precisa mais de seus... serviços. Devido ao comportamento e uso inadequado de recursos.

 

- Mas... – Ana arregalou os grandes olhos âmbar e tentou procurar palavras para se explicar, formular uma das frases que ensaiou caso a encontrasse no prédio, antes que ela pudesse lhe demitir, mas isso está a acontecer e ela esqueceu-se de tudo – A senhora não pode fazer isso!

 

- Eu posso. – respondeu simplesmente, mas com firmeza.

 

- Não! A senhora é do RH?

 

- Não! – repentinamente Estela ficou indignada, como se a pergunta fosse uma barbaridade dita – Eu sou sua superior. E pare de me chamar de senhora.

 

- RH também é meu superior, ué. – a jovem disse fatos, todos eram seus superiores, exceto os estagiários ou temporários.

 

- Rafael não te contou? Ninguém te contou? – ela deu um longo passo à frente e ficou cara a cara com Ana, prestes a explodir na frente dessa garota que mal conhece e se conteve antes que pudesse deixar o nervosismo e estresse transparecer com uma subordinada, antes de seu primeiro dia oficial – Eu sou a nova proprietária de Ferrer & Meurer.

 

- Ah. – a realização tomou conta de Ana e ela se sentiu pior ainda, imaginando que além de ser despedida seria despedida por dupla justa causa, pornografia e insubordinação – Mas eu posso explicar os nudes. Eu juro...

 

- Você estava vendo fotos explicitas em horário de trabalho, isso há explicação? – Estela sussurrou, como se estivesse com vergonha de falar sobre aquilo, ficando mais corada ainda, não só por calor mas timidez também – Esvazie sua sala até amanhã e passe no RH para finalizar o contrato.

 

- Mas...

 

- Sem “mas”, você fala essa palavra demais. Eu posso te dar uma segunda chance.  – a morena deu uma longa pausa e encarou Ana, reparando nos pequenos detalhes da moça que mal havia notado, como o leve tom esverdeado na íris quando o sol bate no rosto, pequenas sardas no nariz e os dentes caninos pontiagudos presos entre os lábios, onde ela fixou o olhar por alguns segundos – Você será minha assistente, eu preciso de alguém para me situar na empresa, é um teste, se você passar pode voltar a seu cargo e lhe deixarei em paz.

 

- Obrigada! Sério, muito obrigada! – Ana não se aguentou e pulou em direção a mulher, lhe dando um abraço de segundos até ser empurrada pela morena, em puro choque com a ousadia da empregada – Me desculpe, senhorita Camargo.

 

- Tudo bem, só não faça mais isso. – ela ajeitou o terno e endireitou a postura, tentando ignorar o que acabou de acontecer – Mas lhe aviso, não será fácil, eu não sou uma mulher fácil.

 

- Eu faço o que for necessário.

 

- Certo. Primeiro, quero que esteja na empresa antes de mim, com um café preto sem açúcar me esperando, um sanduiche natural ou crepe também, uma lista de funcionários com os e-mails corporativos. – a morena diz rápido e interrupto, sem dar pausas entre as palavras, apenas ditando ordens – E sem mais e-mails “pessoais”. É melhor ter anotado. – Ana acenou positivamente e revirou a bolsa para encontrar algo onde pudesse anotar, provocando um suspiro exasperado da mulher que deu as costas impaciente, a jovem a seguiu com a mochila ainda em mãos, agora aberta e derrubando seus pertences aos pés dela enquanto caminha.

 

- Mais alguma coisa? – ela consegue perguntar, finalmente achando uma agendinha no fundo e uma caneta velha, com a tampa toda mordida.

 

- O café tem que estar quente. – Estela deu os ombros e se recusou a olhar para trás enquanto faz o caminho até o carro, um BMW Série 3 branco, o mesmo que quase atropelou Ana pela manhã – E dirija cuidadosamente, sua próxima vitima pode não ser tão atenta quanto eu.

 

- Desculpa... – a jovem sussurrou e sentiu o peso em seu peito ao ser ignorada por ela, Ana ficou parada ali, esperando-a ir embora e quando isso finalmente aconteceu as lágrimas que esteve segurando o dia inteiro caíram por seu rosto, manchando com o rímel escorrido, o real peso do que acontecera a esmagando. Ela abraçou o casaco contra o corpo em busca de algum conforto e ouviu o barulho do metal contra o chão, a chave estava o tempo todo no bolso interno do caso, ela riu da própria desfortuna entre lágrimas.

 

 Uma hora depois ela chegou ao prédio San Remo, um simples prédio de quatro andares na rua principal do bairro, propriedade da viúva Flor, Florentina para os corajosos que ousam chama-la assim, uma cinquentona que herdou do finado marido esta fonte de renda extra. Giuseppe chegou ao Brasil nos anos 90 e comprou um terreno onde construiu o atual San Remo, chamado pelos moradores de Reminho, na mesma época conheceu a atendente da mercearia Florentina, alta e valente, quem conquistou o coração dele ao livra-lo de uma surra na esquina depois de Giuseppe confundir português do Brasil com português de Portugal. Uma história que eles contaram a quem perguntasse até sua morte, alguns meses atrás, um ataque cardíaco no meio da noite, morte quase imediata. “Pelo menos não sofreu mais, pobre Gugu.” consola-se Flor, sempre sorrindo ao falar do amor de sua vida, de quem lhe restou apenas San Remo, memórias e um anel de família. Ana também. A garota os conquistou assim que chegou em São Paulo e alugaram o apartamento do segundo andar imediatamente, não querendo que ela ficasse mais um dia sequer numa pensão. Isso fora a dois anos, quando a saúde dele começou a se deteriorar, e eles a adotaram no coração, os quase 30 anos de casados não geraram filhos, então a garota se tornou uma filha postiça. Alguém para amar e cuidar e Ana lhes amou e cuidou igualmente. Principalmente quando ele sofreu um AVC que lhe deixou algumas sequelas, ela os ajudou e apoiou em todo o processo de recuperação, acompanhando ao médico, serviços domésticos e a fisioterapia em casa, os dois se exercitavam juntos todos os dias. O vínculo entre eles se aprofundou e formaram uma pequena família.

 

- Dona Flor, dona Flor... – Ana chamou, indignada mas não surpresa de ver a mulher de cabelos vermelhos tingidos fumar um cigarro na janela, tentando encobrir o cheiro que paira sobre o apartamento – Assim vai piorar sua asma.

 

- É só um cigarro, prometo que é meu último. – ela respondeu rapidamente, um pouco nervosa por ter sido pega no ato.

 

- E eu finjo que acredito nisso.

 

- Tome, pode pegar minha carteira. – a mulher ofereceu a carteira já metade consumida e ela rapidamente pegou, enfiando no bolso da mochila para jogar fora depois, foi quando Florentina finalmente percebeu o estado da garota, a maquiagem borrada e o nariz vermelho, como sempre fica quando chora – É Guilherme novamente? Eu vou dar uma surra naquele moleque.

 

- Não, eu só estou emocional, aqueles dias sabe. – Ana havia ensaiado essa desculpa durante todo o caminho, tentando parecer o mais natural possível, já sabendo que ela lhe perguntaria e a conhece melhor que a própria mãe – Fiz suas compras da semana na volta, trouxe alguns legumes e frutas. A previsão do tempo diz que a temperatura vai cair, então será bom para fazer uma sopa. Eu sei que o aluguel vence esse final de semana, mas eu vou poder pagar só segunda feira que vem, sai o pagamento.

 

- Obrigada, minha florzinha. – a mulher sorriu e a ajudou a tirar as compras da mochila, analisando se a garota havia escolhido corretamente, como a ensinara – Fica tranquila sobre o aluguel, eu nunca te cobraria por um pequeno atraso. Aliás, seu jantar está no seu micro-ondas, achei que iria direto para casa.

 

- Não precisava. É sério, eu dou meu jeito. Sei cozinhar.

 

- É o mínimo que posso fazer, você me ajuda tanto e chega cansada, às vezes tarde. Então pare de bobeira e vá se alimentar. – ela colocou a mão na cintura e ergueu as sobrancelhas.

 

- Tá bom, dona Flor. Apesar de eu saber que é desculpa para a senhora fumar. – ela riu e deu um beijo no rosto da mulher, recebendo um breve abraço, um pequeno contato físico que a tranquilizou depois de um dia terrível – Boa noite.

 

- Boa noite, florzinha.

 

  O apartamento de Ana fica em frente ao apartamento de Flor, é bem menor mas confortável, são três cômodos: sala/cozinha, quarto e banheiro, a moradia tão estreita e pequena que pode se atravessar em doze passos. Não há muitos móveis, já que não cabe, mas é bem decorado, a parede adornada de quadros e pôsteres, no sofá almofadas divertidas junto a alguns ursos de pelúcia que trouxe de Santa Catarina ao se mudar, uma pequena coleção de xícaras se enfileira no armário da cozinha, os itens de cozinha temáticos de Star Wars e o maior orgulho dela, sua melhor compra, uma máquina de fazer panquequeira no formato de Darth Vader. Ela suspira, de repente aliviada por não ter que comer panqueca, miojo ou pipoca pela terceira noite seguida, há dias que ela chega exausta da faculdade, que para sua sorte cancelou algumas aulas para revisar a grade, e não consegue fazer nada além de uma refeição rápida, não que Ana fosse uma boa cozinheira, pelo contrário, uma vez teve a parede chamuscada após tentar recriar uma receita da internet e conseguiu uma pequena cicatriz em forma de anzol entre os seios ao fritar bolinhos de chuva. Ao lado da entrada uma estante toma conta da parede, metade preenchida de livros de todos os tipos, tamanhos e gêneros. Ela sorri lembrando-se dos livros que comprara pela manhã, já escolhendo o lugar onde guardar, colocando dois na última prateleira onde ficam os clássicos e o outro na quinta prateleira, a mais vazia, de suspense.

“Como que está aí na cidade grande, Lulu?” o celular vibrou ao seu lado e a mensagem apareceu na tela, ela tentou sorrir pela família lembrar dela, mas logo desmoronou novamente com uma simples mensagem.

“Eu estou bem.” ela respondeu e em seguida complementou “E como vocês estão?”

  Ana respira fundo e engole as lágrimas, não querendo que Flor a ouvisse pelas paredes finas e se preocupasse com ela, já havia tanto para a mulher se preocupar e não quer ser mais uma na lista. Ela está determinada a lutar pelo emprego e assim fará, por mais difícil que Estela ameace ser Ana tem o dobro em persistência, os fãs de astronomia diriam que é o sol em touro e o ascendente em escorpião que fazem dela uma pessoa teimosa, sua mãe já lhe empurraria a famosa frase “Isso você puxou da família do teu pai.”, mas Ana apenas gosta de estabilidade e da ideia de um futuro promissor, algo que não seria fácil perdendo o emprego, que por mais chato e cheio de empecilhos possa ser paga as contas. Ela pegou a agenda na mochila e começou a repassar a lista de exigências de Estela, tentando pensar positivamente sobre o próximo dia e que talvez a nova chefe passe a gostar dela, não despreza-la pode ser um começo.

 

Fim do capítulo

Notas finais:

Olá! Me perdoem pela demora entre atualizações, minha vida está muito corrida neste momento, tendo semanas de palestras e provas na faculdade, trabalho de dia e estudo a noite. É pouco o tempo e inspiração para escrever, mas em breve tudo irá melhorar e haverá mais atualizações. Beijos e obrigada por ler ^^


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Comentários para 2 - Uma Chance:
Marta Andrade dos Santos
Marta Andrade dos Santos

Em: 08/02/2023

Misericórdia senhor mulher encapetada.

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Endless
Endless

Em: 23/01/2023

Deve ser desafiador escrever com toda essa bagagem nas costas. Por isso devemos dar um grande valor ao esforço. Estou gostando muito do enredo. Boa sorte e força pra continuar escrevendo.

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Anny Grazielly
Anny Grazielly

Em: 22/11/2022

Gostando e doida para ver essas duas se pegando... kkkk

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