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O livro da vingança por Alex Mills

Ver comentários: 4

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Palavras: 1000
Acessos: 555   |  Postado em: 08/08/2022

Notas iniciais:

Cuidado, você pode continuar curiosa ao ler esse conto e querer a continuação logo!

 

Observação: contém cena de tentativa de estupro.

Daniela

Não havia uma coisa no mundo que Daniela não odiasse.

Quando era criança, presenciou uma variedade de brigas dos pais. Foi crescendo enquanto recebia todas as punições pelo que não tinha feito – pois seu irmão mais novo a culpava por tudo que aprontava. Então conviveu com uma violência generalizada – igual final de uma partida de futebol. O pai batia na mãe, que batia nela, e ela aprendeu a bater em todos que lhe olhassem torto na escola e na rua.

Odiava a família. Foram os primeiros a plantarem essa sementinha podre dentro do seu coração. Achava o pai um fraco e ignorante, que era explorado no trabalho e por isso viviam na miséria. A mãe não levava jeito nenhum com crianças, também não tinha qualquer pingo de coragem para se impor. E o irmão era somente um alienado que vivia jogando e que fugiu de casa aos 16 anos. Nunca mais teve notícias dele e o considerou morto.

Odiava todos na escola também, pois eram ainda mais ignorantes que os pais. Se achavam importantes e inteligentes, mas não sabiam lidar com nenhum problema que se colocasse a sua frente.

A saída do seu irmão só piorou as coisas dentro de casa. As brigas ficaram ainda mais constantes, ao ponto de ter polícia todos os dias passando na sua rua para apartar os espancamentos. Um dia seu pai foi preso e nunca mais voltou. Achou que as coisas melhorariam, mas a verdade é que nem sabia o que era pior. Não teve mais briga, na verdade não teve mais um único som, pois sua mãe nunca mais falou. Houve uma depressão profunda que não havia nada que a tirasse da cama, sequer comia. Quem ficou responsável pela casa e pelas contas foi ela, que teve que largar a escola e achar um trabalho.

Então começou a odiar o pessoal do trabalho. Seu chefe era o pior, pois exigia que ficasse até tarde e tentava a humilhar de diversas formas. Quando ele pediu que ela realizasse uma oral nele para ganhar as horas extras em atraso, ela o socou até o ver desacordado no chão do escritório. Ele nunca prestou queixa.

Mudar de trabalho foi recorrente. Odiou todos eles.

Odiava cozinhar em casa; odiava limpar a casa e odiava pagar as contas; mas acima de tudo odiava a mãe, que não saía da cama há meses. Só com insistência, quando a forçava tomar banho e comer algo. A mulher foi internada várias vezes no pronto socorro do hospital por estar fraca e desmaiar, machucando-se. Ela ficou conhecida no hospital como a Senhora Muda, pois ninguém nunca a ouviu falar, e todos a reconheciam antes mesmo de darem entrada, de tão frequente que era.

Foi no aniversário de 27 anos de Daniela que a Senhora Muda deu entrada no pronto socorro. Dessa vez a batida na cabeça foi tão forte que não teve volta para casa. A mulher caiu após sair do chuveiro e bateu a cabeça no vaso sanitário. Quando Daniela chegou em casa, já era tarde para fazer qualquer coisa além de chamar a ambulância. O mais curioso naquele dia, foi quando ela voltou para casa, sozinha, e havia dois caminhões de bombeiros na sua rua, tentando cessar o fogo que consumiu tudo.

Mais tarde descobriu que o início do fogo se deu por um bolo que era assado no forno. Sua mãe tinha se arrumado e feito um bolo para o seu aniversário.

Não havia uma coisa no mundo que Daniela não odiasse.

Odiou ter que se ver como uma sem-teto. Da noite para o dia. Agora só tinha ela no mundo.

Mas o mundo sorriu para Daniela uma única vez: ela possuía uma herança. Descobriu que tinha avós, e os mesmos deixaram a casa velha, onde moravam, no interior de São Paulo, no seu nome. Nunca os conheceu. Agora tinha onde recomeçar a sua vida.

Pegou o carro velho que era do seu pai, seu principal meio de locomoção. Pela primeira vez em sua vida, Daniela se sentia esperançosa. Podia recomeçar a sua vida! E não estava odiando essa possibilidade.

Estava fazendo planos enquanto dirigia a 60 km/h, pois a pista estava molhada e ela era prudente atrás do volante. Na rádio tocava uma música chiclete que ela adorava e até cantarolava junto.

Fez somente uma parada para reabastecer, e aproveitou para comprar algumas coisas que julgou necessárias para a nova casa – mesmo sem conhecer. Já era noite, não conhecia a região. A verdade era só que queria chegar logo, agora faltava somente um pequeno percurso.

Retornou para o carro e colocou as compras no banco de trás, fechou a porta e foi passando as mãos nos braços enquanto contornava o veículo. Já era tarde, não havia mais ninguém ali e quase não passava carro na estrada.

Foi surpreendida quando sentiu uma lâmina ser pressionada no seu pescoço ao tempo que um corpo maior que o seu a encurralou contra o carro. Ficou imóvel. A pessoa não falou nada, mas ela sentia a energia sinistra que emanava do outro ser, igual ao do seu pai, só que pior. Imaginou que seria assaltada.

Daniela odiou estar errada, pois logo em seguida ela foi empurrada para dentro do veículo, deitada de bruços e as calças baixadas. Ela ficou paralisada, não por medo, mas porque sentia seu sangue ferver em pura ira. Sua vida prestes a melhorar: arruinada.

Ou quase.

Seu pai tinha deixado uma herança para ela – proposital ou não. E o cano 15 mm estava bem próximo, no porta-luvas.

Não havia uma coisa no mundo que Daniela não odiasse, pois tudo que lhe acontecia, por melhor que fosse, lhe era tirado à força. Engoliu a frustração e usou o ódio para agir com rapidez. Pegou a arma, girou e chutou o homem, gem*ndo com o corte que sentiu fundo nas costas. Ele buscou avançar para a esfaquear, mas Daniela descarregou o pente e assistiu a vida se acabar logo adiante.

Agora havia um corpo para ocultar.

Fim do capítulo

Notas finais:

Eta que apareceu mais um corpo, socorro!

 

Não deixe de comentar para concorrer ;)

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Você pode encontrar mais informações sobre essa história no @alex.autora ;)

 

Até o próximo!


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Comentários para 2 - Daniela:
Cristiane Schwinden
Cristiane Schwinden

Em: 25/08/2022

agora vai encontrar angélica e se tornar parceira de desova de corpo com a moça.

até eu fiquei com ódio (não sei do que) lendo esse tanto de ódio que Daniele sentia.


Resposta do autor:

Uma grande parceria, diz aí, não se encontra em qualquer lugar uma pessoa para desovar corpos!

o amor - e o ódio - são contagiantes, não é? ahaha

Faz pouco tempo que li num lugar que a demonstração de raiva é contagiante, e então lembrei de uma obra ou intervenção artística, não recordo o que era exatamente; em que a artista se deixava a mercê para os que estivessem presentes, demonstrarem os seus sentimentos utilizando um dos objetos que tinha na mesa. Primeiro ficaram acanhados. Mas foi só o primeiro utilizar algo para agredir a artista que os demais se entrosaram. 

Mas, contudo - no entanto - felizmente o amor também é contagiante :D e nem tem efeitos colaterais além da purpurina :)

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Lea
Lea

Em: 16/08/2022

Tenho certeza que qualquer uma faria o que a Daniela fez! Se defendeu,sem deixar nenhuma chance ao agressor! 


Resposta do autor:

Não é mesmo? Se todas tivessem a chance fariam o mesmo.

Uma pena que a lei não está ao favor rs

Mas que bom te ver por aqui Lea :3

Beijos!

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Rosa Maria
Rosa Maria

Em: 15/08/2022

Alex...

Que vida sofrida de Daniela hein? Não é por menos crescer com tanto ódio, mais um corpo, mais um despertar para despertar a curiosidade. 

Beijo

Rosa Maria

Responder

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caribu
caribu

Em: 08/08/2022

Quanto ódio!rs

Que Daniele fique mais leve depois desse crime rsrs

Beijos!

 


Resposta do autor:

ahahahah

Não é? Cheia de fogo nas ventas essa mulér.

 

Leve vai ficar os carros das duas, depois de tirar todos os corpos ahahaha

 

Um alce nos comentários a gente sempre recebe bem. Não é hora de tomar vinho, mas chá não tem hora, não é? ahahah

 

Até o próximo :*

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