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O livro da vingança por Alex Mills

Ver comentários: 5

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Palavras: 1000
Acessos: 567   |  Postado em: 04/08/2022

Notas iniciais:

Cuidado: você pode gostar e querer mais.

Angélica

 

Angélica não tinha nada de especial.

Não era tão inteligente, seu QI sempre apontou um nível mediano; não possuía habilidades especiais nem um hobby que fosse boa o bastante.

Quando era criança, dividia a atenção entre a irmã mais velha e o caçula, então conviveu com o complexo do filho do meio ao longo da vida. Renata, a irmã, sempre foi acima da média em tudo o que fazia: balé, kickbox, xadrez e natação. Não foi surpresa quando a primogênita seguiu os passos do pai e se formou advogada. Enzo, o irmão, não gostava de estudar, mas compensou isso com os esportes, e hoje se falava até em competir com a bandeira do país nas olimpíadas, na categoria de revezamento.

Angélica era a esforçada.

O máximo que conseguiu foi se formar em administração, abrir uma pequena doceria e se casar. Mas durou pouco mais de um ano, pois Angélica descobriu o caso que o marido teve dentro da própria casa, com a vizinha. O divórcio foi consequência quando Maurício, o marido, não quis reatar, a pedido dela, dois meses mais tarde.

Angélica caiu em uma amargura profunda desde então, desgostosa da vida. Não queria mais ver a família, nem os vizinhos e muito menos frequentar a igreja do bairro, pois foi lá que conheceu Juliete, a amante do ex-marido – e também esposa do pastor. O que ela queria era uma mudança na sua vida – mesmo que não soubesse disso.

Mas Angélica não tinha nada de especial; o que ela faria?

Quando os boletos atolaram a entrada da sua casa com avisos de corte da rede elétrica e de abastecimento hídrico, Angélica fez uma pequena mala com somente o essencial – e mais uma, com o não-essencial – então lançou no carro. Mas não foi embora.

Angélica não tinha nada de especial, mas quando sentou atrás do volante e checou o celular para consultar rotas, recebeu uma notificação. Abriu a rede social, e viu, para o seu desgosto, o relacionamento assumido entre seu ex-marido e a vizinha. Já havia uma dezena de comentários e o dobro de curtidas. Uma delas era de Luciana, sua mãe, que também parabenizou o “ex-genro” pela “nova etapa em sua vida”.

Aquilo foi o cúmulo para ela, que sempre soube que o marido era outro queridinho da família. Nunca ela, pois sabia que não tinha nada de especial que a fizesse se destacar entre os irmãos ou os primos. Naquele momento estava estampado para ela o quanto esteve sozinha na sua vida, sem ninguém que a compreendesse ou valorizasse o menor dos seus esforços em ser aceita. Descobriu ali que foi tudo em vão, pois seus pais já tinham os filhos do qual se orgulhavam.

A raiva borbulhou o sangue de Angélica.

Passou uma vida inteira em busca da aceitação, do merecimento do amor dos pais, dos irmãos – da família toda! E o que eles realmente valorizavam? O seu ex-marido infiel. E ele era ainda menos especial que a própria Angélica. Nunca a desejou de verdade e nunca foi homem de a fazer goz*r, uma única vez. Esteve desempregado metade do seu casamento e só gostava de futebol e cerveja.

Ela só se casou com ele porque tinha engravidado, mas o aborto ocorreu de maneira espontânea, incapaz de aceitar um embrião gerado por aqueles dois humanos. Talvez a única coisa certa que Angélica tenha feito – e nem foi proposital. Sofreu com a perda e a incapacidade de engravidar. E depois sofreu em dobro, quando teve que sustentar o seu marido após ele quebrar o pé numa pelada de domingo, então perder o emprego recém adquirido.

Angélica culpou Deus e o mundo por todo o seu infortúnio. Nunca fez nada de errado em sua vida – não revidou nenhuma provocação da irmã e nem os empurrões do irmão. Nem socou a cara dos garotos na escola quando caçoavam de sua aparência. Trabalhava, era independente, nunca precisou de ninguém para nada.

Deixou o ódio fluir nas suas veias, crescendo até o ponto de deixar os olhos vermelhos: queria vingança. Então quando viu o ex-marido atravessar a rua ao lado da vizinha, sentiu seu corpo movendo automaticamente. Girou a chave, trocou a marcha, e pisou no acelerador. O veículo ficava estacionado em frente de casa, rente à calçada. Maurício e Juliete não tiveram tempo de fazer nada quando viram a luz dos faróis avançar em velocidade metade da rua e subir a calçada, em sua direção. Angélica os acertou em cheio e ainda passou por cima. Parou o carro em seguida, com o coração aos pulos e pulsando nos seus ouvidos.

Angélica não tinha nada de especial, mas quando saiu do carro e viu ambos desacordados – e respirando – ela não sentiu nada. O bairro não tinha sistema de segurança nenhum, e naquele horário todos estavam na igreja. Ninguém para testemunhar o que acabará de fazer. Mesmo sem QI alto, soube que tinha que desaparecer e não podia deixar os corpos ali para qualquer um descobrir – seria a principal suspeita.

Foi assim que ela jogou as malas sobre os bancos e se esforçou para comportar os corpos do casal no seu pequeno porta-malas. Foi difícil, ela estava suando e com falta de ar quando terminou, mas ela conseguiu.

Assumiu o volante sem pensar no que tinha acabado de fazer, tinha somente um objetivo: se livrar de Maurício e Juliete. Não conhecia lugares que pudesse finalizar o que começou – e nem tinha pensado em como o fazer. Então somente dirigiu.

Saiu da grande São Paulo rumo ao interior de Sorocaba, sem parar em lugar algum – nem para pensar. Encontrou floresta, mas na escuridão, sequer sabia do que se tratava. Entrou numa trilha e avançou mata adentro, imaginando que seria um bom lugar para desovar corpos.

Mas de repente freou, assustada, ao se deparar com uma mulher que segurava um machado, sujo de sangue, pingando.

 

Angélica não tinha nada de especial, mas o mesmo não podia ser dito de Daniela.

 

Fim do capítulo

Notas finais:

Era uma vez Angélica, que saiu numa aventura frenética no interior de São Paulo: terminar de matar o ex-marido com a amante e ainda enterrar os corpos.

:D

Para quem não tinha nada de especial... rs

Gostou? Cola no @alex.autora ;)

Até a próxima semana!


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Comentários para 1 - Angélica:
Cristiane Schwinden
Cristiane Schwinden

Em: 25/08/2022

mano, esse início foi muito bom!! ahhahaha me diverti com o infortúnio de Angélica

e ainda soltei uma gargalhada qdo li "e ainda passou por cima" hahahahah fez bem


Resposta do autor:

Cris! Que honra te receber por aqui!

Eu diria que é bem-vinda, mas a casa é sua! ahahaha

Sinta-se à vontade :D

 

Angélica é uma desafortunada, realmente, coitada!

Mas deu a volta por cima - em cima deles no caso hahahah

Responder

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May Poetisa
May Poetisa

Em: 06/08/2022

Alex, adoro como você sempre surpreende e parabéns por ser impecável em tudo que escreve. Amo te ler e eis a May mais uma vez ansiosa pela continuação das suas histórias. Um beijo e muita criatividade no teu viver.

P.S: por gentileza, faz uma cena bem sexy e gostosa entre Angel e Daniela, você é expert nisso =D


Resposta do autor:

Olha a May aqui! Um prazer te receber!

Fico feliz que o conto tenha mexido com você ahahah e atiçado a sua curiosidade!

Sempre uma felicidade saber o que acham :3

Muita criatividade para nós!

 

Nossa, tenho muita experiência mesmo!

Olha que a 3a semana tem uma cama e velas na imagem, será que rola cena quente com mil palavras? Hahah até o próximo May!

 

Responder

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Rosa Maria
Rosa Maria

Em: 06/08/2022

Alex...

Definitivamente não segui seu conselho, não tendo cuidado e já gastei, ansiosa pelo desenrolar dos próximos capítulos...

Beijão 

Rosa Maria 


Resposta do autor:

Rosa! Que prazer em te ver por aqui :)

 

ahahahah que bom que não tomou cuidado! Digo... ahahha agora será obrigada a continuar lendo para saber o que acontece!

Beijos!

Responder

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caribu
caribu

Em: 05/08/2022

 

Achei que ela ia deixar os defuntos na rua! Eu deixaria, se ngm viu pq todos estavam na igreja rs

Que bom que escreveu esse conto! Grata por me deixar curiosa!

Beijos!


Resposta do autor:

Já pensou? Deixa tudo lá e zarpa? Se um dia eu encontrar os vizinhos da caribu atropelados na rua, já sei quem foi ahahahaha

 

Adoro deixar a caribu curiosa :D

Sempre bom encontrar um alce nos comentários ;)

Beijos! :*

Responder

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Lea
Lea

Em: 05/08/2022

Eita,eita... Agora a Angélica tem algo de especial! Duas mortes nas " costas". 

Passo o pano para a Angélica!   :-)


Resposta do autor:

Dona Lea!

 

Angélica não tinha nada de especial, até ter! hahahah

Tem que passar o pano e enxugar agora, porque né ahahaha haja pano para cobrir o sangue!

 

Que bom te ver por aqui ;)

Agradecida pelo comentário!

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