"Os amores são como impérios: desaparecendo a ideia sobre a qual foram construídos... - Milan Kundera
Capitulo 15 - Risibles Amours
- Então, gostou do show?
- Muito, sua voz, o repertório, estava tudo perfeito...
- Espero te ver encontrar no sábado, vai ser um show um pouquinho diferente, só de músicas autorais, falando de amor, de paixão, de desejo...dos bons encontros que a vida nos proporciona, entende?
- Humm, deve ser interessante...
- Sempre fui muito insegura com músicas autorais, achava minha escrita muito pobre, mas, um belo dia veio uma inspiração e criei praticamente em uma semana quinze músicas, todas falando sobre amor. Por distração, esqueci esse material em cima da cama, a minha assessora achou meus rabiscos, e sem o meu consentimento enviou as letras, algumas músicas gravadas e pedaços de shows para a RCD, você deve ter ouvido falar nessa gravadora, eles são os melhores. E é isso, sábado vai ser o lançamento do cd, o dvd virá depois, será da gravação do show. Estão apostando todas as fichas no meu talento, esperando que estoure, e confesso que estou insegura - Ayana, estava visivelmente empolgada, mas, ao mesmo tempo insegura. Marília segurou suas mãos avisando que confiasse mais em si, que voz tinha de sobra, e com certeza seria um sucesso.
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- Você quer ouvir uma das músicas que compus? - Falou de forma receosa.
- Claro...vai ser um prazer.
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A cantora pegou o violão, sentou em um banquinho tocando a primeira canção do cd, observando que os olhos de Marília ficaram marejados com a sua arte já na primeira estrofe, a música era uma verdadeira poesia, e a letra casava em perfeição com a melodia. A policial entendeu ali toda a motivação da gravadora em apostar no sucesso da cantora, de certo, não apenas no Brasil. Quando terminou a canção, Ayana encostou o violão na parede, se aproximando para desenhar o rosto de Marília com a ponta dos dedos.
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- Eu me encantei com você desde a hora que te vi entrar, senti de alguma forma que era você sabe? Como se eu voltasse para casa depois de tantas batalhas, era uma sensação de aconchego aqui - Falou apontando o coração.
- Que coisa linda...eu...nem sei o que te dizer.
- Não diz nada - Falou para cobrir seus lábios vermelhos nos lábios rosados da policial que retribuiu com gosto todas as sensações que a cantora lhe proporcionava, quando o beijo cessou, segurou as mãos de Ayana dizendo de forma triste.
- Olha, eu tenho uma particularidade, vou entender se quiser ir embora, se optar por não dar continuidade ao nosso encontro, pois sei que a minha história não é fácil...
- O que é, você é trans? Nunca me relacionei assim, mas, eu não me importo se for.
- Não é isso, me escuta primeiro...então, de forma resumida, sou assexual, não faço sex*, não vou além dos beijos, e já perdi muitos amores por causa disso...e estou tão cansada de ouvir que entendem...e depois me forçarem ao ato, ou me largarem... - Escondeu o rosto com as mãos, sentindo as lágrimas descerem silenciosas, uma atrás da outra.
- Vem aqui, você não merece passar por isso - Ayana a abraçou forte, sentindo cada fibra do seu corpo, deixando que a policial derramasse todas as lágrimas que eram necessárias, depois olhou com tanta verdade nos seus olhos para dizer com sinceridade - Eu não vou embora, a não ser que me peça, me dá uma chance de te provar que comigo pode ser diferente.
Marília disse o sim com um beijo intenso, as línguas se buscando, se conhecendo, o gosto de ambas misturando em um sincero querer.
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- Vou estar contigo nas suas vitórias, promete que não vai me deixar depois que tiver uma série de mulheres em sua volta?
- Hahahahah, claro que não, você vai ser a causa, a razão para cantar cada música do Risibles amours...
- Que Risibles amours?
- É o nome do cd, Hahahahah...agora preciso ir, amanhã tenho uma série de reuniões, vou assinar contrato, essas coisas burocráticas, mas, à noite, lá pelas 20h estou livre, venho te buscar para jantar, ok?
- Sim...vou te esperar com saudades.
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Marília acordou sentindo que tinha encontrado a pessoa para chamar de sua, o famoso sabor de fruta mordida, espreguiçou, lavou o rosto e foi coçando os olhos até o chuveiro, estava tocando de roupa quando Júnior bateu na porta do seu quarto.
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- Lila, está sozinha?
- Sim, um minuto, estou trocando de roupa... - Apressou-se para não deixar o rapaz esperando, colocando um short jeans e uma bata estampada.
- Entra Júnior...porque não me ligou?
- Teu celular está desligado... - Marília ficou preocupada, com certeza a chefe já devia ter ligado, mas, não poderia atender na frente de Júnior, colocou o telefone pra carregar, indo com o rapaz tomar o café da manhã.
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O grande salão estava lotado, algumas pessoas da cidade pagavam para tomar o café da pousada, que era farto e delicioso, difícil de escolher pouca coisa em tanta variedade. Marília pegou um pãozinho, colocou um pouco do requeijão de ervas e ao lado, queijo e presunto, levando para mesa, depois voltou pegando uma xícara de café com leite e algumas frutas. Júnior já estava comendo quando voltou com o último prato, sorriu achando que a conexão de amizade entre eles tinha ocorrido de forma instantânea, estava perto de contar que era policial, mas, achou por bem esperar um pouco mais.
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- E a cantora?
- Ficamos ontem, como hoje ela tinha vários compromissos e eu também, vamos nos ver apenas a noite.
- E o que pretende fazer até lá?
- Ah, vou encontrar uns amigos que moram por aqui, quer ir junto?
- Não posso, marquei com um boy, mas, podemos nos encontrar no almoço que tal?
- Combinado - Ambos ficaram aliviados porque iam ter a manhã inteira para investigar.
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Marília realmente tinha marcado com um amigo de infância, da época em que seus pais tinham uma casa de praia em Armação das Pedras, exatamente no mesmo tempo em que a atriz francesa se mudou, sua mãe ainda guardava em suas coisas fotos e um autógrafo de Elyna Dubois como se fosse algo precioso.
A policial sentou na barraca, olhando admirada a beleza do mar da cidade, as águas azuis eram transparentes e calmas, pediu uma água de coco esperando o amigo Bernardo, atualmente policial civil. Sorriu aberto ao vê-lo chegar, sentando ao lado, tirando a camiseta, ficando apenas com o short de surfista.
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- Então, o que me conta do caso de Daniella?
- Lila, eu mal sentei, calma. Mas, se quer uma dica, seria mais fácil se tornasse oficial sua vinda, teria mais acesso.
- Tem razão, segunda farei isso, mas, me fala, o básico do caso, pelo menos.
- Então, Daniella, antes Daniel, era um rapaz discreto, de poucas amizades, depois que ele virou ela, parece que mudou completamente, isso pelo o que me contaram. Como dizem, ela desabrochou, não que eu tivesse amizade, mas, tive que investigar, não é? Pois bem, ele vivia por aí, com homens, mulheres, outros transexuais, passava o rodo geral, inclusive pegando mulheres casadas, homens casados também, parecia que ele sabia que ia morrer cedo e por isso ia experimentando de tudo. Ouviu falar da tal Vivi, a outra trans que foi assassinada?
- Sim, elas se conheciam?
- Vivi era tipo a sua madrinha, elas se correspondiam pela internet, usavam o mesmo bordão. "Liberdade é pouco. O que desejo ainda não tem nome".
- Clarice Lispector...
- Outra trans?
- Não, a escritora, nunca ouviu falar?
- Ah, de leve, pois bem, a Daniella andava por ai, sempre com um tablet e com o celular na mão, devia andar em salas de relacionamento, Tinder, essas coisas, devia ter outros aplicativos também, só sei que o tablet que ela usava sumiu, assim como todas as contas de suas redes sociais, elas foram apagadas, não é estranho? talvez tenha sido um hacker, ou alguém que tinha acesso as senhas, provavelmente o assassino.
- E o que Daniella fazia?
- Era estudante de Psicologia, estudava a distância, mas, pelo que disseram se destacava nas poucas vezes que ia para fazer prova ou assistir uma aula ou outra, o resto do tempo a gente a via por ai, sempre namorando ou no raio do tablet, ela gostava muito de ir no Café da Duda, que era uma das peguetes dele.
- Entendi, e podemos olhar a casa onde ela morava?
- Claro, estou com as chaves aqui, vamos lá...vou só pedir um refrigerante e uns caranguejos, vai ser o meu café da manhã.
- E como está o pequeno Igor?
- Lila, não está fácil cria-lo sozinho, não contava de levar um pé na bunda com um pequeno de meses, agora ele está com quase dois anos.
- E o que ela alegou?
- Que queria viver sua vida, e que filhos não estava nos seus planos, acho que era pouco tarde para isso, já que o nosso menino estava com seis meses, mas, o fato que ela foi mesmo, está de mochileira pela Europa, e calei a boca da família dela, que não queria que ela casasse com um policial, tentaram me tirar a guarda de Igor, acredita? Mas, meti o louco, vou te mostrar meu menino - O policial mostrou orgulhoso a foto do menino de cabelos cacheados e olhos vivos.
- Ele é lindo, a sua cara...
- É nada, é a réplica da bandida...opa, meus caranguejos chegaram, aceita um?
- Não obrigada, tomei um café da manhã reforçado - Bernardo comeu os quatro caranguejos com gosto, dando goladas na Coca cola gelada.
- E você Lila, ainda pega meninas?
- Isso não se muda, e não pego só meninas, e você sabe muito bem - Falou piscando o olho cor de mel.
- Õ se sei, mas, você não quis dar continuidade...
- Você queria trans*r, e não estava a fim...
- Ainda estou aberto a negociações...estou no jogo.
- Ah, para de graça, isso faz tantos anos...
- Eu não ia perder a chance de dar mole para uma gata, você continua gostosa demais.
- Pare, sabe que não gosto dessas falas...
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Bernardo riu, pegando um pouquinho de coca cola no canudinho, soprando no pescoço da amiga.
- Mas, é muito bobo...
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Marília olhou a fachada do sobrado, era uma casa bonita de veraneio, branca, com janelas azuis e enfeites marítimos, Bernardo entrou na frente, abrindo a porta, olharam os moveis cobertos por lençóis alvos, cheirando a lavanda.
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- A casa é de uma tia, que afirmou que por enquanto não consegue voltar aqui, e é cuidada por Dona Nina, uma italiana que é a responsável pela limpeza.
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Os olhos de Marília percorreram a sala, observou cada detalhe, abriu gavetas, buscou provas, sorrindo ao encontrar um diário.
- Posso ficar com isso?
- Claro, leve, analisamos, mas, não tem nada demais...não vai encontrar nada.
- Mesmo assim vou levar.
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Entraram no quarto de Daniella, abrindo o janelão, deixando que o vento entrasse, junto com o cheiro de maresia, bem perto escutaram o som das ondas do mar batendo na praia.
- Devia ser maravilhoso para Dani dormir aqui... - Caminhou até a mesinha de cabeceira onde a trans deixara alguns livros, um de poesia, outros mais de Filosofia, outro de Física quântica, e um livro sobre a vida de Elis Regina. Estranhou não ter em sua cabeceira nenhum livro de Psicologia.
- Quer levar esses livros também? já foram periciados.
- Claro, falou colocando todos na mochila...
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Observou que no canto do quarto havia um violão em tons de azul e rosa, parecia uma obra de arte.
- Bonito, não é?
- Pelo que me disseram ele lixou o violão com todo cuidado e pintou, ficando assim do jeito que vê.
- Lindo...quer dizer que ele era amante das artes...
- Sei lá, como te disse, só sei o que investiguei.
- Essa é a terceira vez que se justifica, sabia?
- Só pra ficar ciente...
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Júnior havia aberto a porta da casa de Daniella com um clips, trancando da mesma forma, tendo cuidado de não deixar vestígios, saiu pouco antes de Marília chegar, voltando para o quarto do hotel cheio de fotos e anotações sobre tudo o que havia registrado na casa de Daniella, as fotos tiradas com o celular foram impressas na impressora portátil que levara, imprimiu também as anotações que achou nos livros.
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- Vamos Dani, me dê alguma pista - Voltou a analisar foto por foto, estranhou, porque parecia que nada juntava em sua cabeça, com certeza o assassino era um expert em apagar pistas e implantar outras - Quem é você? Vou te entregar de bandeja para as minhas meninas.
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- Bom dia, e aí, avançando na investigação?
- Bom dia Maria Rosa, olha, quem matou com certeza apagou várias pistas, o tablet da vítima sumiu, lá com certeza tinha suas conversas, seus e-mails...
- E o celular?
- Danificado, foi enviado para Brasília, lá fazem um tratamento a vácuo, quem sabe? Segundo os colegas da Civil, com os recursos daqui não conseguiram recuperar nada. Vai demorar cerca de um mês, mas, já é uma luz no fim do túnel.
- Entendi...boa sorte então...
- Mande um beijo para Samira.
- Lila, preciso te dizer uma coisa, acho melhor falar logo, sou tua amiga, e sei como se sente em relação a sua ex.
- Deixa, ela foi transferida para a Denarc, deixa ela lá...
- Então, ela está namorando a Amabilis...vão casar.
- Mas Amabilis não era hetero convicta?
- Parece que não era tão hetero assim...
- Obrigada por avisar, assim não sou pega de surpresa caso cruze com Inessa transitando na delegacia de braços dados com Amabilis, quem diria?
- Vamos em frente...
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No almoço, Júnior e Marília escolheram um restaurante de frutos do mar chamado Bargaço, sentaram em uma mesa recolhida, pedindo o cardápio, de onde estava podiam escutar o barulho das ondas batendo na praia, enquanto um pianista tocava baixinho, acompanhado da voz rouca de uma cantora jovem, eram namorados com certeza, fato observado pelos dois que analisaram os discretos olhares apaixonados dos artistas.
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Vou te contar
Os olhos já não podem ver
Coisas que só o coração pode entender
Fundamental é mesmo o amor
É impossível ser feliz sozinho...
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- Boa tarde, o que desejam? - Marilia se adiantou, pedindo uma Moqueca de camarão, além de um pedaço de Salmão com alho-poró e cream cheese. Júnior preferiu Salmão na massa folhada, pedindo também um acarajé. Dividiram os pedidos, tomando um vinho para acompanhar, conversaram animados sobre a sua vida, até que chegaram na vida amorosa, Marília contou do fim do casamento, e ele do golpe que sofrera de um candidato a namorado.
- Eu estava encantado com o ruivinho...
- Nunca mais o viu?
- Nada, ele era golpista, usou uma identidade falsa, um horror, era um psicopata de certo.
- É, partindo do princípio que existem várias modalidades de Psicopatia, a gente tem que ter muito cuidado, sabe como se chama Psicopata na Espanha?
- Camaleão, porque ele se molda ao que as vítimas desejam, tive um namorado assim.
- Namorado?
- Sim, eu sou bissexual...
- Deve ser bom, tem dupla possibilidade.
- Não é como as pessoas pensam...eu não vejo as pessoas como um cardápio onde vejo as possibilidades possíveis, sabe?
- Entendo, nunca pensei assim...
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Café La Mer - Reinauguração
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Na frente do café havia uma placa com letrar elegantes avisando o horário que o café abriria. Dentro pessoas amigas, conhecidos e frequentadores do café se amontoavam buscando encontrar sua mesa, em meio a várias pessoas que ficaram de fora, sendo servidos por lá, foi preciso uma força tarefa para dar conta de todos.
Daisy estava elegante, o cabelo preso com gel, o vestido preto colado no corpo mostrava as curvas generosas, enquanto no decote discreto um colar de ponto de luz iluminava os seios bem torneados. Estava no piano, enquanto uma cantora francesa cantava La Mer, nome do café, lembrando a voz de Mireille Marthieu.
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La mer
Qu'on voit danser
Le long des golfes clairs
A des reflets d'argent
La mer
Des reflets changeants
Sous la pluie
La mer
Qu'au ciel d'été confond
Ses blancs moutons
Avec les anges si purs
La mer
Bergère d'azur, infinie...
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Beatriz usava um vestido oriental vermelho, com delicadas Sakuras, estava sentada na mesa com as filhas de Daisy, que animadas comiam todos os salgadinhos possíveis, além das sobremesas que passavam. O piano cessou quando Patrícia chegou baixinho para avisar a Daisy.
- Helen Bornier acabou de chegar...
- Quem?
- A famosa escritora, recorde de vendar no Brasil e no exterior.
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Helen entrou cercada de seguranças, sendo aplaudida por todos que estavam no café, ela sorriu acenando como uma miss faria. Era uma mulher bonita, com pouco mais de cinquenta anos. Com uma mão dispensou os homens, ficando apenas com um, com certeza o chefe, homem forte, com cara de poucos amigos, Daisy não precisou analisar uma segunda vez para perceber que eram amantes, mas, sabedora que não podia julgar, foi até a mesa recepciona-los, afinal o livro era realmente uma estouro, não apenas de vendas, mas, inovador.
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- Muito prazer Helen, sou Daisy, proprietária do café, é uma honra tê-la em meu estabelecimento.
- Acredito, saiba que estou gostando demais do lugar, muito charmoso, sinto que tenha causado essa agitação toda na sua inauguração, mas, estou na cidade e sou apaixonada por cafés.
- Que é isso, espero que goste da noite.
- Já estou gostando de tudo.
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Daisy sorriu voltando ao piano, tocando La vie en rose, enquanto a cantora soltou sua voz potente.
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Des yeux qui font baiser les miens,
Un rire qui se perd sur sa bouche,
Voila le portrait sans retouche
De l'homme auquel j'appartiens
Quand il me prend dans ses bras
Il me parle tout bas,
Je vois la vie en rose.
Il me dit des mots d'amour,
Des mots de tous les jours...
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- Mulherzinha metida, né Bia? Eu nem consegui terminar o livro, muito doido...
- Você é muito jovem Isa, quando tiver o coração partido vai entender como o livro é interessante e profundo.
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Maria Rosa e Samira entraram no café de mãos dadas, chamaram atenção não apenas pela beleza das duas, mas, pela energia vibrante e amorosa que exalavam, a cada passo que davam, cabeças se viravam para olhar, mesmo que de forma discreta, haviam chamado mais atenção que Helen, que em sua mesa torcia o nariz, olhando para o segurança com ar de deboche. Se aproximaram do piano, recebendo microfones para cantar.
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Eu sei que vou te amar
Por toda a minha vida eu vou te amar
Em cada despedida eu vou te amar
Desesperadamente eu sei que vou te amar
E cada verso meu será pra te dizer
Que eu sei que vou te amar
Por toda a minha vida
Eu sei que vou chorar
A cada ausência tua eu vou chorar
Mas cada volta tua há de apagar
O que essa ausência tua me causou
Eu sei que vou sofrer
A eterna desventura de viver
À espera de viver ao lado teu
Por toda a minha vida...
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...: ♫ MÚSICAS DO CAPÍTULO ♫:...
La vie en Rose - Lorenza Pozza
Eu sei que vou te amar - Anima Nova
Eu sei que vou te amar - Ana Carolina
Eu sei que vou te amar - Anitta e Maestro João Carlos Martins
Eu sei que vou te amar - Marina Aquino
Eu sei que vou te amar (Tu sais je vais t'aimer) - Lorenza Pozza
* Eu sei que vou te amar para todos os gostos...
Fim do capítulo
E ai meninas?
Comentar este capítulo:
Rosa Maria
Em: 22/07/2022
Sabrina...
Dificil até comentar, definitivamente os personagens me parecem estarem criando vida próprias, dizer que sua escrita tem melhorado muito é ser repetitiva, sinto uma escrita mais leve, intensa e prazerosa, parabéns...esse romance policial veio definitivamente dar um toque especial na história que parecia no começo bem sensual, intensa, bela mais despretensiosa. As várias versões de "sei que vou te amar" um capítulo a parte...Parabéns
Beijo
Rosa Maria
Resposta do autor:
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Rosinha,
Fico feliz que tenha gostado, realmente estou mais leve, escrevendo sem me cobrar tanto, e deu nisso ai, fico feliz que estejam curtindo como eu.
E amo Eu sei que vou te amar, é uma música linda mesmo...obrigada por estar sempre comigo.
beijosss
Lara Lefevre
Em: 20/07/2022
Boa noite Sazinha,
Durma bem e bons sonhos. Bjs e xêro
Resposta do autor:
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Bom dia Lara, uma excelente quarta pra você.
beijos
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brinamiranda Autora da história
Em: 20/07/2022
Boa noite amigas,
Hoje foi um dia corrido, mas, prometo que amanhã respondo cada uma, tá?.
E muito bom ler as possibilidades que deixam, obrigada pela participação.
Beijo grande =-)
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Simone Bradley
Em: 20/07/2022
Estou pensando, se o personagem não é do senso comum, talvez seja uma rival, algo assim. E a dona da pousada?. Só especulação.
Bjs
Resposta do autor:
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Bom dia Simone, não, não é a dona da pousada, seria lugar comum pois já sabemos que brigaram, não é? rsrsrs
beijos
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florakferraro
Em: 20/07/2022
Pergunta: o assassino é gay?
Bj agora vou
Resposta do autor:
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Qual deles, acho que são dois, hein? rsrsrs
beijos
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florakferraro
Em: 20/07/2022
Cheguei atrasada e colada na Stella, olha a Cacau está com febrão, é virose e aí já viu? Estou de enfermeira.
Amamos o capítulo, parabéns. Depois eu volto. Abraços apertados nossos
Resposta do autor:
Bom dia Flora,
Espero que Cacau tenha melhorado. Obrigada, bjs
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StellaGB
Em: 20/07/2022
Sa,.
Cheguei atrasada, mas, cheguei, parabéns pelo capítulo, fiquei cheia de interrogações e já apaixonada pela cantora, a senhora pode deixar de criar personagens lindas? Kkkkk
Beijos
Resposta do autor:
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Bom dia Stella,
Eu não quero, mas, as personagens querem aparecer rsrsrs bjs
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Rachelle
Em: 20/07/2022
Quem será esse assassino garota? Kkkkk
E as meninas são adoráveis. Estou apaixonada pela cantora, ela é um charme, além de parecer muito simples, viu como falou de seu talento com humildade? Eu gostei dela Sá, posso suprir o que a Lila não pode? Kkk
Beijos
Resposta do autor:
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kkkkkkkkkkkkk Já gostou da cantora, já está traindo a sua preferida...vamos ver se ela continua humilde depois da fama, né? Tadinha da Lila, já quer furar o olho dela. bjs
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Nirvana Aquino
Em: 20/07/2022
Clarice Lispector...outra trans? Kkkkkk eu ri alto com essa Sabrina.
Agora quem será o ou a transfobica?. Estou doida para descobrir. E as meninas deram um show de romantismo. Que lindas elas cantando Eu sei que vou te amar. Aí amei esse capítulo e não foi pouco
Bjão
Resposta do autor:
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Nirvana, eu ri dessa também rsrsrs. Vamos descobrir juntas quem pe...rsrs que bom que gostou, bjs
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Gabriella Herculano
Em: 20/07/2022
Minha amiga Sá
"um romance policial é aquele que possui os seguintes elementos: um crime misterioso, em geral assassinato; um círculo fechado de suspeitos, cada um com meios, motivos e oportunidade de cometer um crime; um detetive amador ou profissional que entra em cena como uma divindade vingadora para resolver tudo; e, no final do livro, uma solução a que o leitor deveria ser capaz de chegar por dedução lógica das pistas inseridas no romance com astúcia enganosa, mas honestidade indispensável".
E essa história tem tudo isso, obrigada pelas músicas e por me fazer sonhar com suas meninas e ainda mais ficar em dúvida de quem matou...maneiraço.
bjs
Resposta do autor:
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Obrigada amiga, e até mais tarde no almoço, te pego 12:30h, vê se não atrasa. bjsss
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Lea Castro
Em: 20/07/2022
Oi Sá,
Não tem como não comentar toda a beleza das versões de Eu sei que vou te amar, todas deixaram meu coração quentinho, então obrigada mesmo pela escrita e emoção.
E tomara que encontrem logo esse assassino, quem será esse transfóbico?
E as meninas, é muito amor por elas. Lindas lindas lindas lindas.
Capítulo show.
beijos
Resposta do autor:
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Oie,
Que bom que você gostou das músicas. Também estou torcendo para descobrirem o crime logo.
Feliz que tenha gostado desse capítulo. beijos
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Lara Lefevre
Em: 20/07/2022
Sabrininha,
Você é demais, estou sem palavras para comentar, gostei até do título "Risibles Amours", e estou também emocionada em escutar Eu sei que vou te amar em tantas versões diferentes e todas lindas, me surpreendi com a Anitta, como ela é afiinada, não sabia.
Ah, estou amando a investigação, estou achando que é o amigo da Lila, ele é meio preconceituoso, mesmo tentanto disfarçar, olha lá ele até deu umas coisas da casa, o que é proibido, muito suspeito ele.
Agora a cena das meninas foram lindas, amei, estou encantada com essa história.
xêro
Resposta do autor:
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Bom dia Lara, Muito obrigada pelas palavras, eu sou apaixonada pelo Risíveis Amores, é um livro lindo mesmo.
E que bom que gostou das músicas, todas as versões são lindas a sua maneira. fico feliz que tenha gostado do capítulo, bjs
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Simone Bradley
Em: 20/07/2022
Sabrina,
Posso dizer?, CHOREI com tantas interpretações tão lindas de Eu sei que vou te amar, até a Anitta me surpreendeu, obrigada, mil vezes obrigada pelo cuidado em dividir conosco esssas músicas, e ainda mais em compartilhar sua escrita. Esse capítulo foi emblemático, e 3333 palavras, será que significa algo? não sei, mas, sei que esse capítulo me emocionou, me fez pensar, quase virei uma investigadora tentando juntar peças. Parabéns, sua escrita é um deleite.
beijo bem grande nesse coração
Resposta do autor:
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Bom dia Simone,
Essa é uma linda música, não é mesmo?. Anitta é afinada, dentro do estilo dela faz um bom trabalho, não é o meu tipo de música, mas, o talento e a representatividade de já vale. E que bom que gostou de tudo, bjs e obrigada pelo incentivo
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