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Doces mentiras por Bia Ramos

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Palavras: 3209
Acessos: 1759   |  Postado em: 19/07/2022

CAP. 25 – A reunião

Bia

Desliguei o telefone e fiquei olhando para a sala, na minha mesa tinha uma foto que Dani, eu e o Junior tiramos há três anos em uma confraternização na filial de Pernambuco, na ocasião ela estava toda feliz porque tinha acabado de descobri que estava grávida. Infelizmente três meses depois soube que tinha perdido o bebê. Fiquei muito triste com aquela notícia, mas agora ambos tinham realizado seu sonho e fiquei curiosa para conhecer a pequena Bianca.

Saí com meu avô e fui cara a casa dele, não queria ir para meu apartamento. Estava triste e sentindo falta das minhas meninas. Tomei banho me jogando na cama, liguei para Sam, mas ela estava meia calada. Não quis fazer chamada de vídeo comigo, achei estranho, queria vê-las, assim poderia estar mais perto delas. Insisti perguntando se estava me escondendo alguma coisa, mas acabou ficando irritada. E para não brigarmos encerramos nossa conversa, joguei o celular na cama chateada.

A semana foi assim, ligações estranhas desde o momento em que ela foi embora, estava desanimada com aquela distância toda. Passei a semana na casa de meu avó, de certa forma estar lá, aliviava a minha saudade e aquele aperto no peito. No final do sábado, acordei passando as mãos no rosto, levantei, tomei banho e fui comer alguma coisa. Quando me sentei a mesa com meu avô e Ângela, ela me olhou perguntando preocupada:

– Aconteceu alguma coisa, Bia?

– Não sei cariño, Sam está diferente – deixei os ombros caírem desanimada – ligações estranhas desde que foi embora, sinto que está acontecendo algo.

– Deve ser essas viagens rápidas, vocês estão muito ligadas uma na outra, deve ser saudades, meu amor.

Olhei para meu avô e esbocei um sorriso querendo acreditar naquilo, disse:

– Me ofereci para ir lá ficar com elas, mas entrou em pânico e quando pergunto motivo, diz que seu irmão não sabe que ela é lésbica, e que ainda não surgiu oportunidade de contar a ele.

– Então deve ser isso, o medo de se assumir diante da família, não é fácil para algumas pessoas, meu bem.

Concordei brincando com a comida no prato, de repente não estava mais com fome. Fiquei ali interagindo com eles, mas logo foram descansar e eu fui para a piscina, a noite estava clara, resolvi dar um mergulho, só tirei a camiseta e pulei na água. Fiquei nadando de um lado para outro até cansar, segui para as escadas onde me deitei e fiquei olhando para o céu.

Na minha cabeça as palavras de meu avô ficavam repetindo, será que eu estava sendo injusta com Sam? O coração se aqueceu um pouco diante do pensamento do sorriso dela, e aliviou um pouco a dor ao pensar na situação em que ela estava. Eu deveria dar mais forças a ela e não ficar cobrando-a. A noite estava linda, embora isso em outros momentos me alegrasse, naquela, apenas só me deixava ainda mais triste. Uma lágrima escapou de meus olhos e um sussurro baixo:

– Ah, Sam... Como eu te amo!

Caí na água novamente e nadei por mais alguns minutos, depois segui para meu quarto, tomei banho e me joguei na cama, mandei uma mensagem para ela, que visualizou e me ligou. Ficamos conversando por alguns minutos, quando a nossa ligação foi encerrada, sorri feliz, fechei os olhos pensando na possibilidade de estar casada com Sam, de pensarmos em termos um irmãozinho para a pequena maravilha... seria linda a nossa família!

Dormi...

No domingo saí com as meninas, precisava espairecer um pouco. Fomos para o clube onde passamos o dia jogando tênis. Almoçamos por lá mesmo, no final do dia elas me chamaram para sair, esticar a noite, mas não estava com ânimo para tal, agradeci pelo dia e segui para casa de meu avô, falei rapidamente com ele e Ângela, dispensei o jantar e fui para meu quarto, tomei banho e caí na cama, tentei falar com Sam, mas não consegui. Tentei não deixar aquilo me abalar, mas foi impossível, pois adormeci com os olhos rasos d’água.

No dia seguinte fui cedo para a empresa com o Dr. Paulo, e nem bem chegamos recebi uma ligação de Pernambuco, a filial de lá estava com problemas e meu avô não podia ir resolver no momento, tentei resolver por telefone, mas não seria possível. Uma viajem assim, provavelmente levaria dias e naquela semana Sam viria para o Rio.

Em uma conversa rápida com meu avô, ele deixou transparecer uma pequena irritação comigo. Precisava ir para Portugal naquela noite, enfim, o tranquilizei dizendo que iria resolver aquela questão. Apesar de estar sem climas para viajar, aproveitaria a oportunidade para rever meus amigos. Viajar para Pernambuco, iria aliviar aquela vontade imensa de ir para Guarulhos atrás de Sam, precisava dar espaço a ela, para resolver a situação com o irmão.

Iria embarcar na manhã seguinte, naquela noite avisei a ela sobre a minha viagem, e como era uma viagem a trabalho, só iria voltar no final de semana. Senti alívio na voz dela que me apoiou, dizendo que eu precisava me divertir um pouco. Ficamos conversando um bom tempo, e nos despedimos carinhosamente como fazíamos sempre.

Minha cabeça estava doendo, tomei uma aspirina e deitei para relaxar. Na manhã seguinte acordei as cinco e meia, o voo estava marcado para as sete, segui para o aeroporto. Ao entrar no avião lembranças das festas, inclusive das boas vinda que a Dani me deu quando fui apresentada pelo meu avô na filial de Pernambuco.

Aonde todos olhavam desconfiados da minha capacidade, recém-formada e já trabalhando em uma das empresas mais conceituadas do país, claro que duvidaram e muito de mim. Mas ela não, pelo contrário, foi receptiva e me ajudou muito com minhas dúvidas durante os primeiros anos. Nos tornamos amigas desde então. Amizade essa que estaria entrando no sétimo ano. Muita coisa aconteceu, inclusive uma paixonite de minha parte, claro. Na época eu estava carente e confundi a atenção dela com paixão como havia dito antes.

Sorri, rimos muito com isso durante algum tempo, talvez por isso nossa amizade tenha criado tanta raiz. Eu pouco ia para o nordeste, conversávamos muito por telefone ou e-mail, mas quando nos encontrávamos era para virar a noite conversando e rindo, só que a última vez que isso aconteceu foi a quase dois anos, iria remediar essa situação fazendo uma visita surpresa a eles, não avisei que estava indo.

Desembarquei no aeroporto de Petrolina e um motorista estava à minha espera, fui direto para a empresa. Lá a administradora responsável já me esperava com uma reunião extraordinária marcada no mesmo dia, segui com a Flávia me colocando a par de tudo.

Fiquei hospedada na cidade dois dias quase, para conseguir resolver tudo. A situação era a seguinte, como a demanda aumentava cada vez mais, o plantio também foi preciso ser aumentado, iniciamos há alguns anos algumas alternativas para melhorar a qualidade do nosso produto em áreas irrigadas, devido à seca em algumas regiões, principalmente naquela, procurávamos criar novas melhorias para facilitar a plantação e a colheita também.

Nos reunimos com um pesquisador que estava analisando alguns locais, a plantação de café naquela região era mais vantajosa, reproduzia mais rápido e com mais qualidade, se tornando um dos melhores produtos a serem colhidos no país.

Ele também nos alertou quanto ao custo inicial, na época era maior que em outras regiões, mas com o tempo a produtividade maior compensou os gastos com a irrigação. A reunião se estendeu até depois do almoço, no final ele sugeriu que fertilizantes fossem adicionados à água, técnica conhecida como “fertirrigação”. Aprendia muito quando ia para o nordeste resolver essas questões.

A reunião foi um sucesso, conseguimos localizar e sanar o problema inicial e partindo dele, seguiríamos com novos investimentos. Ao final da reunião seguimos em dois grupos para o local do plantio, andamos por lá com o encarregado nos dando o relatório do mês, algumas amostras foram colhidas para análise. Na volta para a empresa nos reunimos em um coquetel organizado ali mesmo, inicialmente gostei muito da Flávia, ela estava bem empenhada no trabalho, apesar de estar trabalhando apenas seis meses na P&H Coffee de Pernambuco.

Quando saí de lá, segui para o hotel, estava tarde para viajar e eu cansada, iria na manhã seguinte para Recife, assim estaria mais disposta. Finalmente consegui um tempinho para falar com Sam, mas não conseguimos nos falar por muito tempo, estava preocupada com a Di, que estava febril. Assim trocamos várias mensagens pelo whats, mas isso não bastou para matar a saudade que eu estava delas.

Sam

Aquela semana foi um inferno na minha vida, apesar de ter visto bem pouco Rebeca, sabia que ela estava perto o bastante para me causar calafrios. Estava pedindo a Deus que me mandasse um motivo que me fizesse cancelar minha viagem para o Rio, estava com medo dela me seguir e bater de frente com a Bia, felizmente ela me ligou no final de segunda me deixando aliviada, por ora.

– Amor, vou precisar ir para Pernambuco amanhã de manhã, – inspirava nervosa do outro lado – mas eu precisava ver você antes, Sam.

– Eu estou bem meu amor, uma viajem dessas vai ser bom para você refrescar a cabeça.

– Eu não tenho escolha, acabei brigando com meu avô mais cedo por conta disso.

– O que está acontecendo, você não é assim, Bia?

– Eu não sei Sam, sinceramente não estou conseguindo administrar os meus sentimentos – ficou em silêncio por alguns segundos e voltou a falar – queria que vocês estivessem aqui comigo agora, só assim conseguiria aliviar essa dor que estou sentindo.

Fechei os olhos e senti cada palavra dita por ela, sei que estava sendo o mais forte possível, mas aquela fortaleza toda estava indo por terra, disse sussurrando:

– Bia... eu... – não tive palavras, do outro lado ela confessou:

– Me dê um motivo Sam, para conseguir aplacar essa saudade toda.

– Eu te amo Bia, mais do que poderia amar alguém nessa vida, também estou morrendo de saudades de você, mas não podemos nos precipitar dessa forma, preciso ajustar minha vida aqui no Rio, meu trabalho... Diana... meu... – hesitei – irmão.

– Eu sei amor, desculpa estar agindo desse jeito, estou pensando somente em mim e parecendo uma adolescente que se apaixona pela primeira vez.

– Não amor, eu amo saber que está preocupada comigo e que nos queira por perto, desejo isso tanto quanto você, no momento temos que aprender a conviver com o que temos.

– Prometo que darei o meu melhor Sam, vamos lutar juntas contra essa saudade e a distância, vamos vencer.

– Isso meu amor, agora eu gostaria que me prometesse outra coisa.

– O que? – sorriu.

– Promete se divertir bastante, se for possível, nessa viagem?

– Prometo, depois que resolver as coisas em Petrolina, vou para Recife rever alguns amigos e ver como estão as coisas na P&H Coffee de lá, mas sinto por não estar aqui a sua espera na quarta.

– Vou sentir sua falta também Bia, aliás, ainda preciso confirmar com Fernanda o horário da nossa reunião, tenho alguns assuntos para resolver na empresa onde trabalho aqui, e quero poder conciliar ambos

Conversamos um pouco mais e nos despedimos carinhosamente, me prometeu ligar sempre que surgisse um tempinho. Quando ela finalizou a ligação dizendo que me amava, meu coração se acelerou, minhas mãos estavam trêmulas sabendo que ao menos daquela vez iria conseguir manter a Bia protegida.

Estava programado para ir na quarta para o Rio, mas infelizmente não deu para ir, liguei para Fernanda desmarcando a reunião daquela semana e combinamos de nos reunirmos no começo do mês. Não estava querendo ir, sabendo que Rebeca estava me vigiando, não queria colocar a vida das pessoas que estava começando a amar em risco, mesmo assim não queria que o motivo do cancelamento fosse minha filhar estar doente.

Tive problemas em evitar meu irmão, esse que desconfiado depois de várias tentativas de vir nos visitar, apareceu em casa. Dez dias tinham se passaram, meu rosto tinha voltado ao normal, em partes é claro, sorriu depois de me abraçar forte dizendo:

– Estava com saudades de vocês, agora passa mais tempo no Rio do que em casa. – Diana apareceu correndo e se jogando nos braços do tio que a recepcionou dizendo: – Saudades da minha gatinha.

– Também tio Lu...

– Como você está, minha linda? – os dois se jogaram no sofá conversando e rindo.

Dentro de dois meses, Diana faria quatro anos, nem acredito que eu a tinha em minha vida, motivo pelo qual eu faço e faria qualquer coisa para protegê-la. Disfarcei um brilho que passou em meus olhos dizendo que ia preparar um suco, quando voltei ela dizia para o tio:

– Na casa do vovô tem uma piscina de bolinhas gandona.

– É mesmo meu amor, e quem é esse vovô?

– Vovô da tia Bia.

Disse aquilo como se bastasse para responder aquela pergunta, me olhou confuso dizendo:

– Quem é ele?

– Dr. Paulo, avô da Bia.

– Ah sim! – pegou o copo de minha mão, agradeceu tomando um gole perguntando: – Mas porque ela o chama assim?

– Na última semana nós ficamos hospedadas na casa dele, e o mesmo pediu que ela o chamasse assim.

– Você ficou uma semana na casa dele, por quê? – sentei no outro sofá, disfarçando o olhar, mas ele se levantou e veio na minha direção, sentou ao meu lado perguntando: – Você disse que ela era apenas um contato de trabalho, Sam.

– E é Luiz, mas...

– Sem mais Samantha, me conta a verdade – olhei para ele mal disfarçando um brilho que se passou em meus olhos, se levantou e disse sorrindo nervoso – está apaixonada?

Naquele momento Rebeca entrou e ao ver meu irmão disse sorrindo sarcástica:

– Ah, é você quem está aqui – jogou as chaves na mesa – achei que fosse alguém importante.

– Como soube que eu estava aqui?

– Não é da sua conta, frangote.

Estava indo para o quarto quando Diana apareceu com a boneca dizendo:

– Tia Bia me deu mamãe.

Levantei com o coração a mil, olhei para Rebeca que da menina olhou para mim dizendo sorrindo ironicamente:

– Agora ela está comprando nossa filha também?

Pegou a boneca das mãos da criança e quebrou ao meio, arrancando todas as peças sem ao menos dar atenção ao choro e grito da menina, fui em direção a ela para tentar amenizar dizendo:

– É apenas um brinquedo Rebeca, pelo amor de Deus.

Diana veio em minha direção e a peguei no colo tentando acalmar seu choro, Rebeca se aproximou dizendo com fogo nos olhos:

– Farei pior quando eu conhecer essa vadia.

Jogou as peças no chão, pegou as chaves e saiu de casa sem olhar para trás.

Inspirei fundo abraçada com minha filha que soluçava em meus braços tentando não sucumbir as lágrimas também, meu irmão deu a volta me olhando e sem entender perguntou:

– Vai me explicar o que está acontecendo aqui?

Ocultei algumas coisas dele com relação a Rebeca, mas contei toda a verdade sobre a Bia, desde o primeiro beijo até o último adeus, com as mãos na cabeça ele disse ao meu lado:

– O que pretende fazer Samantha?

– Estou fazendo o que eu posso Luiz, não tenho forças para fazer mais nada.

Diana dormia em meu colo, mas o corpo ainda soluçava.

– Vem comigo Sam, vamos sair daqui, por favor? – Apreensivo. – Eu não confio nessa mulher.

– Agradeço meu irmão, mas não vou deixar minha casa, pretendo resolver as coisas com Rebeca o mais rápido possível.

– Essa doida vai acabar fazendo mal a vocês e eu não irei responder por mim – levantou passando as mãos nos cabelos desanimado – olha o que ela fez com um brinquedo, não se importou nem com a filha chorando.

Se ajoelhou na minha frente, passei a mão em seu rosto com lágrimas banhando meu rosto. Minha vontade era de ir com ele, largar de vez aquela situação toda, mas não colocaria meu irmão em perigo por algo que eu fiz, jamais me perdoaria se alguma coisa acontecesse a ele, limpei uma lágrima que rolava em meu rosto e forcei um sorriso dizendo:

– Prometo que vou com você meu irmão, se não conseguir resolver as coisas com ela, tudo bem?

– Não estou gostando disso Sam, o que essa Bia diz de tudo isso, ao menos ela sabe que você é casada?

Eliza pegou Diana de meus braços e a levou para o quarto, olhei para ele dizendo:

– Não, ela não sabe – inspirei fundo deixando os ombros caírem.

– Meu Deus, Samantha, você não era assim minha irmã – sentou ao meu lado me abraçando dizendo enquanto beijava minha cabeça – você era a mulher mais centrada e cabeça no lugar que eu conhecia, em pouco tempo na companhia dessa mulher e já muda.

– Não Luiz, não fala assim, por favor – me afastei limpando meu rosto. – A Bia foi a melhor coisa que aconteceu na minha vida, eu a amo como nunca amei ninguém nesse mundo, além de você e a Di.

– Mas está envolvida com ela alimentando uma mentira Sam, tem ideia do que isso possa causar?

– Tenho! – Levantei andando de um lado para o outro, sorrindo nervosa olhando para ele, disse apenas: – Vou perdê-la assim que contar a verdade, tenho certeza.

– Oh minha irmã...

Meus braços caíram e sucumbi meu corpo deixando o soluço tomar conta e as lágrimas caírem sem que eu pudesse controlá-las.

Ele me levou para o sofá onde me deitei em seu colo e deixei as lágrimas caírem, fechei os olhos e apenas fiquei sentindo seu carinho em meu cabelo, ouvindo palavras doces que ele me dizia. Ficamos assim não sei por quanto tempo, até ouvir o choro de minha filha, levantei e fui ao seu encontro, ela estava sofrendo por minha causa. A ninei até voltar a dormir. Voltei para a sala onde ele me esperava falando ao telefone, quando finalizou a ligação, me olhou perguntando:

– Diana está bem?

– Ela voltou a dormir – se levantou e veio em minha direção:

– Preciso ir embora, me promete ligar se precisar de mim? – Concordei com a cabeça, ele se aproximou tocando meu rosto dizendo novamente: – Me prometa, Samantha!

– Prometo Lu, eu prometo – nos olhamos e ele me abraçou forte.

Ficamos assim por alguns segundos, depois se despediu dizendo que voltaria no outro dia, concordei apenas e o levei até a porta. Quando se foi, voltei para a sala e deixei meu corpo cair no sofá, Liza apareceu e me olhou com aquele olhar doce, não disse nada, apenas me abraçou, e em seus braços sussurrei:

– O que eu faço Liza?

– Queria poder te ajudar dona Sam, mas não sei o que dizer.

Inspirei fundo e fechei os olhos, meu celular tocou e olhei no visor. Bia ligando, não poderia atendê-la agora, certamente perceberia o meu estado e não queria deixá-la preocupada, provavelmente estava chegando no seu destino, pelo horário.   

Fim do capítulo

Notas finais:

Boa noite meninas, desculpa a demora nas postagens... 

Hoje o caps está meio pesado... palavras... ações...

Uma realidade que bate na porta de muita gente, espero que não esteja disparando gatilhos com a história, pelo contrário, gostaria e muito de poder ajudar pessoas que se encontram na posição da Sam, as pessoas não devem ser reféns de seus medos... A realidade é outra, eu sei, na teoria tudo é muito fácil, mas um passo de cada vez... uma batalha vencida a cada dia, um dia a vitória virá... acredito nisso... 

Enfim... É isso...

Hoje temos dobradinha... ;)

Bjs, até logo mais.


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Comentários para 26 - CAP. 25 – A reunião:
Lea
Lea

Em: 19/07/2022

Boa noite Bia.

Pelo o jeito,a Rebeca seria capaz de machucar fisicamente a própria filha. Emocionalmente já machucou!

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