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Marina ama Biatriz por Bel Nobre

Ver comentários: 1

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Palavras: 1626
Acessos: 736   |  Postado em: 28/05/2022

Capitulo 40

CAPÍTULO 40

 

 

                              CAPÍTULO  40

 

                               

 

— Eu não falei! Eu sabia que ela ia tentar uma coisa dessas, você é que e muito crédula, confia nas pessoas, e eu fico como? Uma fulana chega, chama minha namorada para sair e ainda tenta beijar ela e depois diz que está apaixonada, isso é demais para mim. — Tentava tirar o braço, mas não deixei.

 

— Não fique assim toda enciumada, não tem motivos, tudo que eu quero está em você, pode ser a garota mais linda e morrer de amor por mim, eu só morro de amor por você e além do mais a senhora  deveria ficar orgulhosa de ter uma namorada que só tem olhos para você. Agora venha cá minha ciumenta linda... — digo e ela se sentou novamente. — Vida, vai para casa tentar dormir. Amanhã você tem prova, além da dor no corpo e da vergonha, não tem nada grave é só que aqui... Me dá tua mão... Aqui parece que tem uma lagoa, está vendo? — Depois de circular a mão na lateral da cabeça sentiu um pouco mole e se apertasse de leve se mexia um líquido por baixo do couro.

— Amor o que é isso aqui? Eu estou sentindo. É grave?

— Não, eles acham que é só um coágulo leve, mas não podiam me liberar sem ter certeza.

— A tua doutora é bem legal e joga no nosso time, ela falou. — Enquanto falava passava a ponta do dedo por cima do curativo do olho.

— Mesmo? Ela foi muito cuidadosa comigo, foi ela quem tirou minha roupa e quando viu os hematomas na minha costa os olhos dela encheram de lágrimas. Falando nisso tire umas fotos toma aqui meu celular ou melhor faz um vídeo bem de pertinho dos hematomas que eu não posso ver e de todo resto, que eu vou enviar agora para os meninos, eles devem estar curiosos.

Beatriz tirou o celular debaixo do travesseiro onde Marina momento antes estava deitada e começou a filmar, quase não conseguia fixar a câmera com os olhos rasos d’agua. Quando terminou mostrou a morena o trabalho, Marina ficou dorizada com as manchas retas em sua costa que mesmo que sua pele fosse marrom a mancha ficava mais evidente. Selecionou em seguida e mandou para os irmãos na legenda estava escrito:


“Apesar de tudo. Estou bem, só uns cortes. Ele ainda está aí? Se estiver diga a ele que vou procurar um advogado e vou tirar o nome dele do meu, vou ser uma filha sem pai. Nunca mais ele diga para ninguém que é meu pai” — e enviou.

As lágrimas rolaram pelo olho que estava aberto. As emoções trouxeram novas dores.

— Minha cabeça está doendo.

Bia preocupada chamou:

— Enfermeira vem aqui, por favor. — Gritou com a metade do corpo para fora da porta e outra metade dentro do quarto chamando a moça que saiu do quarto da frente.

Entrou assim que ouviu chamarem.

— Algum problema, mocinha? — Enquanto perguntava tirava a pressão do pulso e examinada o soro.

— Estou com dor de cabeça. ¬ Marina passava as mãos na lateral da cabeça na altura da testa

— Vou colocar uma injeção de Dipirona aqui no soro, assim evito de lhe furar desnecessariamente. — Terminou o serviço, arrumou o lençol e saiu.

— Pare de chorar, isso que faz sua cabeça doer. Eu fico com dor se cabeça se eu chorar. — Beatriz disse ao ver o olhar incrédulo de Marina.

— A que horas é sua prova?

— É para estar lá às onze horas, às doze fecha o portão, mas assim que acordar eu venho para cá e daqui eu vou fazer a prova. Quando terminar eu venho de novo.

Enquanto conversavam, Luíza e Fabiana chegam com Virgínia a tira colo.

— Não senhora, amanhã às oito o médico de plantão vem me ver e se não tiver nada demais eu recebo alta. Só minha boca que dói um pouco, parece que eu mordi, no resto está tudo bem.

— Vamos filha, deixa a Marina descansar — Luíza chamou Bia. — Fabiana, eu venho daqui há pouco com suas coisas.

— Não precisa, mande os meninos. Você fica em casa e cuide da Bia, amanhã ela tem prova e precisa descansar.

— Tem certeza de que vai ficar bem? — Acariciava o rosto da amiga enquanto falava.

Luíza estava realmente preocupada com a tensão psicológica sofrida ao longo dos anos pela morena. Fabiana segurou em seu pulso e beijou a palma de sua mão em agradecimento e num gesto de carinho, que não foi desapercebido pelas duas garotas na cama, que apertaram a mão uma da outra como se confirmasse sem palavras o que estavam vendo.

— Amanhã eu venho assim que acordar. Fica bem e durma logo. — Bia disse antes de ir.

— Tá bem, trate de dormir logo também, preciso que feche sua prova e vá logo para faculdade. Preciso ser bancada por uma médica, é meu sonho. — Todos riram e Beatriz deu um selinho na namorada e saiu enquanto sua mãe se despedia da mãe da namorada.

 

[...]

 

Assim que a porta se abriu, todos se voltaram, esperando notícias.

Luíza colocou todos a par dos acontecimentos enquanto sentava num sofá e puxava Virgínia para seu colo.

— Você, vá tomar um banho. — Falou para Virgínia. — A Roberta trouxe seu camisolão e escova de dentes, vamos preparar uns sanduíches para todo mundo enquanto você toma banho, você dorme com a Roberta ou na minha cama e os meninos no quarto do Bernardo. Vou colocar um colchão no chão e vocês dormem juntos.

As duas carinhas tão parecidas com o pai só fizeram concordar. Tão novinhos e já no meio dessa avalanche.

— Vamos todos comer alguma coisa e subir para os seus devidos lugares. Você, dona Beatriz, dormir sem demora, amanhã saímos cedo.

— Mamãe, o que vai acontecer com o padrinho? — Gerusa questionou.

— Ainda não tenho certeza, mas parece que a Fabiana vai levar o caso para frente. Ele vai ser acusado de agressão e se levarem ele para Maria da Penha, o negócio vai ficar complicado para ele.

— Tomara que não chegue a tanto, eu gosto dele, mesmo não entendendo os motivos dele.

— Eu sei, o problema é que ele precisa de um freio. Se ninguém parar agora vai acabar acontecendo um crime, hoje se a Fabiana tivesse uma arma com certeza tinha tirado a vida dele, a menina está muito machucada, essa coisa a gente não perdoa facilmente. Agora vamos colocar essas coisinhas para dormir. Amanhã vai ser um dia cheio.

 

[...]


Fabiana acordou cedo, teve uma noite mal dormida, a toda hora acordando vigiando o sono da filha que cada vez que tentava achar sua posição na cama gemia. Tentava cuidar para que ela não se mexe-se tanto.

Às seis horas da manhã passou o carrinho do café, uma senhora dos seus 50 anos bem humorada deixava a bandeja de café em cima de cada armário ao lado da cama. Como estava em um hospital particular teve um pouco de privacidade, no apartamento só tinha ficado as duas.

Quando a moça saiu, foi dar uma olhada no que tinha. Um mingau de aveia, uma fatia de mamão, outra de melancia, três torradas, café leite e um carioquinha com manteiga. Dispensou tudo e só tomou o café com leite, pegou o mamão e uma colher e foi para perto da filha.

— Meu bem, acorde. — Aguardou a filha abrir o olho, ainda sonolenta. O soro tinha sido retirado na madrugada, mas o cateter e o escalpo ainda estavam na sua veia da mão. — Trouxeram mingau para você, coma esse mamão, vou amassar para você. — Raspou uma colherada e botou na boca da filha que fez cara de quem sentia dor.

— Tá doendo onde?

— Dentro da minha boca, parece que eu mordi a gengiva. — Comeu todo o mamão e a melancia.

Em seguida sorveu um pouco de café preto, se olhou na câmera do celular e fez careta com a imagem que via. Agora de sangue frio, seu rosto parecia mais inchado.

— Pára de ficar olhando, isso só vai te deixar para baixo. Eu acho você linda.

— Mamãe, eu quero levar o caso adiante. Quero tirar o nome dele do meu. Um pai não faz o que ele fez comigo. — Ficou olhando para mãe, tentando adivinhar sua reposta.

 

 

 

— Pode contar comigo, quando sair daqui vamos ao IML fazer exame de corpo de delito para dar entrada na acusação. Agora você sabe, se ele pegar Maria da Penha, ele vai para cadeia. Acredito que não é isso que você quer, ou é? — Fabiana encarava sua menina.

Se dependesse dela, Fabiana levaria até as últimas consequências, mas com os sentimentos da filha envolvidos. Não queria enganar, mas queria que ela tivesse certeza das decisões e aceitasse as consequências sem arrependimentos, ou sentimento de culpa.

— Não sei, só sei que não quero mais ser filha dele legalmente e quero também uma restrição para que ele não se aproxime mais de mim.

Os sentimentos se misturavam dentro de Marina, mas o certo era fazer isso. Ela estava muito assustada, todo mundo diz que o difícil é a primeira vez, então ele iria bater outra vez, porque ela não mudaria. Jamais iria ficar com um garoto, era lésbica da mesma forma que é negra, isso são coisas que não mudam. Então que fosse assim, iria levar para frente sem arrependimento, de cabeça erguida, se alguém me julgasse que fosse a merd*.

 

 

 

 

 

 

Fim do capítulo


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Comentários para 40 - Capitulo 40:
Marta Andrade dos Santos
Marta Andrade dos Santos

Em: 30/05/2022

Alberto se superou.

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