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Marina ama Biatriz por Bel Nobre

Ver comentários: 2

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Palavras: 2134
Acessos: 795   |  Postado em: 01/05/2022

Capitulo 25

 

 

 

 

 

               CAPÍTULO 25

 

 

ENQUANTO ISSO NA CASA DA BIA ...

 

 

 

 

 Bia entrou em casa a força, com a mãe segurando seu braço e a forçando se sentar. Roberta e Bernardo sentaram ao seu lado e a abraçaram com carinho.

 

— Fique aqui. Lá você não ajuda em nada. — Luísa impediu Bia que estava indócil querendo a todo custo voltar .

 

— Mamãe, acho ela desmaiou e eu não posso ficar a seu lado. Que porr* é essa? Ela é minha namorada, tenho o direito de estar lá. Eu não tenho medo do pai dela aquele babaca homofóbico. ― Dava socos e esperneava tentando se levantar quando sua mãe pediu para Bernardo afastar para o lado e sentou ao seu lado, abraçando e beijando sua cabeça, enquanto falava suavemente.

 

— Tá certo. Tá certo, ele é tudo isso e muito mais, mas filha, você tem que entender que ele é o pai dela, tem todo direito de mandar e desmandar dentro daquela casa, que é dele e é sustentada por ele.

 

― Pelo amor de Deus mãe, os tempos mudaram, não vivemos mais na idade média, mulher já pode até votar, quanto mais tomar decisões dentro da casa. ― Roberta que passava na sala de volta da cozinha com um copo com água parou por instantes dando sua opinião.

 

― Em qualquer casa talvez, mais na casa do Alberto, ele é a autoridade, pelo menos é isso que ele acha. ― Luisa sentou de lado desafivelando a rasteirinha e jogando perto de onde estava sentada. ― Marina só tem dezesseis anos e pela lei, é menor e vulnerável, o pai tem o pátrio poder, além do mais, ele bebeu muito, acha que está fazendo o melhor para a filha, dá um desconto. A Fabiana vai conversar com ele, os meninos vão conversar com ele, amanhã é outro dia.

 

Bia estava inquieta e Luíza continuou tentando  acalmá-lá.

 

— Esfria sua cabeça, sua irmã ficou lá, qualquer coisa ela toma a frente, apesar de tudo Alberto nunca tocou num fio de cabelo das filhas  desde que nasceram, ele é louco por elas, quando as coisas acalmarem a gente vê como vai resolver isso.

 

  Luíza não tinha muita certeza do que dizia, mas ver sua filha naquele estado fazia seu coração sangrar. Das filhas, Biatriz era a mais parecida com ela, desde menina já demonstrava suas preferências, na forma de se vestir, andar, brincar e agir, nas férias que passavam na casa de Fabiana, ela e Marina desde sempre foram grudadas, um laço forte as unia. Parecia que a história se repetia com mais cores e sabores, sua filha estava vivendo o primeiro amor e já vinha cheio de preconceito por parte do pai, nada ia ser fácil para as meninas.

 

  Luísa lembrou de sua adolescência quando se apaixonou a primeira vez era  outra menina, outros tempos, correndo com uma flor para entregar a coleguinha.

 Agora  era a vez de sua filha sofrer  de amor e ela não podia fazer nada, essa era a historia de sua filha, e  Biatriz era tão impulsiva.

  Se não aquietasse o coração dela, era bem provável que Biatriz invadisse a casa de Fabiana e tiraasse a namorada lá de dentro trazendo a desgraça para as duas famílias.

 

  Ela não queria, em hipótese alguma, perder a amizade que nutria pela mãe de Marina ao longo dos anos.

― Roberta, leva sua irmã e fica com ela no quarto. Bernardo vá lá e pergunte a algum dos meninos como está tudo por lá.

 

— Vou ficar aqui  mãe, não posso simplesmente ir dormir sem saber o que está acontecendo lá.

 

— Certo, fique aqui, mas sem teimosia. Você não conhece o Alberto, ele é capaz de coisas terríveis se descobrir que a filha é assim, com certeza vai dar um jeito de colocar num colégio interno.

 

— Se ele fizer isso a gente foge.

 

— Biatriz Louise Mallet de Carvalho, não  fale besteiras, o momento é de ficar calma e tomar uma decisão adulta com as famílias envolvidas, afinal isso não é o fim do mundo.

 

— Desculpe mãe, mas as coisas aqui parecem que são mais diferente do que quando morávamos em Lyon. O povo daqui parece que ainda vive no passado. Vou subir, se tiver noticias me avise.

 

O real motivo de querer ir para o quarto era na esperança que  Marina aparecesse como sempre fazia.

 

 Me sinto como um bicho, acuado preso na mata incendiando, sem saber para onde correr. Fico observado os convidados um a um irem embora comentando do barraco na festa enquanto caminhavam para pegar seus carros que ficaram estacionados no meio da rua.

 

 Do outro lado  vejo meus irmãos saindo e vindo na direção da nossa casa. Quando a porta da frente bateu todas olharam na direção dela , a figura de Bernardo e  Geruza ficou nítida  e os dois entram se encaminhando para para o sófa onde Geruza caiu sentada e Bernardo sentou no braço como estava sentado antes de sair.

 

— Mamãe, como está a Biatriz? — Geruza  perguntou.

Antes de responder sua mãe responder alguma coisa,  Roberta e eu descemos as escadas de dois em dois degraus, quase caindo em cima da minha irmã.

 

— E então como ela está? — Dessa vez quem perguntou foi Roberta.

 

— Já foi, antes, porém, disse muitos desaforos ao padrinho, foi só uma queda de pressão. Ela chorou muito e gritou na cara do padrinho que nunca vai namorar o rapaz, o padrinho se descontrolou, quis dar uma surra nela e outra no Marcos que também afrontou ele , está meio tenso lá, então decidi vir embora.  O Marcos estava tendo uma conversa séria com o Germano antes dele ser expulso pela madrinha. Parece que ela já tinha dado um fora nele e mesmo assim ele foi falar com o padrinho.

 

― Ela vive dispensando ele, na frente de todo mundo, não sei o que se passou na cabeça dele. ― Foi Bernardo quem falou.

           

— Como ela só anda com os irmãos e a gente só sai em grupo, a galera toda sabe que a gente está ficando. Eu pedi ao Matias para namorar com ela, e ele permitiu, o Germano também sabe ele não é cego, já viu a gente abraçadas, de mãos dadas, ela sentada no meu colo  já viu a Marina soltar os cachorros com uma garota que mandou o número do celular para mim, pelo amor de Deus, ele não é doido não tinha nada que insistir.

 

— A madrinha sabe dessas coisas? — Gerusa questionou.

 

— Acho que não, a Marina ia contar hoje depois da festa, ela já não suportava mais mentir para dona Fabiana.

 

— Sabe, a Fabiana, logo quando vocês começaram a ficar muito tempo juntas, veio aqui conversar e pedir para ficar de olho. Ela sempre teve medo da reação do marido, acho que nem ela esperava que ele fosse fazer uma coisa dessas.

 

— O homem é sem noção, onde já se viu decidir as coisas pela filha sem nem ao menos pedir sua opinião, afinal nós estamos no século 21. — Agora quem se manifestou foi Renato, noivo de Gerusa já moravam juntos a seis messes em São Paulo.

 

— Aquele homem é uma peste, cheio de preconceito igual meu pai, só espero que não faça a mesma besteira do velho Luís. Ninguém merece.

 

— Olha, mamãe, se ele proibir a Marina de me ver, eu fujo com ela. — Bia afirmou.

 

— E aonde vocês vão morar, ó criatura sem juízo! Marina só tem dezeseis anos, logo, logo a polícia encontraria vocês e te enquadraria em dois artigos bem facilzinho. O 241, pedofilia e o 217 que fala sobre sedução de menores. Não tem fiança, fica na tua e vamos resolver da melhor forma.

 

— Muito bem, todo mundo na cama. Amanhã é outro dia. E você, Bia, trate de ir dormir. Amanhã vocês conversam.

 

[...]

 

Olhei para o relógio, já passava de uma hora da manhã e nada de notícias da Marina. No entanto, dava para ouvir os gritos de dona Fabiana, me deitei e deixei a janela aberta com o celular na mão, aguardando uma ligação que não chegava.

De repente meu celular vibrou meu coração quase saiu pela boca, abro as pressas e desbloqueio. Tinha uma mensagem da Rosely pedindo para não dormir que Marina ia dar um jeito de falar comigo ainda hoje.

Acalmei meu coração e fingi não ouvir os gritos da casa vizinha, gritos de dona Fabiana, me deitei e deixei a janela aberta com o celular na mão, aguardando uma ligação que não tardaria a chegar aos poucos o sono me venceu.

Nem sei quanto tempo dormi, despertei assustada com meu celular vibrando em cima da minha barriga. Desbloqueio, quando a tela brilhou apareceu a foto da Marina.

 

 

 

MARINA

 

 

 

A  casa estava no mais completo silêncio, momentos antes eu vi minha mãe saindo, atravessando a rua indo para a casa da Bia, ela e dona Luíza  eram muita amigas talvez ela precisasse desabafar com alguém, eu sabia que ela estava sofrendo com tudo e mesmo que isso me machucasse, eu também estava sofrendo, e com medo. Fiquei andando no meio do quarto até decidir o que fazer, procurei no guarda roupa na parte de cima uma bolsa usada para viagens e não pagar taxa de embarque, mais que cabe meio mundo de roupas, então fui colocando shorts, saia, calcinhas, blusas, e tudo quanto é produtos para cabelos, meus cachos afros, precisavam de um tratamento especial para ficarem lindos como são. Guardei tudo, agora o mais importante, celular e  fones de ouvido.

Escutei o som da casa, nada, só silêncio e roncos, meus irmãos roncavam alto, mandei uma mensagem para Bia:

Desci bem devagarinho, olhei para os lados. Papai estava dormindo numa rede como mamãe mandou, dormia até roncar, peguei sua carteira e tirei todo dinheiro que tinha, dois mil reais talvez para fazer algum pagamento logo cedo. Na hora me bateu um remorso, mas enfim eu não estava roubando estava pegando emprestado, mas a culpa falava alto era a primeira vez que pegava dinheiro sem permissão e que não era meu, talvez isso me tornasse uma ladra, mas enfim ele iria me chamar de coisas piores.

Fiquei do lado de fora esperando Bia aparecer, na pior das hipóteses íamos para um hotel, primeiro a gente ia passar na casa da Rosália, ela era de maior, podia alugar um apartamento em qualquer hotel, depois a gente dava um jeito.

Meu celular apitou avisando a chegada da mensagem. Bia estava escrevendo.

 

“ Como e que está por aí amor? ” e uma carinha preocupada.

 

“Desça estou esperando você aqui do lado de fora nós vamos fugir, não demore” 

 

“Amor não é tão simples assim tua mãe está lá embaixo conversando com a minha mãe, daqui dá para ouvir a voz delas, dona Fabiana está contando para ela, o que aconteceu.”

 

“Eu sei, como a noite esta silenciosa dá para ouvir nitidamente”.

 

“Marina, o dia já vai amanhecer”

 

“Pois venha logo e não faça baralho, saia por trás,  para elas não nos verem, vamos na casa da Rosália pedir abrigo, quando o dia amanhecer, nós vamos para um hotel”.

 

  Já tinha tudo arquitetado.

 

“ Vamos fazer assim, minha mãe tem um apartamento a beira mar, que desocupou semana passada, eu sei onde está a chave, enos vamos para lá”

 

 Bia sabia que essa coisa de fuga não ia dar certo, mais não ia se negar, levaria Marina para onde ela quisesse ir depois pensaria nas consequências.

 

“Pois venha logo já estou aqui do lado de fora do portão.” 

 

Desliguei o celular e guardei olhando  para os lados, minha rua era calma, no começo e no final rua tinham câmeras e o vigia noturno passava de hora em hora fazendo a ronda, nunca acontecia nada.

 

BIATRIZ.

 

 

Bia pulou da cama e jogou umas roupas dentro da mochila, coisas de higiene pessoal, carteira com dinheiro, cartão de crédito e as chaves que ficavam em um quadro apropriado na sala, encostou a porta e muito silenciosamente saiu, foi pelos fundos, na garagem colocou os capacetes no braço, tirou o descanso da moto e foi empurrando para fora na rua encontrou Marina, que colocou o capacete e as duas saíram rua abaixo empurrando a moto e somente  no final da rua, Bia  ligou a moto aguardou Marina sentar e partiram.

 

 

 

 

 

 

 

Fim do capítulo


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Comentários para 25 - Capitulo 25:
Lea
Lea

Em: 02/05/2022

Na hora do desespero fazemos cada m****!

 

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Marta Andrade dos Santos
Marta Andrade dos Santos

Em: 01/05/2022

Isso não vai dá certo!

Responder

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