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Marina ama Biatriz por Bel Nobre

Ver comentários: 2

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Palavras: 2449
Acessos: 812   |  Postado em: 01/05/2022

Capitulo 26

                             

 

 

 

                       CAPÍTULO 26

Contém frases eróticas.

 

 

                                                         MARINA

 

 

Não conseguia escrever nada, estava a séculos com o caderno e a caneta na mão sem ideia do que dizer a minha mãe eu simplesmente não podia dizer.

“Oi mãe, estou escrevendo para dizer que amo a Bia e vou fugir com ela”, isso nunca.  Ou então “mãe estou fugindo porque sou covarde”, Deus me livre, eu nunca ia dizer isso, o melhor seria não dizer nada, ela ia chorar do mesmo jeito, só o fato de pensar em minha chorando, já bastava para meus olhos encherem de lágrimas, mas já estava decidida ia embora, depois a gente via o que ia dar ou quando as coisas estivessem mais claras na minha cabeça, ligaria para casa avisando onde estava.

 

 Bia fechou o portão da sua casa, me abraçou forte com saudade. Fomos empurrando a vespa para não fazer barulho e descemos a rua, na esquina eu montei na garupa segurei na sua cintura e partimos. Não sabia para onde estávamos indo, mas qualquer lugar com Bia era melhor do que longe dela, rodamos por um tempo, quando chegamos no começo da beira mar, no aterro ao lado do boteco bar, descemos. Bia tirou do bolso da jaqueta, uma chave e abriu aporta de um apartamento pequeno de um quarto e sala pequena em L com um sofá de três lugares num canto, uma mesa de centro, um aparelho de som  e uma TV grande, era toda mobília da sala, a pequena cozinha tinha tudo em miniatura, desde o fogão de duas bocas ao frigobar, a mesa onde provavelmente era servido as refeições também era o próprio balcão que separava a sala, com dois bancos imenso de madeira envernizada, de frente para o mar, na parte de cima, tinha um quarto de casal, um banheiro pequeno e um quarto de solteiro, os dois quartos ficavam de frente para o mar, era um local para uma pessoa ou para um casal, pequeno porém aconchegante.

 

— Esse é um dos apartamentos que minha mãe tem aqui à beira mar e por sorte este está desocupado. Vamos ficar aqui enquanto você quiser. Ele é todo mobiliado, você pode tomar banho ali, que eu vou comprar qualquer coisa para comermos no Carrefour aqui pertinho. — Colocou a mochila no chão do quarto e já ia saindo.

 

— Eu vou com você. ― Eu não estava com muita vontade de ficar só.

 

— Amor, acho melhor você ficar, tomar um banho e deitar tentar dormir um pouco, a noite foi muito estressante. Eu vou num pé e volto noutro.

 

Senti sua preocupação e o carinho na voz, ela também estava muito cansada, resolvi concordar assim como eu, ela precisava descansar.

 

— Tá bom, não demora muito. — Falei, antes de ela sair, me abraçou e beijou meus cabelos, eu gostava quando ela fazia isso, me transmitia uma paz que eu não sabia explicar o porquê.

 

Fiquei esperando-a subir na vespa e dali eu fiquei olhando até ela desaparecer na esquina, um vento vindo da praia agitou o meu cabelo, o aroma de maresia era inebriante. No calçadão mais a frente, estava fervilhando de pessoas andando, passeando, praticando qualquer esporte ou simplesmente namorando sem dar muita importância ao horário, talvez fosse a única hora em que podiam fazer tais coisas, fiquei encantada com a vista e o cheiro do mar. Demorei mais um pouco apreciando e entrei no meu novo lar, temporário, mas um lar.

 

O apartamento era pequeno, porém tinha um quarto grande com cama de casal, uma TV no quarto e um banheiro, um som no quarto, também tinha um guarda-roupa embutido que eu não tinha visto na primeira olhada.

 

Tirei minha roupa e fui tomar banho. Ao terminar, vesti uma blusa folgada e uma calcinha limpa.

 

“Aí meu Deus, ia dormir na mesma cama com a Bia! Só nós duas, sem ninguém, será que ela iria querer levar nosso relacionamento para mais um passo à frente? E  será eu que estava pronta? Será que eu também iria querer?”, não tinha muita certeza, e nem iria sofrer de véspera, se tivesse de acontecer aconteceria.

 

Algum tempo depois Bia chegou com duas sacolas cheia de comida, fui olhar e tinha pão, presunto, queijo, iogurte, Danoninho, geleia, miojo, banana, maçã, sorvete, chocolate, refrigerante, salgadinhos sensações e amendoim salgadinho, muito amendoim. Leite, milho de pipoca. Ela havia feito um mundo de compras, de fome não morreríamos. Preparei dois sanduíches a base de pão, presunto, queijo, alface, tomate e muita maionese, peguei dois pacotes de amendoim, refrigerante e pronto! O jantar da madrugada ou café da manhã estava pronto. Fomos para o quarto ver televisão e jantar, sentamos na cama com as costas na parede, Bia passou o braço nos meus ombros carinhosamente.

 

— Vamos dormir logo se não vamos passar o dia dormindo, assim que acordar vamos ligar para nossas mães antes de tudo virar merd*. ―Bia falou enquanto mastigava o pão.

 

— Eu ia deixar um recado para a mamãe, mas depois desisti. O papai podia pegar e vir atrás de mim. — Confessei e não consegui disfarçar a decepção na voz.

 

— O que aconteceu lá? Minha mãe saiu me puxando e não tive como ver nada.

 

— Eu disse que não ia namorar ninguém, então ele quis me bater de cinturão, meus irmãos tomaram minha frente, daí o papai falou que vai me mandar para casa da minha vó, lá no inferno da pedra, nem morta que eu vou para algum lugar. Por isso eu fugi.

 

Bia me abraçou com cuidado e ficou me beijando, colocou uma das mãos em meus cabelos e ficou fazendo carinho nos meus braços.

 

— Vida... — Me sentia a porr* louca, como Betânia falava, chamando minha namorada assim. — As meninas dizem que isso é normal, sabe, de um casal ir para cama quando a gente ama. Minha mãe diz que quando chegasse minha primeira vez, eu não teria dúvidas. Eu não tenho certeza se estou pronta, isso não quer dizer que não ame você, eu amo como louca, mas quando penso em ir mais adiante, travo. Isso é certo, não é? Ou você acha que estou sendo infantil? — Estava com medo de passar a impressão errada sobre meus sentimentos.

 

— Amor, olha, você é tudo que eu quero na vida, mas eu também não estou pronta. Estamos começando agora, ainda temos tanto para descobrir. Assim como você, eu também nunca fui para cama com ninguém, como pode ver eu também sou inexperiente. Além do mais, não é certo a gente passe nossa primeira vez assim, fugindo, com medo do amanhã, a nossa primeira vez tem e vai ser especial para nós duas, sem pressa.

 

— Mas se conseguirem me mandar para longe, você vai me esquecer da mesma forma que esqueceu as outras com quem já ficou. — Meus olhos encheram de lágrimas sem querer.

 

— Não houve outras garotas que fizessem meu coração enlouquecer como você faz. Nunca dormi com ninguém, não sou emancipada, sou só uma adolescente virgem que ainda não sabe fazer amor, não devemos ter pressa essas coisas devem acontecer aos poucos, vamos aprender juntas, e se fizermos errado, tá tudo bem, porque é com você.

 

Fiquei olhando minha Bia sem saber o que dizer, ela estava envergonhada por ser virgem e por não ser experiente e eu morta de orgulho por saber que tudo para nós ia ser especial. Tirando os beijos que ela dava com maestria, o resto para ela ia ser tudo pela primeira vez. Diante de tudo, só tinha uma coisa a dizer:

 

— Isso foi melhor do que dizer eu te amo. Então tá, vamos aprender juntas, sem pressa, vamos comprar livros, ver filmes até a gente pegar a manha. ― Me sentei toda de frente para ela e em cima das suas coxas, com as minhas abertas e em cada lado do seu corpo, sentei em seu colo e fique segurando seu rosto nas mãos enquanto falava.

 

Nos beijamos com calma no início e foi como acender um fosforo próximo a palha seca, o beijo ficou selvagem do nada, as mãos de Bia tocaram minha pele por baixo da camisa, e foi subindo, minhas partes íntimas, meu corpo correspondeu com a mesma intensidade, fui me esfregando toda no corpo dela, que me apertou um pouco mais e carinhosamente me tirou de cima do seu corpo me colocando a seu lado. Estávamos as duas respirando com dificuldade, e uma cor vermelha parecendo morango ressaltava nas bochechas de Biatriz, na minha só não era visível porque minha pele é da cor de café torrado, mesmo assim meu rosto estava pegando fogo.

 

— Mais um pouco e não precisaríamos de um estudo mais aprofundado para realizar a união dos corpos. ― Bia deu um sorrisinho envergonhado e eu achei fofo, mas me contive, tínhamos coisas para resolver. ― Agora vamos nos ajeitar para dormir, já passa das quatro da manhã. Na hora que acordarmos vamos à praia aqui de frente, tomar banho e almoçar por lá mesmo. ― Bia pegou dois lençóis dentro do guarda roupa e cheirou antes, satisfeita os abriu segurando as pontas, entregou um a mim e ficou com o outro, o meu eu fiz uma trouxa para colocar embaixo da cabeça. ― Não vai se embrulhar, aqui faz muito frio por causa da brisa do mar. ― Bia me olhava curiosa.

 

― É claro que vou, mas junto com você, o seu lençol vai cobrir nós duas, quero dormir de conchinha.

 

Bia sorriu com uma certa malícia e veio se arrastando de joelhos em cima da cama, antes de deitar tirou a camiseta regata ficando nua da cintura para cima era a primeira vez que a via seminua e nunca imaginei um dia poder admirar com desejo o corpo de outra garota como fazia agora,  os  seios  de Bia eram minúsculos, quase não tinha, os dos meus irmãos eram maiores, com uma aureola minúsculas  e o bico do mamilo era do tamanho de  um caroço de feijão era maior, e olha que eles estavam arrepiados, tinha um sinal preto parecendo um ponto final feito de canetinha no seio esquerdo lindo e mais um abaixo e outro na barriga fui descendo o olhar sem um pingo de gordura na barriga, umbigo bem fundinho, e a cueca box, era o que de mais lindo eu já tinha visto, na cor preta com uma guitarra dourada desenhada com uma frase sem vergonha. “proibido usar palheta” não deu para segurar o riso, que saiu solto.

 

―Está gostando do que vê, minha princesa. ― Seus olhos verdes brilhavam.

 

― Amando, você é toda linda. ― Era verdade tudo que disse, eu a achava perfeita.

 

Ela se deitou e puxou o lençol para nos cobrir, quando conseguimos achar o nosso canto eu falei o que estava me preocupando.

 

— Tem uma coisa que eu estava pensando na hora do banho, como é que nós vamos fazer para ir à aula? Não podemos faltar e minhas coisas ficaram todas em casa. ― Bia puxou mais o lençol para baixo enquanto comentava.

 

— O ano letivo está no começo, não vamos perder muita coisa, podemos voltar a qualquer hora que você se sentir confortável.

 

— Eu vou apanhar sabia? Meu pai não vai me perdoar.

 

— Duvido que dona Fabiana deixe, ou que os quatro mosqueteiros permitam. Eles te adoram.

 

— Quê? Quatro mosqueteiros? — Não aguentei ficar séria, me deitei por cima do seu corpo e minha perna direita entre a suas pernas enquanto conversava.

 

— Marcelo, Marcos, Matias e Mateus ou posso chamá-los de os quatro M? O que acha?

 

— Lá em casa eu e a Vivi chamamos pelo número 1. Para o Marcelo, 2 para o Matias, 3 o Mateus e 4 para o Marcos pela ordem do nascimento.... Meus irmãos não deixariam meu pai encostar um dedo em mim, eles têm verdadeira repulsa por quem maltrata mulher, seja que mulher for, desde meninos minha mãe ensinou que se deve respeitar uma mulher. Ensinou a mim e minha irmã a não se curvar para homem nenhum, nunca, jamais. Sempre ouvir o nosso coração e não fazer nada para agradar o outros se isso não nos agradar. — Quando terminei de falar senti um peso peito.

 

Senti saudade dos braços e do cheiro da minha mãe, tive certeza da besteira e criancice que fiz ao fugir sem planejar ou sem ter condições de me manter. Estava muito dividida, por um lado não queria ser afastada da minha namorada e, com certeza, meu pai ia fazer tudo para que isso acontecesse, já que judicialmente nada podia ser feito contra a Bia que, graças a Deus, nem emancipada era, mas podia ser grosseiro, maltratar e humilhar e me levar contra minha vontade para longe, até mesmo sem a mamãe saber. Era sua filha e menor de idade, portanto, a lei estava do seu lado, por outro lado estava morrendo de saudade da minha mãe, do seu abraço, do seu sorriso, não queria que ela ficasse preocupada e tinha feito tudo para não a fazer sofrer, ela não merecia.

 

Bia sentiu as lágrimas molharem seu peito e percebeu meus soluços que balançava em seu peito. Sei que ela queria poder tirar a dor que eu estava sentindo, mas não podia, tudo que podia fazer era ficar abraçada até que eu conseguisse dormir.

 

Bia se perguntava, por que era tão difícil para as pessoas aceitarem uns aos outros do jeito que eles são? Por que tem que ser preto ou branco, homem ou mulher, se a própria natureza mistura tudo? Por que não poderia simplesmente namorar a garota que a gente escolhe normalmente como todo rapaz faz? Era uma garota que gostava de garotas e que no momento estava completamente apaixonada por essa garota em seus braços e tudo que queria era poder andar com ela abraçada, se beijar onde tivesse vontade, poder ir à praia de mãos dadas, ir ao cinema, dormirem aos finais de semana juntas, nos almoços de família poder sentarem no colo uma da outra. Ser tratada por todos como a namorada da Marina. Era querer demais? Olhou para as frestas da janela e pode ver os primeiros raios de sol, estava amanhecendo e Marina por fim tinha conseguido dormir, mas ainda soltava alguns soluços, afagou seu corpo que parecia ter sentido a caricia, pois se aconchegou ainda mais, quase a sufocando, então dormiu também.

 

 

Fim do capítulo


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Comentários para 26 - Capitulo 26:
Lea
Lea

Em: 02/05/2022

Situação nada fácil. Tudo por conta de um preconceito idiota!

Esse diálogo delas foi bem esclarecedor para ambas. Além da preocupada,conversaram sobre elas. Nada sob pressão é bom. Tudo ao seu tempo.

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Marta Andrade dos Santos
Marta Andrade dos Santos

Em: 01/05/2022

Complicado!

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