Menines.
Desculpem meu sumiço.
Tive alguns probleminhas de saúde, mas estou melhorando.
Esse é o último capítulo dessa história. Espero que gostem.
Um cheiro e obrigada a quem acompanhou até aqui.
Z
Capitulo 32
Epílogo
“ME DEIXE SIM”[1]
- Marília, eu não acredito que você está nessa tranquilidade toda! Você tem noção do que está acontecendo? Isso é muito sério. – Falou em um tom que beirava o desespero.
Marília caminhou lentamente com um sorriso tranquilo nos lábios e envolveu a cintura da esposa com seus braços.
- Meu amor, uma hora isso ia acontecer.
- Mas eu não aceito! – Resmungou
A baixinha aproximou ainda mais seus corpos e, ficando na ponta do pé, começou a distribuir beijos pelos ombros, pescoço e queixo da esposa e apertava sua bunda, lhe puxando para perto.
- As meninas cresceram. É normal que elas tragam es namorades para casa.
- Mas dormir na mesma cama com porta fechada e sem roupa já é demais.
- Amor, a Manu já tem 17 anos! Nós já conversamos muito com ela e ela sabe se cuidar. Você não vai acordá-las agora! Vamos tomar café. – E saiu arrastando Amanda pela mão até a mesa que estava posta na varanda, que seguiu a esposa com uma cara que não disfarçava seu aborrecimento.
Manuela se tornou uma moça linda! Ama esportes radicais e se identifica como pansexu*l*. Está no último ano da escola e pretende cursar medicina como sua mãe Amanda. É muito estudiosa e responsável para sua idade. Apesar de ser muito agitada, nunca causou problemas para suas mães.
Recentemente, começou um relacionamento com uma menina três anos mais velha que cursa faculdade de arquitetura e, naquela manhã, Amanda as encontrou dormindo abraçadas na cama da filha. Thamires, a namorada, estava sem blusa e Manu, que só tinha um lençol encobrindo um pouco de sua nudez, descansava sobre seu corpo, com as pernas entrelaçadas nas da outra moça.
A cena causou um reboliço em casa e Amanda não se conformava com a situação. Queria tirar Thamires de baixo de sua bebê e mandá-la para bem longe dali. A médica era mais ciumenta e protetora e Marília era mãe compreensiva e moderna, segundo suas filhas.
As gêmeas Sofia e Talita estão com 14 anos e são completamente diferentes. Enquanto Talita é estudiosa e dedicada em sua vida escolar, Sofia é o terror das professoras e o motivo das visitas constantes de suas mães à escola onde estuda.
Enquanto Talita é romântica e suspira pelos cantos por Artur, seu primeiro crush, Sofia não quer saber de namorar, seu único foco são os treinos de vôlei que já lhe levaram à seleção brasileira sub-16.
A casa vive cheia e agitada com três adolescentes dividindo o espaço e o amor incondicional que une essa família.
Marília e Amanda continuam apaixonadas e levam uma vida tranquila. Amam viajar e continuam namorando como no início do relacionamento.
A baixinha não cansava de agradecer por ter encontrado Amanda. Ela amava a mulher com quem escolheu dividir a vida. A amava por ser quem era, a amava por ter lhe dado filhas lindas e uma família perfeita. A amava por ser seu apoio em todos os momentos, sejam eles bons e, também, nas dificuldades. Amava a parceria que tinham e a vida que construíram juntas.
Amanda sempre seria sua escolha, em qualquer lugar, tempo ou circunstância.
[1] Grão de Amor, Arnaldo Antunes.
Fim do capítulo
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Vanderly
Em: 05/05/2022
Boa noite!
Autora, amei esse final feliz, ao quê parece a senhora nos pregou uma peça, que fez até odiar a Marília. E no final não esclareceu o caso da traição no primeiro capítulo. Eu acho que merecemos explicações. Volta aí autora e junta as pontas soltas da tua estória.
Bom, a Amanda foi sem dúvida a salvação da Marília. Quem me dera encontrar uma mulher dessas por aí! Será que existe?
Abraço!
Vanderly
kasvattaja Forty-Nine
Em: 27/04/2022
Olá! Tudo bem?
Gostei do seu texto e do rumo da história — um senão aqui e outro ali, mas nada que fizesse-nos abandonar o conto — e, principalmente, do ritmo em que ela foi contada: direta e reta.
Parabéns pela finalização. Volte sempre!
É isso!
Post Scriptum:
Gostei da canção, mas essa daqui também seria perfeita para o seu final:
Eu quero a sorte de um amor tranquilo
Com sabor de fruta mordida
Nós na batida no embalo da rede
Matando a sede na saliva
Ser teu pão, ser tua comida
Todo o amor que houver nesta vida
E algum trocado pra dar garantia
E ser artista no nosso convívio
Pelo inferno e céu de todo dia
Pra poesia que a gente não vive
Transformar o tédio em melodia
Ser teu pão, ser tua comida
Todo o amor que houver nessa vida
E algum veneno anti monotonia
E se eu achar a tua fonte escondida
Te alcanço em cheio o mel e a ferida
E o corpo inteiro como um furacão
Boca, nuca, mão e a tua mente não
Ser teu pão, ser tua comida
Todo o amor que houver nessa vida
E algum remédio que me dê alegria
E algum remédio que me dê alegria
Compositores: Agenor De Miranda Araujo 'Cazuza' Neto/Roberto Frejat. Letra de Todo amor que houver nessa vida © Warner Chappell Music, Inc.
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