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Amoras por Klarowsky

Ver comentários: 3

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Palavras: 3261
Acessos: 842   |  Postado em: 06/04/2022

Mistura Explosiva

Alice

No extenso gramado de verde quase cintilante sob um forte sol a pino, com visão turva e em cento e oitenta graus inverso, avistei Laura vestida de amarelo em um vestido longo, correr ao meu encontro. Mesmo caída no chão, sem forças para me mover, senti todo meu corpo ferver de desejo e luxúria por tê-la novamente tão perto de mim. Ela chegou na minha frente, abaixou-se e ao sentir sua pele aveludada junto do seu perfume inebriante que me embriaga de prazer que outrora parecia ser impossível sentir novamente, meu corpo reagiu com calafrios que percorreu todo meu âmago.Quanta saudade! Ah, maldito sentimento que tanto nos machucou por todo esse tempo distante.

Seus lindos e cheirosos cabelos armados tocaram meu rosto, sua textura crespa me envolveu e fechei os olhos para preservar na memória a doçura do momento. Nossos corpos se encostaram como um ímã que atrai seu corpo negativo e seu calor misturou-se ao meu. Senti o cheiro da sua respiração se aproximar da minha boca e o coração disparou com a emoção que me dominou. Ouvi vozes ao fundo me chamar, no entanto, o som das batidas do meu coração foi mais alto. Nada me tira desse momento!!! Minha linda e doce Laura encaixou seus lábios aos meus e me beijou com todo seu amor. Sua boca carnuda e quente, sugou cada milímetro da minha em busca de saciar sua sede em me ter para si. Nosso beijo, agora eternizado em nossa mente, pouco a pouco foi se tornando mais intenso e voraz. Nem toda a imensidão do universo é capaz de descrever a intensidade da nossa saudosa e necessitada entrega. Beijá-la me atesta estar de volta à vida. É seu doce mel que me nutre e seu sabor que me energiza. Enquanto nosso beijo perdurava, as vozes insistiam em me chamar, mais e mais alto até que comecei a identificar ser a voz da Mirela. Abri os olhos para olhar ao redor e grande foi a tristeza ao perceber que o tão delicioso e profundo encontro com beijo não passou de um sonho, construído no mais profundo do meu subconsciente e desejos.

Mirela, a dona da voz incansável e insistente em me tirar do meu sonho, estava em pé ao lado do sofá, me chamando na tentativa de me acordar e ao me ver de olhos abertos, suspirou aliviada:

- Ufa!! Ainda bem que acordou! - falou com expressão assustada - Você está ardendo em febre e não acordava nunca..

Olhava tudo ao redor sem entender o motivo de tanta euforia e desespero e desejava voltar ao meu sonho com a Laura.

- Anda menina! Levanta e vai tomar um remédio - falou mais uma vez, afoita - Estamos sozinhas, é hora de agir.

- Por que não me deixou dormir? - retruquei - Ao menos no sonho é possível ainda ser feliz.

- Alice! Me ouça - segurou meu rosto entre as duas mãos - Estamos sozinhas!!! - sorriu com alívio.

- Sozinhas como? Quanto tempo estou dormindo que perdi todo esse enredo?

Ela se sentou ao meu lado e começou a falar animada:

- Logo depois que você limpou a piscina pela manhã, se sentou aqui para descansar, se lembra?

- Sim! Estava com muita dor aqui nas costelas. Sentei um pouco porque senti a visão escurecer.

- Então, nisso você apagou. Tentei ver se estava bem, mas o Joseph me chamou para arrumar a mala dele com urgência e eu tive que ir.

- Ele viajou? - franzi o cenho ao perguntar.

- Sim! Para o Brasil! Foi chamado com urgência e saiu daqui apressado. Só me falou que aquela mulher bonita e chata que virá aqui tomar conta de tudo.

- A Marrie? - perguntei

- Isso! Essa mesma - revirou os olhos ao falar - Mas ele saiu e levou todos os seguranças junto.

- Impossível! Ele não faria isso! - sentei animada.

- Então levante desse sofá e veja você mesma - sorriu ironicamente.

- Por que não me acordou antes?

- Eu queria vir aqui, mas o Joseph falou: "Deixa ela dormir, assim não me enche o saco e não causa problemas" - ela sorriu timidamente - Mas assim que ele saiu eu vim te acordar e vi que estava com febre, mas você não acordava nunca.

- Eu estava num sonho tão perfeito - fechei os olhos e suspirei - Mas a realidade é oposta. Vamos organizar nossa vida.

- Vamos! Agora é a hora - ela esfregou as mãos com animação - O que preciso fazer?

Olhei para aquela menina com tanto futuro pela frente, carregando esperança por ela e por todos ao redor e sua força de vontade me inspirou.

- Primeiro vou ver as câmeras e você reúna as demais aqui na sala.

- Pra já! - levantou e saiu saltitante.

Ao me levantar percebi a gravidade da situação do meu corpo, inchado e dolorido. Ter que curar uma fratura de costela sem repouso e medicamentos, parece estar sendo uma tarefa aquém do que meus anticorpos já haviam previsto em meu RNA. Passei pela cozinha a procura de um analgésico e tudo que encontrei foram os envases vazios dentro de caixinhas diversas.

Esse é aquele momento em que a pessoa foca no bem maior e concentra a energia vital em resolver o problema. Estou mal, mas se continuar aqui, vou ficar pior, portanto, enquanto ainda estou tendo forças para pensar e me mover, é isso que preciso fazer. Febre, dor, infecção, machucados, depois serão curados. A maior ferida no momento é estar privada de liberdade, longe do meu amor, família e amigos e sendo obrigada a viver uma vida que não planejei.

Meu remédio foi um copo de água e subi para o escritório. As câmeras mostravam de fato o ambiente livre de seguranças, carros e armas. Tudo aparentemente muito fácil para ser real.

Meus cálculos de probabilidades me mostraram que, qualquer ação pode já ter sido premeditada por Gordon e ele, certamente está nos monitorando. É preciso cautela e inteligência para pensar como ele. Fiquei um tempo observando as câmeras que gravavam a movimentação das meninas deixando os quartos em direção a sala, comandadas pela Mirela.

No escritório, embaixo da mesa vi uma switch de transmissão de sinal e uma luz se acendeu no fim do túnel: se queimar essa switch, não tem mais câmeras!

Desci apressada para a sala onde todas me aguardavam.

Tantos olhos voltados para mim, todos com a mesma expressão: Esperança!! Percebi que teria que liderá-las, mesmo sem ter noção do que nos aguardava.

- Meninas, é o seguinte! - comecei a falar, escondendo minha insegurança - Estamos todas no mesmo barco. O sucesso de uma, será o sucesso de todas, e o fracasso de uma, será a ruína de todas. Não faço a mínima ideia do que nos aguarda, de onde vamos dormir ou do que iremos comer. Tudo o que tenho é a certeza de que não será nesse lugar.

Todas levantaram e gritaram agitadas.

- Então é isso que precisamos! Se alimentem e peguem o básico para sobreviver. Precisamos de ideias de como abrir o portão. Eu vou queimar a caixa de transmissão e..

- Por que não queima o transformador de energia? - uma das garotas me interrompeu com a ideia - Ele fica atrás da casinha da piscina. Se causar um curto, desliga tudo e o portão deixa de ser automático.

Todas olhamos para ela extasiadas pela ideia.

- Brilhante ideia. Perigosa, mas brilhante - a aplaudi - Então vamos logo antes que anoiteça. Eu fico responsável por causar o curto e vocês que estão mais fortes, se juntam para abrir o portão.

- Alice - uma outra me chamou - E depois que sairmos, vamos pra onde?

- Não sei! - dei de ombros - Alguma sugestão?

- Aqui perto tem uma estrada - falou Mirela - Eu vi no dia que vim da Turquia pra cá e me pegaram no aeroporto em carro normal. Teremos que caminhar até o final da estrada de terra.

- E se enquanto isso surgir os seguranças? - interrompeu uma delas.

- Boa pergunta! - respondi sorrindo - Vamos nos juntar em grupos de quatro e nos espalhamos pelo caminho, sem andar na estrada principal.

- Depois nos juntamos novamente?

- Sim. Na rodovia nos encontramos e então, planejamos o que fazer. O foco agora é sair daqui - respondi com veemência.

- Pegamos objetos para nos defender? - perguntou outra garota, próximo à porta.

- Sem dúvida! - sorri com gentileza - O que encontrarem por aqui que seja possível usar pra se defenderem, peguem. A intenção é nunca mais voltarmos nesse lugar.

Todas aplaudiram e foi possível ver seus olhos brilharem com ânimo e objetivo. Mirela então, deu um grito:

- Vamos pessoal! Faz anos que aguardo esse momento! - e saiu para a cozinha.

Observei todas se moverem, cada uma pra um canto. Algumas para os quartos organizar o que levariam, outras para a cozinha, comer e pegar utensílios pontiagudos para fazerem uso como defesa pessoal. Meu coração começara a bater na boca analisando o motim que iniciei. Mesmo não sendo, todas, se tornaram minha responsabilidade e não posso falhar com nenhuma.

-- x--

No céu, um crepúsculo pintado em tons de rosa e cinza começava a surgir. As garotas já estavam todas organizadas em grupos de quatro em quatro e aguardavam meu "ok" para caminharem até a entrada do portão principal. Chamei a Mirela e passei a elas as recomendações:

- Pequena, me escuta com atenção - olhei no fundo dos seus olhos - Daqui até a gente se encontrar lá fora, você lidera essas garotas. Eu vou ficar aqui pra causar o curto e explodir tudo isso, vocês não param, me entendeu?

- Entendi sim, Alice - respondeu com lágrima nos olhos - Mas não vamos sair daqui sem você.

- Espero que não mesmo - sorri, segurando as lágrimas - Mesmo assim, a ordem foi dada, não parem de andar até chegarem em um lugar seguro e peçam ajuda. Não toque no nome do Joseph, peça que precisa falar com a Ceo Laura Veigas.

- Ok, mas você vai estar com nós!

- Mirela, você sabe que o que vou fazer tem os riscos, então, eu espero de verdade estar com vocês, mas não posso te dar essa certeza.

- Então me deixa fazer o que você vai fazer - segurou minhas mãos - Você tem a Laura para continuar sua história com ela..

- E você tem uma irmã foda, que está a sua espera! - a interrompi - A Bia merece te reencontrar.

- Como você sabe que sou irmã da Bia? - franziu o cenho - Você a conhece?

- Sim Mirela! Conheço sua irmã e essa parte da história, te conto quando a gente sair daqui, ok?! Eu vou continuar minha história com a Laura e você vai encontrar sua irmã e seus pais.

 - Combinado! - me abraçou forte em silêncio.

- Agora vá! Andem rápido até o portão. Eu corro até vocês quando isso aqui explodir - sorri e a afastei de mim.

Andei em direção a casa de produtos de limpeza ao lado da piscina, sem olhar para trás e vê-las partir. Enquanto pegava as garrafas de álcool já separadas em pets de dois litros, me lembrava do olhar dócil da minha mãe e do constante mal humor do meu pai. Desejei poder vê-los mais uma vez ao menos pra lhes falar o quanto os amo e entendo que todo o preconceito por eu ser lésbica, na verdade sempre foi cuidado para que eu não fosse maltratada. À medida que espalhava as garrafas pela casa, envoltas em jornais umedecidos com óleo usado, formando uma corrente altamente inflamável, a figura da minha amada dona Chica me fazia companhia e sua risada alta e gostosa parecia ecoar em minha mente. Desejei ser perspicaz como ela e a querida Didi que em pouco tempo se tornou tão especial pra mim e lembrar delas, me fez ter cautela no que estava fazendo para que pudesse sair tudo perfeito e assim eu poder ter a chance de me encontrar com a Laura.

Ah! Laura! Laura Veigas! A mulher da minha vida, meu grande amor. Tanto tempo demoramos a nos encontrar e quando isso acontece, pouco tempo pudemos curtir. Tantos sonhos, planos, desejos, tanta vida e cá estou, além de separada dela, construindo uma verdadeira bomba, onde o pino para explodir, sou eu. Tem como tudo isso dar certo? Sim! Mas tem uma grande chance de tudo dar muito errado e eu explodir junto com tudo. Ao menos não morrerei em vão se todas aquelas meninas conseguirem se salvar.

Voltei para a salinha de produtos e, dessa vez separei os litros de água sanitária com o cloro granulado. Calculados em minutos, a mistura demora aproximadamente de quatro a cinco minutos para fazer efeito e explodir, tempo suficiente para eu correr e estar a alguns metros distante da explosão.

Antes de começar a fazer a mistura espalhada em pontos estratégicos e derramar água na switch de transmissão, me certifiquei pelas câmeras que as meninas estavam caminhando em direção a saída a passos largos e sorri, com sentimento de felicidade pelo feito prestes a acontecer, então, respirei profundo, pedi ajuda e proteção aos céus e comecei os trabalhos.

Primeiro, água misturada com sabão na switch para queimar os componentes eletrônicos e parar de gravar, em seguida, coloquei uma ponta do jornal umedecido com óleo na beira do garrafão de água sanitária e a outra ponta na garrafa de álcool, joguei algumas pedras de cloro no garrafão e rapidamente sai do escritório, fechei a porta e corri para parte de baixo. Abri as bocas de gás do fogão e tirei os pinos dos botijões de gás que cuidadosamente espalhei pela cozinha e sala e repeti o feito no escritório. Corri para a piscina e antes de chegar até o transformador, ouvi a primeira explosão no andar de cima. Isso me apavorou pois planejei que, quando ocorresse a explosão no escritório,  eu já deveria estar longe da casa, considerando que no andar de baixo a explosão seria com gás e reação química.

Joguei álcool na cabine de transmissão elétrica e tremendo, com o coração disparado e muito desesperada, risquei o fósforo para jogar de uma certa distância quando fui arremessada ao chão com a explosão que se fez na casa e a última visão que tive, foi a claridade das chamas.

Laura

Se tem uma coisa que odeio fazer, é esperar! Desde que o sr Rostova saiu do hotel e ficou de me ligar, tenho a impressão que o relógio andou pra trás. Cada minuto que passa sem fazer nada, é um tempo a menos para a sobrevivência de Alice, sob custódia daquele demente do Joseph.

Deixei o hotel e fui rumo ao apartamento para me encontrar com o pessoal que ajudará na invasão da mansão. Estava chegando ao local quando o celular tocou e atendi sem olhar o remetente:

- Laura Veigas, pois não.

- Laura, sou eu, a Bia. Mudança de planos - falou com a voz em tom sério.

- De novo?! O que foi agora?

- Joseph está saindo de Paris, agora!

- Saindo para onde? - perguntei esbravejante - E a Alice?

- Ele foi chamado para uma premiação aqui e já embarcou. Está vindo num jato particular e deixou todas as meninas na mansão. Se quiser fazer o resgate, hoje é o dia.

- Já estou me preparando para isso.

- Ótimo! Estarei por aqui no momento da apreensão dele. Te informo.

- OK. Te aviso quando estiver com a Alice e sua irmã. Obrigada pela informação.

- Vamos conseguir! Até mais.

Desliguei o celular ainda mais afoita que antes. Sem a parceria com o sr Rostova será muito difícil entrar na mansão e preciso que ele me contate.

Entrei no apartamento e me deparei com dez pessoas desconhecidas me olhando. Todos vestidos de roupa preta, sete homens e quatro mulheres, fortes e com expressões sisudas. Os cumprimentei e imediatamente as expressões mudaram.

- Senhorita Veigas, sou Carla Durán, comandante do grupo, ao seu dispor - levantou-se e cumprimentou-me uma das mulheres.

A olhei da cabeça aos pés. Uma moça de aparência etária feito a minha, morena clara, estatura média, braços fortes e expressão séria.

- Satisfação, Carla. Sejam todos bem vindos.

- Estamos prontos para o que for preciso, senhorita. Só nos informe a situação.

Conversamos e os situei de todo os ocorridos e a palavra final foi:

- Preciso e quero todos que estiverem lá vivos, mas a Alice é a principal. A operação só acaba quando ela estiver em segurança, entenderam?

- Sim, senhorita Veigas - responderam em uníssono.

Começamos a nos vestir com os coletes à prova de balas, quando meu telefone tocou e na tela constou número restrito, rapidamente atendi e ouvi do outro lado:

- Senhorita Laura Veigas, há tempos não encontro alguém tão honesto para trabalhar.

- Posso considerar isso como um acordo de compromisso, senhor Rostova?

- Com toda a certeza. Me passe sua localização que meu pessoal chega aí em minutos.

- Conseguiu comprovar que estava sendo sincera?

- Nos falaremos pessoalmente, senhorita. Me passe onde está.

- 51 Boulevard de Courcelles.

- Estamos a caminho.

Orientei a equipe de quem se tratava e terminamos de nos preparar. Pouco mais de quinze minutos ouvimos três batidas na porta. Antes que eu pudesse ir abrir, dois batedores se posicionaram para abrir a porta em segurança e só depois que acenei em positivo, baixaram a guarda e as armas. Senhor Rostova os olhou e com expressão debochada me falou:

- Agora está preparada como deveria! - entrou acompanhado de dez homens.

- Estou fazendo o possível - respondi também com deboche.

- Quem está no comando? - perguntou olhando para todos.

A Carla se apresentou e o cumprimentou com um aperto de mão.

- Gosto disso! - falou me olhando - Mulheres no comando, operação sem erros.

- Ótimo! - sorri com gentileza - E como faremos?

- Deixaremos os comandantes conversarem. Temos pouco tempo.

- E a Marrie? - perguntei o encarando.

- Já está sendo cuidada - sorriu ironicamente - Talvez ela tenha se esquecido que mentir para mim não é uma opção.

Arregalei os olhos e preferi o silêncio do que querer saber qual o tipo de tratamento está sendo direcionado a ela.

Entre conversas e acertos, o tempo passou e antes do entardecer, saímos em direção à mansão.

O coração disparado, quase me cegou o caminho que passou arrastado. O desejo de encontrar logo a Alice, me dominou integralmente e tudo o que conseguia pensar era em como seria ao vê-la. Ao entrar na estrada de terra que acaba no portão da mansão,a noite já se fazia presente, com uma lua nova pintada no céu da capital francesa. À medida que o carro avançava o caminho, até meus pés tremiam com a adrenalina, misturada com ansiedade e um certo desespero por chegar logo. Na minha mente, não teria nenhum empecilho além do portão a nos separar e assim que o abrisse, encontraria minha doce Alice, dona dos olhos de amoras verdes, me aguardando com aquele sorriso rasgado que só ela tem. O coração disparado, a mão suando, pernas tremendo e no estômago, todas as borboletas do universo batendo asas. O carro parou, abri a porta e ao tocar o chão, ouvimos uma explosão estrondosa a ponto de tremer os vidros dos carros e sem que conseguisse conter, gritei:

- ALICEEEE!!


Fim do capítulo


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Comentários para 70 - Mistura Explosiva:
Eva Bahia
Eva Bahia

Em: 16/04/2022

A cada capítulo vc nos surpreende mais... Parabéns!


Resposta do autor:

Obrigada querida

Responder

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patty-321
patty-321

Em: 08/04/2022

Putz. Ligo agora cheguei no últimocapítulo  postado. Aí meu core

Responder

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Rafaela L
Rafaela L

Em: 07/04/2022

O capítulo extra veio ???? não é à toa,que favoritei a autora!!! obrigada

Mas, tu precisava terminar nesse climax?

Alice parece a mulher maravilha! A gata tá pensando que tem 7 vidas! 

Putz!logo,qd a Laura iria regasta-la!

A senhorita ,sabe escrever uma cena de ação.Eitaaa ansiedade!

Hoje tem atualização?

Beijos! E não mata a mulher maravilha! rsrs

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