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Amoras por Klarowsky

Ver comentários: 4

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Palavras: 1391
Acessos: 690   |  Postado em: 09/04/2022

Desespero

Laura

- Aliceeeeee!! - gritei mais uma vez enquanto corria porta a fora, tropeçando nas pedras da estrada de terra.

Mal conseguia sentir meus pés tocarem o chão devido a onda de calor e disritmia que envolvia meu corpo. Olhei ao redor e tudo o que conseguia ver era uma cortina de fumaça que começava a cobrir o céu, clareada por chamas que vinham de dentro do muro.

Corri o máximo que minhas pernas aguentaram até o portão onde parte da equipe empurrava com ferramentas para o abrir.

Eu estava completamente atônita! Clamava pelo nome da Alice repetidamente como se fosse uma oração, uma prece elevada aos santos na tentativa de ouvirem seu nome.

O portão foi aberto e ao empurrar, saíram muitas moças vestidas com roupas brancas, correndo desesperadas sem olharem para onde iam. Algumas segurando na mão uma das outras, outras sozinhas, mas todas correndo em desespero. Enquanto elas saíam, eu queria entrar. A equipe de resgate foi dividida em duas:um grupo iria entrar no ambiente e outro prestaria atendimento a quem estava saindo do local.

Segurei pelo braço uma das moças que passou por mim correndo e olhando em seus olhos perguntei:

- Fala português?

Ela meneou a cabeça em positivo, com os olhos arregalados.

- Conhece a Alice?

Outra vez balançou a cabeça e apontou para as chamas possíveis de ver ao longe.

- Ela explodiu tudo! - me falou com os olhos marejados.

Não consegui ouvir uma palavra a mais. Minha Alice, o amor da minha vida, minha mulher, a mulher que eu quero me casar e ter filhos, constituir família e ter vida longa, em meio aos destroços da explosão?! Não podia acreditar.

Meu chão se abriu e na mais profunda imersão meu ser se colocou. Quis chorar, me descabelar, gritar, correr, me esconder. Tudo ao mesmo tempo, na mais profunda agonia.

Por um milésimo de segundo esse sentimento de desespero quis me dominar, no entanto, me lembrei que vim até aqui para resgatá-la e dessa vez, não ficarei apenas olhando e aguardando como foi com meus pais. Se é pra explodir, que eu me exploda junto dela. Nada mais nessa vida fará sentido se eu não a tiver comigo. Sua presença é a alegria da minha vida e sem ela, não vejo razão na existência.

Corri para o carro e enquanto a equipe entrava caminhando em trote curto, engatei a partida e acelerei sem pensar em mais nada.

Todo meu corpo reagia com ímpeto ao momento: coração disparado, boca seca, mãos e pernas trêmulas e os olhos deitados em lágrimas. Debrucei a mão na buzina para mostrar que estava passando e apenas acelerei portão adentro. Um caminho largo e comprido acabava na mansão em chamas. Vigorosamente puxei o freio de mão e numa derrapada estacionei o carro, já abrindo a porta e saindo em corrida a procura do meu amor.

Gritava pelo seu nome, procurando uma brecha para entrar na casa em chamas. Tudo queimava em um fogo translúcido, alguns escombros de reboco e pedaços de paredes caíam tornando o ambiente de altíssimo risco para desmoronamento e até então, nenhum sinal de vida.

As lágrimas rolavam em meu rosto como uma tentativa de meu próprio ser em apagar o incêndio gota a gota com meu amor. Em qual cômodo ela está? Rondava a casa gritando por seu nome, ainda com esperança de encontrá-la.

Novamente o sentimento de desespero me encontrou e fez morada em meu ser. Aos prantos, olhando a mansão queimar e se desmoronar, grudei as mãos nos cabelos e ajoelhei na grama, gritando:

- Alicee!! Nãããoooo!!!!

Num ato de desespero por sentir minha vida ser tirada mais uma vez de mim, esbravejei contra tudo, negando minha capacidade de viver, inconformada com minha eterna e frequente desgraça.

- Nããoo!! Por quê??? Aliicee!!

Não existia uma célula do meu corpo que não sentisse a dor da solidão, da perda, da infortúnia de se ter tanto e absolutamente nada ao mesmo tempo. Ajoelhada ao chão e aos prantos, senti uma mão tocar meu ombro e entre as lágrimas olhei pra cima. O sr Rostova gentilmente ajoelhou-se também ao meu lado e me abraçou, consolando-me:

- Venha para o carro comigo e deixe o pessoal a encontrar - falou com gentileza - Será melhor para você.

- Não saio daqui enquanto não a encontrar - respondi aos prantos.

Ele deu três leves batidas no meu ombro e se levantou.

- Por motivos óbvios, estou me retirando do local. Te encontro em breve - falou ao virar as costas e andar em direção a saída.

Continuei ajoelhada no gramado, olhando o fogo, me deixando consumir pela tristeza. Ouvia as pessoas passarem ao redor, vendo apenas seus vultos sem conseguir reagir. Minha mente girava feito o carro do meu pai capotando e o som da sirene dos bombeiros aproximando, remeteu-me em definitivo ao ambiente do acidente que me tirou meus pais. A mesma sensação de perda e desespero me invadiu. As lágrimas molhavam meu rosto enquanto cenas da minha curta e maravilhosa história com a Alice, passava como filme em minha mente. Seu olhar profundo, verde claro, misturado ao seu sorriso fácil e largo, ainda menina me chamando de menina dos olhos de amora se completava com o doce dos seus beijos que me transportou a algum lugar do universo, deitadas na grama e rolando feito crianças felizes. Daria toda minha fortuna para ter a chance de mais uma vez sentir seu abraço quente e forte, que me envolve e faz meu coração desacelerar. Seu cheiro fresco, de banho recém tomado com os cabelos curtos molhados e aquela expressão faceira que só ela tem. As sirenes se aproximavam e o turbilhão de sensações aumentava dentro de mim. Não encontrava forças para me mexer e levantar. Desejava que o fogo destruidor me alcançasse e também me transformasse em pó, não mais metaforizando o que sentia, mas me tornando a realidade de minha representação.

Ainda em choque, senti quando fui carregada por dois homens para uma ambulância e o pouco de forças que me restava, usei para tentar me desvencilhar, em vão, pois me contiveram e me colocaram em uma maca, cobriram-me com um material luminoso antichamas e antitérmico e me ofereceram água. Tanta preocupação com alguém que é só uma carcaça de carne, sem alma, sem espírito, sem vida. Ainda repetia o nome de Alice como uma oração, e nossa história não parava de passar como filme na minha mente.

Entre meus devaneios e profunda tristeza, ouvi outra sirene de ambulância se aproximar. Meu coração disparou com a possibilidade de terem encontrado minha Alice. Deixei a maca e corri para ao encontro da outra ambulância onde os paramédicos estavam abrindo a porta apressados. Perguntei se era a Alice mas não me responderam. Dois paramédicos corriam empurrando a maca em direção a área da piscina e me mantive ao lado da porta, ainda coberta pelo cobertor antitérmico. Foram apenas alguns poucos minutos que pareceram demorar horas e os paramédicos voltaram correndo, trazendo na maca, coberta com o mesmo material luminoso, um corpo vestido com roupas brancas sujas e chamuscadas. Corri ao encontro e ainda correndo na lateral da maca, levantei o manto antitérmico. Meu coração se despedaçou e definitivamente se fez pó que desmantelou-se pelo meu corpo, amolecendo minhas pernas e deixando a visão turva ao ver a minha doce e querida Alice, machucada e inconsciente sendo levada à ambulância.

Não podia acreditar no que via.

- "Cheguei tarde, demorei em vir ao seu socorro" - repetia mentalmente em silêncio, como se a culpa fosse possibilitar que ela voltasse para mim, com toda sua alegria e entusiasmo.

Fui afastada por um outro paramédico que me amparou quando as forças das pernas se esgotaram e gritei com todo ar que ainda me restava nos pulmões. Um grito de desespero, de dor , de perda. Os braços do paramédico me envolveram na cintura e me segurou forte, impedindo-me de entrar na ambulância junto com ela e, mesmo me debatendo, fui obrigada a ver as portas se fecharem e o automóvel sair em alta velocidade com a sirene ligada. Minha mente barulhenta e confusa, começou a girar e percebi meus sentidos esvair-se de meu corpo. A última lembrança, foi da minha cabeça encostar no ombro do paramédico que me segurava e sem conseguir reagir, ouvi ao longe ele me pedir para manter os olhos abertos.

Fim do capítulo


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Comentários para 71 - Desespero:
mtereza
mtereza

Em: 17/04/2022

Mulher você é meio sádica não é ama fazer suas leitoras sofre que capítulo sofrido


Resposta do autor:

Kkkkkk jamais!!!

Responder

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Eva Bahia
Eva Bahia

Em: 16/04/2022

A recíproca é verdadeira...mas estou em vantagem, pois já estou apaixonada..... história linda. Protagonistas lindas. Autora linda.

Muitosss bjss baianos pra ti e muita luz!

 


Resposta do autor:

Obg pelo linda rsrsrss Axé!!

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Eva Bahia
Eva Bahia

Em: 16/04/2022

Quanta emoção meu Deus... Assim meu coração vai parar... Que enredo envolvente  querida autora... Vc é barril viu.. parabéns de novo

. Bjs baianos

 

 

 

 


Resposta do autor:

Me manda bjs baianos de novo q eu morro de amores rsrsrsrs

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Rafaela L
Rafaela L

Em: 09/04/2022

Putz que desespero!

A senhora gosta de fazer a Alice sofrer!

Eu heinnnn!

Vou ao próximo capítulo com um olho aberto,outro fechado.

Com medo de suas perversidades com a bichinha

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