Os olhos se abrem...
Laura
Abri meus olhos e ao correr os olhos pelas laterais, vi um paramédico ventilando com ambu em uma máscara acoplada ao meu rosto que cobria o nariz e a boca. Rapidamente levei minha mão à sua e percebi que em minha mão também estavam conectados sensores de oximetria e de monitoramento de batimentos cardíacos. Segurei forte em sua mão para que visse que eu estava viva e acordada, ele então me olhou e falou em francês:
- A senhorita teve um mal súbito e desmaiou. Está sendo atendida por nossa equipe e estamos a caminho do hospital.
Apertei mais forte sua mão para que pudesse tirar a máscara do meu rosto a fim de eu me comunicar com ele, e assim o fez.
- Preciso saber da Alice -falei ao ser tirada minha máscara - A outra moça que foi resgatada.
- Não tenho notícia dela, senhorita. Assim que chegarmos ao hospital e a senhorita for atendida poderá obter notícias. Agora descansa pois já estamos chegando.
- Não posso descansar enquanto não souber da minha mulher - respondi, contendo as lágrimas.
Senti o impacto da freada do automóvel e não demorou para que a porta se abrisse e minha cama começasse a ser empurrada. Uma equipe do hospital me aguardava e já começaram a medir os sinais vitais enquanto a maca era levada para dentro do pronto socorro.
Entramos em uma sala, fechada por um cortina azul. Três médicos estavam ao meu redor e obedeciam às ordens de uma médica que os orientava. Segurei sua mão e chamei sua atenção para mim.
- Oi. Me chamo Laura Veigas, tenho 34 anos e estou bem. Agora preciso que me libere para encontrar minha mulher, Alice Stromps. Ela estava no mesmo acidente que eu, mas ela foi atingida e eu só tive um mal súbito.
- Olá! Laura Veigas. Sou a Dra Anne, chefe do centro de urgências e emergências do Hospital Salpêtrière. A senhorita está sendo monitorada por ter tido um início de infarto e assim que seus exames saírem e estiver bem, será liberada.
- Eu tive um início de infarto? - perguntei atônita.
- Sim, senhorita! Pela sua idade, deve ter sido por alguma emoção muito forte que sofreu.
- Sim! A casa onde minha namorada estava, explodiu e eu preciso saber dela. É a que chegou em outra ambulância vinda do mesmo lugar que eu.
- Irei verificar senhorita, agora preciso que fique calma para fazermos seus exames.
Percebi que todos ao redor olhavam atentos para ela, aguardando seu comando. Tentei conter meus ânimos e mentalizar que minha Alice estaria bem e logo teria notícias dela. Enquanto me ligavam a vários eletrodos e coletavam sangue, sentia meu coração acelerar e as lágrimas brotavam em meu rosto. Nada em meu corpo físico doía, mas em minha alma, sentia uma dor dilacerante. Meu espírito sangrava e a dor interna me consumia. Me perguntava ininterruptamente: " Por que não chegara antes? Por que a Alice? Por que nós? Por que eu, de novo? Qual a dificuldade do universo em me deixar feliz? Onde ela está? Como está?".
Alguns minutos que pareceram ser horas se passaram e a Dra Anne voltou, com expressão gentil e um leve sorriso nos lábios:
- Senhorita Laura, seus exames estão ótimos - segurou em minha mão - Ficará um pouquinho mais aqui em observação mas está fora de perigo..
- E a Alice? - a interrompi.
- Não temos registro de nenhuma ambulância que chegou antes da tua, trazendo alguma mulher.
- Não pode ser! Ela saiu um pouco antes de mim - meu coração disparou mais uma vez - Ela tem que estar aqui.
- Na nossa emergência só deu entrada a senhorita e mais um senhor, já idoso que chegou minutos antes, porém vindo de outro lugar.
- Dra Anne, preciso encontrá-la. Pode por favor pegar minha bolsa?
- Você chegou sem bolsa, senhorita Laura - respondeu gentilmente, porém com expressão de poucas opções - Receio que sua bolsa tenha ficado no local do resgate.
- Esse hospital é o único onde trazem as pessoas vítimas de acidentes? - perguntei em desespero.
- Não. Nosso hospital é universitário e atende vários tipos de emergência, mas ao todo são nove hospitais num raio de até 15 quilômetros. Não posso te precisar em qual deles ela foi levada.
As palavras da médica começaram a ecoar em minha mente. Senti a boca secar e tudo começar a girar mais uma vez. Respirei fundo e tentei me manter atenta e acordada.
- A senhora tem um telefone que eu possa fazer uma ligação internacional? - solicitei
- Internacional senhorita? - franziu o cenho e estranhou a pergunta.
- Eu sou brasileira e só sei um telefone decor. Preciso ligar para meu assessor e pedir a ele que envie pessoas para me buscar aqui.
- Entendi! Vou ver em que consigo te ajudar - sorriu e rapidamente deixou o ambiente.
Mais uma vez a espera me custou infinitos minutos. Ao retornar a saleta fechada por cortinas azuis, a Dra Anne estava acompanhada de uma enfermeira trazendo nas mãos um celular. Suspirei aliviada por isso.
- Esta é a enfermeira Cristine, ela poderá te ajudar a encontrar quem venha te buscar.
- Obrigada Dra Anne - agradeci gentilmente e voltei os olhos para a Cristine - Posso fazer uma ligação? Prometo te pagar por isso - ela estendeu o celular em minha mão e sorriu.
- E tomei a liberdade - continuou a médica - De ligar nos hospitais a procura de alguma mulher resgatada da explosão..
- Continua, por favor! - supliquei segurando em sua mão.
- Dentre todos que liguei, onde recebeu algo semelhante foi o Saint-Louis Hospital.
- Vou pra lá assim que sair daqui. Muito obrigada doutora - agradeci com lágrimas nos olhos.
- Qualquer novidade, estou à disposição - apertou gentilmente minha mão e saiu.
A enfermeira que estava ao nosso lado, então falou:
- Estou aqui para ajudar senhorita - falou gentilmente.
Digitei os números do celular de Tom e torci para que ele atendesse, sentindo o coração disparar e as mãos suarem. Na segunda chamada ele atendeu, com voz de sono.
- Pois não?! Com quem deseja falar?
- Tom! Sou eu, Laura.
- Laura? - respondeu animado - Onde está? Que número é esse? Como está?
- Tom, não tenho muito tempo. Anota tudo com muita atenção.
- Pode falar Laura! Já estou anotando.
- Hospital Salpêtrière, é onde estou. Preciso que venham me buscar. Manda uma quantia em espécie para eu pagar a gentileza da enfermeira e da médica que me ajudaram. Estou sem celular e sem documentos. É urgente! Estou certa de que você entende o que estou falando, não é?!
-Considere feito, Laura.
Desliguei a ligação e devolvi o celular para moça que me olhava curiosa, sem entender a língua portuguesa que falara na ligação.
- Muito obrigada - a agradeci em francês - Logo virão me buscar.
- Disponha! Precisar de algo a mais, só nos chamar - gentilmente sorriu e saiu.
Estar sozinha, apenas com meus pensamentos e sentimentos no momento, me aterroriza. A lembrança latente do acidente com meus pais, misturada à explosão da mansão de Joseph, com a Alice dentro, me deixam sem saber o que é real do que é imaginário. As emoções se confundem e fundem-se a apenas uma. Pensar em mansão, me remete ao maluco desequilibrado do Joseph, o causador disso tudo. Sem ele em meu caminho, nada disso teria acontecido e eu e Alice, estaríamos vivendo feliz nossa vida calma e tranquila. Depois que isso tudo passar, preciso encontrá-lo e fazer com que ele pague por isso, se não com dinheiro, com a própria vida. Por um breve momento, me passou a imagem da Didi me aconselhando antes de vir e me lembrando que "Não ando só" e então, fechei meus olhos e recorri o pensamento aos santos. Pedi a Iansã sua proteção e providência e como numa resposta, ouvi um grande trovão que pareceu tremer toda a estrutura do antigo hospital. As luzes até piscaram com o estrondo e uma tempestade se formou. Ainda destruída, consegui sorrir por saber que não estava sozinha. Uma pontinha de esperança renasceu em meio ao turbilhão de sentimentos e uma chama de fé acendeu entre os escombros da solidão e tristeza que agora me invadia. Não sei quanto tempo estive com os pensamentos direcionados a essa esperança, mas tão logo a cortina se abriu e a enfermeira Cristine adentrou, com um sorriso largo e gentil e anunciou:
- Um senhor procura por Laura Veigas na recepção.
- Ah! Que ótimo - respondi também sorrindo - Estou indo.
Apressadamente me levantei, ajeitei os cabelos e a acompanhei até a recepção. Reconheci o Sr. Tony que me aguardava sentado na recepção, com uma maleta de couro.
- Olá Sr Tony - o cumprimentei ao chegar à sua frente - Acredito que esta maleta - apontei para o objeto - Seja o que pedi ao Tom
- Olá senhorita Veigas - levantou-se rapidamente - Sim, é o que pediu ao sr Tom. Foi o máximo que consegui em espécie para essa emergência. Cinquenta mil em espécie e em notas avulsas.
Ao pegar a maleta o agradeci e pedi para que me aguardasse, pois seria breve. A enfermeira observava à distância e então, me dirigi a ela e solicitei que chamasse a Dra Anne, que prontamente se pôs a executar o pedido. Poucos minutos se passaram e a Dra surgiu na recepção, com toda atenção e preocupação.
- Dra Anne, estou bem! Agradeço imensamente por todo o carinho e atenção comigo, em especial por procurar onde a Alice pode estar. Aqui tem um agradecimento pelo seu pronto atendimento e da enfermeira Cristine. Dividam em duas por favor.
- Imagine senhorita Laura - falou calmamente - Não posso aceitar. Esse é o meu trabalho.
- Então receba pelo seu trabalho. Não é muito. É apenas o suficiente por tudo que me fez.
- Muito obrigada - segurou a maleta e me olhou com ternura - Seja feliz e desejo que encontre sua Alice.
- Obrigada!! Gratidão por cuidar de mim.
A deixei segurando a maleta e saí apressada em direção ao estacionamento. O trânsito parecia especialmente conturbado, ainda não sei se era pela ansiedade ou pela chuva torrencial que lavava a cinza Paris, agora iluminada pelos seus muitos prédios na cidade nova e suas pontes monumentais, decoradas com puro ouro. Ao chegarmos no Saint-Louis Hospital, desci apressada antes mesmo que o Sr Tony pudesse encontrar um lugar para estacionar.
A recepção lotada, me lembrou o hospital público que Alice ficou internada quando Joseph a atacou. Me dirigi à recepcionista e com o coração disparado fui soltando um francês apressado e até meio enrolado:
- Olá. Meu nome é Laura Veigas. Procuro uma mulher branca, 35 anos que deu entrada aqui algumas horas atrás, vítima de uma explosão. O nome dela é Alice Stromps e estou aqui para acompanhá-la.
- Precisamos dos documentos que comprovem a identidade de ambas - me respondeu secamente a recepcionista francesa.
- Ah! Sim! Claro - revirei os olhos - Como não pensei nisso antes? - suspirei profundamente - Vou pegar com meu motorista - sorri sem vontade.
Ao me virar, vi o Sr Tony adentrar, me procurando. Acenei e ele veio em minha direção.
- Posso ajudar em alguma coisa, senhorita? Está com os olhos aflitos - falou calmamente.
- Querem documentos meus e da Alice e eu não tenho nenhum dos dois. Os da Alice devem estar com o Joseph e os meus estão no hotel - falei afoita.
-Fica tranquila que vou dar um jeito nisso - sorriu gentilmente e se dirigiu até a recepcionista. Com tranquilidade e firmeza, depositou seu distintivo no balcão e olhando fundo nos olhos da moça, falou - A senhorita Laura Veigas irá entrar e conversar com os médicos. Ficaremos aqui o tempo necessário.
A moça apenas acenou a cabeça em positivo e me olhou com apreensão. Nos dirigimos ao corredor de emergências. Uma enfermeira muito gentil nos atendeu e ao mencionar sobre a Alice nos interrompeu:
- Sim, uma mulher de aproximadamente 35 anos deu entrada em nossa emergência e no momento está sendo operada.
- Operada de quê? - perguntei aflita.
- Vários diagnósticos - pegou uma ficha e começou a ler - Hemorragia interna no baço e fígado, três costelas quebradas, quase perfuração do pulmão e coágulo cerebral.
As palavras se extinguiram ao ouvir tantos problemas na minha doce e linda Alice.
- Vamos aguardar o final da cirurgia - falou o sr Tony e me amparou, levando-me ao banco para esperar.
Não conseguia expressar o que estava sentindo. Um misto de emoções por ter encontrado o amor da minha vida, mas preocupada demais com seu estado de saúde. Me lembrei do nosso último encontro na sua casa, tomando café juntas e cheias de planos para o anoitecer e final de semana juntas. Lembranças que ficaram a mais de quinze dias atrás. Que saudade de tê-la em meus braços, cheia de vida e saúde, sorrindo lindamente e cheia de fogo.
Os ponteiros do relógio pendurado na parede, marcavam minuto a minuto num compasso agoniante de espera e silêncio. Na televisão, a programação de um programa de auditório qualquer foi interrompida com a notícia da mansão em chamas e vários carros de bombeiros tentando conter as chamas.
Pedi o celular do Sr Tony e liguei para a Bia que prontamente atendeu:
- Alô?
- Oi Bia. Sou a Laura.
- Não quero cartão, moça, obrigada.
- Está ocupada? - perguntei entendendo seu jeito de tentar disfarçar - Veja os noticiários internacionais.
- Está bem! Obrigada. Fica pra próxima.
- Me liga nesse número quando puder falar.
Estava desligando quando a enfermeira gentil apareceu no fundo do corredor. As pernas amoleceram com a emoção e desespero. Ao mesmo tempo em que queria que ela se apressasse em nos contar como a Alice estava, desejava que ela demorasse. Manter a Alice viva em cirurgia, me mantinha também viva com a esperança dela estar bem.
A medida que seus passos ecoavam pelo extenso corredor, meu coração se apertava com as batidas aceleradas e o ar me faltava.
Abracei-me em um cruzar de braços apertado, cravando as unhas em meu braço na tentativa de me acordar de algum possível pesadelo que estivesse enfrentando.
- Senhorita Laura, queira me acompanhar por favor - solicitou com olhar sereno e voz suave.
Levantei e as pernas falharam na força em me sustentar. Respirei profundo buscando forças do mais profundo âmago e comecei a andar após ela. Chegamos em um quarto todo de vidro. Atrás das paredes, em uma cama hospitalar, ligada a aparelhos, com a cabeça envolta em faixas de gaze, roupa cirúrgica, olhos fechados em um sono profundo, estava minha razão da existência, o amor da minha vida, minha mulher, meu motivo de sorrir.
As lágrimas brotaram em meus olhos junto com um grito abafado pelas minhas mãos que rapidamente levei à boca.
Não importa como, mas ela estava ali, na minha frente.
O choro com soluço me tomou, lavando toda minh'alma da angústia de não tê-la por perto, da ausência de notícias e impossibilidades.
Alisei o vidro como se fosse possível tocar sua face.
- Quer entrar? - perguntou a enfermeira.
- Sim! Posso? - respondi, limpando as lágrimas.
- Sim. Só é necessário se paramentar. A cirurgia correu tudo bem, mas ainda corre riscos. A médica logo vem falar-lhe - me entregou um avental para me cobrir - Pode entrar - puxou a porta que vagarosamente escorregou pelos lados.
Contive o soluço, limpei as lágrimas, respirei profundo e movi o primeiro passo, com o pé direito.
Ao lado da sua cama, meu coração parecia bater fora do peito. Toquei sua mão, machucada e ligada a vários sensores, e senti a vida pulsar em meu corpo. Deus! Como amo essa mulher.
O cheiro da sua pele, mesmo estando no hospital, pós cirurgia, exala um aroma doce que me inebria. Mesmo dos olhos estarem brotando lágrimas, meus lábios não conseguiam se fechar e esconder o sorriso de satisfação em estar ao seu lado.
Segurando em suas mãos, fechei meus olhos para agradecer aos santos por essa benção e então senti minhas mãos serem levemente tocadas.
Abri os olhos e pude contemplar os seus lindos olhos verdes, aqueles olhos que me olharam quando criança e me fizeram apaixonar para a vida toda, verdes como as amoras verdes, quase translúcidos, hoje, cansados, com pouco brilho, diferente do costume mas igualmente lindos. Me olhou e eu senti a vida pulsar em mim. Seus olhos me olhando é como se a vida me sorrisse de volta.
Alice
Calor e luminosidade.
Barulho.
Dor.
Fraqueza.
Sons diversos e muito calor.
Mais dor.
Silêncio e fraqueza.
Sinto meu corpo ser carregado.
Minha costela dói e minha cabeça lateja.
Luminosidade e sons de sirene.
Minha cabeça dói muito.
Sinto meu olho ser aberto e enxergo uma forte luz.
Colocaram algo em meu rosto que solta um ar gelado.
Vejo luzes no teto em alta velocidade.
Vejo luzes redondas no teto, muito próximas a mim.
Abro os olhos e sinto minha cabeça latejar e doer. Estou em um quarto cheio de aparelhos. Meu corpo está ligado a vários. Na cabeceira, um monitor de frequência apita as batidas do meu coração. Do outro lado, sacos de soro ligados em meu braço. Tento mexer as pernas e os braços mas não consigo. Minha cabeça dói muito. Uma moça vestida de branco passou pela porta de vidro e ao me ver, sorriu. Entrou. Chegou perto da cama e em francês falou:
- Bem vinda de volta. Sou a Dra Rebecca, médica responsável por sua recuperação.
Tentei falar mas a voz não saiu.
- Você foi operada e está se recuperando. Preciso que descanse! Estaremos cuidando de tudo.
Vi que ela mexeu no soro ao meu lado e então, logo senti meus olhos pesados e apaguei.
– x –
Senti um cheiro diferente, um calor próximo de mim e notei a presença de alguém. Com muita dificuldade abri os olhos e segurando em minhas mãos, estava uma linda mulher negra, cabelos presos num turbante cor de laranja, visivelmente emocionada.
Seus olhos, pretos como amoras maduras me olharam e ela sorriu, em contraste com seus olhos que choravam. Meu coração disparou sem motivo e minha cabeça começou a doer mais do que antes.
Ela falou alguma coisa, mas só vi seus lábios se moverem, sem ouvir o que me falara. Senti meus olhos fecharem e meu corpo tremer na cama, incontrolavelmente. A mão quente que outrora me tocava, se afastou. Senti uma espuma se formar em minha boca e meu corpo se debater contra a cama e então, mais uma vez apaguei.
– x –
Abri os olhos. Não ouço nada. Tento mexer minhas pernas e braços, mas meus membros não estão respondendo ao meu pensamento. O ambiente frio e solitário esbanja aparelhos de todos os tamanhos e potências. Sinto um tubo na minha boca, muito desconfortável. Vejo uma mulher de branco se aproximar. Ela me olha, fala algo que não escuto, sorri e mexe nos remédios. Meus olhos se fecham...
Fim do capítulo
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Rafaela L
Em: 09/04/2022
Carta aberta a autora:
Minha querida! Tudo bem?
Assim,sabe.... A gente que lê ama emoções fortes.E sua história é sem dúvida uma das mais bem escritas e envolventes que já li.
Mas, cá pra nós ..uma curiosidadezinha, só: O QUE A ALICE TE FEZ? rsrsrs tô rindo de nervoso hahahahaha
Tadinha,parece que foi pra guerra sozinha!
E pareceu-me q ela tá desmemoriada ????
O coração da Laura quase que não aguenta!
Seria demais pedir um capítulozinho a mais? Para que eu,possa desembaralhar as entrelinhas das considerações do final dessa cena? Rsrsrs
Beijos,ótima noite!
Resposta do autor:
kkkkkkkkkkkkkkk eu não aguento essas minhas leitoras fiéis!! kkkkkkkkkkk
Mais um capitulozinho?? Huum... não sei! Vou pensar rsrsrsrs
Quanto a Alice, ela não me fez nada rsrsrsrs é só a escolhida para sofrer um pouquinho pra causar emoções rsrsrs
ótima noite!! :)
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