CAP. 16 – Sorte grande
E Samantha descobriu tudo, sempre que essa história era contada eu ficava imensamente emocionada. A trajetória de vida dessa família era incrível, e eles enfrentaram tudo de cabeça erguida, me orgulhava muito fazer parte dela. A partir daquele momento, Sam se transformou, agora ela estava mais perto de mim, mais carinhosa, não que ela não fosse, mas estava mais presente comigo o que era muito bom.
Isa deu a ela um presente, e ao contrário da Dora que saiu correndo, ela agradeceu o mimo que a pequena trouxe, mesmo que não tivesse pegado. O que aquela criança tinha na cabeça, eu também havia ganhado um sapo de presente, isso logo que ela começou a andar. Ao ver da pequena, era o melhor presente do mundo.
Crianças...
Dona Maria conseguiu nos convencer a ficar, na verdade, Sam queria conhecer mais daquela história e do povo que morava ali. Seguimos para a festa combinando de voltarmos embora a noite, mas acabamos sendo seguradas pelo pessoal que adorou a nossa visita. E essa festa foi noite a fora, conseguimos escapar quando dona Maria estava levando a Isa para dormir, passava um pouco das duas da manhã, agradecemos a hospitalidade e fomos com elas.
Sam tomou banho e em seguida eu fui, me despedi da dona Maria e segui para o quarto me jogando na cama ao lado dela, dessa vez trancando a porta para não corrermos o risco de termos pequenas visitas pela manhã. Estava chovendo ainda e muito frio, ela se aconchegou em meus braços, me olhou com os olhinhos brilhando, sussurrou:
– Adorei conhecer um lado seu que eu não conhecia, embora soubesse que por trás da empresaria séria e as vezes rígida, tinha uma mulher maravilhosa com um coração que não cabe no peito.
– Não fala assim que fico envergonhada – me olhou apoiando a mão no meu peito e o queixo na mão, tirou uma mecha de cabelo de meu rosto e ficou me olhando séria, sorri perguntando – porque está me olhando assim?
– Estava pensando na sorte grande que eu tive quando seu avô me convidou para vir substituir Fernanda, naquela palestra.
– Me fala dessa sorte grande? – pedi carinhosa.
– No meio de toda aquela novidade, aparece alguém com meias coloridas para atrapalhar a minha palestra.
– Jura? – Falei olhando séria para ela que sorriu, continuando:
– Sim, aquela mulher com olhar maroto que pensei ser apenas mais uma das gerentes da P&H Coffee, porém mais tarde, me impressionou muito quando ela mostrou ser uma empresaria de respeito.
– Nossa! Será que tenho uma concorrente e não sabia?
– Concorrente? – me olhou divertida.
– Sim, uma que atraiu seu olhar e me tirou toda a sua atenção.
– Boba, não tem concorrência nesse mundo que tire meus olhos de você.
E me beijou apaixonada, me entreguei ao beijo e quando nos separamos sussurrei ainda entre seus lábios:
– Acho que me apaixonei por você, no momento em que fiquei intrigada em saber de quem era aquela voz na sala de palestras.
– Não fala assim, Bia...
– Porque? Você é uma mulher maravilhosa Sam, a mulher que eu sempre procurei para amar e ter ao meu lado, eu quero você na minha vida.
Ela abaixou a cabeça e vi que lágrimas caíram pelos seus olhos que ainda estavam fechados, sussurrei:
– Hei, porque está chorando?
– Estou muito feliz Bia, feliz por ter uma mulher como você me dizendo essas palavras.
– Ah! – Sorri enquanto limpava as lágrimas que teimavam em cair, beijei seus lábios dizendo – Se é para fazer você chorar então não direi mais nada, olha para mim, por favor – me olhou e sorri beijando a ponta de seu nariz. – Podemos conversar sobre o nosso primeiro beijo? Aquele que você me roubou nesse quarto... Nessa cama...
– Eu roubei? Você estava praticamente me oferecendo um beijo, eu só aceitei a oferta.
– Eu estava lhe oferecendo um beijo? – sorri perguntando interessada.
– Você estava me seduzindo com seu rostinho sonolento, sorrindo marota com esses lábios irresistíveis iguais estão agora... você é uma tentação, Beatriz.
Sorri e ela tomou meus lábios mordendo-o, gemi a trazendo para cima de mim, insinuou seu corpo ao meu, tirou a camiseta ficando com os seios de fora, olhei para eles mordendo os lábios com desejo, viu e sorriu safada oferecendo-os para mim, deixando a altura da minha boca, a agarrei pela cintura e levantei um pouco para sugá-los, deliciosos.
Levantei sentando com ela encaixada em meu colo, se inclinou e me deliciei naqueles botões rosados que quase me fizeram goz*r só de estar com eles na boca.
Ela levantou e tirou a minha camiseta, naquele momento o fogo do desejo tomou lugar do frio, deslizou a mão pelo meu corpo descendo por dentro de meu short alcançando meu sex* pressionando-o e me levando a loucura com suas mãos pequenas que desceu ainda mais me penetrando lentamente.
Me empurrou e eu deitei, e ainda dentro de mim posicionou o corpo de um jeito que passou a me cavalgar. Que sensação era aquela? Ela me fez goz*r em segundos com aquela brincadeira... meu corpo entrou em espasmos sequentes, que mulher incrível...
Tirou a mão de dentro de mim e ainda sugou os dedos me fazendo gem*r deliciada com aquela cena. Deitou sobre meu corpo e me beijou deliciosamente, depois sussurrou em meu ouvido:
– Eu ia fazer isso com você naquela manhã, mas a Isa nos atrapalhou.
– Droga!
Disse balançando a cabeça fazendo cara de indignação, ela sorriu beijando meu pescoço. Fazendo meu corpo se arrepiar novamente.
Recuperei minhas forças e me coloquei por cima dela, deslizando meus lábios para seus seios magníficos sugando-os com gosto... desci querendo sentir o gosto do gozo dela em minha boca. Tirei seu short pressionando sua coxa e ela se abriu para me receber... estava molhada, passei a língua para senti-la e ouvi seus gemidos no momento em que segurou meus cabelos me prendendo entre suas pernas... perceberam como ela era uma gata selvagem?
Sorri introduzindo meus dedos nela sugando seu clit*ris com desejo, e no ritmo de seu rebol*do ela gozou em minha boca... não contente, continuei sugando-a com prazer até ela se derramar em meus lábios uma segunda vez... sabendo que ela estava se controlando lá em cima para não gritar, continuei. Mas, segundos depois levantou me afastando de seu sex* com dificuldade, sorri quando olhei para ela que ofegante disse:
– Vai me matar desse jeito...
– Isso nunca me passaria pela cabeça.
Deitei sobre ela capturando seus lábios com os meus e ficamos namorando até adormecermos.
SamPassamos uma noite maravilhosa e depois brindamos fazendo amor... O que mais poderia pedir para a minha vida que antes da Bia era tão sem graça? Talvez coragem para contar a ela que eu era casada, mas o faria muito em breve. Chegaria em casa e conversaria com Rebeca, dessa vez ela não me intimidaria.
Tomamos café ao lado da família da Isa e depois seguimos para a cidade, almoçamos com o Dr. Paulo e a dona Ângela, mas logo pedi licença para ir arrumar minha bolsa, iria viajar mais tarde, apesar da saudade de minha filha, queria ficar mais tempo com a Bia, que ao me ver lentando, veio em minha direção sorrindo e dizendo:
– Eu vou com você!
Passou a mão em meus ombros me segurando em seus braços fortes e me guiou até a porta de meu quarto, dizendo que ia pegar o presente que comprou para Diana e já voltaria. Entrei e logo vi no meu celular, duas chamadas de Rebeca. Ignorei, não queria brigar, não agora. Havia ligado para Liza mais cedo para saber da minha filhota e ela disse que Rebeca tinha chegado naquela hora, as noitadas estavam constantes.
Comecei arrumar minha mala quando a Bia apareceu com um pacote enorme no meu quarto, olhei admirada perguntando:
– Esse é o pequeno mimo que comprou para Diana?
Ela sorriu colocando o pacote ao lado e deitou na cama me puxando com ela, sussurrando em meu ouvido:
– Mas ele é pequeno, meu amor – gente... inspirei fundo tentando controlando o riso.
– Bia, só esse embrulho é quase duas vezes maior que minha filha.
– Nesse caso – sorriu dizendo divertida – é ela que é pequena, não tenho culpa.
Gargalhei em seus braços, como ela era boba, meu Deus, beijei seus lábios sussurrando:
– Você não existe, sabia?
– Existo sim, olha eu aqui – tocou a ponta de meu nariz e sorri perguntando:
– Vai me dizer o que é ou só saberei quando Diana abrir?
– Acho que posso te contar sem você estragar a surpresa, até porque preciso saber se ela vai poder brincar com ele.
– Está me deixando apreensiva!
– Relaxa meu bem, é apenas uma miniatura da mulher maravilha, com todos os adereços, claro, que me certifiquei de que era para a idade dela – arqueei a sobrancelha admirada e ela concluiu – uma mini mulher maravilha para a filha de uma deliciosa e grande mulher maravilha.
Beijou meu pescoço, me deixando arrepiada com os sussurros, que prefiro não repetir para vocês, que ela ia dizendo em meu ouvido e quase que conseguiu me envolver, mas precisava terminar de arrumar minhas coisas. Meu voo sairia às cinco da tarde e o aeroporto era a quase meia hora de onde estávamos, tirando o trânsito que aquele horário estaria um caos.
Levantei e arrumei minha mala, e ela estava o tempo todo ao meu lado, tomei banho e me arrumei, olhei em volta e tudo estava pronto. Três horas, descemos com minhas bolsas, ela me levaria até o aeroporto, depois de muito protesto dizendo que não precisava, mas deu a cartada final dizendo:
– Ficarei uma semana sem te ver, se não me deixar levá-la no aeroporto vou até Guarulhos atrás de você.
Disse aquilo brincando, mas imagina a situação se ela realmente fosse atrás de mim, aquilo me deixou tensa e preferi concordar com ela que sorriu beijando meus lábios. Me despedi de seu avô e Ângela que estavam na sala, passava um pouco das quatro quando saímos, não pegamos tanto trânsito assim e chegamos vinte minutos adiantadas. Fiz meu chek-in e ela me levou até a sala de embarques, antes de entrar, me deu um abraço forte e um beijo saudoso dizendo triste:
– Vou sentir sua falta, não demora pra voltar, está bem!
– Farei o possível para voltar antes, não fica assim, por favor! – Me abraçou perguntando baixinho:
– Promete me ligar, cariño?
– Todos os dias, eu prometo.
Meu voo foi anunciado e nos despedimos, entrei no avião com o coração apertado... segui a viagem toda com ela no pensamento, cheguei em casa passava um pouco das oito, Diana ainda estava acordada brincando no quarto, corri para ela distribuindo beijos em seu rostinho conversando com Eliza, querendo saber o que tinha acontecido na minha ausência.
Rindo de algumas peraltices de minha filha que ela me contava. Tomei banho e comi alguma coisa, estava indo para o quarto com Diana quando Rebeca apareceu com a cara fechada, dizendo:
– Eliza, leva a Di para o quarto que quero conversar com Samantha, por favor!
– Sim senhora!
Eliza me olhou apreensiva, mas sorri para ela dizendo estar tudo bem, levou nossa filha para o quarto, quando as duas sumiram no corredor Rebeca se aproximou segurando forte em meu braço dizendo nervosa:
– Vai me explicar o porquê ignorou minhas ligações esse final de semana todo.
Fim do capítulo
Boa tarde meninas, tudo bem?
E o coração fica como depois desse caos???
Vejo vocês no próximo!
Bjs, se cuidem!
Bia
Comentar este capítulo:
HelOliveira
Em: 22/03/2022
O coração fica com aquela vontade de chamar a autora de volta....espero que a Sam de um.chega pra lá vem grande nessa Rebeca aff..
Pensando aqui o que a Bia vai fazer quando souber de tudo isso.... só espero que a Sam conte tudo pra ela, pq se for através da Rebeca ferrou..
Bjos linda
Resposta do autor:
Olá, boa noite!
Obrigada pelo comentário!
S2
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