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  • CAP. 7 – A aldeia

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Doces mentiras por Bia Ramos

Ver comentários: 3

Ver lista de capítulos

Palavras: 2996
Acessos: 2594   |  Postado em: 01/02/2022

CAP. 7 – A aldeia

Bia

Desci do carro e uma pequena gritou de longe meu nome e veio correndo em nossa direção, pulou em meu colo assim que ajudei Sam descer dele, beijando meu rosto dizendo sorridente:

– Estava com saudades, tia Bia!!

– Oi minha pequena, também estava com saudades – dei um beijo estralado em seu rosto perguntando – como você está? Parece que cresceu? Nossa!

– Estou bem, eu já sei escrever meu nome, quer ver?

– Eu adoraria!

– Então eu vou buscar o meu caderninho.

Pulou do meu colo e correu em direção a casa, olhei para Sam que estava rodeada de crianças também, pegamos as lembrancinhas e começamos a distribuir, sorri olhando a mulher ao me lado e disse:

– Adoráveis, não são?

– Sim, mas não pude deixar de notar que a menininha é mais apegada a você.

– Isabela! – olhei para a pequena que ia correndo, ela sorriu ao meu lado, prossegui: – Conheci a mãe dela dez anos atrás, quando meu avô comprou esse terreno e mandou construir essa aldeia para ajudar um pessoal que morava em abrigos no centro do Rio, e desde então nos tornamos amigas, eu praticamente participei do nascimento da menina. – Impossível evitar meu olhar orgulhoso, fiquei sem jeito. Ela sorriu e eu continuei: – Quando a mãe me contou que a criança tinha Síndrome de Down, não desgrudei mais delas.

– Imagino... – ela sorriu, a peguei pela mão e fomos em direção a casa, disse apenas:

– Vamos, quero que você conheça a Maria!

– Quem é Maria?

– A Mãe da Isa, ela tem quase cinquenta anos, uma mulher guerreira e batalhadora, você vai gostar dela, ambas tem muito em comum.

Seguimos para a casa onde a Isa entrou correndo, não demorou muito Maria apareceu na porta segurando a pequena que já saía correndo com o caderninho, gritando com ela, e ao nos ver abriu um grande sorriso, fui de encontro com a mulher e ganhei um abraço bem apertado e um tapa no braço com uma reclamação seguida:

– Filha desnaturada, ficou seis meses sem nos visitar, não esperava isso de você!

– Desculpa dona Maria, estava viajando, da última vez que vim aqui só estava de passagem e ainda por cima saí da casa de meu avô, estou morando sozinha, então já viu, correria.

– Porque saiu da casa de seu avô, vai casar?

– Não mulher, porque todo mundo que eu falo isso acha que vou casar?

– Você é doidinha minha filha, nunca se sabe o que esperar de você.

– Pois saiba que não pretendo me casar, estou bem, sozinha!

– Nunca diga dessa água não bebereis minha filha, você mais do que ninguém sabe o quanto a palavra tem poder em alguns momentos.

– Desculpa, só não quero esse tipo de relacionamento agora, por hora estou bem sozinha – sorri.

– Tia Bia, tia Bia, vamos.

– Pra onde menina? – a mãe perguntou.

– Ela disse que aprendeu a escrever o nome dela, e eu quero ver. Isso é muito importante para uma mulher – segui com a pequena e fiz as apresentações. – Dona Maria, essa é Samantha, ela irá trabalhar conosco na empresa, como estávamos juntas em uma reunião hoje à tarde a convidei para vir aqui e conhecer o pessoal.

– Muito prazer dona Maria, é muito bom conhecer a senhora e a sua família.

– O prazer é meu menina Samantha, vamos entrar, acabei de fazer um café e tem aquele bolo que você gosta Bia, fiz pela manhã, está na geladeira.

– Humm!! Já deu água na boca, mas primeiro eu preciso resolver esse compromisso com a Isa, você vem Sam?

– Claro, vou adorar.

Seguimos com a Isa me puxando pela mão e paramos em uma mesa onde ela sentou toda orgulhosa de um lado e nós do outro lado sorrindo e vendo a animação da pequena criança, a concentração que ela fez para escrever apenas as primeiras três letras do seu nome, me deixou tão orgulhosa, que foi impossível não a abraçar quando trouxe o caderno para conferir, elogiando:

– Nossa, que lindo, Isa. Está perfeito, nem eu conseguiria escrever tão perfeitamente o seu nome.

– Não mesmo, minha professora que me ajudou.

Sorrimos da graça dela, logo dona Maria já vinha com o pano forrando a mesa, e colocando tanta coisa ali que quase me perdi em meio daquelas guloseimas todas, Sam estava admirada ao meu lado e arregalava os olhos diante da rapidez da senhora. Café, leite, chá, pão, bolo, frios, manteiga, entre outras delícias que ela foi colocando e que começamos a comer.

O tempo ficou escuro e de repente começou a chover e esfriar, felizmente estávamos na cozinha onde tinha o fogão de lenha que esquentava o ambiente. Eu adorava aquele lugar, se pudesse viveria ali.

Estávamos conversando na mesa quando a pequena Isa, perguntou inocente:

– Cadê a outra mulher, tia Bia?

– Que outra mulher, meu amor?

– A outra que tinha o nome igual o meu, mas não é igual – deu de ombro, sorri perguntando:

– Isadora? Ela não veio, meu bem.

– Que bom, eu não gostava dela.

– Isabela, olha os modos menina – a mãe brigou e ela me olhou tristinha dizendo:

– Sapupa, tia Bia!

– Tudo bem anjinho, mas porque não me disse isso antes?

– A mamãe falou que ela era sua namorada e que eu tinha que gostar dela.

Sorri, Samantha que estava conversando com dona Maria olhou para nós parecendo interessada na conversa, toquei o rostinho triste que me olhava:

– Eu sei, mas sabe que eu preciso da sua aprovação. Se você não gostava dela deveria ter me dito.

– Vai dando corda Bia, você não sabe o quanto sincera ela pode ser.

– Deixe ela dona Maria, gosto da espontaneidade da Isa, lembra aquela vez que ela colocou a Dora para correr daqui? – Disse gargalhando lembrando da cena.

– Nem me fale, ela estava com um sapo na mão, coitada daquela menina, nunca vi alguém correr tão rápido.

– Ela se trancou no carro e me deixou pra trás, quando cheguei na casa dela outro dia disse que nunca mais iria vir aqui

– Coitada Bia, por isso que ela não veio dessa vez? – a mulher perguntou preocupada.

– Nós terminamos tem uns seis meses, ela estava cheia de frescura para cima de mim.

– Entendi, não vou dizer que sinto muito, até porque concordo com a Isa.

Sorri pelo que ela disse a tranquilizando, nos serviu mais bolo e continuamos a conversar. A chuva apertando lá fora, quando terminamos de tomar café, Samantha estava tentando ensinando Isa a escrever as primeira letra do nome dela também, me aproximei da porta e dona Maria disse preocupada:

– Tomara que o rio não encha, do contrário vocês não passam até amanhã.   

– Ele está enchendo fácil assim?

– Não tão fácil e essa não é uma chuvinha qualquer, está chovendo quase duas horas assim.

– Tia Bia, tia Bia!!

– Oi meu bem, o que houve?

Pulou em meus braços, jogou os bracinhos envolta de meu pescoço dizendo:

– Eu gostei da Sam, você pode namorar com ela?

Olhei constrangida para as duas, dona Maria sorriu e saiu dizendo “eu avisei!”, tentei sair daquela “enrascada” dizendo:

– Isa, nós somos apenas amigas. Não podemos namorar, entende?

– Sim, mas eu gostei dela, e você disse que eu podia dizer!

Sorri e tentei tirar aquilo da cabeça da pequena, mas fiquei envergonhada, porque Samantha me olhou rindo e apenas balançando os ombros. Até aquele momento não tinha olhado para ela de outra forma.

Mentira, ela não saía da minha cabeça e estava avaliando-a desde a hora em que nos vimos pela primeira vez naquele dia, mas pensando agora depois que a Isa perguntou, eu me pergunto. Porque não? Sorri desviando os olhos quando me flagrou olhado para ela e logo tirei aquilo da cabeça.

Enquanto isso lá fora aquela chuva não tinha fim e já tinha anoitecido, estávamos conversando, próximo ao fogão, porque a temperatura caiu um pouco, a porta se abriu e os meninos entraram correndo, Felipe, Duda e Marcelo logo em seguida o pai deles todo molhado dizendo:

– Olá Bia, por isso que tá chovendo assim. Você apareceu!

Sorri indo ao encontro dele cumprimentando-o apertando suas mãos geladas, dizendo:

– Oi seu José, desculpa a ausência, mas fui desculpada pela Maria, então ‘tá valendo.

– Sei, deixando de visitar a família. Que bom que choveu, só assim para você passar a noite conosco.

– Não posso, estou com companhia, precisamos ir embora!  

Apontei para a mesa onde Sam estava com Isa, agora eram as melhores amigas, cumprimentei os meninos brincando com eles e logo a mãe os colocou para correr, pois estavam molhando toda a cozinha, seu José me olhou enxugando os cabelos e com a sobrancelha erguida dizendo:

– Aquela não é Isadora, é?

– Não, ela é uma amiga que irá trabalhar conosco na empresa.

– Entendi, de qualquer forma vocês não vão poder ir embora hoje, o rio está transbordando e a rua que dá acesso a ele está alagada, acabei de vir de lá.

Olhei preocupada para Sam que ao sentir meu olhar de preocupação se aproximou dizendo:

– Algum problema?

– Sam, esse é o José, marido da dona Maria – os dois se cumprimentaram e continuei – ele disse que o rio transbordou e estamos presas aqui até amanhã ou pelo menos até parar de chover.

– Nossa, mas porque você está com esse olhar de preocupação?

– Por sua causa, desculpa o transtorno, se eu soubesse que ia acontecer, tínhamos ido embora mais cedo.

– Relaxa Bia, o que se pode fazer? – Sorriu encostando os ombros em meus braços. – Vamos aguardar, mas é perigoso o rio transbordar assim?

Ela se dirigiu ao seu José que disse sorridente:

– Não tem problema nenhum, moça, o que acontece é que ficamos ilhados aqui, apenas – ela me olhou segurando meu braço.

– Não tem problemas para mim Bia, não tenho compromissos para hoje, podemos seguir para a cidade na hora que convir.

– Obrigada Sam, eu realmente não contava com isso.

– Ninguém iria prever, essas coisas acontecem! – Piscou faceira, aquela eletricidade em meu corpo novamente, quando ela prendeu os braços ao meu dizendo: – Agora vamos lá que ensinei Isa a fazer a letra “B”.

Sorri para ela pedindo licença para os pais da menina e seguimos para a mesa onde a pequena aguardava ansiosa, ficamos por ali com ela quase meia hora. Mais tarde dona Maria se aproximou sorrindo e dizendo:

– Preparei o quarto da Isa para vocês, mas só tem uma cama, desculpa, assim que quiserem, pode ir tomar banho e se recolher, tenho algumas roupas que deixou aqui na última vez Bia, estão lavadas e passadas sobre a cama.

– Agradeço o cuidado dona Maria, mas Sam pode ficar no quarto eu me viro no sofá mesmo.

– Nada disso! Vamos ao banho e depois decidimos o que faremos. Tudo bem?

Olhei para a moça e sorri concluindo:

– Tudo bem, vamos então.

– Eu levo vocês no quarto, o banheiro você já sabe onde é Bia, fiquem a vontade, vou dar banho na Isa no meu quarto e colocar essa menina para dormir, do contrário ficará a noite toda alugando vocês.

– Obrigada dona Maria e desculpa o incomodo!

– Relaxa menina, está tudo bem! Vocês querem jantar?

– Eu estou tranquila dona Maria, comi demais na hora que chegamos a não ser que Sam queira? – olhei para ela que recusou gentilmente.

– Então boa noite meninas, até amanhã. Daqui a pouco irei me recolher.

Demos boa noite para a senhora e entramos no quarto, era pequeno, porém aconchegante. Tinha uma cama de casal, mas não daquelas grande, onde estavam algumas roupas minha dobradas, no canto tinha um pequeno sofá com dois assentos, depois de analisar o lugar olhei para Sam dizendo:

– Pode ir tomar banho primeiro.

– Ok, essas são suas roupas?

– Nada tão sofisticadas, mas são quentinhas – coloquei a mão atrás da nuca, estava ficando meio tensa.

– São perfeitas.

Sorriu pegando algumas peças e uma das toalhas, mostrei a ela onde ficava o banheiro.

Sam

Gostei muito da aldeia, algumas casas espalhadas dos dois lado de uma rua que cruzava o meio, e eu achando que conhecia o Rio, fiquei impressionada com o lugar. Embora não tivesse sido apresentada a todos, mas pela família que conheci, já adorei.

A pequena Isa era adorável e muito inteligente, aprendia rápido, só não tinha muita coordenação motora, o que a impedia de colocar nas mãos o que lhe ia na cabeça, mas era muito esperta.

Estava conversando com a dona Maria que me falava sobre os outros filhos, que naquele momento estavam trabalhando com o pai, quando a Isa começou a perguntar para a Bia sobre uma tal de Isadora, a mesma que a amiga dela se referiu no restaurante, me interessei muito quando soube que a moça era “ex” namorada da Bia, e mais ainda quando a pequena ia dizendo que não gostava dela.

Fiquei por ali conversando com dona Maria, a Bia se aproximou da porta, segui seus passos, não demorou muito Isa veio me pegar pelas mãos para eu ajudá-la a conhecer a letra do nome da Bia, aos olhos da criança, ela era sua heroína, pensando bem, ela tinha mesmo pose de uma, vai saber se não escondia sua capa em algum lugar? Sorri, ajudei a pequena que parecia bem animada, ela sorria lindamente para mim, conversava muito.  

Enquanto ela tentava desenhar a primeira letra do nome da Bia, fiquei olhando na direção a ela, conversava animadamente com dona Maria, as vezes jogava os cabelos de lado, rebeldes sempre voltavam para seu rosto, percebi meu sorriso bobo. Tentei voltar a atenção para a criança, mas logo me perdia de novo. Me distraí por alguns segundos quando a criança correu indo de encontro ao “motivo de meus devaneios” dizendo que tinha gostado de mim e que era para nós namorarmos.

Senti o rosto arder e sorri quando os olhos da Bia cruzaram com os meus, apenas dei de ombros quando ela me olhou também, constrangida. Mas, contornou a situação com a pequena que logo esqueceu do assunto, depois disso sentia os olhares calorosos daquela mulher incrível sobre mim o tempo todo, me deixando sem saber como agir.

O dia passou e a noite chegou, logo os meninos de dona Maria chegaram com o pai e me foram apresentados.

Disseram que o rio havia transbordado e que teríamos que passar a noite com eles. Até gostei da ideia, não gostava muito de dirigir ou viajar à noite, principalmente quando estava chovendo, tranquilizei a Bia dizendo que estava tudo bem por mim. Ela concordou pedindo desculpa, mas logo esquecemos aquele assunto porque a Isa tinha aprendido a fazer a letra “B”, que mais parecia um “8”, mas estava toda feliz quando mostrou para a Bia.

A mulher se transformava completamente ao lado da menina, fiquei observando-as impressionada quando a Isa sentou em seu colo e ficaram brincando com os papéis na mesa. Ambas tinham muita afinidade, pareciam irmãs, adoráveis.

Dona Maria veio nos chamar para mostrar onde dormiríamos, claro que a Bia cedeu o quarto para mim, mas fui categórica e disse que não tinha problema em dividi-lo com ela. Sacrifício, não é? Sorri com esse pensamento.     

Ela cedeu a vez para eu tomar banho primeiro, agradeci seguindo para o banheiro onde deixei a água correr pelo corpo, revivendo tudo o que aconteceu naquele dia, e não tive outra palavra para defini-lo a não ser como maravilhoso. Bia conseguiu me surpreender de todas as formas possíveis. Sabe qual foi a última vez que uma mulher causou isso em mim? Já nem tenho mais lembranças.

No hotel quando demonstrou ser bem carinhosa com seus atos, claro que fez isso o tempo todo. No almoço quando rimos de minhas tentativas fracassadas de conseguir patrocínio para os meus projetos. No espaço o qual cedera para dar início aos meus sonhos e agora naquela pequena aldeia, onde ela mostrou que “pra amar não precisava de muito”.

A Bia é herdeira de uma das empresas mais conceituadas do Brasil, distribuidora de café, com várias filiais espalhadas pelo país e fora dele, e vê-la ali, com aquelas pessoas simples e interagindo com elas, não que eu seja preconceituosa, longe de mim isso. É mais para dizer em palavras o que aquela mulher estava representando para mim naquele momento. Ela é incrível.

Mas o que mais chamou minha atenção, foi a informação dada pela pequena Isa, naquele último mês eu havia mesmo escutado boatos como havia dito, de que ela era lésbica e no restaurante também escutei o sussurro audível da amiga dizendo que a outra não era mulher para ela.

Mas a certeza mesmo eu só tive depois da criança ter deixado escapar e ela não desmentir. Muita coisa havia se passado na minha cabeça depois disso, em momento algum a Bia transpareceu ser diante de mim. E eu que estava acostumada em ver algumas mulheres serem atiradas e muitas vezes vulgares, não todas claro, não vamos generalizar. Mas a Bia quebrou esse tabu, ela era diferente.

Tomei meu banho e voltei para o quarto onde não a encontrei, fiquei preocupada que ela ainda estivesse com a ideia de ir dormir na sala. Estava frio, e a cama suportava nós duas, para mim não haveria problemas. Quando pensei em ir atrás dela, apareceu balançando os cabelos molhados e sorrindo, perguntei curiosa:

– Onde você estava?

– Vai ser uma noite longa, pensei em bebermos algo para esquentar!

E deu um sorriso lindo me entregando o licor que a Will nos deu e foi tomar banho, fiquei olhando as garrafas e dois copos que ela trouxe, não pude evitar um sorriso.

Fim do capítulo

Notas finais:

Olá meninas... Bom dia!

O de hoje está pago... hehe

Bjs, se cuidem

Bia


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Comentários para 8 - CAP. 7 – A aldeia:
Lea
Lea

Em: 23/04/2022

As crianças são terríveis,falam o que vêm à cabeça! Kkkk

 

Será que o licor vai dá "um empurrãozinho",para elas se soltarem mais um pouco??

Responder

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Cidarock
Cidarock

Em: 01/02/2022

E terminamos esse capítulo com aquela curiosidade e ansiedade para o próximo né rsrs autora não faça isso com suas leituras não demore muito com o próximo. Boa noite

 

 


Resposta do autor:

Olá Cida, tudo bem? Agradeço pelo comentário *-*

Curiosidades as vezes é bom, não? rs

Cá estou, vamos ver o que nossas personagens vão aprontar hoje?

Bjs, se cuida

Bia

Responder

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HelOliveira
HelOliveira

Em: 01/02/2022

Chuva...friozinho...licor...uma unica cama e duas mulheres lindas....o que esperar dessa noite..

Bjos meu anjo


Resposta do autor:

Oiie Lenah, tudo bem?

Foi uma noite inesquecível, eu imagino... Ficou marcado... Quem sabe o começo de tudo?

Bjs, se cuida

Bia

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