• Home
  • Recentes
  • Finalizadas
  • Cadastro
  • Publicar história
Logo
Login
Cadastrar
  • Home
  • Histórias
    • Recentes
    • Finalizadas
    • Top Listas - Rankings
    • Desafios
    • Degustações
  • Comunidade
    • Autores
    • Membros
  • Promoções
  • Sobre o Lettera
    • Regras do site
    • Ajuda
    • Quem Somos
    • Revista Léssica
    • Wallpapers
    • Notícias
  • Como doar
  • Loja
  • Livros
  • Finalizadas
  • Contato
  • Home
  • Histórias
  • Doces mentiras
  • CAP. 4 – O reencontro

Info

Membros ativos: 9524
Membros inativos: 1634
Histórias: 1969
Capítulos: 20,491
Palavras: 51,957,181
Autores: 780
Comentários: 106,291
Comentaristas: 2559
Membro recente: Thalita31

Saiba como ajudar o Lettera

Ajude o Lettera

Notícias

  • 10 anos de Lettera
    Em 15/09/2025
  • Livro 2121 já à venda
    Em 30/07/2025

Categorias

  • Romances (855)
  • Contos (471)
  • Poemas (236)
  • Cronicas (224)
  • Desafios (182)
  • Degustações (29)
  • Natal (7)
  • Resenhas (1)

Recentes

  • Entre nos - Sussurros de magia
    Entre nos - Sussurros de magia
    Por anifahell
  • 34
    34
    Por Luciane Ribeiro

Redes Sociais

  • Página do Lettera

  • Grupo do Lettera

  • Site Schwinden

Finalizadas

  • Despedida
    Despedida
    Por Lily Porto
  • Um voo surpreendente
    Um voo surpreendente
    Por Bia Ramos

Saiba como ajudar o Lettera

Ajude o Lettera

Categorias

  • Romances (855)
  • Contos (471)
  • Poemas (236)
  • Cronicas (224)
  • Desafios (182)
  • Degustações (29)
  • Natal (7)
  • Resenhas (1)

Doces mentiras por Bia Ramos

Ver comentários: 2

Ver lista de capítulos

Palavras: 3223
Acessos: 3256   |  Postado em: 25/01/2022

CAP. 4 – O reencontro

Bia

Entramos na sala e segui para a minha cadeira folheando alguns documentos na mesa de reunião, quando todos estavam sentados perguntei:

– O que temos para hoje?

– O índice de vendas está em alta, e cada semana aumenta a procura pelos nossos produtos, Bia – Jonas indicava a pauta dizendo – na página três tem um gráfico de comparação, tivemos 15% de aumento nos últimos três meses!

– Olha só que novidade boa, uma salva de palmas, pessoal. – Todos me acompanharam, ele brincou se reverenciando, depois de muito riso, disse: – Parabéns Jonas, a você e toda a equipe.

Fizemos comparações de alguns gráficos, estudando formas de aumentar as vendas e estratégias. Alguns pontos importantes foram pautados também. Além das vendas, importação e exportação do produto, com a demanda aumentando, a produção também aumentaria e na sequência, a contratação de novas equipes para o trabalho.

Depois de tudo organizado e planejado, chegamos ao ponto que eu queria na reunião. Renata, a gerente do RH, fez o relatório final e antes de finalizarmos, perguntei séria:

– Meu avô me mostrou um pedido de afastamento, vou chamar assim por hora, a carta de demissão de Fernanda Castro, essa manhã – inspirei fundo olhando para eles. – Segundo ele, tem uma semana que aconteceu, gostaria de saber porque não fui notificada imediatamente sobre o ocorrido?

Eles se entreolharam, desde o ano em que assumi a Administração na empresa, não tivemos perda de funcionários. Além do mais, Fernanda é minha amiga e nem mesmo ela havia me dito nada, fiquei encarando-os e pôr fim, Renata disse:

– Bia, desculpa não ter lhe informado sobre, mas é um assunto que ainda está sendo averiguado, trata-se de uma situação delicada.

– Delicada como, seja direta, por favor?

Estava confusa, na carta, Nanda não havia mencionado o motivo.

– Assédio sexual, segundo o argumento que foi usado verbalmente, o pedido de demissão se deu ao fato dela estar se sentindo perseguida aqui dentro também.

Levantei possessa, mas disse controlada:

– E quando acharam que eu deveria saber disso? Assédio e perseguição dentro da nossa empresa? Meu avô está sabendo disso?

– Reportamos ao Dr. Paulo esse assunto Bia, não foi intencional esconder de você, ele mesmo disse que lhe passaria essa informação pessoalmente, e caso soubéssemos de algo mais concreto, era para recorrer a ele.  

– Suponho que ainda não saibam de nada?

– Não, quero dizer, estamos trabalhando nisso.

Comecei a caminhar pela sala, olhando para eles, tinha hora para tudo, e naquele momento eles sabiam que eu não estava nada bem com aquela situação. Parei diante de minha cadeira e disse:

– Amanhã as oito horas em ponto, quero ver todos os envolvidos nessa situação, na minha sala, sem exceção – comecei a massagear minha têmpora, minha cabeça estava começando a doer novamente. – Entre em contato com a Fernanda e peça em meu nome que ela compareça na reunião, por favor. Fui clara?

– Sim.

– Que bom Renata, esteja presente você também.

– Claro, vou providenciar para que todos estejam no horário marcado.

– Fico feliz por isso – cruzei os braços encostando na janela, inspirei fundo dizendo por fim. – Mais alguma coisa importante da qual não fui informada?

Sorri e eles se descontraíram, conversamos por cerca de uma hora e depois segui para a minha sala, respondi alguns e-mails e preparei alguns relatórios. Depois do almoço, Ângela confirmou a presença de todos os acionistas na reunião e segui para ela, finalizamos após as dezoito, segui cansada para casa onde tomei banho e caí na cama praticamente desmaiada.

No dia seguinte cheguei mais cedo que o normal, estava meio tensa com a reunião que viria, Ângela até brincou por conta disso, dei um beijo nela e segui para a minha sala. Ao entrar sorri lembrando do dia anterior e do que aconteceu na sala ao lado, do olhar curioso e espantado da senhorita Chermont, fiquei divagando, mas o fone tocou.

– Bia, – Ângela disse do outro lado – Renata, Fernanda e Michel estão aguardando.

– Pode pedir para eles entrarem, por favor, e não estou para ninguém até o meio dia, ou essa reunião se encerrar, tudo bem?

– Ok.

– Obrigada.

Desliguei, assinei alguns papéis, no minuto seguinte os três entraram na minha sala, levantei para cumprimentá-los e sentamos, perguntei direta:

– O que, de fato, aconteceu aqui?

– Se me permite falar primeiro, Bia, gostaria que você soubesse antes de mais nada, que esses dois estão tendo um caso.

Fernanda sentou cruzando as pernas elegantemente como sempre, olhei admirada para o Michel e Renata perguntando:

– Isso é verdade?

– Claro que não Bia, sabe que sou casado e...

– Me desculpa Michel, mas perguntei para Renata, você está sendo acusado de assédio sexual dentro de minha empresa, não é muito viável falar comigo nesse momento – disse sem olhar para ele e concluí – e então Renata?

– É sim Bia, mas não estamos mais juntos.

– Você sabe que ele é casado, não é?

– Sei sim, e sei também que foi um erro ter me relacionado com ele desde o começo, mas acabei me deixando levar – fiquei olhando para os três, inspirei fundo dizendo.

– Não tenho nada a ver com o que acontece na vida de cada um de vocês ou com quem se relacionam, mas quando a vida pessoal começa a interferir com a vida profissional, acontece o que aconteceu. – Levantei passando a mão na cabeça, encostei na mesa perguntando séria. – Fernanda, o que de fato aconteceu com você e porque não recorreu a mim na primeira vez?

– Você estava viajando, comuniquei ao RH sobre, trinta dias atrás fiz a primeira ocorrência – ela pausou olhando para o rapaz – Michel passava por mim nos corredores e falava coisas que prefiro não repetir, na segunda investida ele me insultou porque eu pedi que parasse de ser criança.

– Fazer elogios agora é crime? – o rapaz me olhou e abaixou a cabeça, ela continuou:

– Por conta do insulto, fiz a ocorrência, mas acho que ele não levou a sério. – Olhei dela para o rapaz que desviou os olhos dos meus novamente, inspirou fundo e continuou: – No começo da semana passada foi a segunda ocorrência, estava começando a ficar desconfiada, porque de nada adiantava eu reportar os ocorridos. Quando aconteceu na terceira vez fui até o RH novamente, e sem querer, ouvi uma conversa desses dois.

– Conversa? Que conversa?

Olhei para eles que me olharam assustados, Fernanda continuou com a cabeça erguida:

– Michel dizia para Renata fazer vista grossa para minhas denúncias, que ele estava apenas brincando e que era ela quem realmente interessava a ele – passou a mão nos cabelos, continuou – pelo que percebi no momento, ela estava questionando-o sobre o que aconteceu, ouvi dele em seguida que estava se separando da mulher para eles ficarem juntos e “bla bla bla”. Então, preparei uma declaração por escrito pedindo afastamento, sem mencionar os fatos e entreguei para Dr. Paulo, que pediu gentilmente que eu relevasse, mas como estava determinada, propôs que me afastasse alguns dias, com isso, talvez voltasse atrás com meu pedido de demissão. Concordei com ele, mas me dirigi ao RH apenas para informar a Renata sobre a carta. De minha parte, foi isso!

Olhei para os três por alguns minutos, estava chateada com aquela situação, inspirei fundo dizendo:

– O que eu faço com vocês, principalmente com você Michel? – Olhei para eles novamente e me sentei na frente dos três, ele fez menção de falar, mas levantei a mão interrompendo-o e disse: – O que aconteceu aqui dá justa causa aos dois.

– Bia, eu sinto muito... Desculpa.

– Renata, deixe-me terminar, por favor? – Ela concordou, inspirei fundo dizendo: – Nas mãos de meu avô vocês nem estariam mais aqui e sabe muito bem disso, Renata – passei a mão na nuca, sentindo uma tensão – sei que você mora com uma tia adoentada e por isso não farei nada com você, por hora. Mas espero que coloque juízo nessa sua cabeça e não cometa o mesmo erro duas vezes.

– Obrigada Bia, não sei o que dizer.

– Diga apenas, que isso não mais se repetirá. – Ela me olhou e concordou apenas, inspirei fundo olhando para o rapaz dizendo: – Quanto a você Michel, será transferido para Niterói – inspirei fundo dando a volta na mesa ficando de frente para eles – e se Fernanda concordar em voltar e desconsiderar seu pedido de demissão, isso não irá constar no porquê desta transferência, porém, estará registrado na ata dessa reunião.

– Mas, Beatriz, – ele levantou dizendo nervoso – moro aqui com minha família há anos!

– Não disse a Renata que estava se separando de sua esposa? Talvez isso lhe ajude a repensar seus atos – ele olhou para ela e depois para mim, fez menção de dizer algo, mas falei primeiro – lhe darei duas opções aqui Michel, aceita ser transferido ou pode assinar a sua demissão. Não vou tolerar mais esse tipo de comportamento dentro da empresa onde trabalho, porém, estou lhe dando o benefício da dúvida. – Dei dois passos ficando na frente dele dizendo séria: – E se aceitar a primeira proposta, espero que se comporte na outra filial ou eu pessoalmente vou lá e te boto para fora, estamos de acordo?

Ele me olhou nervoso, o desafiei, mas recuou parecendo pensar duas vezes concordando em silêncio, finalizei a reunião. Quando os dois se retiraram, inspirei aliviada olhando para Nanda, perguntando:

– Porque não me procurou antes?

– Eu soube por seu avô da sua fase de mudança, além do mais, não estava na cidade.

– De qualquer forma essa situação chegaria em minhas mãos – caminhei até a minha mesa, me jogando na cadeira.

Ela levantou e veio sorrindo em minha direção, colocou as mãos em meus ombros me fazendo uma massagem, perguntando:

– Soube que se separou da Dora, verdade?

– Mudando de assunto? – sorri.

– Sim – apertou de leve meu ombro me fazendo encolher, insistindo – e aí?

– Ela foi comigo para Madri, mas como eu estava estudando e trabalhando, pouco saíamos por lá. As vezes no final de semana, mas para ela não bastava – parei cogitando – voltou para o Brasil e ficou dois meses aqui, ligava insistindo para que eu voltasse também, alegando que estava com saudades, mas eu sempre dizia não, pois estava estudando e precisava me concentrar.

– E a dondoca aceitou? – Minha amiga soou totalmente irônica. – Não aceita não como resposta – olhei para ela sorrindo e disse:

– No começo sim, mas quando voltei ao Brasil para uma reunião geral com meu avô, ela começou novamente, acabamos nos desentendendo e terminamos antes que acontecesse algo que desagradasse as duas.

Fernanda e eu conhecemos Isadora em um dos seus desfiles de moda, nos envolvemos e meses depois começamos a namorar. O tempo foi passando e fui percebendo que ela era uma filhinha de papai muito mimada, gostava das coisas do jeito dela. Até me rendia aos seus caprichos apenas para agradá-la. Mas, tudo mudou quando resolvi ir para Madri, ela foi comigo e meses depois aconteceu o nosso desentendimento.

Quando terminamos, dois meses depois, vim para o Brasil, acreditava ter sido rude com ela, estava disposta a pedir desculpas. Mas, encontrei com alguns amigos que disseram que a viram saindo com outras pessoas, parecia boatos, mas naquela mesma semana a vi saindo com uma empresaria conhecida, percebi ali que tinha tomado a decisão certa. Estava divagando quando Nanda falou:

– Não sei como conseguiu ficar esse tempo todo com aquela mulher intragável, Bia. – Apertava meus ombros, encolhi sentindo um incomodo, mas ela não ligou prosseguindo: – Além disso, era visível para todos que ela estava mais apaixonada pelo seu dinheiro do que por você, meu bem!

– Pois é, infelizmente descobri isso tarde demais – afastei um pouco dela dizendo sorrindo – pode diminuir a pressão?

– Que pressão? – Apontei para meus ombros, ela sorriu se desculpando, em seguida disse: – Voltando a “modelo sem noção” – sorri e ela deu de ombros prosseguindo – felizmente para ela, você terminou antes que déssemos uma boa surra naquele ser.

– Você e mais quem? – olhei espantada para ela que sorriu dizendo debochada:

– Ana, ela também não é do fã clube da Dora.

– Por isso vocês duas se dão tão bem, uma compartilha da opinião da outra. – Sorri e ela gargalhou me empurrando de leve, balancei a cabeça dizendo: – Eu mereço vocês.

Sorrimos, ela continuou massageando meus ombros, nossa conversa se estendeu por meia hora, até Dr. Paulo chegar e me chamar, iríamos para um almoço de negócios. Os dias foram passando normalmente, reunião atrás de reunião. Algumas viagens rápidas para resolver assuntos importantes em outras filiais, nada assim tão grandioso.

*****

Outro mês começou, e eu praticamente tinha esquecido da reunião com Samantha, muita coisa na cabeça. Quando cheguei no escritório Ângela me passou a agenda e por fim disse:

– A senhorita Chermont está na cidade, ligou perguntando o horário que poderiam se reunir?

– Nossa, como o tempo voa – ela sorriu concordando, olhei minha agenda e vi que tinha a tarde livre, perguntei – poderia ligar para ela e marcar para hoje a nossa reunião?

– Claro! – fez algumas anotações perguntando: – Alguma preferência de restaurante?

– Restaurante da Willie, por favor, devo uma visita a minha amiga.

– Horário? – Estava no celular verificando um e-mail, olhei para ela respondendo:

– Por volta das 14h. – Anotou e me olhou novamente, pensei um pouco e disse em seguida: – Por acaso você sabe em qual hotel a senhorita Chermont está?

– Sim, no “Palace”, algumas quadras daqui.

– Ótimo, passarei para pegá-la. – Olhei para a senhora na minha frente. – Provavelmente ela irá recusar, diga que eu insisto sem recusas, assim almoçamos e conversamos unindo o útil e o agradável. – Sorri e ela me acompanhou, dizendo:

– Assim que eu falar com ela, aviso você.

– Ok! – segui para minha sala e já comecei a responder alguns e-mails, o telefone tocou e era Ângela confirmando o almoço, agradeci e sorri dizendo: – Por favorzinho, não deixe que eu perca esse horário.

– Claro Bia, lhe manterei avisada.

– Obrigada cariño, você é minha salvação.

Desliguei voltando aos e-mails, no horário ela me informou de que as reservas foram feitas e que o carro estava à minha espera, agradeci novamente dizendo que não voltaria para empresa a tarde. Segui dirigindo para o hotel onde Samantha estava hospedada, fiz questão de ir buscá-la, claro. Entrei na recepção onde a esperaria como combinado, dez minutos depois a vi se aproximando, estava mais linda do que me lembrava.

Calça social no tom de azul anil escura, camiseta também social em um tom cinza, manga longa de ceda, e nos pés, fechando, um scarpin preto. Cabelos amarrados em um rabo de cavalo frouxo com algumas mexas soltas. Linda. Sorri me aproximando e não resistindo segurei em sua mão lhe dando um beijo em seu rosto, dizendo ao me afastar:

– Está linda, senhorita Chermont!

Tentei pronunciar seu sobrenome em francês, ela sorriu dizendo:

– Obrigada pela gentileza, Beatriz – sorriu divertida. – Mas pode me chamar apenas de Samantha, prefiro.

– Como queira, Samantha. – Sorri perguntando: – Está pronta?

Retribuiu o sorriso dizendo:

– Sim.

Gentilmente a conduzi até o carro, onde abri a porta e ela entrou agradecendo, entrei e dei partida. Ganhamos a avenida, quando ganhamos a avenida, disse sorrindo:

– Tomei a liberdade de reservar uma mesa para almoçarmos no restaurante de uma Cheff, amiga minha, ela tem o melhor molho branco da cidade, além do melhor frango.

– Ótimo, eu adoro frango, vou adorar conhecer o restaurante de sua amiga.

Sorri e seguimos conversamos sobre o nosso almoço, aumentando assim minha fome.

Sam

Os dias foram passando e uma semana antes de retornar para o Rio, liguei para confirmar a reunião com Beatriz Olivier. Falei com Ângela e como da outra vez, recebi uma ligação de retorno dela em nome do Dr. Paulo, me convidando para ficar em sua casa. Mas, com delicadeza recusei o convite, não iria me sentir confortável com essa situação.

E como já prevendo a minha resposta, ele insistiu que aceitasse que a empresa fizesse a reserva no mesmo hotel que eu havia ficado na última vez, sendo assim aceitei e agradeci a generosidade, finalizando a ligação dizendo retornar na segunda para agendar o horário. Fiquei divagando em minha sala, seria engraçado dizer que o sorriso maroto daquela mulher as vezes bailava em minha mente?

– Deixe isso para lá Samantha!

Disse em voz alta voltando ao meu trabalho, os dias foram seguindo normalmente, até a data prevista. Cheguei no domingo à noite, fiz o check-in e segui para o meu quarto, onde comecei a andar de um lado para o outro, aquela noite foi meio tensa, isso por conta da minha ansiedade. Quando finalmente amanheceu, liguei para confirmar o almoço. Ângela retornou a ligação agendando:

– Perfeito! – sorri: – Se me disser o endereço do restaurante e o horário, posso me encontrar com ela lá, sem causar desconforto.

– De forma alguma, Samantha – a senhora dizia do outro lado. – Bia estará te esperando na recepção por volta das 13h. – Insisti que não precisava, a senhora sorriu concluindo: – Ela não irá aceitar recusas de sua parte.

Claro que não aceitava recusas, sendo neta de quem também? Sorri concordando, depois de desligar o celular comecei a organizar a papelada e esperar ansiosa para o almoço que poderia definir de vez, todos os nossos problemas com o projeto. Ou não, tudo iria depender da ocasião.

– Ai, ai essa ansiedade que me mata – sorri desfrutando a beleza da cidade pela janela do meu quarto. 

Meu irmão me ligou por volta do meio dia querendo saber se eu já tinha alguma novidade, parecia mais ansioso que eu, o que era de se esperar. Conversamos pouco, o alertei que ligaria assim que tivesse notícias, nos despedimos e fui conferir os papéis mais uma vez, tinha perdido as contas de quantas vezes mexi neles.

Tomei banho e me arrumei, preferi um conjunto social que adorava, perfume e maquiagem de leve. Dez minutos para o encontro, desci seguindo para a recepção. Pontualíssima, lá estava Beatriz Olivier à minha espera, quando saí do elevador que ela me viu, veio sorrindo ao meu encontro e me deu um beijo suave no rosto me elogiando, tanta intimidade, adorei.

Seu perfume era adorável, o mesmo cabelo desajeitado, naquele dia vestia calça jeans azul escuro colada ao corpo, nos pés tênis preto, sério? Sorri, camiseta branca com uma jaqueta preta por cima, bem casual. Adorei! Tal qual o avô, galanteadora, me ofereceu o braço gentilmente e entrelacei o meu seguindo com ela para o carro, que também fez questão de abrir a porta para que eu entrasse.

Por acaso era uma pegadinha comigo? Ainda existia pessoas assim no mundo? Acho que Beatriz Olivier iria me surpreender mais do que esperado naquele dia... Não foi isso que seu avô disse? Comecei a ficar ansiosa por cada segundo.

Fim do capítulo

Notas finais:

Boa tarde meninas, como estão?

Eis mais um caps, agora com o reencontro. Será que promete? 

Claro que é apenas o início, mas o que será que nos espera no próximo? rs

Bjs, se cuidem... Até a próxima...

Bia


Comentar este capítulo:
[Faça o login para poder comentar]
  • Capítulo anterior
  • Próximo capítulo

Comentários para 5 - CAP. 4 – O reencontro:
Lea
Lea

Em: 22/04/2022

Assédio de quaisquer tipo é repugnante! Acho até que a Bia pegou leve,tanto com o assediador quanto com quem o acobertou!

Samantha está nas nuvens com o jeitinho da Bia,isso pq nem embarcou neste "avião" ainda!

E o projeto, será que agora sai do papel??

Responder

[Faça o login para poder comentar]

HelOliveira
HelOliveira

Em: 26/01/2022

Já quero uma Bia onde acho? Rs

Eita que esse encontro promete....em que mais a nossa Bia vai surpreender hennnn.

Bjos minha querida


Resposta do autor:

Oiie Lenah, tudo bem?

Uma Bia assim, creio eu que só em contos de fadas... hehe

Mas, quem sabe não aparece uma, na vida real? Não podemos perder as esperanças...

Bora ver como será esse "início"?

Bjs, se cuida

Bia

Responder

[Faça o login para poder comentar]

Informar violação das regras

Deixe seu comentário sobre a capitulo usando seu Facebook:

Logo

Lettera é um projeto de Cristiane Schwinden

E-mail: contato@projetolettera.com.br

Todas as histórias deste site e os comentários dos leitores sao de inteira responsabilidade de seus autores.

Sua conta

  • Login
  • Esqueci a senha
  • Cadastre-se
  • Logout

Navegue

  • Home
  • Recentes
  • Finalizadas
  • Ranking
  • Autores
  • Membros
  • Promoções
  • Regras
  • Ajuda
  • Quem Somos
  • Como doar
  • Loja / Livros
  • Notícias
  • Fale Conosco
© Desenvolvido por Cristiane Schwinden - Porttal Web