CAP. 1 – O encontro
Saí do elevador e caminhei sorrindo até o final do corredor, onde ficava minha sala e de meu avô, Ângela que estava ao telefone, levantou a cabeça e sorriu ao me ver, me aproximei e quando ela encerrou a ligação dei um beijo estralado em seu rosto dizendo:
– Bom dia, cariño – entreguei o pacote dizendo. – Trouxe Cappuccino e pão de queijo, como havia prometido.
– Estou vendo que cumpriu sua promessa.
– Sempre cumpro, cariño!
Sorri, ela colocou o pacote na mesinha ao lado. Ângela é assistente pessoal de meu avô há décadas, mas desconfiava que aqueles dois tivessem algo, além de compromisso profissional, de uns meses para cá. Sentei no sofá tirando os óculos, uma pontada na minha têmpora alertou que uma possível dor de cabeça estava a caminho, gemi baixinho, quando levantei os olhos, ela estava na minha frente sorrindo divertida e perguntando:
– Você está bem?
– Por acaso você não teria aspirina aí, teria?
– Tenho sim, mas acho bom a menina começar a se preocupar com outra coisa além de uma dorzinha de cabeça.
– Com o que, por exemplo?
Comecei a massagear a cabeça, ela voltou com um comprimido e um copo de água, peguei agradecendo enquanto dizia.
– Com uma boa explicação para o atraso de hoje, porque a reunião começou há mais de meia hora.
– Droga, achei que estava em tempo.
Olhei o relógio batendo a mão na testa, não calculando a força, acabou machucando. Fiz careta olhando para ela que ainda sorria se divertindo com minha trapalhada, voltou para a mesa e saí em disparada para a sala de reunião que ficava no andar de baixo.
O elevador estava demorando, resolvi ir saltando as escadas, cheguei escorregando na porta, me recompus e entrei na sala, tentando não chamar atenção para mim. O que não deu muito certo, porque meu avô estava ali ao lado da porta, como se estivesse à minha espera, forcei um sorriso e ele disse assim que me viu.
– Fico feliz com a sua presença na reunião de hoje Beatriz, mas apreciaria se na próxima, a senhorita chegasse mais cedo.
– Desculpa, Dr. Paulo, prometo não me atrasar na próxima.
Ele me fuzilou com aqueles olhos verdes charmosos, odiava quando eu o chamava de Dr., principalmente com sarcasmo, iria dar um beijo em seu rosto, mas resolvi não arriscar, tratei de seguir para a cadeira mais próxima. Paguei uns papéis que estavam sobre a mesa e comecei a folhear para me inteirar do assunto, a palestra estava em intervalo, por isso consegui pegar um pouco do assunto.
– Belas meias, Beatriz.
Jonas deu risada ao meu lado, na correria da manhã como havia dito, não me importei em escolher, acabei pegando uma daquelas meias coloridas neon. Quando meu amigo falou dela, olhei sorrindo e comentando.
– Última tendência em Paris, não soube não? Moda em quase toda a Europa!
– Entre os palhaços do circo de lá, imagino – gargalhou. – Está combinando com seus cabelos, que aliás, – espalhou ainda mais perguntando – tomou um choque antes de vir para a reunião?
Quem estava por perto não segurou o riso, eu mesma não aguentei e acabei gargalhando chamando atenção para mim, tentei fingir seriedade e disse:
– Olha como você fala com sua chefe, posso demiti-lo em um estralar de dedos, sabia?
– Ninguém vai levar você a sério com essas meias, chefe!
Aí não deu outra, o pessoal começou a rir pra valer e eu acabei entrando na brincadeira sorrindo e gracejando também. As luzes foram apagando e me ajeitei na cadeira cruzando as pernas, olhei para onde estavam passando os slides, uma mulher citava informações complementando o que estava sendo reproduzido pelo projetor.
Olhei mais uma vez para os papéis em minhas mãos, pela ata, a palestra seria ministrada pela Fernanda, Relações Pública da empresa, mas aquela não era a voz dela e o método era diferente também. Questionei com o Jonas sobre isso e ele me deu um novo arquivo que li perguntando:
– Quem é Samantha?
Perguntei mais para mim do que para ele, que não me ouviu. Intrigada com o nome, fiquei olhando para o lugar de onde saía a voz da moça, tentando identificar a interlocutora, porém a minha curiosidade só foi atendida ao final da apresentação quando as luzes foram acesas e meus olhos se acostumaram com o ambiente claro.
A localizei, sorrindo com um olhar divertido em minha direção, me avaliava lá da frente, deixei alguns papéis caírem de minha mão e quando voltei minha atenção para ela, já não mais me olhava e seguia com as explicações, voltei a atenção para os índices que ela indicava. Respondeu algumas perguntas, sempre com um belo sorriso no rosto e finalizou a apresentação com todos aplaudindo-a.
Fiquei interagindo com um pessoal que estavam próximos a mim, segundo eles um café especial estava sendo preparado na sala ao lado, que bom, pois eu estava com fome. Mais à frente, vi meu avô se aproximar da palestrante, a cumprimentou com um beijo e um abraço afetuoso o que foi retribuído com o mesmo carinho, conversaram pouco e ele logo se retirou. Não demorou muito meu telefone tocou, olhei o visor e atendi fazendo uma careta.
– Olá, vovô!
– Seria pedir muito uma reunião com a senhorita em meia hora?
– Estou indo para sua sala em dez minutos.
– Estou te aguardando.
Desliguei o telefone e me virei para sair, dei de cara com a mulher. Pedi desculpa, alguns papéis voaram de suas mãos, abaixei para pegar dizendo ao entregar.
– Desculpa, sou uma desajeitada mesmo.
Sorri sem jeito, nossas mãos se tocaram, uma eletricidade gostosa correu pelo meu braço, nos olhamos, ela retribuiu meu sorriso, dizendo também.
– Tudo bem, acidentes acontecem.
– Costumam acontecer com mais frequência comigo por perto. – Sorri atraída pelo olhar dela, olhava de uma forma que parecia me analisar por dentro, disfarcei dando um passo para trás. – Parabéns pela palestra!
– Obrigada, mas acho que o assunto sobre suas meias, estava mais agradável!
Abaixei a cabeça e levantei um pouco a calça mostrando-lhe, falei sorrindo.
– É que elas chamam um pouco a atenção!
– Um pouco? Fala sério, Bia! Saberiam que era você se a vissem de longe com essas meias! – Jonas se aproximou fazendo graça arrancando novas gargalhadas, hoje estava bem engraçadinho, antes de conseguir dizer alguma coisa ele foi mais rápido. – Não me apresenta sua amiga?
– Claro, Jonas essa é Samantha… – olhei para ela confusa, perguntando. – Desculpa como é seu sobrenome mesmo, cariño?
– Chermont, muito prazer. – Estiquei a mão cumprimentando-a e concluindo.
– Eu sou Beatriz e esse é o nosso gerente de vendas, Jonas.
Apertou a mão dele sorridente, quando ela se afastou perguntei intrigada:
– Francesa, senhorita Chermont?
– Meu avô é, mas eu só levo o sobrenome mesmo, não cheguei a conhecer a França, ainda. – Sorriu divertida.
– Acredite, a França ganharia muito conhecendo a senhorita.
Sorri e vi o rosto dela corar, me encantei com aquilo, mas o nosso amigo quebrou o encanto:
– Está deixando a moça sem jeito com o seu galanteio todo, Bia.
Voltei atenção para ele jogando meus braços em seus ombros concluindo:
– Como eu estava dizendo, senhorita Chermont, esse é nosso “ex” gerente de vendas, estou demitindo-o por me fazer papel de boba diante de uma mulher tão linda quanto a senhorita. – Sorri piscando para a moça prevendo o drama que viria.
– Estava brincando Bia, por favor, tenho dois filhos e um cachorro para criar!
– Meu Deus, quanto drama – sorri – certo, fica no emprego, mas cuidado com o que fala de agora em diante.
– Sim senhora. – Passou a mão em meu ombro mantendo a postura séria, perguntando. – Quanto a um aumento, essa seria uma boa hora?
– Não abusa.
Os dois caíram na risada, sorri também olhando para o relógio dizendo desanimada.
– O papo está bom, mas o trabalho me chama! Chefão quer uma reunião.
– Boa sorte minha amiga, dessa vez você se superou no atraso. – Jonas disse dando dois tapinhas nas minhas costas rindo. – Dr. Paulo não estava muito contente hoje.
Fiz careta e pedi licença, segui para a saída, cumprimentei alguns acionistas e membros da empresa, não me demorando dizendo estar atrasada, tive que dispensar o café que me ofereceram, mas passaria por lá na volta.
Estava distraída no celular próximo a porta quando senti um toque em meu ombro, virei e lá estava ela novamente:
– Desculpa o incomodo, mas eu também tenho uma reunião com o Dr. Paulo e estou meio perdida, será que posso te acompanhar?
– Claro, vem comigo. – Sorri abrindo a porta dando-lhe passagem, sorrindo disse apenas.
– Obrigada!
Seguimos para o elevador conversando, rimos de algumas situações que ela havia citado em sua apresentação e tirei algumas dúvidas relacionados a outros tópicos. Quando encostamos na mesa de Ângela, apresentei as duas, mas elas já se conheciam, conversamos um pouco e perguntei nos servindo um café:
– Ele está muito bravo?
– Bufando quando chegou aqui, está com alguns problemas e precisa resolver com urgência, – olhei fazendo careta para ela que sorriu concluindo – mas ele se acalmou um pouco quando comeu alguns daqueles pãezinhos de queijo que você trouxe.
– Santo pão de queijo. – Levantei as mãos arrancando um sorriso da moça ao lado.
– Não se anima não, ele ainda está uma fera com você!
– Obrigada pela injeção de ânimo, cariño. Fiquei muito animada a entrar naquela sala agora! – olhei para as duas que estavam sorrindo. – Se me dão licença.
Segui de cabeça baixa para onde meu avô estava, duas batidas e um “entre” depois, sumi pela porta, entrando e fechando-a.
SamO piloto anunciou que estávamos chegando, guardei os papéis que estava lendo e apertei o cinto olhando pela janela, a cidade do Rio sempre me encantava, e a visão de cima então, inspiradora. O convite foi inesperado, mas veio em um bom momento. Estava adiando aquela viagem alguns meses, mas Dr. Olivier apareceu como um anjo na minha vida.
Fazia tempo que eu não palestrava fora da empresa onde trabalhava, que aliás, estava em negociação para o desligamento da mesma. Tinha planos e se tudo desse certo, meu irmão e eu abriríamos um escritório particular, muito em breve. Assim, iria aliviar um pouco a pressão sobre mim, que além do trabalho em si, que estava me sobrecarregando, minha vida pessoal tinha se tornado um caos no último ano e isso me desestabilizou emocionalmente. Talvez uma viagem ajudasse!
Na noite passada, Dr. Olivier me ligou oferecendo sua casa para ficar, mas agradeci a gentileza dizendo que ficaria no hotel o qual já tinha sido reservado, ele foi muito gentil, mas o fiz compreender que seria o melhor e não insistiu.
O avião pousou e desembarquei um tanto cansada, sabia que um motorista estava à minha espera, ele me ajudou com minhas bolsas e seguimos viagem. Cerca de uma hora depois chegamos, o senhor me entregou seu cartão dizendo que eu poderia ligar a qualquer hora, agradeci e entrei no hotel.
Fiz o check-in e segui para o meu quarto, precisava urgentemente de um banho. Me deliciei ao saber que tinha uma hidro maravilhosa na suíte, preparei ela e entrei relaxando. Não foi difícil dormir aquela noite, pois assim que encostei minha cabeça no travesseiro, adormeci. Fazia tempo que não sentia aquela paz durante a noite.
Na manhã seguinte o motorista estava à minha espera, me cumprimentou abrindo a porta, agradeci e seguimos pela avenida já movimentada.
P&H Coffee, as iniciais de Paulo e Helena Olivier, deram início a uma maravilhosa e conceituosa Empresa de Importação e Exportação de grãos de café. Ouvia muito a história de como tudo começou, quando frequentava a casa de meus avós na minha adolescência. Dr. Olivier iniciou sua carreira como degustador e classificador de café, trabalhou há anos nessa empresa na Espanha. Passou pelas etapas que envolviam o comércio exterior, estudou e cresceu dentro da empresa, encerrando seu ciclo como Diretor Comercial.
Anos depois, ingressou como sócio na exportadora “Dulce Coffe” onde conheceu dona Helena, namoraram por alguns anos e se casaram. A lua de mel deles foi no Brasil. A paixão pelo país fez com que eles fundassem a primeira filial da “P&H Coffee” no Rio de Janeiro e não pararam por aí. Só não sei dizer com exatidão quantas filiais tem no país, arrisco dizer que existam em outros países também.
Nesse momento de divagação chegamos até a empresa. Uma senhora muito simpática me recepcionou e me levou até o local onde seria realizado a palestra. Agradeci e fui me familiarizando com o espaço. Antes de sair ela disse que o Dr. Olivier estava em uma reunião, mas logo se juntaria aos demais para assistir a palestra.
Organizei tudo e uma hora depois comecei a apresentação, sempre fazendo pausas para responder as perguntas e interagindo com o pessoal. Tudo estava indo muito bem antes daquela mulher entrar na sala com aquele sorriso maroto tirando totalmente minha concentração.
Por sorte estávamos em um pequeno intervalo, para não ficar muito cansativa a palestra e assim poder tirar as dúvidas frequentes. Seus amigos brincaram a respeito de suas meias serem um pouco chamativas e de seu cabelo também, não tive como não rir vendo aquela cena, particularmente, adorei aquele penteado diferente. Me deliciei ao ouvir mesmo de longe a voz doce e calma dela.
Por alguns minutos perdi a linha de raciocínio e quando voltei para a apresentação, ela começou olhar em minha direção como se quisesse me ver, mesmo no escuro pude sentir a vibração daquele olhar demonstrando curiosidade. Quando as luzes foram acessas ela se atrapalhou jogando alguns papéis no chão, sorri desviando meu olhar. Finalizei minha palestra e todos aplaudiram. Estava desligando o notebook quando ouvi em minhas costas:
– Como sempre, maravilhosa, pequena Chermont! – sorri olhando para ele.
– Desculpa os imprevistos Dr. Olivier, mas como fui pega de surpresa foi o que conseguimos para hoje!
– Não se preocupe, cariño, se saiu muito bem ainda que em pressão.
Beijou meu rosto segurando minhas mãos. Sorri para ele, mas a minha atenção estava naquela mulher logo atrás sorrindo e conversando com o pessoal, me distraí por alguns segundos quando senti um toque em meu braço, me assustei.
– A senhorita está bem?
– Desculpa, acabei me distraindo.
Sorri sem jeito, ele olhou na direção em que eu estava olhando e apenas sorriu se despedindo.
– Preciso ir, tenho uma reunião agora. Mas, espero a senhorita em minha sala assim que possível, precisamos conversar!
– Sim senhor.
Inspirei fundo, ele sorriu e saiu, fiquei mais algum tempo sendo cumprimentada pelas pessoas presentes na sala até que cruzei novamente com ela, conversamos um pouco e me pareceu ser uma pessoa bem brincalhona, carismática também. Fiquei curiosa quanto ao que ela fazia na empresa? Nas brincadeiras com seu amigo, citou que era chefe, mas seria em qual setor?
Em dado momento disse que estava indo para a sala do Dr. Olivier, se despediu e foi em direção a porta, não sei o que deu em mim que acabei indo atrás dela perguntando se poderia me mostrar o caminho. Foi um impulso não sei, poderia ter pedido ajuda a qualquer outra pessoa na sala, mas a vontade de ficar alguns minutos a mais com ela, me fizeram tomar aquela decisão.
Solícita, concordou e fomos conversando, fez várias perguntas sobre a palestra, afinal, ela estava prestando atenção. Sorri respondendo todas até chegarmos ao nosso destino. Fiquei observando-a conversar, me admirava a sua pose, apesar de brincalhona, aparentava ser muito séria. Depois que entrou na sala do Dr. Olivier fiquei olhando para a porta onde ela sumiu e me dirigi a assistente pessoal do Dr. Paulo, perguntando:
– Ela é sempre tão bem humorada assim?
– A Bia? – a senhora me olhou curiosa, balancei a cabeça confirmando, sorriu respondendo. – É assim desde que a conheço por gente, e olha que eu peguei essa menina no colo.
– Ela não parece se importar muito com a hierarquia, não é?
– A Bia vive no ritmo dela, embora o avô tente controlá-la, sabe que não vai conseguir. Mas independente disso é uma ótima profissional.
– Entendo, então o avô dela trabalha aqui? – Ângela me olhou intrigada e sorriu concluindo.
– Dr. Paulo é avô da Bia. – Não escondi meu olhar admirado, ela sorriu nos servindo outro café, dizendo: – Todos têm essa mesma impressão.
– Fiquei admirada, os dois em nada se parecem. – Agradeci o café.
– Acredite, – se sentou ao meu lado me avaliando, fiquei intrigada com aquele olhar, mas logo sorriu me deixando a vontade, disse – os dois podem não se parecer fisicamente, mas são idênticos na forma de agir, comandar e guiar essa empresa.
O orgulho saltava em seus olhos ao dizer cada palavra, sorri tomando meu café e o assunto logo mudou. Mas, na minha cabeça a impressão era de que Beatriz, por ser “neta” do dono, tinha regalias na empresa e por isso agia como tal. Fiquei ainda mais intrigada e curiosa para saber quem era a neta do Dr. Olivier.
Fim do capítulo
Ei meninas, boa tarde!
Passando para dar o pontapé inicial na história.
Prontas para apostarem em quais os segredos de Sam, ou cedo ainda para especulações?
;)
Deixo com vocês…
Bjs, se cuidem
Bia
Comentar este capítulo:
Marta Andrade dos Santos
Em: 07/08/2023
Desculpa bete o dedo no comentário sem comentários.
Gostando da história.
Lily Porto
Em: 12/07/2023
Oi, autora. Tudo bem?!
Olha, tem tempo que não paro por aqui para ler, mas hoje pela manhã vi uma publicação nas redes a respeito de "Doces Mentiras", o título não me soou familiar na hora, confesso. Mas agora que li a sinopse o nome de uma das personagens dançou valsa na minha mente, Sam, amor ou ódio é o que sinto por ela? Pergunto-me até hoje, rsrs, descobrirei ao final, veremos.
Bom revê-las, relê-las e claro, reecontra-las.
Parabéns pela escrita e sucesso no desenvolvimento.
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HelOliveira
Em: 14/01/2022
Bia é um.encanto ja me apaixonei e acho que a Sam tb...
Podia dar algumas pistas né...
Bjos linda
Resposta do autor:
Lenah, tudo bem?
Sempre um prazer responder um comentário seu...
Mas esse, ainda faremos um suspense, pode ser? :P
Em breve mais dicas surgiram, os segredos da Sam, ela esconde apenas da Bia, então, logo saberemos do que se trata... *-*
Bjs, se cuida
Bia
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